Bula do Navelbine produzido pelo laboratorio Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
BULA PARA O PACIENTE
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
(Tartarato de vinorelbina)
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles são fornecidas
em embalagens que contêm 1 blister com 1 cápsula mole.
20 mg – Caixa com 1 blister que contém 1 cápsula castanha clara.
20 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma
cápsula castanha clara com N 20 marcado em vermelho que contém uma
solução amarela ou amarela alaranjada leve e viscosa sem partículas
visíveis.
30 mg – Caixa com 1 blister que contém 1 cápsula rosa. NAVELBINE®
30 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma cápsula rosa com N
30 marcado em vermelho que contém uma solução amarela ou amarela
alaranjada leve e viscosa sem partículas visíveis.
Caixa com 1 cápsula mole de NAVELBINE®
20 mg
30 mg
USO ADULTO
VIA ORAL
ATENÇÃO: AGENTE CITOTÓXICO
COMPOSIÇÃO
20 mg cápsula mole:
Ingrediente ativo: Tartarato de vinorelbina 27,70 mg
(equivalente a 20 mg de vinorelbina base)
30 mg cápsula mole:
Ingrediente ativo: Tartarato de vinorelbina 41,55 mg
(equivalente a 30 mg de vinorelbina base)
Os outros componentes são:
Etanol, água purificada, glicerol, macrogol 400.
Componentes da cápsula:
gelatina, glicerol, sorbitol/sorbitanos, dióxido de titânio (E171), óxido
de ferro amarelo (E172) para NAVELBINE®
20 mg, óxido de ferro
vermelho (E172) para NAVELBINE®
30 mg; triglicéridos de cadeia
média, fosfatidilcolina, glicéridos e etanol.
Tinta de impressão comestível:
E 120, hipromelose, propilenoglicol.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles é destinado ao
tratamento de recidiva de câncer de mama em estádio avançado após
falha de regime terapêutico com antraciclinas.
Tratamento de câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC), como
agente único, ou em combinação com cisplatina, para tratamento de 1ª
linha, em pacientes com CPNPC não-ressecável. Em pacientes com
doença em estádio IV NAVELBINE®
pode ser indicado como agente
único ou em combinação com cisplatina. Em pacientes com estádio III,
está indicado em combinação com cisplatina.
NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsula mole pertence à
família dos alcalóides da vinca e é utilizado no tratamento do câncer.
20 mg e NAVELBINE®
30 mg (Tartarato de vinorelbina)
apresentam-se sob a forma de cápsula mole.
ATENÇÃO! Cada cor da cápsula corresponde a uma dosagem diferente.
Cada caixa contém apenas 1 cápsula.
Esta medicação não deve ser utilizada na eventualidade de:
• reação alérgica conhecida à substância vinorelbina, presente na droga
NAVELBINE®
, ou a outras substâncias da mesma família (como
vincristina, vinblastina, entre outros), ou a qualquer outro componente
da fórmula de NAVELBINE®
,
• distúrbio digestivo que afete significativamente a absorção da droga,
• histórico cirúrgico que envolva o estômago ou o intestino delgado,
• insuficiência hepática aguda independente da progressão do tumor,
• no caso de, atualmente, o paciente estar sofrendo de uma infecção ou de
ter tido uma infecção nas duas semanas anteriores,
• mulheres em idade fértil que não utilizam um método de contracepção
eficaz,
• intolerância à frutose presente na fórmula de NAVELBINE®
como
sorbitol,
• gravidez,
• aleitamento,
• associação com a vacina da febre-amarela (ver seção “Interações
medicamentosas”).
4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
Precauções especiais a serem tomadas com a administração de
(tartarato de vinorelbina):
cápsulas moles só deve ser receitado por um médico que
tenha experiência na utilização de quimioterapia com instalações para
a monitorização das drogas citotóxicas. Utilize o folheto do paciente
fornecido para facilitar a monitorização do seu tratamento.
O tratamento deve incluir:
• Exames biológicos de monitorização dos parâmetros sanguíneos,
função hepática e renal, de acordo com o pedido do seu médico.
• Exame médico.
• Na eventualidade de febre, tremores ou qualquer outro sinal de
infecção, informe de imediato o seu médico.
Devido às suas propriedades irritantes consideráveis, o conteúdo líquido
da cápsula não deve entrar em contato com a pele, mucosas (boca) ou
olhos. Consequentemente:
• A cápsula não deve ser mastigada ou chupada: nesse caso, é necessário
lavar a boca cuidadosamente com água ou, de preferência, com soro
fisiológico estéril.
• Na eventualidade de contato com a pele ou olhos, lave imediatamente
com água ou, de preferência, com soro fisiológico estéril.
As cápsulas fendidas ou danificadas não devem ser utilizadas e devem
ser devolvidas ao farmacêutico ou ao médico de modo que estes possam
proceder à sua destruição adequada.
• No caso da ocorrência de vômitos no espaço de algumas horas após
a ingestão da droga, não repita a administração dessa dose. Informe o
seu médico sobre os vômitos de modo que este possa receitar-lhe um
tratamento de prevenção para reduzir a frequência de ocorrência dos
vômitos.
Na eventualidade de doença cardíaca ou insuficiência hepática ou renal
significativa, informe o seu médico de modo que este possa adaptar o
tratamento à sua situação.
• A segurança e eficácia em crianças não foram estabelecidas e,
consequentemente, a administração não é recomendada.
Fertilidade masculina
Os homens que estão sendo tratados com NAVELBINE®
são
aconselhados a não gerarem filhos durante e até 3 meses após a última
cápsula.
Mulheres em idade fértil
Mulheres em idade fértil ou mulheres grávidas: é aconselhável fazer um
teste de gravidez antes da administração de Vinorelbina.
Gravidez
Não tome NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles
durante a gravidez ou se suspeita que pode estar grávida. No caso de
ocorrência de gravidez durante o tratamento, consulte de imediato o seu
médico.
Uso durante o aleitamento
Não deve amamentar durante o tratamento com NAVELBINE®
(tartarato
de vinorelbina) cápsulas.
Dirigir e utilizar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir
e utilizar máquinas.
Contudo, tal como ocorre em todos os casos, não deve dirigir se não se
sentir bem ou se o seu médico o aconselhar a não dirigir.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver tomando ou se tiver
recentemente tomado outros medicamentos, incluindo medicamentos
obtidos sem receita médica.
O seu médico deve prestar atenção especial se você estiver tomando os
seguintes medicamentos:
• Drogas que diminuem a coagulação do sangue (anticoagulantes);
Hidantoínas como Fenitoína (usada nas epilepsias); Itraconazol
(usado nas infecções causadas por fungos); Mitomicina C (usada
no tratamento dos tumores carcinogênicos); drogas que diminuem a
resposta do organismo a infecções (inibem o sistema imunológico),
como Tacrólimo e Ciclosporina.
• Vacinas virais vivas atenuadas (por ex., vacina contra a febre amarela,
sarampo, papeira e rubéola), dado que o risco de doença vacinal pode
aumentar e tal pode resultar em morte.
Alimentos e bebidas
Não existem interações conhecidas com alimentos e bebidas quando da
ingestão de NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina).
Na medida em que as possíveis interações de NAVELBINE®
com álcool
não são conhecidas, é aconselhável não consumir bebidas alcoólicas
durante o tratamento.
INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA
SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO
MEDICAMENTO.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU
MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARAA SUA SAÚDE.
5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR
ESTE MEDICAMENTO?
(tartarato de vinorelbina) cápsulas deve ser guardado na
geladeira entre +2°C e +8°C. Não congelar.
Conservar na embalagem original para manter ao abrigo da luz.
NÃO UTILIZE NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsula moles
se observar alterações nas cápsulas ou se as cápsulas vertem líquido.
Por motivos de segurança, qualquer cápsula não utilizada ou danificada
deve ser devolvida ao seu médico ou farmacêutico para ser destruída de
acordo com os procedimentos atuais para substâncias citotóxicas.
Este produto tem validade de 36 meses após a data de fabricação.
NÚMERO DE LOTE E DATAS DE FABRICAÇÃO E VALIDADE:
VIDE EMBALAGEM.
NÃO USE MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE
VENCIDO.
PARA SUA SEGURANÇA, MANTENHA O MEDICAMENTO NA
EMBALAGEM ORIGINAL.
ANTES DE USAR OBSERVE OASPECTO DO MEDICAMENTO.
CASO VOCÊ OBSERVE ALGUMA MUDANÇA NO ASPECTO
DO MEDICAMENTO QUE AINDA ESTEJA NO PRAZO DE
VALIDADE, CONSULTE O MÉDICO OU O FARMACÊUTICO
PARA SABER SE PODERÁ UTILIZÁ-LO.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO
ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NAVELBINE®
cápsulas devem ser tomadas sob supervisão médica.
ANTES DE TOMAR NAVELBINE®
, certifique-se de que o seu médico
analisou os resultados da sua análise de sangue.
Método de administração
Siga as recomendações do seu médico.
A dose e a duração do tratamento com NAVELBINE®
variam de
paciente para paciente. Apenas o médico pode determinar a dose e a
duração necessárias, com base nos resultados das análises de sangue e
na evolução do tratamento.
A dosagem total nunca deve exceder 160 mg por semana.
Nunca se deve tomar Navelbine®
mais
de uma vez por semana.
Aspectos físicos de NAVELBINE®
:
20 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma
cápsula castanha clara com N 20 marcado em vermelho que contém uma
solução amarela ou amarela alaranjada leve e viscosa sem partículas
visíveis.
30 mg cápsula mole (tartarato de vinorelbina) é uma
cápsula rosa com N 30 marcado em vermelho que contém uma solução
amarela ou amarela alaranjada leve e viscosa sem partículas visíveis.
INGESTÃO DE NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsula
mole
Como abrir a embalagem:
1 – corte a embalagem com uma tesoura ao longo da linha preta,
2 – cuidadosamente, puxe para trás a película branca que cobre o blister,
3 – pressione o plástico transparente para empurrar a cápsula através da
folha de alumínio.
Certifique-se de que a cápsula está intacta.
(tartarato de vinorelbina) cápsulas moles deve ser
ingerido com água. É aconselhável tomar as cápsulas depois de uma
refeição ou um chá.
Nota:
- as cápsulas não devem ser mastigadas ou chupadas
- não devem ser utilizadas cápsulas fendidas ou danificadas
Frequência de administração
A frequência de administração será determinada pelo seu médico.
(tartarato de vinorelbina) cápsulas é normalmente
administrado uma vez por semana; ou seja, uma única ingestão
a cada 7 dias. O tratamento ocorre geralmente em ciclos de três
semanas.
SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO
SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO
TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O
CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
ESTE MEDICAMENTO NÃO PODE SER PARTIDO NEM
MASTIGADO.
7. O QUE DEVO FAZER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?
CASO SE ESQUEÇA DE TOMAR UMA OU MAIS DOSES
Caso se esqueça de tomar NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina)
cápsula mole: nunca aumente o número de cápsulas a tomar para
compensar o esquecimento. Procure aconselhar-se junto do seu médico.
EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE ORIENTAÇÃO DO
FARMACÊUTICO OU DE SEU MÉDICO, OU CIRURGIÃO-
DENTISTA.
8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME
CAUSAR?
Como qualquer droga, NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsulas
moles podem causar efeitos secundários, ainda que não em todos os
pacientes.
No caso do surgimento de alguns dos seguintes sintomas, ao tomar
este MEDICAMENTO, deve-se contatar de imediato o seu médico:
• Durante o tratamento com NAVELBINE®
, pode ocorrer uma inibição
do sistema de defesa do organismo e as infecções por bactérias ou
fungos, normalmente associados à febre, podem aparecer.
• pode verificar-se a ocorrência de fadiga devido a uma redução dos
glóbulos vermelhos (geralmente de intensidade ligeira a moderada),
• podem observar-se hematomas ou hemorragias devido a uma contagem
anormalmente baixa de plaquetas (elementos no sangue que são
importantes para a coagulação sanguínea), raramente grave,
• obstipação,
• perfuração do intestino,
• diarréia,
• náuseas, vômitos,
• fadiga intensa,
• irritação da boca com dor (mucite),
• dor, como nas articulações (sobretudo maxilar), muscular e torácica
bem como dor na localização do tumor,
• perda dos reflexos,
• pode verificar-se a ocorrência de distúrbios cardíacos ou dificuldades
respiratórias. O seu médico deve ser informado.
Podem surgir outros efeitos secundários:
• perda de cabelo, geralmente ligeira,
• perda de apetite,
• em casos raros, alergia cutânea generalizada,
• um aumento temporário assintomático das enzimas hepáticas.
INFORME AO SEU MÉDICO, CIRURGIÃO-DENTISTA
OU FARMACÊUTICO O APARECIMENTO DE REAÇÕES
INDESEJÁVEIS PELO USO DO MEDICAMENTO.
INFORME A EMPRESA SOBRE O APARECIMENTO DE
REAÇÕES INDESEJÁVEIS E PROBLEMAS COM ESTE
MEDICAMENTO, ENTRANDO EM CONTATO ATRAVÉS DO
SISTEMA DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR (SAC).
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM MEDICAMENTO NOVO
E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA
E SEGURANÇA ACEITÁVEIS, MESMO QUE INDICADO E
UTILIZADOCORRETAMENTE,PODEMOCORRERREAÇÕES
ADVERSAS IMPREVISÍVEIS OU DESCONHECIDAS. NESSE
CASO, INFORME SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE
MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se tomou mais NAVELBINE®
do que a dose receitada, contate de
imediato um médico.
Os sintomas graves relacionados com os seus componentes sanguíneos
podem aparecer e pode desenvolver sinais de infecção (como febre,
calafrios, tosse). Pode também ficar severamente obstipado. Neste caso,
tem de contatar o seu médico imediatamente.
EM CASO DE USO DE GRANDE QUANTIDADE DESTE
MEDICAMENTO, PROCURE RAPIDAMENTE SOCORRO
MÉDICO E LEVE A EMBALAGEM OU BULA DO
MEDICAMENTO, SE POSSÍVEL.
EM CASO DE INTOXICAÇÃO LIGUE PARA 0800 722 6001, SE
VOCÊ PRECISAR DE MAIS ORIENTAÇÕES SOBRE COMO
PROCEDER.
NAVELBINE®
20 mg – Reg. MS n.º 1.0162.0248.001-3
30 mg – Reg. MS n.º 1.0162.0248.002-1
Farmacêutico-Responsável:
Juliana Weilemann Amorim
CRF-RJ 11.968
N.º do lote, data de fabricação
e prazo de validade:
vide cartucho.
Fabricado por:
Catalent Germany Eberbach GmbH
Gammelsbacher Str. 2 - D-69412 Eberbach - Alemanha
Embalado por:
Pierre Fabre Médicament Production
Etablissement Aquitaine Pharma
Avenue du Béarn - 64320 Idron - France
Importado e distribuído por:
Laboratórios Pierre Fabre do Brasil Ltda
Rodovia BR 040, s/nº, Km 37 - Areal - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.051.491/0001-59
SAC: 0800 021 8150
Sob o licenciamento de Pierre Fabre
é uma marca comercial sob
o nome de Pierre Fabre Médicament
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ESTA BULA FOI APROVADA PELAANVISA EM 19/03/2015
Client : PIERRE FABRE
Produit : NAVELBINE ORAL
Pays : BRESIL
Date de création : 30-01-2015
Demande de : Corinne
Format : 640 x 400 mm (256 000 mm2
)
Code article : 730439
Couleurs : noir
Polices : Times 10 pts à 100% (42000 signes)
Epreuves : 26-02-2015
27-02-2015
05-03-2015
NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsula mole está indicado
para o tratamento de recidiva de câncer de mama em estádio avançado
após falha de regime terapêutico com antraciclinas.
Tratamento de câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC), como
agente único, ou em combinação com cisplatina, para tratamento de 1ª
linha, em pacientes com CPNPC não-ressecável. Em pacientes com
doença em estádio IV, NAVELBINE®
pode ser indicado como agente
único ou em combinação com cisplatina. Em pacientes com estádio III,
está indicado em combinação com cisplatina.
No câncer de pulmão não pequenas células
Num ensaio randomizado, multicêntrico e aberto de fase II,
NAVELBINE®
oral como agente único mostrou uma eficácia
semelhante versus NAVELBINE®
IV como tratamento de primeira linha
de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células. A taxa de
resposta observada foi de 11,7% com NAVELBINE®
oral versus 10,5%
da forma intravenosa. A sobrevida mediana foi de 9,4 meses versus
7,9 meses, respectivamente. [Referência bibliográfica ao Estudo PM259
97CA205 – Annals of Oncology, 12: 1375-1381; 2001]
Num ensaio multicêntrico de fase II com 56 pacientes que receberam
vinorelbina em combinação com a cisplatina como tratamento de
primeira linha de CPNPC não-ressecável, local ou avançado, a taxa
de resposta foi de 30% nos pacientes avaliáveis. A sobrevida mediana
sem progressão e a sobrevida mediana foram de 5,5 meses e 8,9 meses,
respectivamente. [Referência bibliográfica ao Estudo PM259 CA202J1
– Annals of Oncology, 14 : 1634-1639; 2003]
Num outro ensaio multicêntrico de fase II com 52 pacientes que
receberam a combinação de vinorelbina e carboplatina como tratamento
de primeira linha de CPNPC, a taxa de resposta foi de 15% dos doentes
avaliáveis. A sobrevida mediana sem progressão foi de 5,0 meses e a
sobrevida mediana foi de 9,3 meses. [Referência bibliográfica ao Estudo
PM259 CA201J1 – Annals of Oncology, 15 : 921-927; 2004]
No câncer de mama
Procedeu-se à realização de dois estudos clínicos não-comparativos
num total de 184 pacientes com câncer da mama avançado para avaliar
a eficácia anti-tumoral e a tolerância de NAVELBINE®
oral usado como
agente único.
A taxa de resposta oscilou entre 29,7% e 20,8% e a sobrevida mediana
foi de 23,9 e 19,3 meses, respectivamente. [Referência bibliográfica aos
Estudos PM259 96CA201 e 97CA206 – Journal of Clinical Oncology,
Vol 21, No 1 (January 1), 2003: pp 35-40]
Procedeu-se à inscrição de um total de 198 pacientes distribuídos numa
fase II (sem ocultação e não comparativa, combinação de vinorelbina
e epirrubicina) e na fase II de estudos de três fases I-II (combinação
com docetaxel, paclitaxel e capecitabina, respectivamente). A taxa
de resposta nas populações randomizadas foi de cerca de 55% para
epirrubicina, docetaxel e capecitabina e de 38% para o paclitaxel.
[Referência bibliográfica ao Estudo PM259 CA205B0 - British Journal
of Cancer (2005) 92, 1989 – 1996] e no estudo de fase II de três estudos
de fases I-II (associação com docetaxel [Referência bibliográfica ao
Estudo PM259 CA101B0 - (Phase I) Cancer Chemotherapy and
Pharmacology, Volume 60, Number 3 /August 2007. (Phase II) Cancer
Chemotherapy and Pharmacology, Published on August 27th
, 2008],
paclitaxel [Referência bibliográfica ao Estudo PM259 CA102B0
- (Phase I) Cancer Chemotherapy and Pharmacology, Volume 59,
Number 6 / June 2007]. (No publication for the phase II concerning the
efficacy) e capecitabina [Referência bibliográfica ao Estudo PM259
CA103B0 - Abstract presented at ECCO 2007]
Propriedades farmacodinâmicas
NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) é um agente citotóxico
antineoplásico da família dos alcalóides da vinca, mas, ao contrário dos
outros alcalóidesda vinca, a unidade catarantinada vinorelbinafoi sujeita
a uma modificação estrutural. Em nível molecular, a vinorelbina atua
no equilíbrio dinâmico da tubulina dentro do conjunto de microtúbulo
da célula. Inibe a polimerização da tubulina e liga-se preferencialmente
aos microtúbulos mitóticos e apenas afeta os microtúbulos axonais
numa concentração alta. A atividade de enrolamento da tubulina é mais
baixa do que a da vincristina. Estas características proporcionam a
eficácia pretendida à Vinorelbina, com menos toxicidade neurológica.
730439
A Vinorelbina bloqueia a mitose na fase G2-M e causa morte celular na
interfase ou na mitose seguinte.
Propriedades farmacocinéticas
Após a administração oral, NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) é
absorvido rapidamente e o Tmax
ocorre no espaço de 1,5 a 3 horas, com
uma concentração plasmática máxima (Cmax
) de cerca de 130 ng/mL
após a sua administração numa dose de 80 mg/m2
.
A biodisponibilidade absoluta é de cerca de 40% e a ingestão simultânea
de alimentos não tem qualquer efeito na exposição à vinorelbina.
A vinorelbina oral, administrada em doses de 60 e 80 mg/m2
, resulta em
uma exposição sanguínea comparável à observada com doses de 25 e
30 mg/m2
da forma intravenosa, respectivamente.
A variabilidade inter-individual da exposição é equivalente após a
administração IV e oral.
A exposição sanguínea aumenta de forma dependente da dose.
Distribuição
A vinorelbina é amplamente distribuída no organismo e o volume de
distribuição em estado estacionário é alto, tendo os valores variando
entre 11 e 21 L/kg-1 na sequência da administração IV, o que reflete uma
ligação tissular significativa.
A vinorelbina liga-se de forma fraca às proteínas plasmáticas (13,5%);
contudo, liga-se de forma alta às células sanguíneas e, sobretudo, às
plaquetas (78%).
A penetração da vinorelbina nos tecidos pulmonares parece ser
importante, tal como indicado pelo rácio médio tecido/concentração
plasmática superior a 300 detectado pela biopsia pulmonar cirúrgica.
Metabolismo:
A 4-O-desacetilvinorelbina é um metabolito ativo detectado no sangue
e eliminado na bílis.
O metabolismo da vinorelbina não envolve nem a conjugação do ácido
glucurônico nem a conjugação do ácido sulfúrico.
Envolve sobretudo a isoforma CYP3A4 dos citocromos P450. Foi
estabelecida uma forte correlação entre a exposição sanguínea à
vinorelbina e a contagem reduzida de leucócitos e neutrófilos.
Eliminação
A meia -vida de eliminação da vinorelbina situa-se entre 35 e
40 horas.
(tartarato de vinorelbina) cápsula mole é excretado
principalmente pela via biliar e, em menor extensão, na urina.
A vinorelbina inalterada é o principal composto encontrado tanto na
urina como nas fezes.
Relação farmacocinética-farmacodinâmica:
Foi demonstrada a existência de uma forte relação entre a exposição
do sangue à vinorelbina e uma redução dos leucócitos ou leucócitos
polimorfonucleares.
• Hipersensibilidade conhecida à vinorelbina ou outros alcalóides da
vinca ou a qualquer outro componente da formulação,
• afecção gastrointestinal que afete significativamente a absorção,
• histórico de resseção cirúrgica extensiva do estômago ou intestino
delgado,
• insuficiência hepática grave independente do processo tumoral,
• mulheres em idade fértil que não utilizam um método de contracepção
confiável,
• contagem de neutrófilos < 1500/m3
ou infecção atual ou grave (nas 2
últimas semanas),
• se tiver intolerância à fructose,
• gravidez,
• aleitamento,
• em associação com a vacina da febre-amarela (ver seção “Interações
medicamentosas”).
PRECAUÇÕES PARA O USO DE NAVELBINE®
(tartarato de
vinorelbina) cápsula mole
Para abrir o acondicionamento inviolável:
• corte o blister com uma tesoura ao longo da linha preta,
• lentamente, puxe para trás a película branca que cobre o blister,
• pressione o plástico transparente para empurrar a cápsula através da
folha de alumínio.
Advertências especiais
NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) deve ser receitado por um
médico que tenha experiência na utilização de quimioterapia (com
instalações para a monitorização das drogas citotóxicas).
• Se mastigar ou chupar acidentalmente a cápsula, o paciente deve
lavar a boca meticulosamente com água ou, de preferência, com soro
fisiológico.
• Se a cápsula estiver fendida ou danificada, o seu conteúdo líquido,
provido de propriedades irritantes, pode ter efeitos nocivos na
eventualidade de contato com a pele, membranas mucosas ou olhos.
As cápsulas danificadas não devem ser engolidas e devem ser
devolvidas ao farmacêutico ou ao médico de modo a que estes possam
proceder à sua destruição adequada. Na eventualidade de contato, lavar
imediatamente com água ou, de preferência, com soro fisiológico.
No caso da ocorrência de vômitos no espaço de algumas horas após
a administração do medicamento, nunca repita a administração dessa
dose. Um tratamento profilático com a metoclopramida, pode reduzir
a frequência dos vômitos.
• A dose administrada deve ser determinada em função da produção
sanguínea:
Se a contagem de neutrófilos for inferior a 1500/mm3
e/ou a contagem
de plaquetas for inferior a 75.000/mm3
, o tratamento deve ser adiado
até estes parâmetros serem normalizados e os pacientes devem ser
monitorizados.
• Relativamente ao aumento da dose de 60 para 80 mg/m2
por semana
após a terceira administração.
• No caso das administrações numa dose de 80 mg/m2
, se a contagem de
neutrófilos for inferior a 500/mm3
ou se situar entre 500 e 1000/mm3
em mais de uma ocasião, além do adiamento da administração, a dose
deve também ser reduzida para 60 mg/m2
por semana. A dose pode ser
aumentada de novo de 60 para 80 mg/m2
por semana.
• Durante os ensaios clínicos nos quais os tratamentos foram iniciados
com uma dose de 80 mg/m2
, um número reduzido de pacientes
desenvolveu complicações sob a forma de neutropenia excessiva.
É, por conseguinte, aconselhável iniciar o tratamento com uma dose de
60 mg/m2
e aumentá la de seguida para 80 mg/m2
se a dose inicial não
tiver sido bem tolerada.
• Na eventualidade de quaisquer sinais ou sintomas sugestivos de uma
infecção, deve-se proceder à realização de exames imediatamente.
• Devido à presença de sorbitol, este medicamento está contra-indicado
nos indivíduos com intolerância à frutose.
Precauções especiais de utilização
• O tratamento deve ser realizado sob controle hematológico rigoroso
antes de cada administração (determinação do nível de hemoglobina,
contagem de leucócitos, neutrófilos e plaquetas).
• Recomenda-se a aplicação de precauções especiais nos pacientes com
doença isquêmica cardíaca.
• Nos pacientes com insuficiência hepática ou renal, não existem
estudos prospectivos disponíveis que permitam o estabelecimento de
recomendações para uma redução da dose de NAVELBINE®
, cápsulas
moles.
• Dado que a vinorelbina é eliminada apenas em nível reduzido através
dos rins, uma redução da dose de NAVELBINE®
, cápsulas moles, não
é aconselhável de um ponto de vista farmacocinético nos pacientes
com insuficiência renal.
• Mulheres em idade fértil ou mulheres grávidas:
É importante determinar a ausência de gravidez através da realização de
um teste de gravidez antes da administração de vinorelbina.
, cápsulas moles, não deve ser administrado ao mesmo
tempo que a radioterapia em campos que incluem o fígado.
GRAVIDEZ E ALEITAMENTO
(tartarato de vinorelbina) foi classificado como
uma medicação de categoria D devido a riscos para a gravidez.
Consequentemente, esta medicação não deve ser utilizada por mulheres
grávidas sem indicação médica. Informe o seu médico de imediato caso
Devido a um risco maior de trombose nos pacientes com tumores, o
tratamento com anticoagulantes é frequentemente utilizado. Devido
a uma maior variabilidade da coagulabilidade intra-pacientes nestas
doenças,juntamentecomumapossívelinteraçãoentreosanticoagulantes
orais e a quimioterapia neoplásica, a frequência de avaliações INR
(International Normalized Ratio – Rácio Internacional Normalizado)
deve ser aumentada caso se decida tratar o paciente com anticoagulantes
orais.
Associações contra-indicadas
+ Vacina da febre-amarela
Risco de doença vacinal sistêmica e fatal.
Associações desaconselhadas
+ Fenitoína, fosfenitoína
Risco de ocorrência de convulsões devido a uma absorção
gastrointestinal reduzida da fenitoína pelas drogas citotóxicas ou risco
de aumento da toxicidade ou perda de eficácia das drogas citotóxicas
devido a uma absorção hepática aumentada pela fenitoína.
+ Vacinas vivos atenuadas (por ex. Vacina contra febre amarela,
sarampo, polio, caxumba e rubéola), porque podem ter risco de doença
vacinal aumentado, podendo causar a morte.
Não existem interações conhecidas de NAVELBINE®
(tartarato de
vinorelbina) com alimentos e bebidas. Por não conhecer as possíveis
interações de NAVELBINE®
com álcool, recomenda-se não tomar
bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Este risco é maior nos pacientes cujo sistema imunológico já se
encontra deprimido pela doença subjacente. Sempre que disponível,
é aconselhável utilizar uma vacina inativada (poliomielite).
Associações a serem observadas
+ Ciclosporina (descrita com doxorrubicina, etoposídeo)
Imunodepressão excessiva com risco de linfoproliferação.
+ Tacrólimo (por extrapolação da ciclosporina).
INTERAÇÕES ESPECÍFICAS DOS ALCALÓIDES DA VINCA
Associação desaconselhada
+ Itraconazol
Neurotoxicidade aumentada do agente antimitótico devido
a uma redução do metabolismo hepático.
+ Mitomicina C
Risco de toxicidade pulmonar aumentada da mitomicina e dos
alcalóides da vinca.
Conservar a medicação na geladeira (2° a 8° C), ao abrigo da luz.
Não congelar.
Manter o acondicionamento primário herméticamente vedado.
NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) cápsula mole destina-se
a ser ingerido inteiro com água, sem mastigar ou chupar a cápsula.
Recomenda-se que a cápsula seja tomada no final de uma refeição.
(tartarato de vinorelbina) cápsula mole destina-se apenas
para administração por via oral.
Por motivos de segurança, qualquer cápsula não utilizada ou danificada
deve ser devolvida ao seu médico ou farmacêutico para ser destruída
de acordo com o procedimento aplicável habitual para substâncias
citotóxicas.
NÚMERO DE LOTE E DATAS DE FABRICAÇÃO E VALIDADE:
VIDE EMBALAGEM.
NÃO USE MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE
VENCIDO.
PARA SUA SEGURANÇA, MANTENHA O MEDICAMENTO NA
EMBALAGEM ORIGINAL.
ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO
ALCANCE DAS CRIANÇAS.
8. POSOLOGIA E MODO DE USO
Utilização oral apenas.
, cápsula mole destina-se a ser ingerido inteiro com água,
sem mastigar ou chupar a cápsula.
• Como agente único
O regime de administração recomendado é o seguinte:
Três primeiras administrações:
Dose de 60 mg/m2
da área de superfície corporal, administrada uma vez
por semana numa única administração.
Administrações subsequentes:
Apósaterceiraadministração,recomenda-sequeadosedeNAVELBINE®
,
cápsulas moles, seja aumentada para 80 mg/m2
uma vez por semana numa
única administração, exceto nos pacientes cuja contagem de neutrófilos
desceu numa ocasião para um nível inferior a 500/mm3
ou, em mais
do que uma vez, para um valor entre 500 e 1000/mm3
durante as três
primeiras administrações numa dose de 60 mg/m2
.
Contagem de
neutrófilos durante
as 3 primeiras
administrações de
60 mg/m2
/semana
Neutrófilos
>1000
≥500 e
<1000
(1 episódio)
(2 episódios)
<500
Dose recomendada
a partir da 4.ª
administração
80 80 60 60
Para qualquer administração agendada numa dose de 80 mg/m2
, se a
contagem de neutrófilos for inferior a 500/mm3
ou se situar entre 500 e
1000/mm3
em mais de uma ocasião, a administração deve ser adiada até
este parâmetro voltar ao normal e a dose deve ser reduzida de 80 para
por semana.
neutrófilos a partir
da 4.ª administraçaõ
de 80 mg/m2
/
semana
na administração
seguinte
80 60
A dose pode ser aumentada de novo de 60 para 80 mg/m2
por semana se
a contagem de neutrófilos não for inferior a 500/mm3
ou se situar entre
500 e 1000/mm3
em mais de uma ocasião nas três últimas administrações
de 60 mg/m2
, de acordo com o modo de administração acima descrito.
Se a contagem de neutrófilos for inferior a 1500/mm3
e/ou a contagem
de plaquetas se situar entre 75.000 e 100.000/mm3
, o tratamento deve ser
adiado até estes parâmetros serem normalizados e os pacientes devem
ser monitorizados.
• Em regimes de combinação
Com base em estudos clínicos, demonstrou-se que a dose oral de
80 mg/m2
corresponde a 30 mg/m2
da forma IV e a dose de 60 mg/m2
a 25 mg/m2
Para os regimes de combinação, a dose e o regime serão adaptados ao
protocolo de tratamento.
Estão disponíveis cápsulas de diferentes dosagens (20, 30, 40, 80 mg)
de modo a ser possível selecionar a associação adequada para se obter a
dosagem pretendida. A tabela que se segue apresenta a dose necessária
com base nos intervalos da área de superfície corporal (ASC).
ASC (m2
)
Dose de
(mg)
0,95 a 1,0 60 80
1,05 a 1,14 70 90
1,15 a 1,24 70 100
1,25 a 1,34 80 100
1,35 a 1,44 80 110
1,45 a 1,54 90 120
1,55 a 1,64 100 130
1,65 a 1,74 100 140
1,75 a 1,84 110 140
1,85 a 1,94 110 150
≥ 1,95 120 160
Mesmo para os pacientes com uma ASC > 2 m2
, a dose total nunca deve
exceder 120 mg por semana (60 mg/m2
de dosagem) ou 160 mg por
semana (80 mg/m2
de dosagem).
No caso da ocorrência de vômitos no espaço de poucas horas após
a administração do medicamento, nunca repetir a administração dessa
dose.
A experiência clínica não revelou diferenças relevantes nas respostas ao
tratamento entre pacientes idosos e pacientes mais jovens, ainda que não
seja possível excluir uma maior sensibilidade no caso de certos idosos.
A segurança e eficácia nunca foram estudadas em crianças.
Consultar a seção (uso nos idosos e outros grupos de risco) para
ajustamento da dose em subgrupos de pacientes em risco.
Instruções para a utilização e o manuseio de NAVELBINE®
oral
(na seção Conservação)
USO NOS IDOSOS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Um estudo da vinorelbina oral em pacientes idosos (≥ 70 anos) com
câncer do pulmão de não pequenas células veio mostrar que a idade
não influencia a farmacocinética da vinorelbina e que não é necessária
qualquer redução da dose. Apesar de a experiência clínica não ter
identificado diferenças relevantes nas pessoas de idade avançada, não
é possível excluir uma maior sensibilidade em algumas dessas pessoas.
Insuficiência renal e hepática.
Os efeitos da disfunção renal na disposição da vinorelbina não foram
avaliados. Contudo, não existe qualquer indicação no sentido de reduzir
a dose em casos de função renal insuficiente devido à eliminação renal
baixa; consequentemente, nos pacientes com função renal insuficiente,
não é necessário ajustar a dose.
O impacto da disfunção hepática na farmacocinética da Vironelbina
não foi avaliado com a forma oral. Não se observou qualquer efeito
significativo com vinorelbina IV.
DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICA
A vinorelbina causa lesões nos cromossomas; contudo, não foi
mutagênica em testes de Ames.
Pressupõe-se que NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) pode causar
efeitos mutagênicos (aneuploidia e poliploidia) nos seres humanos.
Em estudos de reprodução em animais, NAVELBINE®
(tartarato de
vinorelbina) foi teratogênico e letal para o feto e para o embrião. Não se
observaram efeitos hemodinâmicos em cães que receberam vinorelbina
na dose máxima tolerada; observaram-se apenas alguns distúrbios
ligeiros de repolarização sem expressão, assim como quando outros
alcalóides derivados da vinca foram testados. Não se observaram efeitos
no sistema cardiovascular em primatas que receberam doses sucessivas
de NAVELBINE®
(tartarato de vinorelbina) durante 39 semanas.
ESTE MEDICAMENTO NÃO PODE SER PARTIDO NEM
MASTIGADO.
A incidência global de efeitos indesejáveis foi determinada com
base em estudos clínicos nos quais 210 pacientes (76 pacientes com
câncer de pulmão não pequenas células e 134 de pacientes do sexo
feminino com câncer da mama) receberam o protocolo recomendado
de NAVELBINE®
, cápsulas moles, como terapêutica de agente único
(três primeiras administrações numa dose de 60 mg/m2
/semana, seguidas
por administrações numa dose de 80 mg/m2
/semana).
Sistema hematopoiético
• A toxicidade limitadora de dose é a neutropenia.
Reação muito comum (>1/10): Observou-se a ocorrência de
neutropenia de grau 1-2 em 24% dos pacientes e neutropenia de grau 3
(contagem de neutrófilos entre 1000 e 500/mm3
) em 19% dos pacientes.
Foi comunicada a ocorrência de neutropenia de grau 4 (<500/mm3
)
em 23,8% dos pacientes. Observaram-se complicações infecciosas em
15,2% dos pacientes. A anemia foi freqüente, mas, geralmente, ligeira
a moderada (69,5% dos pacientes sofreram de anemia de grau 1 ou 2).
Observaram-se casos de trombocitopenia de grau 1 e 2 em 12,9% dos
pacientes.
Reação comum (>1/100 e <1/10): A ocorrência de neutropenia de
grau 4 foi associada a febre de mais de 38°C em 2,9% dos pacientes.
Complicações infecciosas foram graves (grau 3-4) em apenas 5,2% dos
pacientes. A anemia de grau 3 foi obervada em 4.3%.
Reação incomum (> 1/1000 e <1/100):Aanemia de grau 4 foi observada
em 0,5% dos pacientes.
Sistema gastrointestinal
Foi comunicada a ocorrência de reações adversas gastrointestinais.
Reação muito comum (>1/10): Estas incluíram náuseas (grau 1-2:
70,5%); vômitos (grau 1-2: 52,9%), diarréia (grau 1-2: 41,9%) e
anorexia (grau 1-2: 26,7%)
Reação comum (>1/100 e <1/10): Náuseas (grau 3: 8,6%), vômitos
(grau 3: 4,3%; grau 4: 3,3%), diarréia (grau 3: 2,9%; grau 4: 2,4%) e
anorexia (grau 3: 4,8%). Casos de estomatite ligeira a moderada (grau
1-2) ocorreram em 8,7% dos pacientes. Observou-se a ocorrência de
esofagite em 4,8% dos pacientes
Reação incomum (>1/1000 e <1/100): Náuseas (grau 4: 0,5%), anorexia
(grau 4: 1,0%) e esofagite grau 3 em 0,5% dos pacientes.
Os sintomas graves foram raros.
Um tratamento profilático, como setrons orais ou metoclopramida, pode
reduzir a frequência dos vômitos.
Sistema nervoso central e periférico
Reação muito comum (>1/10): As afecções neurológicas limitaram-
se, geralmente, a perda dos reflexos profundos (12,4% dos pacientes,
grau 1-2). Um paciente apresentou uma ataxia de grau 3 parcialmente
reversível. Observou-se uma obstipação de origem neurológica em
11,3% dos pacientes.
Reação comum (>1/100 e <1/10): As afecções neuromotoras foram
observadas em 10,0% dos pacientes.Aobstipação de origem neurológica
foi observada como grau 1-2 em 10% dos pacientes e se desenvolveu
para íleo paralítico em 1,4%.
Reação incomum (>1/1000 e <1/100): Afecções neuromotoras
ocorreram como grau 3 em 1,0% dos pacientes.
Foi comunicada a ocorrência de um episódio de íleo paralítico fatal.
A prescrição de laxantes pode ser apropriada nos pacientes com
antecedentes de obstipação e/ou recebendo tratamento concomitante
com morfina ou drogas do tipo morfina.
Pele
A alopécia pode desenvolver-se gradualmente na eventualidade de
tratamento prolongado.
Reação muito comum (>1/10): geralmente ligeira, pode ocorrer em
27,1% dos pacientes (grau 1-2).
Em casos raros, os alcalóides da vinca podem induzir reações cutâneas
sistêmicas.
Outros efeitos indesejáveis
Reação muito comum (>1/10): Foi comunicada a ocorrência de fadiga
(grau 1-2: 19,5%), febre (grau 1-2: 12,4%),
Reação comum (>1/100 e <1/10): Fadiga (grau 3: 6,7%), dor articular,
sobretudo dor no maxilar, e mialgia (grau 1-2: 9,0%), dor, especialmente
na localização do tumor (grau 1-2: 5,2%), nos pacientes recebendo
NAVELBINE®
, cápsulas moles.
Adicionalmente, não é possível excluir o desenvolvimento dos seguintes
efeitos (observados com a administração IV)quando da utilização da
vinorelbina oral ou dos outros alcalóides da vinca.
Sistema cardiovascular
Foram notificados casos raros de doença isquêmica cardíaca (angina,
enfarte do miocárdio e/ou alterações eletrocardiográficas temporárias).
Fígado
Foram notificados aumentos transitórios das enzimas hepáticas sem
sintomas clínicos.
Sistema respiratório
Tal como sucede com os outros alcalóides da vinca, a administração
intravenosa de NAVELBINE®
foi associada a dispnéia, broncospasmos
e casos raros de pneumonia intersticial, sobretudo nos pacientes tratados
com NAVELBINE®
, solução injetável em associação com mitomicina.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM MEDICAMENTO NOVO
E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA
E SEGURANÇA ACEITÁVEIS, MESMO QUE INDICADO E
UTILIZADOCORRETAMENTE,PODEMOCORREREVENTOS
IMPREVISÍVEIS OU DESCONHECIDOS. NESSE CASO,
NOTIFIQUE OS EVENTOS ADVERSOS PELO SISTEMA DE
NOTIFICAÇÕES EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA – NOTIVISA,
DISPONÍVEL EM http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.
htm, OU PARA A VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL OU
MUNICIPAL.