Bula do Neocopan produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NEOCOPAN®
(butilbrometo de escopolamina +
dipirona)
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
Comprimidos Revestidos (10mg + 250mg) e Solução oral
(6,67 mg/mL + 333,4 mg/mL)
- comprimido revestido e solução oral - Bula para o profissional da saúde 1
butilbrometo de escopolamina + dipirona
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 10mg + 250mg: embalagem com 20 comprimidos revestidos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
butilbrometo de escopolamina................................................................................................................10mg
dipirona ................................................................................................................................................250mg
excipientes q.s.p.........................................................................................................1 comprimido revestido
(amido, metabissulfito de sódio, povidona, hidroxipropilmetilcelulose, macrogol, dióxido de titânio e
estearato de magnésio).
Solução Oral (gotas) de 6,67 mg/mL + 333,4 mg/mL: frasco com 20mL.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO
Cada mL (20 gotas) da solução oral contém:
butilbrometo de escopolamina.............................................................................................................6,67mg
dipirona .............................................................................................................................................333,4mg
excipientes q.s.p....................................................................................................................................1,0mL
(edetato dissódico, sorbitol, metabissulfito de sódio, sacarina sódica, ciclamato de sódio e água).
- comprimido revestido e solução oral - Bula para o profissional da saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE:
NEOCOPAN®
é indicado para o tratamento sintomático de estados espástico-dolorosos e cólicas do trato
gastrintestinal, das vias biliares, do trato geniturinário e do aparelho genital feminino (dismenorreia).
A avaliação da eficácia analgésica de vários esquemas terapêuticos com duração de quatro dias, em
pacientes com dor causada por espasmos (quadros dolorosos, mais ou menos contínuos, de gravidade
intermediária provocada por espasmos de musculatura lisa do trato gastrointestinal, biliar ou renal),
incluiu o uso oral de butilbrometo de escopolamina + dipirona e obteve os seguintes resultados: alívio
da dor em 81.5% dos pacientes (total de 76) tratados com butilbrometo de escopolamina + dipirona,
contra 9,3% no grupo placebo (toal de 151).
Gregorio M, Damiani S, Gatta G Antalgic properties of proxazole. Double blind study in visceral
algoplastic conditions Panmin Med 1969; 11: 436-440
Propriedades farmacodinâmicas
NEOCOPAN®
é uma associação medicamentosa para uso oral, composta de um antiespasmódico
butilbrometo de escopolamina e um analgésico, dipirona.
O butilbrometo de escopolamina exerce um efeito espasmolítico na musculatura lisa do trato
gastrintestinal, das vias biliares e geniturinárias. Como um derivado de amônia quaternária o butilbrometo
de escopolamina não atravessa o sistema nervoso central. Portanto não ocorrem efeitos colaterais sobre o
sistema nervoso central. A ação anticolinérgica periférica resulta de uma ação bloqueadora ganglionar na
parede visceral e de sua atividade antimuscarínica.
A dipirona apresenta importantes propriedades analgésicas, antipiréticas, espasmolíticas e antiflogísticas.
Propriedades farmacocinéticas
butilbrometo de escopolamina
Absorção:
Após administração oral, o butilbrometo de escopolamina é apenas parcialmente absorvido. Os picos de
concentração plasmática são atingidos cerca de 2 horas após administração oral. Devido ao metabolismo
de primeira passagem, a biodisponibilidade absoluta após administração oral é de apenas 0,3-0,8%.
Distribuição:
Após administração intravenosa, a substância é rapidamente depurada do plasma durante os primeiros 10
minutos, com uma meia-vida de 2-3 minutos. O volume de distribuição (Vss) é de 128L. Após
administração oral, o butilbrometo de escopolamina se concentra nos tecidos do trato gastrintestinal,
fígado e rins.
Apesar de níveis sanguíneos brevemente mensuráveis e extremamente baixos, o butilbrometo de
escopolamina permanece disponível no local de ação por causa de sua alta afinidade pelos tecidos. A
autorradiografia confirma que o butilbrometo de escopolamina não ultrapassa a barreira
hematoencefálica. O butilbrometo de escopolamina tem baixa ligação às proteínas plasmáticas.
Metabolismo e eliminação:
A depuração total média após administração intravenosa é de cerca de 1,2L/min, cerca de metade dela por
via renal. A meia-vida terminal de eliminação é de cerca de 5 horas.
dipirona
Após administração oral a dipirona é rápida e quase completamente absorvida pelo trato gastrintestinal.
No suco gástrico ela é hidrolizada em seu principal metabólito, 4-metilaminoantipirina (4-MAA), que é
prontamente absorvido. Os níveis plasmáticos máximos de 4-MAA após administração oral são obtidos
dentro de 1 a 2 horas. A ingestão concomitante de alimentos não tem efeito relevante na farmacocinética
da dipirona.
- comprimido revestido e solução oral - Bula para o profissional da saúde 3
Nenhum dos metabólitos é extensivamente ligado a proteínas plasmáticas. A ligação às proteínas
plasmáticas de 4-MAA é de 58%. A dipirona pode cruzar a barreira placentária. Os metabólitos são
excretados no leite materno de lactantes.
Metabolismo:
O principal metabólito da dipirona, 4-MAA, é ainda metabolizado no fígado por oxidação e demetilação
que são seguidas por acetilação para 4-formilaminoantipirina (4-FAA), 4-aminoantipirina (4-AA) e 4-
acetilaminoantipirina (4-AcAA). O efeito clínico da dipirona pode ser atribuído principalmente ao
principal metabólito 4-MAA e, em alguma extensão, a 4-AA. Os metabólitos 4-FAA e 4-AcAA parecem
ser farmacologicamente inativos.
Eliminação:
No homem sadio, após administração oral, mais de 90% da dose é excretada na urina dentro de 7 dias. A
meia-vida de eliminação de dipirona radiomarcada é de cerca de 10 horas.
Para 4-MAA, a meia-vida de eliminação após dose oral única é de 2,7 horas, e para os demais metabólitos
a meia-vida de eliminação é de 3,7 a 11,2 horas.
As crianças eliminam os metabólitos mais rapidamente que adultos.
Em voluntários idosos sadios, a meia-vida de eliminação de 4-MAA foi significativamente mais longa e a
depuração total de 4-MAA foi significativamente mais baixa que em indivíduos jovens.
Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação de 4-MAA e 4-FAA aumenta cerca
de 3 vezes. Em pacientes com insuficiência renal, a eliminação de certos metabólitos (4-AcAA, 4-FAA)
está reduzida. Assim, a administração de altas doses deve ser evitada em pacientes com
comprometimento hepático e renal.
Geral
Todos os metabólitos da dipirona mostram farmacocinética não-linear. A relevância clínica deste
fenômeno não é conhecida. Durante o tratamento em curto prazo, o acúmulo de metabólitos é de menor
importância.
4. CONTRAIDICAÇÕES
é contraindicado nos casos de:
- Pacientes que demonstraram hipersensibilidade prévia a pirazolonas ou pirazolidinas (como dipirona,
isopropilaminofenazona, propifenazona, fenazona, fenilbutazona) ou ao butilbrometo de escopolamina,
ou a qualquer outro componente do produto. Isto inclui pacientes que desenvolveram agranulocitose, por
exemplo, após o uso destas substâncias.
- Pacientes com conhecida síndrome de asma induzida por analgésico, ou intolerância conhecida a
analgésicos do tipo urticária-angioedema, isto é, pacientes que desenvolveram broncoespasmo ou outras
reações anafilactoides em resposta a salicilatos, paracetamol ou outros analgésicos não- narcóticos como
diclofenaco, ibuprofeno, indometacina ou naproxeno.
- Comprometimento da função da medula óssea (por exemplo, após tratamento com agentes citostáticos)
ou doenças do sistema hematopoiético.
- Deficiência genética de glicose-6-fosfato-desidrogenase (risco de hemólise).
- Porfiria hepática aguda intermitente (risco de desencadear ataque de porfiria).
- Glaucoma.
- Hipertrofia da próstata com retenção urinária.
- Estenose mecânica do trato gastrintestinal.
- Taquicardia.
- Megacólon.
- Miastenia gravis.
- No terceiro trimestre de gravidez.
No caso de condições hereditárias raras que possam levar a incompatibilidade com algum componente do
produto (conforme item “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”), o seu uso é contraindicado.
é contraindicado no terceiro trimestre de gravidez.
está classificado na categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
- comprimido revestido e solução oral - Bula para o profissional da saúde 4
As apresentações para uso oral de NEOCOPAN®
podem ser utilizadas para dores moderadas a intensas.
Caso a dor abdominal severa e de causa desconhecida persista ou piore, ou esteja associada a sintomas
como febre, náusea, vômito, alteração da motilidade intestinal, aumento da sensibilidade abdominal,
queda da pressão arterial, desmaio, ou presença de sangue nas fezes, é necessário realizar o diagnóstico
apropriado para investigar a etiologia dos sintomas.
NEOCOPAN®
contém o derivado pirazolônico dipirona que pode provocar riscos raros de choque e
agranulocitose com risco à vida.
Pacientes que apresentaram reação anafilactoide a NEOCOPAN®
estão também sob alto risco de reagir
de forma similar com outros analgésicos não-narcóticos.
Pacientes que demonstram reação anafilática ou outras reações imunológicas a NEOCOPAN®
(p.ex.
agranulocitose) estão também sob alto risco de resposta similar com outras pirazolonas e pirazolidinas.
Em caso de sinais clínicos de agranulocitose ou trombocitopenia, o tratamento com NEOCOPAN®
deve
ser descontinuado imediatamente e o hemograma (inclusive contagens sanguíneas diferenciais) deve ser
monitorado. A descontinuação do tratamento não deve ser adiada até que os dados laboratoriais estejam
disponíveis.
Ao escolher a via de administração, deve-se levar em consideração que a administração parenteral de
apresenta o maior risco de reações anafiláticas ou anafilactoides.
O risco de reações anafilactoides potencialmente graves a NEOCOPAN®
é acentuadamente maior em
pacientes com:
- Síndrome asmática induzida por analgésicos ou intolerância analgésica do tipo urticária-angioedema-
asma brônquica, especialmente na presença de rinossinusite e pólipos nasais.
- Urticária crônica.
- Intolerância ao álcool.
Estes pacientes reagem mesmo a mínimas quantidades de bebidas alcoólicas com sintomas como
espirros, lacrimejamento, e grave rubor facial. A intolerância ao álcool deste tipo pode ser uma
indicação de uma síndrome de asma induzida por analgésico ainda não diagnosticada.
pode provocar reações de hipotensão. Estas reações podem ser dose-dependentes, e são
mais prováveis com a administração parenteral do que enteral. O risco destas reações também aumenta no
caso de:
- Pacientes com, hipotensão arterial prévia, depleção de volume ou desidratação, circulação instável ou
insuficiência circulatória incipiente (como em pacientes com ataque cardíaco ou politraumatismo).
- Pacientes com febre elevada.
Consequentemente, diagnóstico cuidadoso e estrito monitoramento são essenciais para estes pacientes.
Medidas preventivas (p.ex. estabilização circulatória) podem ser necessárias para reduzir o risco de
reações de hipotensão. NEOCOPAN®
demanda estrito monitoramento dos parâmetros hemodinâmicos
quando usado para pacientes nos quais uma queda da pressão arterial deve ser evitada a qualquer custo,
como casos com coronariopatia grave ou estenose importante de vasos que suprem o cérebro.
só deve ser utilizado após consideração dos riscos/benefícios, e precauções adequadas
devem ser tomadas para pacientes idosos ou com comprometimento da função renal e hepática.
Antes da administração de NEOCOPAN®
, o paciente deve ser adequadamente interrogado quanto a
conhecidos efeitos com o uso prévio desta associação. Em pacientes com alto risco de reações
anafilactoides, NEOCOPAN®
só deve ser utilizado após consideração dos potenciais riscos em relação
aos benefícios previstos. Se NEOCOPAN®
for administrado nestes casos, o paciente deve ser
cuidadosamente monitorado e ter disponíveis recursos em caso de emergência.
Foram relatados sangramentos gastrintestinais em pacientes tratados com dipirona. Muitos pacientes
receberam concomitantemente outros tratamentos (como AINEs – anti-inflamatórios não-esteroides)
associados ao sangramento gastrintestinal, ou usaram uma dose excessiva de dipirona.
Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
- comprimido revestido e solução oral - Bula para o profissional da saúde 5
Não foram realizados estudos sobre efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes
devem ser instruídos que poderão ter efeitos indesejáveis como distúrbios da acomodação visual ou
tontura durante tratamento parenteral com butilbrometo de escopolamina. Não é previsto que a dipirona,
utilizada na dose recomendada, afete a concentração ou reações. Como precaução, pelo menos nos casos
de doses mais elevadas, deve-se levar em conta a possibilidade de comprometimento das reações, e o
paciente deve ser orientado a não dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas. Isto se
aplica de forma particular à associação com uso de álcool.
Fertilidade, gravidez e lactação
- Gravidez:
Não há dados adequados sobre o uso de butilbrometo de escopolamina + dipirona na gravidez. Estudos
pré-clínicos com o uso de butilbrometo de escopolamina em ratos e coelhos não demonstraram efeitos
embriotóxicos ou teratogênicos.
A dipirona atravessa a barreira placentária. Estudos em animais não apresentaram sinais que pudessem
sugerir que a dipirona tem efeitos teratogênicos.
Como não existe experiência suficiente em seres humanos, butilbrometo de escopolamina + dipirona não
deve ser utilizado durante o primeiro trimestre de gravidez; durante o segundo trimestre só deve ser
utilizado se os benefícios previstos claramente compensarem os riscos.
Embora a dipirona seja apenas um leve inibidor da síntese de prostaglandinas, as possibilidades de
fechamento prematuro do canal arterial (ductus arteriosus) e complicações perinatais como resultado de
diminuição da agregação plaquetária na criança e na mãe não podem ser afastadas. Portanto,
é contraindicado durante o terceiro trimestre de gravidez.
está classificada na categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
- Lactação:
A segurança de butilbrometo de escopolamina durante a lactação não foi estabelecida. Entretanto, não
foram relatados efeitos adversos para o neonato.
Os metabólitos da dipirona são excretados no leite materno. Nenhum metabólito do fármaco foi
encontrado após 48 horas da administração. A amamentação deve ser evitada durante o uso de dipirona, e
por pelo menos 48 horas após a última dose.
- Fertilidade:
NEOCOPAN®
pode intensificar a ação anticolinérgica de medicamentos tais como antidepressivos
tricíclicos e tetracíclicos, anti-histamínicos, antipsicóticos, quinidina, amantadina, disopiramida e outros
anticolinérgicos (por ex. tiotrópio, ipratrópio, compostos similares à atropina).
O uso concomitante de antagonistas da dopamina, como, por exemplo, metoclopramida, pode resultar
numa diminuição da atividade de ambos os fármacos no trato gastrintestinal.
pode aumentar a ação taquicárdica dos agentes beta-adrenérgicos.
No caso de tratamento concomitante com ciclosporina, pode ocorrer diminuição nos níveis desta
substância, e, por esta razão, devem ser monitorados.
Os efeitos do álcool e NEOCOPAN®
podem ser potencializados quanto usados concomitantemente.
O uso concomitante de NEOCOPAN®
e clorpromazina pode causar hipotermia grave.
As pirazolonas podem causar interações com anticoagulantes orais captopril, lítio, metotrexato e
triantereno. A eficácia de anti-hipertensivos e diuréticos pode ser afetada pelas pirazolonas. Não se sabe
em que extensão a dipirona provoca estas interações.
Em pacientes diabéticos, os derivados pirazolônicos podem interferir nos ensaios enzimáticos de açúcar
no sangue, quando realizados pelo método da glicose-oxidase.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
- comprimido revestido e solução oral - Bula para o profissional da saúde 6
comprimido revestido: comprimido circular, semiabaulado, branco e liso.
solução oral: solução límpida de cor amarela, odor característico e sabor amargo.
Antes de usar, observar o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
NEOCOPAN®
comprimidos revestidos
1 a 2 comprimidos revestidos de 10mg/250mg, 3 a 4 vezes ao dia. Os comprimidos devem ser
administrados por via oral, ingeridos inteiros com água.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
solução oral
(1ml = 20 gotas)
Cada gota contém 0,33mg de butilbrometo de escopolamina e 16,67mg de dipirona.
O frasco de NEOCOPAN®
solução oral vem acompanhado de gotejador, de fácil manuseio: Para usar,
coloque o frasco na posição vertical com a tampa para o lado de cima, gire-a até romper o lacre. Vire o
frasco com o conta-gotas para o lado de baixo e pressione levemente com os dedos no meio do frasco
para iniciar o gotejamento.
Adultos: 20 a 40 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
Crianças acima de 6 anos:10 a 20 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
Crianças de 1 a 6 anos: 5 a 10 gotas, 3 a 4 vezes ao dia.
A posologia em mg por peso corpóreo deve ser calculada com base na dose de butilbrometo de
escopolamina para cada faixa etária, conforme segue:
Crianças de 1 a 6 anos de idade: 0,1mg/kg/dose a 0,2mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;
Crianças acima de 6 anos de idade: 0,2mg/kg/dose, repetidas de 3 a 4 vezes ao dia;
A dose em crianças acima de 12 anos é igual à de adultos.
solução oral não deve ser usado por crianças menores de 12 meses.
Geral
não deve ser usado por períodos prolongados ou em altas doses sem prescrição do médico
ou do dentista.
Pacientes idosos
A dose deve ser diminuída para pacientes idosos, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona
pode estar comprometida.
Comprometimento das condições gerais e do clearance de creatinina
A dose deve ser reduzida em pacientes com comprometimento da condição geral e do clearance de
creatinina, uma vez que a eliminação dos metabólitos de dipirona pode estar comprometida.
Comprometimento das funções renal e hepática
Como a taxa de eliminação é diminuída na presença de comprometimento da função renal e hepática,
deve ser evitada a administração repetida de doses elevadas. Não há necessidade de diminuir a dose de
se a sua utilização for por um curto período. Não há experiência com o uso em longo
prazo.
• Reações comuns (>1/100 e < 1/10): hipotensão, tontura, boca seca.
• Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): agranulocitose (incluindo casos fatais), leucopenia, erupção
cutânea-medicamentosa, reações cutâneas, distúrbios da acomodação visual, choque, rubor.
• Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): reação anafilática e reação anafilactoide principalmente após
administração parenteral, asma em pacientes com síndrome de asma causada por analgésicos, erupção
maculopapular.
• Reações muito raras (<1/10.000): trombocitopenia, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-
Johnson, insuficiência renal aguda, anúria, nefrite intersticial, proteinúria, oligúria e insuficiência
renal.
NEOCOPAN®
- comprimido revestido e solução oral - Bula para o profissional da saúde 7
• Reações com frequência desconhecida: sepse incluindo casos fatais, choque anafilático, dispneia,
hipersensibilidade, disidrose, midríase, aumento da pressão intraocular, taquicardia, hemorragia
gastrintestinal, retenção urinária, cromatúria.
Agranulocitose e sepse subsequente, incluindo casos fatais; leucopenia e trombocitopenia são,
presumivelmente reações imunológicas. Elas podem ocorrer mesmo que NEOCOPAN®
tenha sido
administrado em outras ocasiões sem complicações. Há sinais que sugerem que o risco de agranulocitose
pode estar elevado se NEOCOPAN®
for utilizado por mais de uma semana. A agranulocitose se
manifesta na forma de febre, calafrios, dor orofaríngea, disfagia, estomatite, rinite, faringite, inflamação
do trato genital e inflamação anal. Estes sinais podem ser mínimos em pacientes em uso de antibióticos. A
linfadenopatia ou esplenomegalia pode ser leve ou ausente. A taxa de hemossedimentação pode estar
acentuadamente aumentada; os granulócitos se encontram consideravelmente reduzidos ou totalmente
ausentes. As contagens de hemoglobina, eritrócitos e plaquetas podem estar alteradas.
Em caso de deterioração imprevista do estado geral do paciente, se a febre não ceder ou reaparecer, ou se
houver alterações dolorosas da mucosa oral, nasal e da garganta, recomenda-se enfaticamente que
seja imediatamente suspenso e que seja consultado um médico mesmo que os resultados
dos exames laboratoriais ainda não estejam disponíveis.
Reações mais leves (por exemplo, reações cutâneas e nas mucosas, como prurido, sensação de
queimação, eritema, edema assim como dispneia e distúrbios gastrintestinais) podem levar a reações mais
graves (por exemplo: urticária generalizada, angioedema grave com envolvimento da região laríngea,
broncoespasmo grave, arritmia, diminuição da pressão arterial com eventual aumento inicial da pressão
arterial). NEOCOPAN®
deve, portanto, ser imediatamente suspenso se ocorrerem reações cutâneas. Em
caso de reações cutâneas graves, consultar imediatamente um médico.
Reações de hipotensão que ocorrem durante ou após o uso podem ser induzidas pela medicação, e não se
comportam de forma relacionada com sinais de reações anafilactoides e/ou anafiláticas. Estas reações
podem levar a grave queda da pressão arterial.
A excreção de ácido rubazônico, um metabólito inativo da dipirona, pode produzir uma coloração
avermelhada na urina, que desaparece com a descontinuação do tratamento.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.