Bula do Navelbine para o Paciente

Bula do Navelbine produzido pelo laboratorio Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Navelbine
Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO NAVELBINE PARA O PACIENTE

BULA PARA O PACIENTE

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

(Tartarato de vinorelbina)

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles são fornecidas

em embalagens que contêm 1 blister com 1 cápsula mole.

20 mg – Caixa com 1 blister que contém 1 cápsula castanha clara.

20 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma

cápsula castanha clara com N 20 marcado em vermelho que contém uma

solução amarela ou amarela alaranjada leve e viscosa sem partículas

visíveis.

30 mg – Caixa com 1 blister que contém 1 cápsula rosa. NAVELBINE®

30 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma cápsula rosa com N

30 marcado em vermelho que contém uma solução amarela ou amarela

alaranjada leve e viscosa sem partículas visíveis.

Caixa com 1 cápsula mole de NAVELBINE®

20 mg

30 mg

USO ADULTO

VIA ORAL

ATENÇÃO: AGENTE CITOTÓXICO

COMPOSIÇÃO

20 mg cápsula mole:

Ingrediente ativo: Tartarato de vinorelbina 27,70 mg

(equivalente a 20 mg de vinorelbina base)

30 mg cápsula mole:

Ingrediente ativo: Tartarato de vinorelbina 41,55 mg

(equivalente a 30 mg de vinorelbina base)

Os outros componentes são:

Etanol, água purificada, glicerol, macrogol 400.

Componentes da cápsula:

gelatina, glicerol, sorbitol/sorbitanos, dióxido de titânio (E171), óxido

de ferro amarelo (E172) para NAVELBINE®

20 mg, óxido de ferro

vermelho (E172) para NAVELBINE®

30 mg; triglicéridos de cadeia

média, fosfatidilcolina, glicéridos e etanol.

Tinta de impressão comestível:

E 120, hipromelose, propilenoglicol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles é destinado ao

tratamento de recidiva de câncer de mama em estádio avançado após

falha de regime terapêutico com antraciclinas.

Tratamento de câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC), como

agente único, ou em combinação com cisplatina, para tratamento de 1ª

linha, em pacientes com CPNPC não-ressecável. Em pacientes com

doença em estádio IV NAVELBINE®

pode ser indicado como agente

único ou em combinação com cisplatina. Em pacientes com estádio III,

está indicado em combinação com cisplatina.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsula mole pertence à

família dos alcalóides da vinca e é utilizado no tratamento do câncer.

20 mg e NAVELBINE®

30 mg (Tartarato de vinorelbina)

apresentam-se sob a forma de cápsula mole.

ATENÇÃO! Cada cor da cápsula corresponde a uma dosagem diferente.

Cada caixa contém apenas 1 cápsula.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Esta medicação não deve ser utilizada na eventualidade de:

• reação alérgica conhecida à substância vinorelbina, presente na droga

NAVELBINE®

, ou a outras substâncias da mesma família (como

vincristina, vinblastina, entre outros), ou a qualquer outro componente

da fórmula de NAVELBINE®

,

• distúrbio digestivo que afete significativamente a absorção da droga,

• histórico cirúrgico que envolva o estômago ou o intestino delgado,

• insuficiência hepática aguda independente da progressão do tumor,

• no caso de, atualmente, o paciente estar sofrendo de uma infecção ou de

ter tido uma infecção nas duas semanas anteriores,

• mulheres em idade fértil que não utilizam um método de contracepção

eficaz,

• intolerância à frutose presente na fórmula de NAVELBINE®

como

sorbitol,

• gravidez,

• aleitamento,

• associação com a vacina da febre-amarela (ver seção “Interações

medicamentosas”).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE

MEDICAMENTO?

Precauções especiais a serem tomadas com a administração de

(tartarato de vinorelbina):

cápsulas moles só deve ser receitado por um médico que

tenha experiência na utilização de quimioterapia com instalações para

a monitorização das drogas citotóxicas. Utilize o folheto do paciente

fornecido para facilitar a monitorização do seu tratamento.

O tratamento deve incluir:

• Exames biológicos de monitorização dos parâmetros sanguíneos,

função hepática e renal, de acordo com o pedido do seu médico.

• Exame médico.

• Na eventualidade de febre, tremores ou qualquer outro sinal de

infecção, informe de imediato o seu médico.

Devido às suas propriedades irritantes consideráveis, o conteúdo líquido

da cápsula não deve entrar em contato com a pele, mucosas (boca) ou

olhos. Consequentemente:

• A cápsula não deve ser mastigada ou chupada: nesse caso, é necessário

lavar a boca cuidadosamente com água ou, de preferência, com soro

fisiológico estéril.

• Na eventualidade de contato com a pele ou olhos, lave imediatamente

com água ou, de preferência, com soro fisiológico estéril.

As cápsulas fendidas ou danificadas não devem ser utilizadas e devem

ser devolvidas ao farmacêutico ou ao médico de modo que estes possam

proceder à sua destruição adequada.

• No caso da ocorrência de vômitos no espaço de algumas horas após

a ingestão da droga, não repita a administração dessa dose. Informe o

seu médico sobre os vômitos de modo que este possa receitar-lhe um

tratamento de prevenção para reduzir a frequência de ocorrência dos

vômitos.

Na eventualidade de doença cardíaca ou insuficiência hepática ou renal

significativa, informe o seu médico de modo que este possa adaptar o

tratamento à sua situação.

• A segurança e eficácia em crianças não foram estabelecidas e,

consequentemente, a administração não é recomendada.

Fertilidade masculina

Os homens que estão sendo tratados com NAVELBINE®

são

aconselhados a não gerarem filhos durante e até 3 meses após a última

cápsula.

Mulheres em idade fértil

Mulheres em idade fértil ou mulheres grávidas: é aconselhável fazer um

teste de gravidez antes da administração de Vinorelbina.

Gravidez

Não tome NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles

durante a gravidez ou se suspeita que pode estar grávida. No caso de

ocorrência de gravidez durante o tratamento, consulte de imediato o seu

médico.

Uso durante o aleitamento

Não deve amamentar durante o tratamento com NAVELBINE®

(tartarato

de vinorelbina) cápsulas.

Dirigir e utilizar máquinas

Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir

e utilizar máquinas.

Contudo, tal como ocorre em todos os casos, não deve dirigir se não se

sentir bem ou se o seu médico o aconselhar a não dirigir.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver tomando ou se tiver

recentemente tomado outros medicamentos, incluindo medicamentos

obtidos sem receita médica.

O seu médico deve prestar atenção especial se você estiver tomando os

seguintes medicamentos:

• Drogas que diminuem a coagulação do sangue (anticoagulantes);

Hidantoínas como Fenitoína (usada nas epilepsias); Itraconazol

(usado nas infecções causadas por fungos); Mitomicina C (usada

no tratamento dos tumores carcinogênicos); drogas que diminuem a

resposta do organismo a infecções (inibem o sistema imunológico),

como Tacrólimo e Ciclosporina.

• Vacinas virais vivas atenuadas (por ex., vacina contra a febre amarela,

sarampo, papeira e rubéola), dado que o risco de doença vacinal pode

aumentar e tal pode resultar em morte.

Alimentos e bebidas

Não existem interações conhecidas com alimentos e bebidas quando da

ingestão de NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina).

Na medida em que as possíveis interações de NAVELBINE®

com álcool

não são conhecidas, é aconselhável não consumir bebidas alcoólicas

durante o tratamento.

INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA

SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO

MEDICAMENTO.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU

MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARAA SUA SAÚDE.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR

ESTE MEDICAMENTO?

(tartarato de vinorelbina) cápsulas deve ser guardado na

geladeira entre +2°C e +8°C. Não congelar.

Conservar na embalagem original para manter ao abrigo da luz.

NÃO UTILIZE NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsula moles

se observar alterações nas cápsulas ou se as cápsulas vertem líquido.

Por motivos de segurança, qualquer cápsula não utilizada ou danificada

deve ser devolvida ao seu médico ou farmacêutico para ser destruída de

acordo com os procedimentos atuais para substâncias citotóxicas.

Este produto tem validade de 36 meses após a data de fabricação.

NÚMERO DE LOTE E DATAS DE FABRICAÇÃO E VALIDADE:

VIDE EMBALAGEM.

NÃO USE MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE

VENCIDO.

PARA SUA SEGURANÇA, MANTENHA O MEDICAMENTO NA

EMBALAGEM ORIGINAL.

ANTES DE USAR OBSERVE OASPECTO DO MEDICAMENTO.

CASO VOCÊ OBSERVE ALGUMA MUDANÇA NO ASPECTO

DO MEDICAMENTO QUE AINDA ESTEJA NO PRAZO DE

VALIDADE, CONSULTE O MÉDICO OU O FARMACÊUTICO

PARA SABER SE PODERÁ UTILIZÁ-LO.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO

ALCANCE DAS CRIANÇAS.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

NAVELBINE®

cápsulas devem ser tomadas sob supervisão médica.

ANTES DE TOMAR NAVELBINE®

, certifique-se de que o seu médico

analisou os resultados da sua análise de sangue.

Método de administração

Siga as recomendações do seu médico.

A dose e a duração do tratamento com NAVELBINE®

variam de

paciente para paciente. Apenas o médico pode determinar a dose e a

duração necessárias, com base nos resultados das análises de sangue e

na evolução do tratamento.

A dosagem total nunca deve exceder 160 mg por semana.

Nunca se deve tomar Navelbine®

mais

de uma vez por semana.

Aspectos físicos de NAVELBINE®

:

20 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma

cápsula castanha clara com N 20 marcado em vermelho que contém uma

solução amarela ou amarela alaranjada leve e viscosa sem partículas

visíveis.

30 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma

cápsula rosa com N 30 marcado em vermelho que contém uma solução

amarela ou amarela alaranjada leve e viscosa sem partículas visíveis.

INGESTÃO DE NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsula

mole

Como abrir a embalagem:

1 – corte a embalagem com uma tesoura ao longo da linha preta,

2 – cuidadosamente, puxe para trás a película branca que cobre o blister,

3 – pressione o plástico transparente para empurrar a cápsula através da

folha de alumínio.

Certifique-se de que a cápsula está intacta.

(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles deve ser

ingerido com água. É aconselhável tomar as cápsulas depois de uma

refeição ou um chá.

Nota:

- as cápsulas não devem ser mastigadas ou chupadas

- não devem ser utilizadas cápsulas fendidas ou danificadas

Frequência de administração

A frequência de administração será determinada pelo seu médico.

(tartarato de vinorelbina) cápsulas é normalmente

administrado uma vez por semana; ou seja, uma única ingestão

a cada 7 dias. O tratamento ocorre geralmente em ciclos de três

semanas.

SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO

SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO

TRATAMENTO.

NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O

CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.

ESTE MEDICAMENTO NÃO PODE SER PARTIDO NEM

MASTIGADO.

7. O QUE DEVO FAZER ANTES DE USAR ESTE

MEDICAMENTO?

CASO SE ESQUEÇA DE TOMAR UMA OU MAIS DOSES

Caso se esqueça de tomar NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina)

cápsula mole: nunca aumente o número de cápsulas a tomar para

compensar o esquecimento. Procure aconselhar-se junto do seu médico.

EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE ORIENTAÇÃO DO

FARMACÊUTICO OU DE SEU MÉDICO, OU CIRURGIÃO-

DENTISTA.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME

CAUSAR?

Como qualquer droga, NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsulas

moles podem causar efeitos secundários, ainda que não em todos os

pacientes.

No caso do surgimento de alguns dos seguintes sintomas, ao tomar

este MEDICAMENTO, deve-se contatar de imediato o seu médico:

• Durante o tratamento com NAVELBINE®

, pode ocorrer uma inibição

do sistema de defesa do organismo e as infecções por bactérias ou

fungos, normalmente associados à febre, podem aparecer.

• pode verificar-se a ocorrência de fadiga devido a uma redução dos

glóbulos vermelhos (geralmente de intensidade ligeira a moderada),

• podem observar-se hematomas ou hemorragias devido a uma contagem

anormalmente baixa de plaquetas (elementos no sangue que são

importantes para a coagulação sanguínea), raramente grave,

• obstipação,

• perfuração do intestino,

• diarréia,

• náuseas, vômitos,

• fadiga intensa,

• irritação da boca com dor (mucite),

• dor, como nas articulações (sobretudo maxilar), muscular e torácica

bem como dor na localização do tumor,

• perda dos reflexos,

• pode verificar-se a ocorrência de distúrbios cardíacos ou dificuldades

respiratórias. O seu médico deve ser informado.

Podem surgir outros efeitos secundários:

• perda de cabelo, geralmente ligeira,

• perda de apetite,

• em casos raros, alergia cutânea generalizada,

• um aumento temporário assintomático das enzimas hepáticas.

INFORME AO SEU MÉDICO, CIRURGIÃO-DENTISTA

OU FARMACÊUTICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES

INDESEJÁVEIS PELO USO DO MEDICAMENTO.

INFORME A EMPRESA SOBRE O APARECIMENTO DE

REAÇÕES INDESEJÁVEIS E PROBLEMAS COM ESTE

MEDICAMENTO, ENTRANDO EM CONTATO ATRAVÉS DO

SISTEMA DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR (SAC).

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM MEDICAMENTO NOVO

E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA

E SEGURANÇA ACEITÁVEIS, MESMO QUE INDICADO E

UTILIZADOCORRETAMENTE,PODEMOCORRERREAÇÕES

ADVERSAS IMPREVISÍVEIS OU DESCONHECIDAS. NESSE

CASO, INFORME SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE

MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se tomou mais NAVELBINE®

do que a dose receitada, contate de

imediato um médico.

Os sintomas graves relacionados com os seus componentes sanguíneos

podem aparecer e pode desenvolver sinais de infecção (como febre,

calafrios, tosse). Pode também ficar severamente obstipado. Neste caso,

tem de contatar o seu médico imediatamente.

EM CASO DE USO DE GRANDE QUANTIDADE DESTE

MEDICAMENTO, PROCURE RAPIDAMENTE SOCORRO

MÉDICO E LEVE A EMBALAGEM OU BULA DO

MEDICAMENTO, SE POSSÍVEL.

EM CASO DE INTOXICAÇÃO LIGUE PARA 0800 722 6001, SE

VOCÊ PRECISAR DE MAIS ORIENTAÇÕES SOBRE COMO

PROCEDER.

DIZERES LEGAIS

NAVELBINE®

20 mg – Reg. MS n.º 1.0162.0248.001-3

30 mg – Reg. MS n.º 1.0162.0248.002-1

Farmacêutico-Responsável:

Juliana Weilemann Amorim

CRF-RJ 11.968

N.º do lote, data de fabricação

e prazo de validade:

vide cartucho.

Fabricado por:

Catalent Germany Eberbach GmbH

Gammelsbacher Str. 2 - D-69412 Eberbach - Alemanha

Embalado por:

Pierre Fabre Médicament Production

Etablissement Aquitaine Pharma

Avenue du Béarn - 64320 Idron - France

Importado e distribuído por:

Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda

Rodovia BR 040, s/nº, Km 37 - Areal - Rio de Janeiro - RJ

CNPJ: 33.051.491/0001-59

SAC: 0800 021 8150

Sob o licenciamento de Pierre Fabre

é uma marca comercial sob

o nome de Pierre Fabre Médicament

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

ESTA BULA FOI APROVADA PELAANVISA EM 19/03/2015

Client : PIERRE FABRE

Produit : NAVELBINE ORAL

Pays : BRESIL

Date de création : 30-01-2015

Demande de : Corinne

Format : 640 x 400 mm (256 000 mm2

)

Code article : 730439

Couleurs : noir

Polices : Times 10 pts à 100% (42000 signes)

Epreuves : 26-02-2015

27-02-2015

05-03-2015

1. INDICAÇÕES

NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsula mole está indicado

para o tratamento de recidiva de câncer de mama em estádio avançado

após falha de regime terapêutico com antraciclinas.

Tratamento de câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC), como

agente único, ou em combinação com cisplatina, para tratamento de 1ª

linha, em pacientes com CPNPC não-ressecável. Em pacientes com

doença em estádio IV, NAVELBINE®

pode ser indicado como agente

único ou em combinação com cisplatina. Em pacientes com estádio III,

está indicado em combinação com cisplatina.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

No câncer de pulmão não pequenas células

Num ensaio randomizado, multicêntrico e aberto de fase II,

NAVELBINE®

oral como agente único mostrou uma eficácia

semelhante versus NAVELBINE®

IV como tratamento de primeira linha

de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células. A taxa de

resposta observada foi de 11,7% com NAVELBINE®

oral versus 10,5%

da forma intravenosa. A sobrevida mediana foi de 9,4 meses versus

7,9 meses, respectivamente. [Referência bibliográfica ao Estudo PM259

97CA205 – Annals of Oncology, 12: 1375-1381; 2001]

Num ensaio multicêntrico de fase II com 56 pacientes que receberam

vinorelbina em combinação com a cisplatina como tratamento de

primeira linha de CPNPC não-ressecável, local ou avançado, a taxa

de resposta foi de 30% nos pacientes avaliáveis. A sobrevida mediana

sem progressão e a sobrevida mediana foram de 5,5 meses e 8,9 meses,

respectivamente. [Referência bibliográfica ao Estudo PM259 CA202J1

– Annals of Oncology, 14 : 1634-1639; 2003]

Num outro ensaio multicêntrico de fase II com 52 pacientes que

receberam a combinação de vinorelbina e carboplatina como tratamento

de primeira linha de CPNPC, a taxa de resposta foi de 15% dos doentes

avaliáveis. A sobrevida mediana sem progressão foi de 5,0 meses e a

sobrevida mediana foi de 9,3 meses. [Referência bibliográfica ao Estudo

PM259 CA201J1 – Annals of Oncology, 15 : 921-927; 2004]

No câncer de mama

Procedeu-se à realização de dois estudos clínicos não-comparativos

num total de 184 pacientes com câncer da mama avançado para avaliar

a eficácia anti-tumoral e a tolerância de NAVELBINE®

oral usado como

agente único.

A taxa de resposta oscilou entre 29,7% e 20,8% e a sobrevida mediana

foi de 23,9 e 19,3 meses, respectivamente. [Referência bibliográfica aos

Estudos PM259 96CA201 e 97CA206 – Journal of Clinical Oncology,

Vol 21, No 1 (January 1), 2003: pp 35-40]

Procedeu-se à inscrição de um total de 198 pacientes distribuídos numa

fase II (sem ocultação e não comparativa, combinação de vinorelbina

e epirrubicina) e na fase II de estudos de três fases I-II (combinação

com docetaxel, paclitaxel e capecitabina, respectivamente). A taxa

de resposta nas populações randomizadas foi de cerca de 55% para

epirrubicina, docetaxel e capecitabina e de 38% para o paclitaxel.

[Referência bibliográfica ao Estudo PM259 CA205B0 - British Journal

of Cancer (2005) 92, 1989 – 1996] e no estudo de fase II de três estudos

de fases I-II (associação com docetaxel [Referência bibliográfica ao

Estudo PM259 CA101B0 - (Phase I) Cancer Chemotherapy and

Pharmacology, Volume 60, Number 3 /August 2007. (Phase II) Cancer

Chemotherapy and Pharmacology, Published on August 27th

, 2008],

paclitaxel [Referência bibliográfica ao Estudo PM259 CA102B0

- (Phase I) Cancer Chemotherapy and Pharmacology, Volume 59,

Number 6 / June 2007]. (No publication for the phase II concerning the

efficacy) e capecitabina [Referência bibliográfica ao Estudo PM259

CA103B0 - Abstract presented at ECCO 2007]

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) é um agente citotóxico

antineoplásico da família dos alcalóides da vinca, mas, ao contrário dos

outros alcalóidesda vinca, a unidade catarantinada vinorelbinafoi sujeita

a uma modificação estrutural. Em nível molecular, a vinorelbina atua

no equilíbrio dinâmico da tubulina dentro do conjunto de microtúbulo

da célula. Inibe a polimerização da tubulina e liga-se preferencialmente

aos microtúbulos mitóticos e apenas afeta os microtúbulos axonais

numa concentração alta. A atividade de enrolamento da tubulina é mais

baixa do que a da vincristina. Estas características proporcionam a

eficácia pretendida à Vinorelbina, com menos toxicidade neurológica.

730439

A Vinorelbina bloqueia a mitose na fase G2-M e causa morte celular na

interfase ou na mitose seguinte.

Propriedades farmacocinéticas

Após a administração oral, NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) é

absorvido rapidamente e o Tmax

ocorre no espaço de 1,5 a 3 horas, com

uma concentração plasmática máxima (Cmax

) de cerca de 130 ng/mL

após a sua administração numa dose de 80 mg/m2

.

A biodisponibilidade absoluta é de cerca de 40% e a ingestão simultânea

de alimentos não tem qualquer efeito na exposição à vinorelbina.

A vinorelbina oral, administrada em doses de 60 e 80 mg/m2

, resulta em

uma exposição sanguínea comparável à observada com doses de 25 e

30 mg/m2

da forma intravenosa, respectivamente.

A variabilidade inter-individual da exposição é equivalente após a

administração IV e oral.

A exposição sanguínea aumenta de forma dependente da dose.

Distribuição

A vinorelbina é amplamente distribuída no organismo e o volume de

distribuição em estado estacionário é alto, tendo os valores variando

entre 11 e 21 L/kg-1 na sequência da administração IV, o que reflete uma

ligação tissular significativa.

A vinorelbina liga-se de forma fraca às proteínas plasmáticas (13,5%);

contudo, liga-se de forma alta às células sanguíneas e, sobretudo, às

plaquetas (78%).

A penetração da vinorelbina nos tecidos pulmonares parece ser

importante, tal como indicado pelo rácio médio tecido/concentração

plasmática superior a 300 detectado pela biopsia pulmonar cirúrgica.

Metabolismo:

A 4-O-desacetilvinorelbina é um metabolito ativo detectado no sangue

e eliminado na bílis.

O metabolismo da vinorelbina não envolve nem a conjugação do ácido

glucurônico nem a conjugação do ácido sulfúrico.

Envolve sobretudo a isoforma CYP3A4 dos citocromos P450. Foi

estabelecida uma forte correlação entre a exposição sanguínea à

vinorelbina e a contagem reduzida de leucócitos e neutrófilos.

Eliminação

A meia -vida de eliminação da vinorelbina situa-se entre 35 e

40 horas.

(tartarato de vinorelbina) cápsula mole é excretado

principalmente pela via biliar e, em menor extensão, na urina.

A vinorelbina inalterada é o principal composto encontrado tanto na

urina como nas fezes.

Relação farmacocinética-farmacodinâmica:

Foi demonstrada a existência de uma forte relação entre a exposição

do sangue à vinorelbina e uma redução dos leucócitos ou leucócitos

polimorfonucleares.

4. CONTRA-INDICAÇÕES

• Hipersensibilidade conhecida à vinorelbina ou outros alcalóides da

vinca ou a qualquer outro componente da formulação,

• afecção gastrointestinal que afete significativamente a absorção,

• histórico de resseção cirúrgica extensiva do estômago ou intestino

delgado,

• insuficiência hepática grave independente do processo tumoral,

• mulheres em idade fértil que não utilizam um método de contracepção

confiável,

• contagem de neutrófilos < 1500/m3

ou infecção atual ou grave (nas 2

últimas semanas),

• se tiver intolerância à fructose,

• gravidez,

• aleitamento,

• em associação com a vacina da febre-amarela (ver seção “Interações

medicamentosas”).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

PRECAUÇÕES PARA O USO DE NAVELBINE®

(tartarato de

vinorelbina) cápsula mole

Para abrir o acondicionamento inviolável:

• corte o blister com uma tesoura ao longo da linha preta,

• lentamente, puxe para trás a película branca que cobre o blister,

• pressione o plástico transparente para empurrar a cápsula através da

folha de alumínio.

Advertências especiais

NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) deve ser receitado por um

médico que tenha experiência na utilização de quimioterapia (com

instalações para a monitorização das drogas citotóxicas).

• Se mastigar ou chupar acidentalmente a cápsula, o paciente deve

lavar a boca meticulosamente com água ou, de preferência, com soro

fisiológico.

• Se a cápsula estiver fendida ou danificada, o seu conteúdo líquido,

provido de propriedades irritantes, pode ter efeitos nocivos na

eventualidade de contato com a pele, membranas mucosas ou olhos.

As cápsulas danificadas não devem ser engolidas e devem ser

devolvidas ao farmacêutico ou ao médico de modo a que estes possam

proceder à sua destruição adequada. Na eventualidade de contato, lavar

imediatamente com água ou, de preferência, com soro fisiológico.

No caso da ocorrência de vômitos no espaço de algumas horas após

a administração do medicamento, nunca repita a administração dessa

dose. Um tratamento profilático com a metoclopramida, pode reduzir

a frequência dos vômitos.

• A dose administrada deve ser determinada em função da produção

sanguínea:

Se a contagem de neutrófilos for inferior a 1500/mm3

e/ou a contagem

de plaquetas for inferior a 75.000/mm3

, o tratamento deve ser adiado

até estes parâmetros serem normalizados e os pacientes devem ser

monitorizados.

• Relativamente ao aumento da dose de 60 para 80 mg/m2

por semana

após a terceira administração.

• No caso das administrações numa dose de 80 mg/m2

, se a contagem de

neutrófilos for inferior a 500/mm3

ou se situar entre 500 e 1000/mm3

em mais de uma ocasião, além do adiamento da administração, a dose

deve também ser reduzida para 60 mg/m2

por semana. A dose pode ser

aumentada de novo de 60 para 80 mg/m2

por semana.

• Durante os ensaios clínicos nos quais os tratamentos foram iniciados

com uma dose de 80 mg/m2

, um número reduzido de pacientes

desenvolveu complicações sob a forma de neutropenia excessiva.

É, por conseguinte, aconselhável iniciar o tratamento com uma dose de

60 mg/m2

e aumentá la de seguida para 80 mg/m2

se a dose inicial não

tiver sido bem tolerada.

• Na eventualidade de quaisquer sinais ou sintomas sugestivos de uma

infecção, deve-se proceder à realização de exames imediatamente.

• Devido à presença de sorbitol, este medicamento está contra-indicado

nos indivíduos com intolerância à frutose.

Precauções especiais de utilização

• O tratamento deve ser realizado sob controle hematológico rigoroso

antes de cada administração (determinação do nível de hemoglobina,

contagem de leucócitos, neutrófilos e plaquetas).

• Recomenda-se a aplicação de precauções especiais nos pacientes com

doença isquêmica cardíaca.

• Nos pacientes com insuficiência hepática ou renal, não existem

estudos prospectivos disponíveis que permitam o estabelecimento de

recomendações para uma redução da dose de NAVELBINE®

, cápsulas

moles.

• Dado que a vinorelbina é eliminada apenas em nível reduzido através

dos rins, uma redução da dose de NAVELBINE®

, cápsulas moles, não

é aconselhável de um ponto de vista farmacocinético nos pacientes

com insuficiência renal.

• Mulheres em idade fértil ou mulheres grávidas:

É importante determinar a ausência de gravidez através da realização de

um teste de gravidez antes da administração de vinorelbina.

, cápsulas moles, não deve ser administrado ao mesmo

tempo que a radioterapia em campos que incluem o fígado.

GRAVIDEZ E ALEITAMENTO

(tartarato de vinorelbina) foi classificado como

uma medicação de categoria D devido a riscos para a gravidez.

Consequentemente, esta medicação não deve ser utilizada por mulheres

grávidas sem indicação médica. Informe o seu médico de imediato caso

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Devido a um risco maior de trombose nos pacientes com tumores, o

tratamento com anticoagulantes é frequentemente utilizado. Devido

a uma maior variabilidade da coagulabilidade intra-pacientes nestas

doenças,juntamentecomumapossívelinteraçãoentreosanticoagulantes

orais e a quimioterapia neoplásica, a frequência de avaliações INR

(International Normalized Ratio – Rácio Internacional Normalizado)

deve ser aumentada caso se decida tratar o paciente com anticoagulantes

orais.

Associações contra-indicadas

+ Vacina da febre-amarela

Risco de doença vacinal sistêmica e fatal.

Associações desaconselhadas

+ Fenitoína, fosfenitoína

Risco de ocorrência de convulsões devido a uma absorção

gastrointestinal reduzida da fenitoína pelas drogas citotóxicas ou risco

de aumento da toxicidade ou perda de eficácia das drogas citotóxicas

devido a uma absorção hepática aumentada pela fenitoína.

+ Vacinas vivos atenuadas (por ex. Vacina contra febre amarela,

sarampo, polio, caxumba e rubéola), porque podem ter risco de doença

vacinal aumentado, podendo causar a morte.

Não existem interações conhecidas de NAVELBINE®

(tartarato de

vinorelbina) com alimentos e bebidas. Por não conhecer as possíveis

interações de NAVELBINE®

com álcool, recomenda-se não tomar

bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Este risco é maior nos pacientes cujo sistema imunológico já se

encontra deprimido pela doença subjacente. Sempre que disponível,

é aconselhável utilizar uma vacina inativada (poliomielite).

Associações a serem observadas

+ Ciclosporina (descrita com doxorrubicina, etoposídeo)

Imunodepressão excessiva com risco de linfoproliferação.

+ Tacrólimo (por extrapolação da ciclosporina).

INTERAÇÕES ESPECÍFICAS DOS ALCALÓIDES DA VINCA

Associação desaconselhada

+ Itraconazol

Neurotoxicidade aumentada do agente antimitótico devido

a uma redução do metabolismo hepático.

+ Mitomicina C

Risco de toxicidade pulmonar aumentada da mitomicina e dos

alcalóides da vinca.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar a medicação na geladeira (2° a 8° C), ao abrigo da luz.

Não congelar.

Manter o acondicionamento primário herméticamente vedado.

NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) cápsula mole destina-se

a ser ingerido inteiro com água, sem mastigar ou chupar a cápsula.

Recomenda-se que a cápsula seja tomada no final de uma refeição.

(tartarato de vinorelbina) cápsula mole destina-se apenas

para administração por via oral.

Por motivos de segurança, qualquer cápsula não utilizada ou danificada

deve ser devolvida ao seu médico ou farmacêutico para ser destruída

de acordo com o procedimento aplicável habitual para substâncias

citotóxicas.

NÚMERO DE LOTE E DATAS DE FABRICAÇÃO E VALIDADE:

VIDE EMBALAGEM.

NÃO USE MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE

VENCIDO.

PARA SUA SEGURANÇA, MANTENHA O MEDICAMENTO NA

EMBALAGEM ORIGINAL.

ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO

ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USO

Utilização oral apenas.

, cápsula mole destina-se a ser ingerido inteiro com água,

sem mastigar ou chupar a cápsula.

• Como agente único

O regime de administração recomendado é o seguinte:

Três primeiras administrações:

Dose de 60 mg/m2

da área de superfície corporal, administrada uma vez

por semana numa única administração.

Administrações subsequentes:

Apósaterceiraadministração,recomenda-sequeadosedeNAVELBINE®

,

cápsulas moles, seja aumentada para 80 mg/m2

uma vez por semana numa

única administração, exceto nos pacientes cuja contagem de neutrófilos

desceu numa ocasião para um nível inferior a 500/mm3

ou, em mais

do que uma vez, para um valor entre 500 e 1000/mm3

durante as três

primeiras administrações numa dose de 60 mg/m2

.

Contagem de

neutrófilos durante

as 3 primeiras

administrações de

60 mg/m2

/semana

Neutrófilos

>1000

≥500 e

<1000

(1 episódio)

(2 episódios)

<500

Dose recomendada

a partir da 4.ª

administração

80 80 60 60

Para qualquer administração agendada numa dose de 80 mg/m2

, se a

contagem de neutrófilos for inferior a 500/mm3

ou se situar entre 500 e

1000/mm3

em mais de uma ocasião, a administração deve ser adiada até

este parâmetro voltar ao normal e a dose deve ser reduzida de 80 para

por semana.

neutrófilos a partir

da 4.ª administraçaõ

de 80 mg/m2

/

semana

na administração

seguinte

80 60

A dose pode ser aumentada de novo de 60 para 80 mg/m2

por semana se

a contagem de neutrófilos não for inferior a 500/mm3

ou se situar entre

500 e 1000/mm3

em mais de uma ocasião nas três últimas administrações

de 60 mg/m2

, de acordo com o modo de administração acima descrito.

Se a contagem de neutrófilos for inferior a 1500/mm3

e/ou a contagem

de plaquetas se situar entre 75.000 e 100.000/mm3

, o tratamento deve ser

adiado até estes parâmetros serem normalizados e os pacientes devem

ser monitorizados.

• Em regimes de combinação

Com base em estudos clínicos, demonstrou-se que a dose oral de

80 mg/m2

corresponde a 30 mg/m2

da forma IV e a dose de 60 mg/m2

a 25 mg/m2

Para os regimes de combinação, a dose e o regime serão adaptados ao

protocolo de tratamento.

Estão disponíveis cápsulas de diferentes dosagens (20, 30, 40, 80 mg)

de modo a ser possível selecionar a associação adequada para se obter a

dosagem pretendida. A tabela que se segue apresenta a dose necessária

com base nos intervalos da área de superfície corporal (ASC).

ASC (m2

)

Dose de

(mg)

0,95 a 1,0 60 80

1,05 a 1,14 70 90

1,15 a 1,24 70 100

1,25 a 1,34 80 100

1,35 a 1,44 80 110

1,45 a 1,54 90 120

1,55 a 1,64 100 130

1,65 a 1,74 100 140

1,75 a 1,84 110 140

1,85 a 1,94 110 150

≥ 1,95 120 160

Mesmo para os pacientes com uma ASC > 2 m2

, a dose total nunca deve

exceder 120 mg por semana (60 mg/m2

de dosagem) ou 160 mg por

semana (80 mg/m2

de dosagem).

No caso da ocorrência de vômitos no espaço de poucas horas após

a administração do medicamento, nunca repetir a administração dessa

dose.

A experiência clínica não revelou diferenças relevantes nas respostas ao

tratamento entre pacientes idosos e pacientes mais jovens, ainda que não

seja possível excluir uma maior sensibilidade no caso de certos idosos.

A segurança e eficácia nunca foram estudadas em crianças.

Consultar a seção (uso nos idosos e outros grupos de risco) para

ajustamento da dose em subgrupos de pacientes em risco.

Instruções para a utilização e o manuseio de NAVELBINE®

oral

(na seção Conservação)

USO NOS IDOSOS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Um estudo da vinorelbina oral em pacientes idosos (≥ 70 anos) com

câncer do pulmão de não pequenas células veio mostrar que a idade

não influencia a farmacocinética da vinorelbina e que não é necessária

qualquer redução da dose. Apesar de a experiência clínica não ter

identificado diferenças relevantes nas pessoas de idade avançada, não

é possível excluir uma maior sensibilidade em algumas dessas pessoas.

Insuficiência renal e hepática.

Os efeitos da disfunção renal na disposição da vinorelbina não foram

avaliados. Contudo, não existe qualquer indicação no sentido de reduzir

a dose em casos de função renal insuficiente devido à eliminação renal

baixa; consequentemente, nos pacientes com função renal insuficiente,

não é necessário ajustar a dose.

O impacto da disfunção hepática na farmacocinética da Vironelbina

não foi avaliado com a forma oral. Não se observou qualquer efeito

significativo com vinorelbina IV.

DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICA

A vinorelbina causa lesões nos cromossomas; contudo, não foi

mutagênica em testes de Ames.

Pressupõe-se que NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) pode causar

efeitos mutagênicos (aneuploidia e poliploidia) nos seres humanos.

Em estudos de reprodução em animais, NAVELBINE®

(tartarato de

vinorelbina) foi teratogênico e letal para o feto e para o embrião. Não se

observaram efeitos hemodinâmicos em cães que receberam vinorelbina

na dose máxima tolerada; observaram-se apenas alguns distúrbios

ligeiros de repolarização sem expressão, assim como quando outros

alcalóides derivados da vinca foram testados. Não se observaram efeitos

no sistema cardiovascular em primatas que receberam doses sucessivas

de NAVELBINE®

(tartarato de vinorelbina) durante 39 semanas.

ESTE MEDICAMENTO NÃO PODE SER PARTIDO NEM

MASTIGADO.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A incidência global de efeitos indesejáveis foi determinada com

base em estudos clínicos nos quais 210 pacientes (76 pacientes com

câncer de pulmão não pequenas células e 134 de pacientes do sexo

feminino com câncer da mama) receberam o protocolo recomendado

de NAVELBINE®

, cápsulas moles, como terapêutica de agente único

(três primeiras administrações numa dose de 60 mg/m2

/semana, seguidas

por administrações numa dose de 80 mg/m2

/semana).

Sistema hematopoiético

• A toxicidade limitadora de dose é a neutropenia.

Reação muito comum (>1/10): Observou-se a ocorrência de

neutropenia de grau 1-2 em 24% dos pacientes e neutropenia de grau 3

(contagem de neutrófilos entre 1000 e 500/mm3

) em 19% dos pacientes.

Foi comunicada a ocorrência de neutropenia de grau 4 (<500/mm3

)

em 23,8% dos pacientes. Observaram-se complicações infecciosas em

15,2% dos pacientes. A anemia foi freqüente, mas, geralmente, ligeira

a moderada (69,5% dos pacientes sofreram de anemia de grau 1 ou 2).

Observaram-se casos de trombocitopenia de grau 1 e 2 em 12,9% dos

pacientes.

Reação comum (>1/100 e <1/10): A ocorrência de neutropenia de

grau 4 foi associada a febre de mais de 38°C em 2,9% dos pacientes.

Complicações infecciosas foram graves (grau 3-4) em apenas 5,2% dos

pacientes. A anemia de grau 3 foi obervada em 4.3%.

Reação incomum (> 1/1000 e <1/100):Aanemia de grau 4 foi observada

em 0,5% dos pacientes.

Sistema gastrointestinal

Foi comunicada a ocorrência de reações adversas gastrointestinais.

Reação muito comum (>1/10): Estas incluíram náuseas (grau 1-2:

70,5%); vômitos (grau 1-2: 52,9%), diarréia (grau 1-2: 41,9%) e

anorexia (grau 1-2: 26,7%)

Reação comum (>1/100 e <1/10): Náuseas (grau 3: 8,6%), vômitos

(grau 3: 4,3%; grau 4: 3,3%), diarréia (grau 3: 2,9%; grau 4: 2,4%) e

anorexia (grau 3: 4,8%). Casos de estomatite ligeira a moderada (grau

1-2) ocorreram em 8,7% dos pacientes. Observou-se a ocorrência de

esofagite em 4,8% dos pacientes

Reação incomum (>1/1000 e <1/100): Náuseas (grau 4: 0,5%), anorexia

(grau 4: 1,0%) e esofagite grau 3 em 0,5% dos pacientes.

Os sintomas graves foram raros.

Um tratamento profilático, como setrons orais ou metoclopramida, pode

reduzir a frequência dos vômitos.

Sistema nervoso central e periférico

Reação muito comum (>1/10): As afecções neurológicas limitaram-

se, geralmente, a perda dos reflexos profundos (12,4% dos pacientes,

grau 1-2). Um paciente apresentou uma ataxia de grau 3 parcialmente

reversível. Observou-se uma obstipação de origem neurológica em

11,3% dos pacientes.

Reação comum (>1/100 e <1/10): As afecções neuromotoras foram

observadas em 10,0% dos pacientes.Aobstipação de origem neurológica

foi observada como grau 1-2 em 10% dos pacientes e se desenvolveu

para íleo paralítico em 1,4%.

Reação incomum (>1/1000 e <1/100): Afecções neuromotoras

ocorreram como grau 3 em 1,0% dos pacientes.

Foi comunicada a ocorrência de um episódio de íleo paralítico fatal.

A prescrição de laxantes pode ser apropriada nos pacientes com

antecedentes de obstipação e/ou recebendo tratamento concomitante

com morfina ou drogas do tipo morfina.

Pele

A alopécia pode desenvolver-se gradualmente na eventualidade de

tratamento prolongado.

Reação muito comum (>1/10): geralmente ligeira, pode ocorrer em

27,1% dos pacientes (grau 1-2).

Em casos raros, os alcalóides da vinca podem induzir reações cutâneas

sistêmicas.

Outros efeitos indesejáveis

Reação muito comum (>1/10): Foi comunicada a ocorrência de fadiga

(grau 1-2: 19,5%), febre (grau 1-2: 12,4%),

Reação comum (>1/100 e <1/10): Fadiga (grau 3: 6,7%), dor articular,

sobretudo dor no maxilar, e mialgia (grau 1-2: 9,0%), dor, especialmente

na localização do tumor (grau 1-2: 5,2%), nos pacientes recebendo

NAVELBINE®

, cápsulas moles.

Adicionalmente, não é possível excluir o desenvolvimento dos seguintes

efeitos (observados com a administração IV)quando da utilização da

vinorelbina oral ou dos outros alcalóides da vinca.

Sistema cardiovascular

Foram notificados casos raros de doença isquêmica cardíaca (angina,

enfarte do miocárdio e/ou alterações eletrocardiográficas temporárias).

Fígado

Foram notificados aumentos transitórios das enzimas hepáticas sem

sintomas clínicos.

Sistema respiratório

Tal como sucede com os outros alcalóides da vinca, a administração

intravenosa de NAVELBINE®

foi associada a dispnéia, broncospasmos

e casos raros de pneumonia intersticial, sobretudo nos pacientes tratados

com NAVELBINE®

, solução injetável em associação com mitomicina.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM MEDICAMENTO NOVO

E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA

E SEGURANÇA ACEITÁVEIS, MESMO QUE INDICADO E

UTILIZADOCORRETAMENTE,PODEMOCORREREVENTOS

IMPREVISÍVEIS OU DESCONHECIDOS. NESSE CASO,

NOTIFIQUE OS EVENTOS ADVERSOS PELO SISTEMA DE

NOTIFICAÇÕES EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA – NOTIVISA,

DISPONÍVEL EM http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.

htm, OU PARA A VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL OU

MUNICIPAL.

Bula do Navelbine
Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.