Bula do Micropil para o Profissional

Bula do Micropil produzido pelo laboratorio Ems Sigma Pharma Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Micropil
Ems Sigma Pharma Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO MICROPIL PARA O PROFISSIONAL

Micropil®

R21

EMS Sigma Pharma Ltda.

Comprimido revestido

0,075 mg + 0,020 mg

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

gestodeno + etinilestradiol

APRESENTAÇÃO

Embalagem contendo 1 ou 3 blísteres calendário com 21 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de MICROPIL®

R21 contém:

gestodeno................................................................................................................................................... 0,075 mg

etinilestradiol .............................................................................................................................................0,020 mg

excipientes* q.s.p. ..............................................................................................................1 comprimido revestido

* povidona, talco, croscarmelose sódica, lactose monoidratada, cloreto de metileno, polímero catiônico do ácido

metacrílico, estearato de magnésio, dióxido de titânio, macrogol, celulose microcristalina, álcool isopropílico,

álcool etílico, acetona e água purificada.

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÃO

R21 é indicado para contracepção oral.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Os seguintes benefícios à saúde relacionados ao uso de contraceptivos orais combinados são confirmados pelos

estudos epidemiológicos com formulações de contraceptivos orais combinados utilizando amplamente doses

maiores que 35 µg de etinilestradiol ou 50 µg de mestranol:

Efeitos sobre a menstruação: melhora da regularidade do ciclo menstrual; diminuição da perda de sangue e da

incidência de anemia ferropriva; diminuição da incidência de dismenorreia.

Efeitos relacionados à inibição da ovulação: diminuição da incidência de cistos ovarianos funcionais;

diminuição da incidência de gravidez ectópica.

Outros benefícios não contraceptivos: diminuição da incidência de fibroadenomas e de doença fibrocística da

mama; diminuição da incidência de doença inflamatória pélvica aguda; diminuição da incidência de câncer

endometrial; diminuição da incidência de câncer de ovário; diminuição da incidência e gravidade de acne.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

MICROPIL®

é um contraceptivo oral que combina o componente estrogênico etinilestradiol e o componente

progestogênico gestodeno.

Farmacologia Clínica

Os contraceptivos orais combinados agem por supressão das gonadotrofinas. Embora o resultado primário dessa

ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a

dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade de implantação).

Quando corretamente e constantemente ingeridos, a taxa provável de falha dos contraceptivos orais combinados

é de 0,1% por ano, entretanto, a taxa de falha durante uso típico é de 5% por ano para todos os tipos de

contraceptivos orais. A eficácia da maioria dos métodos de contracepção depende da precisão com que eles são

usados. A falha do método é mais comum se ocorrer esquecimento da tomada de um ou mais comprimidos

revestidos do contraceptivo.

Farmacocinética

O gestodeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Não sofre metabolização de primeira

passagem e está quase que completamente biodisponível após administração oral. No plasma, gestodeno liga-se

amplamente às globulinas fixadoras dos hormônios sexuais (SHBG). Durante administrações repetidas, um

acúmulo de gestodeno pode ser visto no plasma, com a fase de equilíbrio observada durante a segunda metade de

um ciclo de tratamento. Entretanto, somente uma pequena fração (< 1%) do gestodeno total está presente na

forma livre.

O gestodeno é completamente metabolizado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação delta-4, e por

inúmeras hidroxilações. Nenhum metabólito farmacologicamente ativo do gestodeno é conhecido. Os

metabólitos do gestodeno são excretados na urina (50%) e nas fezes (33%) com uma meia-vida de eliminação de

aproximadamente um dia.

O etinilestradiol é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Sofre intensa metabolização de

primeira passagem hepática. A biodisponibilidade média está em torno de 45% com significante variação

individual. O etinilestradiol liga-se fortemente a albumina e induz um aumento na concentração plasmática de

SHBG. Após repetidas administrações por via oral, a concentração sanguínea de etinilestradiol aumenta em

torno de 30-50%, atingindo a fase de equilíbrio durante a segunda metade de cada ciclo de tratamento.

Após administração oral única, os níveis plasmáticos máximos de etinilestradiol são alcançados dentro de 1-2

horas. A curva de disposição mostra duas fases com meias-vidas de 1-3 horas e 10-14 horas aproximadamente.

O etinilestradiol é primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas uma grande variedade de

metabólitos hidroxilados e metilados são formados, estando presentes como metabólitos livres ou conjugados

com glicuronídeos e sulfatos. Os metabólitos de etinilestradiol não são farmacologicamente ativos. O

etinilestradiol conjugado é excretado pela bile e sujeito a recirculação êntero-hepática. A meia-vida de

eliminação de etinilestradiol é de aproximadamente 10 horas. Cerca de 40% da droga é excretada na urina e 60%

eliminada nas fezes.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Os contraceptivos orais combinados não devem ser utilizados por mulheres que apresentem qualquer uma das

seguintes condições: trombose venosa profunda (história anterior ou atual), tromboembolismo (história anterior

ou atual), doença vascular cerebral ou coronariana arterial, valvulopatias trombogênicas, distúrbios

trombogênicos, trombofilias hereditárias ou adquiridas, cefaleia com sintomas neurológicos focais tais como

aura, diabetes com envolvimento vascular, hipertensão não controlada, carcinoma da mama conhecido ou

suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente conhecida ou suspeita, adenomas ou carcinomas hepáticos, ou

doença hepática ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal, sangramento vaginal de

etiologia a esclarecer, pancreatite associada a hipertrigliceridemia severa (historia anterior ou atual), gravidez

confirmada ou suspeita, hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de MICROPIL®

.

Gravidez - categoria de risco X

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o

tratamento

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

PRECAUÇÕES

1. Exame físico e acompanhamento

Antes do início do uso de contraceptivos orais combinados, deve ser realizado minucioso histórico individual,

histórico familiar e exame físico incluindo determinação da pressão arterial. Exames das mamas, fígado,

extremidades e órgãos pélvicos também devem ser conduzidos. O Papanicolau deve ser realizado se a paciente

for sexualmente ativa ou se for indicado de alguma outra maneira.

Esses exames clínicos devem ser repetidos pelo menos anualmente durante o uso de contraceptivos orais

combinados.

O primeiro retorno deve ocorrer 3 meses após o contraceptivo oral combinado ser prescrito. A cada consulta

anual, os exames devem incluir os procedimentos realizados na consulta inicial, como descrito anteriormente.

2. Efeitos sobre os carboidratos e lipídios

Relatou-se intolerância à glicose em usuárias de contraceptivos orais combinados. Por isso, pacientes com

intolerância à glicose ou diabetes mellitus devem ser acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem

recebendo contraceptivos orais combinados. (veja Contraindicações)

Uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos orais combinados pode apresentar alterações lipídicas

adversas. Métodos de controle da natalidade não hormonais devem ser considerados em mulheres com

dislipidemias não-controladas. Hipertrigliceridemia persistente pode ocorrer em uma pequena parcela das

usuárias de contraceptivos orais combinados. Elevações de triglicérides plasmáticos em usuárias de

contraceptivos orais combinados podem resultar em pancreatite e outras complicações.

Relatou-se aumento dos níveis séricos de lipoproteínas de alta densidade (HDL-colesterol) com o uso de

estrogênios, enquanto que com progestogênios relatou-se diminuição dos níveis. Alguns progestogênios podem

aumentar os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e tornar o controle das hiperlipidemias mais

difícil. O efeito resultante de um contraceptivo oral combinado depende do equilíbrio atingido entre as doses de

estrogênio e progestogênio e da natureza e quantidade absoluta dos progestogênios utilizados no contraceptivo.

A dose dos dois hormônios deve ser levada em consideração na escolha de um contraceptivo oral combinado.

Mulheres em tratamento para hiperlipidemias devem ser rigorosamente monitoradas se optarem pelo uso de

contraceptivos orais combinados.

3. Sangramento genital

Algumas mulheres podem não apresentar hemorragia por supressão durante o intervalo sem comprimidos

revestidos. Se o contraceptivo oral combinado não foi utilizado de acordo com as orientações antes da ausência

da primeira hemorragia por supressão ou se não ocorrerem duas hemorragias por supressão consecutivas, deve-

se interromper o uso e utilizar um método não-hormonal de controle da natalidade até que a possibilidade de

gravidez seja excluída.

Pode ocorrer sangramento de escape e spotting em mulheres em tratamento com contraceptivos orais

combinados, sobretudo nos primeiros três meses de uso. O tipo e a dose do progestogênio podem ser

importantes. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer, as causas não-hormonais devem ser consideradas

e podem ser indicadas condutas diagnósticas adequadas para excluir a possibilidade de gravidez, infecção,

malignidades ou outras condições. Se essas condições forem excluídas, o uso contínuo de contraceptivo oral

combinado ou a mudança para outra formulação podem resolver o problema.

Algumas mulheres podem apresentar amenorreia pós-pílula (possivelmente com anovulação) ou oligomenorreia,

particularmente quando essas condições são preexistentes.

4. Depressão

Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ser observadas

criteriosamente e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As pacientes que

ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais combinados devem

interromper o uso do medicamento e utilizar um método de controle da natalidade alternativo, na tentativa de

determinar se o sintoma está relacionado ao medicamento.

5. Outras

As pacientes devem ser informadas que este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras

doenças sexualmente transmissíveis.

Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das concentrações

séricas (ver Orientação em caso de vômitos e Interações Medicamentosas).

Gravidez

Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações devem

ser interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos no

contraceptivo oral combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental durante

seu uso. (ver Contraindicações).

Lactação

Pequenas quantidades de contraceptivos esteroidais e/ou metabólitos foram identificados no leite materno e

poucos efeitos adversos foram relatados em lactentes, incluindo icterícia e aumento das mamas. A lactação pode

ser afetada pelos contraceptivos orais combinados, pois contraceptivos orais combinados podem reduzir a

quantidade e alterar a composição do leite materno. Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos

orais combinados até que a lactante tenha deixado totalmente de amamentar a criança (ver Advertências).

ADVERTÊNCIAS

Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrentes do uso de contraceptivos orais

combinados. Este risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15

ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres com

mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente

aconselhadas a não fumar.

1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial

O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos e

trombóticos venosos e arteriais.

A redução da exposição a estrogênios e progestogênios está em conformidade com os bons princípios da

terapêutica. Para qualquer combinação específica de estrogênio/progestogênio, a posologia prescrita deve ser a

que contenha a menor quantidade de estrogênio e progestogênio compatível com um baixo índice de falhas e

com as necessidades individuais de cada paciente.

A introdução do tratamento com contraceptivos orais combinados em novas usuárias deve ser feita com

formulações com menos de 50 µg de estrogênio.

• Tromboembolismo e trombose venosa

O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos.

Entre os eventos relatados estão trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

O uso de qualquer contraceptivo oral combinado apresenta risco aumentado de eventos tromboembólicos e

trombóticos venosos em comparação a não-usuárias. O aumento do risco é maior durante o primeiro ano em que

uma mulher usa um contraceptivo oral combinado. Esse risco aumentado é menor do que o risco de eventos

tromboembólicos e trombóticos venosos associado à gravidez, estimado em 60 casos por 100.000 mulheres-

anos. O tromboembolismo venoso é fatal em 1 a 2% dos casos.

Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a incidência de tromboembolismo venoso em usuárias de

contraceptivos orais de estrogênio de baixa concentração (<50mcg etinilestradiol) varia cerca de 20 a 40 casos

por 100.000 mulheres/ano; esta estimativa de risco varia de acordo com o progestogênio. Isso se compara com 5

a 10 casos por 100,000 mulheres/ano não usuárias.

Vários estudos epidemiológicos têm demonstrado que mulheres usuárias de contraceptivos orais combinados

com etinilestradiol, (particularmente 30 µg), e um progestogênio, como gestodeno, estão sob risco aumentado de

eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação às que usam contraceptivos orais combinados

contendo menos de 50 µg de etinilestradiol e o progestogênio levonorgestrel. Contudo, dados de outros estudos

não demonstraram este risco aumentado.

Para contraceptivos orais combinados contendo 30 µg de etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno

em comparação aos que contêm menos de 50 µg de etinilestradiol e gestodeno, estimou-se que o risco relativo

global de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos varia entre 1,5 e 2,0. A incidência de eventos

tromboembólicos e trombóticos venosos para contraceptivos orais combinados contendo levonorgestrel com

menos de 50 µg de etinilestradiol é de aproximadamente 20 casos por 100.000 mulheres-ano. Para

contraceptivos orais combinados contendo 30 µg de etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno, a

incidência é de aproximadamente 30-40 casos por 100.000 mulheres-ano, ou seja, 10-20 casos adicionais por

100.000 mulheres-ano.

Todas essas informações devem ser levadas em consideração ao prescrever este contraceptivo oral combinado e

ao aconselhar uma paciente na escolha do(s) método(s) contraceptivo(s).

O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos é ainda maior em mulheres com condições

predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos

orais combinados nesses casos.

A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos:

− obesidade

− cirurgia ou trauma com maior risco de trombose

− parto recente ou aborto no segundo trimestre

− imobilização prolongada

− idade avançada

Outros fatores de risco, que representam contraindicações para o uso de contraceptivos orais combinados estão

apresentados no item Contraindicações.

Relatou-se aumento de 2 a 4 vezes do risco relativo de complicações tromboembólicas pós-operatórias com o

uso de contraceptivos orais combinados. O risco relativo de trombose venosa em mulheres predispostas é 2 vezes

maior do que nas que não apresentam essas condições. Se possível, os contraceptivos orais combinados devem

ser descontinuados:

− nas 4 semanas anteriores e nas 2 semanas posteriores a cirurgia eletiva associada a aumento do risco de

trombose e

− durante imobilização prolongada.

Como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com

contraceptivos orais combinados não deve começar antes do 28º dia após o parto ou aborto no segundo trimestre.

• Tromboembolismo e trombose arterial

O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais.

Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC isquêmicos e

hemorrágicos, ataque isquêmico transitório). Para informações sobre trombose vascular retiniana ver item 2.

Lesões oculares.

O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais é ainda maior em mulheres com fatores de risco

subjacentes.

Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados para mulheres com fatores de risco para

eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais.

A seguir, exemplos de fatores de risco para eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais: fumo, hipertensão,

hiperlipidemias, obesidade, idade avançada.

O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de

enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura).

2. Lesões oculares

Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana com o uso de contraceptivos orais combinados, que

podem resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, início de

proptose ou diplopia, papiledema ou lesões vasculares retinianas, deve-se interromper o uso dos contraceptivos

orais combinados e avaliar imediatamente a causa.

3. Pressão arterial

Relatou-se aumento da pressão arterial em mulheres em tratamento com contraceptivos orais combinados.

Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal com a interrupção da administração do

contraceptivo oral combinado e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de hipertensão entre mulheres

que já usaram e as que nunca tomaram contraceptivos orais combinados.

Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo

algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método de controle da natalidade. Se pacientes

hipertensas escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitoradas

rigorosamente, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do contraceptivo

oral combinado.

O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão não controlada (ver

Contraindicações).

4. Carcinoma dos órgãos reprodutores

Carcinoma Cervical

O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a persistente infecção por papiloma vírus humano.

Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do risco de

neoplasia cervical intra-epitelial ou câncer cervical invasivo em algumas populações de mulheres. No entanto,

ainda há controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de

comportamento sexual e outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não-diagnosticado, estão

indicadas medidas diagnósticas adequadas.

Câncer de mama

Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da idade,

histórico familiar, obesidade, nuliparidade e idade tardia para a primeira gravidez.

Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos relatou que o risco relativo (RR = 1,24) de diagnóstico de câncer

de mama foi ligeiramente maior em mulheres que utilizaram contraceptivos orais combinados do que nas que

nunca utilizaram. O aumento do risco desaparece gradualmente no transcorrer de 10 anos após a interrupção do

uso de contraceptivos orais combinados. Esses estudos não forneceram evidências de relação causal. O padrão

observado de aumento do risco de diagnóstico de câncer de mama pode ser consequência da detecção mais

precoce desse câncer em usuárias de contraceptivos orais combinados (devido à monitorização clínica mais

regular), dos efeitos biológicos dos contraceptivos orais combinados ou da combinação de ambos. Como o

câncer de mama é raro em mulheres com menos de 40 anos, o número excedente de diagnósticos de câncer de

mama em usuárias de contraceptivos orais combinados atuais e recentes foi pequeno em relação ao risco de

câncer de mama ao longo da vida. O câncer de mama diagnosticado em mulheres que já utilizaram

contraceptivos orais combinados tende a ser menos avançado clinicamente que o diagnosticado em mulheres que

nunca os utilizaram.

5. Neoplasia hepática/doença hepática

Os adenomas hepáticos, em casos muito raros, e os carcinomas hepatocelulares, em casos extremamente raros,

podem estar associados ao uso de contraceptivo oral combinado. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo

de uso do contraceptivo oral combinado. A ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia

intra-abdominal. Mulheres com história de colestase relacionada ao contraceptivo oral combinado e as que

desenvolveram colestase durante a gravidez são mais propensas a apresentar colestase com o uso de

contraceptivo oral combinado. Se essas pacientes receberem um contraceptivo oral combinado, devem ser

rigorosamente monitoradas, e o uso de contraceptivo oral combinado deve ser interrompido se colestase recorrer.

Foi relatada lesão hepatocelular com o uso de contraceptivos orais combinados. A identificação precoce da lesão

hepatocelular associada ao uso de contraceptivo oral combinado pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade

quando o contraceptivo oral combinado é descontinuado. Se a lesão hepatocelular for diagnosticada, a paciente

deve interromper o uso do contraceptivo oral combinado, utilizar um método de controle da natalidade não-

hormonal e consultar seu médico.

6. Enxaqueca/Cefaleia

Início ou exacerbação de enxaqueca ou desenvolvimento de cefaleia com padrão novo que seja recorrente,

persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado e a avaliação da causa.

7. Imune

Angioedema

Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema, particularmente em mulheres

com engioedema hereditário.

Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.

INTERAÇÃO COM EXAMES LABORATORIAIS

O uso de contraceptivos orais combinados pode causar algumas alterações fisiológicas que podem se refletir nos

resultados de alguns exames laboratoriais, incluindo:

− parâmetros bioquímicos da função hepática (incluindo a diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina),

função tireoidiana (aumento dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da TBG [globulina de ligação à

tiroxina], diminuição da captação de T3 livre), função adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da

globulina de ligação a cortisol, diminuição do sulfato de deidroepiandrosterona [DHEAS]) e função renal

(aumento da creatinina plasmática e depuração de creatinina)

− níveis plasmáticos de proteínas (carreadoras), como globulina de ligação a corticosteroide e frações

lipídicas/lipoproteicas

− parâmetros do metabolismo de carboidratos

− parâmetros de coagulação e fibrinólise

− diminuição dos níveis séricos de folato

USO GERIÁTICO

MICROPIL®

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações entre etinilestradiol e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas de

etinilestradiol.

Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de escape e

irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.

Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações

séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal (como preservativos e

espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de MICROPIL®

. No caso de uso prolongado dessas

substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários.

Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol,

recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias. Aconselha-se o uso

prolongado do método alternativo após a descontinuação das substâncias que resultaram na indução das enzimas

microssomais hepáticas, levando a uma diminuição das concentrações séricas de etinilestradiol. Às vezes, pode

levar várias semanas até a indução enzimática desaparecer completamente, dependendo da dose, duração do uso

e taxa de eliminação da substância indutora.

A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:

− Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol.

− Substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como rifampicina, rifabutina, barbitúricos,

primidona, fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease,

modafinil.

− Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir* (possivelmente por indução

das enzimas microssomais hepáticas).

− Alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas), por diminuição da circulação

êntero-hepática de estrogênios.

A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:

− atorvastatina.

− Inibidores competitivos de sulfatações na parede gastrintestinal, como o ácido ascórbico (vitamina C) e o

paracetamol (acetaminofeno).

− Substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450, como indinavir, fluconazol e troleandomicina.

A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a administração concomitante com

contraceptivos orais combinados.

O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras drogas por inibição das enzimas microssomais

hepáticas ou indução da conjugação hepática da droga, sobretudo a glicuronização. Conseqüentemente, as

concentrações plasmáticas e teciduais podem aumentar (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteróides) ou

diminuir (p. ex., lamotrigina).

Em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de

galactorréia.

As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.

*Embora o ritonavir seja um inibidor do citocromo P450 3A4, demonstrou-se que esse tratamento diminui as

concentrações séricas de etinilestradiol (vide acima).

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

MICROPIL®

comprimidos revestidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da sua data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

comprimidos revestidos se apresenta como comprimidos revestidos na cor branca, circulares e de

faces convexas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como tomar MICROPIL®

O blister de MICROPIL®

contém 21 comprimidos revestidos ativos. Os comprimidos revestidos devem ser

tomados seguindo a direção das setas marcadas no blister todos os dias e aproximadamente no mesmo horário.

Tomar um comprimido revestido por dia por 21 dias consecutivos, seguido de um intervalo de 7 dias sem a

ingestão de comprimidos revestidos. A embalagem seguinte deve ser iniciada após o intervalo de 7 dias sem a

ingestão de comprimidos revestidos. Após 2-3 dias de o último comprimido revestido ter sido tomado, inicia-se,

em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.

Não iniciar ou continuar a o tratamento com MICROPIL®

caso haja suspeita ou conhecimento de gravidez.

Como começar a tomar MICROPIL®

Sem uso de contraceptivo hormonal no mês anterior: o primeiro comprimido revestido de MICROPIL®

deve ser tomado no 1º dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o

tratamento com MICROPIL®

entre o 2º e o 7º dia, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não-

hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração de MICROPIL®

Quando se passa a usar MICROPIL®

no lugar de outro contraceptivo oral: preferencialmente, deve-se

começar a tomar MICROPIL®

no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral combinado

anterior ter sido ingerido, mas não mais tarde do que no dia após o intervalo sem comprimidos ou após a

ingestão do último comprimido inativo do contraceptivo oral combinado anterior.

no lugar de outro método contraceptivo com apenas progestogênio

(minipílulas, implante, dispositivos intrauterinos [DIU], injetáveis): pode-se interromper a mini-pílula em

qualquer dia e deve-se começar a tomar MICROPIL®

no dia seguinte. Deve-se iniciar o uso de MICROPIL®

no mesmo dia da remoção do implante de progestogênio ou remoção do DIU. O uso de MICROPIL®

deve ser

iniciado na data em que a próxima injeção está programada.

Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de

contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de MICROPIL®

.

Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar MICROPIL®

imediatamente. Não são

necessários outros métodos contraceptivos.

Pós-parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento

com MICROPIL®

não deve começar antes do 28º dia após o parto em mulheres não-lactantes ou após aborto no

segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção durante os

7 primeiros dias de administração de MICROPIL®

Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a

possibilidade de gravidez antes do início da utilização MICROPIL®

deve ser descartada ou deve-se esperar pelo

primeiro período menstrual espontâneo (ver Precauções e Advertências).

Conduta para quando a paciente esquecer de tomar MICROPIL®

:

A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar algum comprimido revestido de

MICROPIL®

e, particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem comprimidos revestidos.

Recomenda-se consultar seu médico.

− Se a paciente esquecer de tomar um comprimido revestido de MICROPIL®

e lembrar dentro de até 12 horas

da dose usual, deve-se ingeri-la tão logo se lembre. Os comprimidos revestidos seguintes devem ser tomados no

horário habitual.

- Se a paciente esquecer de tomar um comprimido revestido de MICROPIL®

e lembrar mais de 12 horas após a

dose usual ou se tiverem sido esquecidos dois ou mais comprimidos revestidos, a proteção contraceptiva pode

estar reduzida. O último comprimido revestido esquecido deve ser tomada tão logo se lembre, o que pode

resultar na tomada de dois comprimidos revestidos de uma única vez. Os comprimidos revestidos seguintes

devem ser ingeridos no horário habitual. Um método contraceptivo não-hormonal deve ser usado nos próximos 7

dias.

Se a paciente tomar o último comprimido revestido ativo antes do fim do intervalo de 7 dias durante o qual o uso

de um método contraceptivo não-hormonal não é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada

imediatamente; não deve haver intervalo sem comprimidos revestidos entre as embalagens. Isto previne um

intervalo prolongado entre os comprimidos revestidos, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação de escape. É

improvável que ocorra hemorragia por supressão até que todos os comprimidos revestidos da nova embalagem

sejam tomados, embora a paciente possa apresentar spotting ou sangramento de escape nos dias em que estiver

ingerindo os comprimidos revestidos. Se a paciente não tiver hemorragia por supressão após a ingestão de todos

os comprimidos revestidos da nova embalagem, a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de se

retomar a ingestão dos comprimidos revestidos.

Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia

No caso de vômito ou diarreia no período de 4 horas após a ingestão do comprimido revestido, a absorção dos

comprimidos revestidos pode ser incompleta. Neste caso, as informações contidas no item Conduta para

quando a paciente esquecer de tomar MICROPIL®

são aplicáveis.

Proteção Contraceptiva Adicional:

Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de

barreira (por exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da

temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam as alterações

menstruais cíclicas, tais como as variações de temperatura e do muco cervical.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas estão relacionadas na tabela de acordo com sua freqüência:

Muito Comum: ≥ 10%

Comum: ≥ 1% e < 10%

Incomum: ≥ 0,1% e < 1%

Rara: ≥ 0,01% e < 0,1%

Muito Rara: < 0,01%

O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:

− Eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular

cerebral, ataque isquêmico transitório, trombose venosa e embolia pulmonar;

− Neoplasias cervical intra-epitelial e câncer cervical;

− Diagnóstico de câncer de mama;

− Tumores hepáticos benignos (p. ex., hiperplasia nodular focal, adenoma hepático).

Ver também Precauções e Advertências.

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia, incluindo

enxaqueca, sangramento de escape/spotting.,

Reação comum (ocorre ente 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite incluindo

candidíase; alterações de humor, incluindo depressão, alterações de libido, nervosismo, tontura, náuseas,

vômitos, dor abdominal, acne, dor, sensibilidade, aumento, secreção das mamas, dismenorreia, alteração do

fluxo menstrual, alteração da secreção e ectrópio cervical, amenorreia, retenção hídrica/edema, alterações de

peso (ganho ou perda).

Reação incomum (ocorre ente 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de apetite

(aumento ou diminuição), cólicas abdominais, distensão, erupções cutâneas, cloasma /melasma, que pode

persistir; hirsutismo, alopecia, aumento da pressão arterial, alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo

hipertrigliceridemia.

Reação rara (ocorre ente 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações

anafiláticas/anafilactóides, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema e reações graves com sintomas

respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose, intolerância a lentes de contato, icterícia colestática, eritema

nodoso, diminuição dos níveis séricos de folato***.

Reação muito rara (ocorre com menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): carcinomas

hepatocelulares, exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, exacerbação da porfiria, exacerbação da coréia,

neurite óptica*, trombose vascular retiniana, piora das varizes, pancreatite, colite isquêmica, doença biliar,

incluindo cálculos biliares**, eritema multiforme, síndrome urêmica hemolítica.

Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, colite

ulcerativa), lesão hepatocelular.

* A neurite óptica pode resultar em perda parcial ou total da visão.

** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o

desenvolvimento dessa doença em mulheres anteriormente assintomáticas.

*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado.

Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais

combinados.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Os sintomas da superdosagem com contraceptivos orais em adultos e crianças podem incluir náusea, vômito,

sensibilidade nas mamas, tontura, dor abdominal, sonolência/fadiga; hemorragia por supressão pode ocorrer em

mulheres. Não há antídoto específico e, se necessário, a superdosagem é tratada sintomaticamente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III) DIZERES LEGAIS

Registro MS nº. 1.3569.0608

Farm. Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho

CRF-SP n°. 22.883

Registrado por:

EMS SIGMA PHARMA LTDA.

Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08

Bairro Chácara Assay

Hortolândia – SP - CEP: 13.186-901

CNPJ: 00.923.140/0001-31

INDÚSTRIA BRASILEIRA

Fabricado por: EMS S/A

São Bernardo do Campo

SAC: 0800 – 191222

www.ems.com.br

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Histórico de alteração para a bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

Nº.

Assunto Data do

Assunto Data da

aprovação

Itens de bula Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

26/06/2013 0510931/13-1

(10457) – SIMILAR

– Inclusão Inicial de

Texto de Bula –

RDC 60/12

--- --- --- --- 1ª submissão VP/VPS

Embalagem contendo

1 blister-calendário

com 21 comprimidos

revestidos.

18/11/2014 1039812/14-1

(10450) SIMILAR –

Notificação de

Alteração de Texto

de Bula – RDC

60/12

--- --- --- ---

I) Identificação do

medicamento

Dizeres Legais

VP/VPS

5. Advertências e

Precauções

Adequação do

texto de bula de

acordo com o

medicamento de

referência para os

seguintes itens: 6.

Interações

Medicamentosas/7.

Cuidados de

armazenamento do

medicamento/ 8.

Posologia e modo

de usar / 9.

Reações adversas /

10. Superdose

VPS

4. O que devo

saber antes de usar

este medicamento?

VP

23/01/2015 ---

I)

IDENTIFICAÇÃO

DO

MEDICAMENTO

Apresentação

Cartucho estojo

calendário contendo

1 ou 3 blísteres com

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.