Bula do Nebido produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Nebido®
Bayer S.A.
Solução injetável
250 mg/mL de undecilato de testosterona
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Nebido
undecilato de testosterona
APRESENTAÇÃO:
Cartucho contendo 1 ampola de vidro com 4 mL de solução injetável estéril
VIA INTRAMUSCULAR
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de solução injetável contém 250 mg de undecilato de testosterona (cada ampola
contém 1000 mg de undecilato de testosterona – correspondente à 631,5 mg de
testosterona - em 4 mL de solução injetável).
Excipientes: benzoato de benzila, óleo de rícino
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
Reposição de testosterona em hipogonadismo masculino primário e secundário.
A eficácia de Nebido®
(undecilato de testosterona), como com qualquer outro tratamento
com testosterona para hipogonadismo masculino, foi testada dosando-se os níveis séricos
de testosterona durante o tratamento. Em um estudo clínico, de 97 pacientes que
receberam a quarta injeção utilizando o intervalo fixo de administração de 12 semanas,
94% apresentaram concentração média de testosterona total sérica (Cavg) dentro da faixa
de normalidade, mensurada durante o período de injeção de 12 semanas após a quarta
injeção. Com um programa de manutenção individualizado, com injeções administradas a
cada 10 a 14 semanas (vide item "Posologia e modo de usar"), esta porcentagem pode ser
aumentada.
Farmacodinâmica
O undecilato de testosterona é um éster do androgênio testosterona que ocorre
naturalmente. A forma ativa, testosterona, é formada pela quebra da cadeia lateral.
A testosterona é o androgênio mais importante no sexo masculino, sintetizado
principalmente nos testículos e, em menor proporção, no córtex adrenal.
A testosterona é responsável pela expressão das características masculinas durante o
desenvolvimento fetal, início da infância e puberdade e, posteriormente, para manutenção
do fenótipo masculino e funções androgênio-dependentes (por exemplo,
espermatogênese, glândulas sexuais secundárias).
A secreção insuficiente de testosterona resulta em hipogonadismo masculino
caracterizado por baixas concentrações séricas de testosterona. Os sinais e sintomas
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associados ao hipogonadismo masculino incluem, mas não se limitam a, disfunção erétil e
diminuição da libido, fadiga, depressão assim como ausência das características sexuais
secundárias, seu desenvolvimento incompleto, ou sua regressão, aumento do risco de
osteoporose, aumento de gordura visceral e diminuição da massa corporal magra e força
muscular. Androgênios exógenos são administrados para melhorar os níveis deficientes
de testosterona endógena e os sinais e sintomas relacionados.
Dependendo do órgão-alvo, o espectro de atividade da testosterona é principalmente
androgênico (por exemplo, próstata, vesículas seminais, epidídimo) ou anabólico
(proteínas) nos músculos, ossos, rins, fígado e na hematopoiese.
Os efeitos da testosterona em alguns órgãos manifestam-se após conversão periférica da
testosterona a estradiol, que então se liga aos receptores de estrogênio no núcleo de
células-alvo, como por exemplo da hipófise, do tecido adiposo, do cérebro, dos ossos e
das células testiculares de Leydig.
Em homens com hipogonadismo, os androgênios diminuem a massa de gordura corporal,
aumentam a massa corporal magra e força muscular e previnem a perda óssea. Os
androgênios podem melhorar a função sexual e também exercer efeitos psicotrópicos
positivos devido à melhora do humor.
Farmacocinética
- Absorção:
Nebido (undecilato de testosterona) é uma solução de depósito, administrada por via
intramuscular e, desta forma, evita o metabolismo de primeira passagem. Após a
administração intramuscular do undecilato de testosterona, na forma de solução oleosa, a
substância ativa é gradualmente liberada a partir do depósito e é quase que
completamente metabolizada por estearases séricas, formando testosterona e ácido
undecanoico. No dia subsequente à administração, já se pode verificar o aumento dos
níveis séricos de testosterona, acima dos valores basais anteriores ao tratamento.
- Distribuição:
Em dois estudos independentes, a média das concentrações máximas de testosterona de 24 e
45 nmol/L foram obtidas em cerca de 14 e 7 dias, respectivamente, após administração
intramuscular única de 1000 mg de undecilato de testosterona em homens com
hipogonadismo. Os níveis pós-pico de testosterona diminuíram com meia-vida estimada de
cerca de 53 dias.
Aproximadamente 98% da testosterona sérica circulante nos homens encontra-se ligada a
SHBG e albumina. Apenas a fração livre da testosterona é considerada como biologicamente
ativa. Após infusão intravenosa de testosterona em homens idosos, determinou-se volume
aparente de distribuição de aproximadamente 1,0 L/kg.
- Metabolismo:
A testosterona, que é gerada pela clivagem do éster undecilato de testosterona, é
metabolizada e excretada da mesma forma que a testosterona endógena. O ácido
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undecanoico é metabolizado por beta-oxidação, da mesma forma que outros ácidos
carboxílicos alifáticos.
- Eliminação:
A testosterona passa por extensivo metabolismo hepático e extra-hepático. Após
administração de testosterona marcada radioativamente, cerca de 90% da radioatividade
aparece na urina como conjugados de ácidos glicurônico e sulfúrico e 6% aparece nas
fezes após circulação êntero-hepática. Metabólitos presentes na urina incluem
androsterona e etiocolanolona.
- Condições no estado de equilíbrio:
Após injeções intramusculares repetidas de 1000 mg de undecilato de testosterona
administradas em homens portadores de hipogonadismo, usando intervalo de 10 semanas
entre duas administrações, obteve-se a condição de estado de equilíbrio entre a terceira e
a quinta administração. Valores médios de Cmáx e Cmín de testosterona no estado de
equilíbrio foram cerca de 42 e 17 nmol/L, respectivamente.
Os níveis séricos pós-pico de testosterona diminuíram com uma meia-vida de cerca de 90
dias, que corresponde à taxa de liberação a partir do depósito.
Dados de segurança pré-clínicos
- Toxicidade aguda
Como ocorre com hormônios esteroides em geral, a toxicidade aguda da testosterona é
muito baixa.
- Toxicidade crônica
Durante estudos de toxicidade sistêmica em espécies de roedores ou não roedores, não foi
observado nenhum efeito que possa indicar risco inesperado para o homem, após
administração repetida de undecilato ou do éster de enantato de testosterona.
- Potencial mutagênico e tumorigênico
Investigações in vivo e in vitro de efeitos mutagênicos do undecilato de testosterona bem
como de estudos somente com testosterona, não indicaram potencial mutagênico.
Estudos em roedores indicaram um efeito da testosterona ou de seus ésteres em promover
o desenvolvimento de tumores hormônio-dependente. Em geral, deve-se considerar que
esteroides sexuais podem promover o crescimento de determinados tumores e tecidos
hormônio-dependente.
- Toxicidade reprodutiva
Estudos de fertilidade em roedores e primatas demonstraram que o tratamento com
testosterona pode prejudicar a fertilidade pela supressão da espermatogênese de forma
dose-dependente. Além disso, nenhum efeito embrioletal ou teratogênico foi observado
na prole de ratos machos tratados com testosterona. A administração de Nebido®
(undecilato de testosterona) pode causar virilização de fetos femininos em determinados
estágios de desenvolvimento. No entanto, as investigações em efeitos embriotóxicos, em
particular nos teratogênicos, demonstraram a não indicação de prejuízos futuros no
desenvolvimento de órgãos.
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- Tolerabilidade local
Um estudo de tolerabilidade local em porcos, realizado após administração intramuscular,
mostrou que Nebido (undecilato de testosterona) não aumenta os efeitos de irritação já
causados pelo solvente.
Carcinomas androgênio-dependentes de próstata ou de glândula mamária do
homem.
Hipercalcemia que acompanha tumores malignos.
Tumores hepáticos atuais ou prévios.
Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um de seus excipientes.
O uso de Nebido (undecilato de testosterona) é contraindicado em mulheres.
“Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres.”
Pacientes idosos tratados com androgênios podem apresentar risco mais elevado de
desenvolvimento de hiperplasia prostática. Embora não existam indicações claras de
que os androgênios realmente promovam carcinoma prostático, eles podem
intensificar o crescimento de algum carcinoma prostático existente. Portanto, deve-
se excluir a possibilidade de existência de câncer de próstata antes do início do
tratamento com medicamentos que contenham testosterona, especialmente em
pacientes idosos. Como precaução, recomendam-se exames regulares da próstata.
Hemoglobina e hematócrito devem ser verificados periodicamente em pacientes que
estejam em tratamento prolongado com androgênios para detectar casos de
policitemia (vide item “Reações adversas”).
Casos de tumores hepáticos benignos e malignos têm sido observados em pacientes
que utilizam substâncias hormonais, como produtos androgênicos. Se ocorrer dor
intensa no abdome superior, aumento do tamanho do fígado ou sinais de hemorragia
intra-abdominal em homens que utilizam Nebido (undecilato de testosterona), a
possibilidade de um tumor hepático deve ser considerada no diagnóstico diferencial.
Deve-se ter precaução em pacientes predispostos a edema, pois o tratamento com
andrógenos pode resultar no aumento da retenção de sódio (vide item “Reações
Adversas”).
Até o momento não foram realizados estudos clínicos com Nebido (undecilato de
testosterona) em crianças ou adolescentes com idade inferior a 18 anos.
Em crianças, a testosterona, além de promover masculinização, pode causar
crescimento acelerado, maturação óssea e fechamento prematuro da epífise, desta
forma, reduzindo a altura final. Pode ocorrer o aparecimento de acne vulgar.
Apneia do sono preexistente pode ser potencializada.
Os androgênios não são adequados para promoção de desenvolvimento muscular em
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indivíduos sadios ou para aumento de habilidade física.
Assim como todas as soluções oleosas, Nebido (undecilato de testosterona) deve ser
injetado exclusivamente por via intramuscular e de forma muito lenta.
Microembolismo pulmonar por soluções oleosas pode, em casos raros, levar a sinais
e sintomas como tosse, dispneia, mal-estar, hiperidrose, dor no tórax, tontura,
parestesia ou síncope. Estas reações podem ocorrer durante ou imediatamente após
a injeção e são reversíveis. O tratamento é, geralmente, de suporte como, por
exemplo, pela administração de oxigênio suplementar.
Foram relatadas suspeitas de reações anafiláticas após injeção de Nebido
(undecilato de testosterona).
Fertilidade
A terapia de reposição com testosterona pode reduzir reversivelmente a
espermatogênese (vide item “Reações adversas” e “Dados de segurança pré-
clínicos”).
Efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Nenhum efeito foi observado.
Fármacos que afetam a testosterona
- Barbituratos e outros indutores enzimáticos
Podem ocorrer interações com fármacos que induzem enzimas microssomais, o que
pode resultar no aumento da depuração da testosterona.
Efeitos dos androgênios em outros fármacos
- Oxifembutazona
Foi observado aumento de níveis séricos de oxifembutazona.
- Anticoagulantes orais
Há relatos de que a testosterona e seus derivados aumentam a atividade de
anticoagulantes orais, levando à possível necessidade de ajuste da dose.
Independente deste fato, as limitações de uso de injeções intramusculares em
pacientes com alteração adquirida ou congênita da coagulação sanguínea devem ser
sempre levadas em consideração como uma regra geral.
- Hipoglicemiantes
Os androgênios podem intensificar o efeito hipoglicemiante da insulina. Portanto,
pode ser necessária a diminuição da dose do agente hipoglicemiante.
Nebido®
(undecilato de testosterona) deve ser conservado em temperatura ambiente (entre
15ºC e 30ºC).
O prazo de validade de Nebido®
(undecilato de testosterona) é de 60 meses a partir da
data de sua fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
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“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.”
Características organolépticas
(undecilato de testosterona) é uma solução oleosa límpida amarelada.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Via intramuscular
Instruções de uso/ manipulação
O conteúdo da ampola deve ser injetado por via intramuscular imediatamente após aberta.
Existe uma área marcada, logo abaixo do ponto colorido na ampola, eliminando a
necessidade de serrá-la. Antes de abrir a ampola, assegure-se que toda solução da parte
superior escoe para parte inferior. Utilize as duas mãos para abrir a ampola. Enquanto
segura a parte inferior da ampola com uma das mãos, utilize a outra mão para quebrar a
parte superior da ampola na direção oposta àquele ponto colorido marcado na ampola.
Método de administração
Solução para injeção.
Regime de dose
Nebido (undecilato de testosterona) - uma ampola corresponde a 1000 mg de undecilato
de testosterona - deve ser administrado a cada 10 a 14 semanas. Injeções administradas
com esta frequência são capazes de manter níveis suficientes de testosterona, sem levar ao
acúmulo.
A dosagem da testosterona sérica, como uma das formas de monitorização do tratamento,
só deve ser realizada após se atingir o estado de equilíbrio, o que usualmente passa a
ocorrer a partir da quarta administração do produto.
As injeções devem ser administradas muito lentamente. Nebido (undecilato de
testosterona) deve ser administrado exclusivamente por via intramuscular. Deve-se adotar
precaução especial para evitar injeção intravasal (vide “Instruções de uso/Manipulação”
para evitar ferimento quando a ampola for aberta).
Início do tratamento
Antes do início do tratamento, os níveis séricos de testosterona devem ser dosados. O
intervalo entre a primeira e a segunda injeção pode ser reduzido a um mínimo de 6
semanas. Com esta dose, os níveis do estado de equilíbrio são alcançados rapidamente.
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Individualização do tratamento
É aconselhável medir os níveis séricos de testosterona, ocasionalmente, no final de um
intervalo entre as injeções. Níveis séricos inferiores aos valores considerados normais
indicam necessidade de um intervalo menor entre as injeções. No caso de níveis séricos
elevados, deve-se considerar um aumento do intervalo entre a administração de duas
injeções. O intervalo entre a administração das injeções deve permanecer dentro da faixa
recomendada de 10 a 14 semanas.
Informações adicionais para populações especiais
- Crianças e adolescentes
Nebido®
(undecilato de testosterona) não é indicado para o uso em crianças e
adolescentes e não foi avaliado clinicamente em pacientes masculinos com idade inferior
a 18 anos (vide item “Advertências e Precauções”).
- Pacientes idosos
Dados limitados não sugerem a necessidade de ajuste de dose em pacientes idosos (vide
item “Advertências e Precauções”).
- Pacientes com disfunção hepática
Não foram conduzidos estudos formais em pacientes com disfunção hepática. O uso de
(undecilato de testosterona) é contraindicado em pacientes com presença ou
histórico de tumor hepático (vide item “Contraindicações”).
- Pacientes com disfunção renal
Não foram conduzidos estudos formais em pacientes com disfunção renal.
Em relação às reações adversas associadas ao uso de androgênios, vide também o
item “Advertências e Precauções”.
As reações adversas mais frequentemente reportadas durante o tratamento com
Nebido (undecilato de testosterona) são acne e dor no local da injeção.
A Tabela 1 abaixo mostra as reações adversas classificadas por sistema corpóreo
MedDRA (MedDRA SOCs, versão 10.1)* reportadas com Nebido (undecilato de
testosterona). As frequências são baseadas em dados de estudos clínicos e definidas
como comum (≥ 1/100 a <1/10) e incomum (≥ 1/1000 a <1/100). As reações adversas
foram reportadas em 6 estudos clínicos (n=422) e consideradas ao menos como de
possível causalidade relacionada ao Nebido (undecilato de testosterona).
Tabela 1. Frequência relativa categorizada de homens com reações adversas
classificadas por sistema corpóreo MedDRA, baseado nos dados agrupados de 6
estudos clínicos, n=422 (100%) **
Classificação por sistema
corpóreo
Comum Incomum
Distúrbios sanguíneos e do
sistema linfático
Policitemia Aumento do hematócrito
Aumento da contagem de células
vermelhas do sangue
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Aumento da hemoglobina
Distúrbios imunológicos Hipersensibilidade
Distúrbios metabólicos e
nutricionais
Aumento de peso corpóreo Aumento do apetite
glicosilada
Hipercolesterolemia
Aumento de triglicérides
sanguíneos
Aumento do colesterol sanguíneo
Distúrbios psiquiátricos Depressão
Distúrbio emocional
Insônia
Fadiga
Agressividade
Irritabilidade
Distúrbios no sistema
nervoso
Cefaleia
Enxaqueca
Tremor
Distúrbios vasculares Fogacho Distúrbio cardiovascular
Hipertensão
Aumento da pressão sanguínea
Tontura
Distúrbio respiratório,
torácico e mediastínico
Bronquite
Sinusite
Tosse
Dispneia
Ronco
Disfonia
Distúrbios gastrintestinais Diarreia
Náusea
Distúrbios hepatobiliares Teste de função hepática alterado
Aumento de aspartato
aminotransferase
Distúrbios cutâneos e nos
tecidos subcutâneos
Acne Alopecia
Eritema
Erupção cutânea
Rash papular
Prurido
Pele seca
músculo-esquelético e nos
tecidos conectivos
Artralgia
Dor nas extremidades
Espasmo muscular
Tensão muscular
Mialgia
Rigidez músculo- esquelética
Aumento da creatinina
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fosfoquinase sanguínea
Distúrbio renal e urinário Diminuição do fluxo urinário
Retenção urinária
Distúrbio do trato urinário
Noctúria
Disúria
reprodutivo e nas mamas
Aumento do antígeno
específico da próstata (PSA)
Exame anormal da próstata
Hiperplasia prostática
benigna
Neoplasia prostática intraepitelial
Endurecimento prostático
Prostatite
Distúrbio prostático
Aumento ou diminuição da libido
Dor testicular
Endurecimento das mamas
Dor nas mamas
Ginecomastia
Aumento do estradiol
Aumento da testosterona livre
sanguínea
Aumento da testosterona
Distúrbios gerais e
condições no local de
administração
Diversos tipos de reações no
local da injeção***
Astenia
Hiperidrose
Sudorese noturna
* Foram listados os termos MedDRA (versão 10.1) mais apropriados para
descrever as reações adversas. Sinônimos ou condições relacionadas não foram
listados, mas devem ser considerados.
** n=302 homens com hipogonadismo tratados com injeções intramusculares de
4 mL e n=120 tratados com injeções intramusculares de 3 mL de undecilato de
testosterona 250 mg/mL.
*** Diversos tipos de reações no local da injeção: dor, desconforto, prurido,
eritema, hematoma, irritação e reação no local da injeção.
Microembolismo pulmonar devido a soluções oleosas pode, em casos raros, levar a
sinais e sintomas como tosse, dispneia, mal-estar, hiperidrose, dor no tórax, tontura,
parestesia ou síncope. Estas reações podem ocorrer durante ou imediatamente após
a injeção e são reversíveis. Casos suspeitos de apresentar microembolismo pulmonar
devido a soluções oleosas foram raramente relatados em estudos clínicos (em ≥
1/10.000 e < 1/1.000 injeções), bem como na experiência pós-comercialização (vide
item “Advertências e Precauções”).
Foram relatadas suspeitas de reações anafiláticas após injeção de Nebido
(undecilato de testosterona).
Além das reações adversas mencionadas acima, nervosismo, hostilidade, apneia do
sono, várias reações cutâneas, incluindo seborreia, aumento da frequência de
ereções e, em casos muito raros, icterícia foram reportados no tratamento com
preparações contendo testosterona.
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Terapia com preparações com altas doses de testosterona comumente interrompe ou
reduz reversivelmente a espermatogênese, assim reduzindo o tamanho dos
testículos; terapia de reposição de testosterona para hipogonadismo pode, em casos
raros, causar ereções dolorosas persistentes (priapismo). As administrações de longa
duração ou em altas doses de testosterona ocasionalmente aumentam a ocorrência
de retenção de água e edema.
“Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.”