Bula do Novoseven para o Profissional

Bula do Novoseven produzido pelo laboratorio Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Novoseven
Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO NOVOSEVEN PARA O PROFISSIONAL

NOVOSEVEN®

NOVO NORDISK FARM. DO BRASIL LTDA.

PÓ LIOFILIZADO E DILUENTE PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL

1 MG

2 MG

5 MG

NovoSeven®

Bula do Profissional (2013, STF 2013, CCDS v.19, 01.03.2013, ANVISA/2010/2013) Página 1 de 9

alfaeptacogue ativado

fator recombinante de coagulação VIIa

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

alfaeptacogue ativado (fator recombinante de coagulação VIIa)

APRESENTAÇÕES

Pó liofilizado e diluente para solução injetável

que pode ser armazenado à temperatura ambiente (15°C a 30°C) está disponível nas seguintes apresentações:

1 frasco com 1 mg (50 KUI) de pó liofilizado + 1 frasco com 1,1 mL de diluente.

1 frasco com 2 mg (100 KUI) de pó liofilizado + 1 frasco com 2,1 mL de diluente.

1 frasco com 5 mg (250 KUI) de pó liofilizado + 1 frasco com 5,2 mL de diluente.

VIA INTRAVENOSA

USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

COMPOSIÇÃO

A substância ativa é o fator recombinante de coagulação VIIa (alfaeptacogue ativado).

Cada frasco com pó liofilizado de NovoSeven®

correspondendo a 50 KUI contém:

alfaeptacogue ativado...............................................................................................1 mg

correspondendo a 100 KUI contém:

alfaeptacogue ativado...............................................................................................2 mg

(correspondendo a 250 KUI) contém:

alfaeptacogue ativado...............................................................................................5 mg

Excipientes:

Pó liofilizado: cloreto de sódio, cloreto de cálcio di-hidratado, glicilglicina, polissorbato 80, manitol, sacarose, metionina, ácido clorídrico e

hidróxido de sódio.

Diluente: histidina, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

Após a reconstituição, 1 mL da solução contém 1 mg de alfaeptacogue ativado.

1 KUI é igual a 1000 UI (Unidades Internacionais).

Após a reconstituição, 1 mL da solução contém 10 mg de sacarose.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

INFORMAÇÕES AO PROFISSIONAL DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

NovoSeven®

está indicado para o tratamento de episódios de sangramento e para a prevenção de sangramento associado a cirurgia ou outros

procedimentos invasivos nos seguintes grupos de pacientes:

Nos pacientes com hemofilia congênita com inibidores para fatores de coagulação VIII ou IX > 5 UB;

Nos pacientes com hemofilia congênita com expectativa de resposta anamnéstica alta à administração dos fatores VIII ou IX;

Nos pacientes com hemofilia adquirida;

Nos pacientes com deficiência congênita do FVII;

Nos pacientes com trombastenia hemorrágica (Doença de Glanzmann) com anticorpos para GP IIb-IIIa e/ou HLA e refratários passada ou

presente à transfusão de plaquetas.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudo de tratamento domiciliar com NovoSeven®

: eficaz (88 – 92%) em pacientes com hemofilia e inibidores, com uma média de 2,2 doses,

quando utilizada a posologia recomendada1

.

- Programa de uso compassivo:

Taxas de eficácia global obtidas no programa de uso compassivo foram de 85% para hemorragias graves e de 91% para hemorragias

cirúrgicas2

NovoSeven®

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- Estudo de cirurgia:

Em 97% dos pacientes a perda de sangue durante a cirurgia foi considerada igual ou menor que a esperada em comparação com uma

população normal.

Em pacientes submetidos a cirurgia maior, 83% apresentaram uma hemostasia satisfatória até o 5º dia com utilização das doses

recomendadas. Em pacientes submetidos a cirurgia menor, 100% dos pacientes obtiveram uma hemostasia satisfatória até o 5º dia3

- Deficiência de fator VII:

A taxa de eficácia obtida foi de 86% em sangramentos não cirúrgicos e 96% em cirurgias4

- Doença de Glanzmann:

foi eficaz em 96% dos episódios hemorrágicos em pacientes com Doença de Glanzmann5

Em um estudo clínico (F7HAEM-1510), pacientes com hemofilia A ou B com inibidores foram alocados para uma dose de 90 µg / Kg x 3

(dose padrão) e uma dose de 270 µg / Kg (dose única) de NovoSeven®

, utilizando um desenho duplo-cego cruzado randomizado. A avaliação

da eficácia feita pelos dois métodos, mostrados na Tabela 1, resultou numa eficácia similar entre os dois grupos6

Tabela 1 Resultados de eficácia do estudo F7HAEM-1510

Tratamento/avaliação Hemostasia bem sucedida a)

Taxa de eficácia b)

Dose padrão 87,5% (18/21 episódios) 70% (14/20 episódios)

Dose única 90,5% (19/21 episódios) 65% (13/20 episódios)

a) Porcentagem de pacientes que alcançaram hemostasia sem a necessidade de agentes hemostáticos adicionais dentro de 48 horas.

b) Escala de resposta global ao tratamento (avaliação abrangente baseada na dor e mobilidade articular).

Em outro estudo clínico (F7HAEM-2068), pacientes com hemofilia A ou B foram alocados para uma dose de 90 µg / Kg x 3 (dose padrão) e

uma dose de 270 µg / Kg (dose única) de NovoSeven®

, bem como uma dose única de 75 U / Kg de Concentrado de Complexo Protrombínico

ativado (CCPa), usando um desenho cruzado randomizado duplo-cego (duplo-cego para doses de NovoSeven®

). A avaliação da eficácia foi

feita por dois métodos apresentados na Tabela 2. A porcentagem de pacientes que requereram administração de medicação de resgate foi

significativamente menor no grupo de dose única em comparação com o grupo CCPa (p = 0,032). As taxas de eficácia medidas com a escala

de resposta global ao tratamento não foram significativamente diferentes entre os três grupos de dose7

Tabela 2 Resultados de eficácia do estudo F7HAEM-2068

Tratamento/avaliação Administração de medicação de resgate c)

Taxa de eficácia d)

Dose padrão 9,1% (2/22 episódios) 54,5% (12/22 episódios)

Dose única 8,3% (2/24 episódios) 37,5% (9/24 episódios)

CCPa dose única 36,4% (8/22 episódios) 27,3% (6/22 episódios)

a) Número de pacientes que requereram agentes hemostáticos adicionais para controlar o sangramento dentro de 9 horas.

1. Key NS, Aledort LM, Beardsley D, et al. Home treatment of mild to moderate bleeding episodes using recombinant factor VIIa

(NovoSeven) in haemophiliacs with inhibitors. Thromb Haemost 1998, 80(6): 912-918.2. Scharrer I . Recombinant factor VIIa for patients

with inhibitors to factor VIII or IX or factor VII deficiency. Haemophilia 1999; 5(4): 253-259.

3. Shapiro AD, Gilchrist GS, Hoots WK, et al. Prospective, randomised trial of two doses of rFVIIa (NovoSeven®) in haemophilia patients

with inhibitors undergoing surgery. Thromb Haemost 1998; 80(5): 773-778. 4. Mariani G, Konkle BA, Ingerslev J. Congenital factor VII

deficiency: therapy with recombinant activated factor VII - a critical appraisal. Haemophilia 2006; 12 (1): 19-27.

5. Poon MC, Demers C, Jobin F, et al. Recombinant factor VIIa is effective for bleeding and surgery in patients with Glanzmann

thrombasthenia. Blood 1999; 94(11): 3951-3953.

6. Kavakli K, Makris M, Zulfikar B, Erhardtsen E, Abrams ZS, Kenet G. Home treatment of haemarthroses using a single dose regimen of

recombinant activated factor VII in patients with haemophilia and inhibitors. A multi-centre, randomised, double-blind, cross-over trial.

Thromb Haemost 2006; 95(4):600-605.

7. Young G, Shafer FE, Rojas P, Seremetis S. Single 270 μg/kg-dose rFVIIa vs. standard 90 μg/kg-dose rFVIIa and APCC for home

treatment of joint bleeds in haemophilia patients with inhibitors: a randomized comparison. Haemophilia 2008, 14, 287–294.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

NovoSeven®

contém o fator recombinante de coagulação VII ativado. O mecanismo de ação inclui a ligação do fator VIIa ao fator tecidual

exposto. Esse complexo ativa o fator IX para fator IXa e o fator X para fator Xa, levando à conversão inicial de pequena quantidade de

protrombina em trombina. Trombina induz a ativação de plaquetas e fatores V e VIII no local da lesão e a formação do tampão hemostático

pela conversão do fibrinogênio em fibrina. Doses farmacológicas de NovoSeven®

ativam o fator X diretamente na superfície das plaquetas

ativadas, localizadas no local da lesão, independentemente do fator tecidual. Isto resulta na conversão de protrombina em grande quantidade

de trombina independentemente do fator tecidual. O efeito farmacodinâmico do fator VIIa causa formação local aumentada de fator Xa,

trombina e fibrina. Um risco teórico de desenvolvimento de ativação do sistema de coagulação, em pacientes que tenham doenças de base

que os predisponham à Coagulação Intravascular Disseminada (CID), não pode ser totalmente excluído.

Em um protocolo observacional (F7HAEM-3578) com pacientes com deficiência congênita de fator VII, 3 dos 91 pacientes cirúrgicos

apresentaram eventos tromboembólicos.

Propriedades farmacocinéticas

Pacientes sadios

Distribuição, eliminação e linearidade:

Através de um ensaio de coagulação do fator VII, as propriedades farmacocinéticas de NovoSeven®

foram investigadas em 35 pacientes

brancos e japoneses sadios em um estudo de dose escalonada. Os pacientes foram estratificados de acordo com sexo e grupo étnico e

administrados com 40, 80 e 160 µg de NovoSeven®

por Kg de peso corpóreo e/ou placebo (3 doses cada). Os perfis farmacocinéticos

indicaram proporcionalidade de dose. As farmacocinéticas foram similares entre os sexos e grupos étnicos. O volume de distribuição médio

no estado de equilíbrio variou de 130 a 165 mL/Kg. O valor médio de clearance variou de 33,3 a 37,2 mL/Kg x h. A meia-vida terminal

média variou de 3,9 a 6,0 horas.

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Hemofilia A e B com inibidores

Através de um ensaio com fator VIIa, as propriedades farmacocinéticas de NovoSeven®

foram investigadas em 12 pacientes pediátricos (2-

12 anos) e 5 adultos em situação sem hemorragia. A proporcionalidade de dose foi estabelecida em crianças para as doses investigadas de 90

e 180 µg por Kg de peso corpóreo, que está de acordo com achados anteriores em doses menores (17,5-70 µg/Kg de rFVIIa). O clearance

médio foi aproximadamente 50% maior em pacientes pediátricos do que em adultos (78 versus 53 mL/Kg x h), enquanto a meia-vida

terminal média foi de 2,3 horas em ambos grupos. O volume de distribuição médio no estado de equilíbrio foi de 196 mL/Kg em pacientes

pediátricos versus 159 mL/Kg em adultos. O clearance se mostrou relacionado com a idade, por isso, em pacientes mais jovens o clearance

pode estar aumentado em mais de 50%.

Deficiência do fator VII

A farmacocinética de dose única do rFVIIa, 15 e 30 µg por kg de peso corpóreo, não mostrou qualquer diferença significativa entre as duas

doses usadas com relação aos parâmetros dose-independentes: clearance corpóreo total (70,8-79,1 mL/h x kg), volume de distribuição no

estado de equilíbrio (280-290 mL/kg), tempo médio de residência (3,75-3,80 h) e meia-vida (2,82-3,11 h). A média de recuperação

plasmática in vivo foi de aproximadamente 20%.

Doença de Glanzmann

A farmacocinética de NovoSeven®

em pacientes com trombastenia de Glanzmann não foi investigada, mas é esperado que seja similar à

farmacocinética em pacientes com hemofilia A e B.

Dados de segurança pré-clínicos

Todos os achados no programa de segurança pré-clínica foram relacionados ao efeito farmacológico de rFVIIa.

Um efeito sinérgico potencial do tratamento combinado com rFXIII e rFVIIa em um modelo cardiovascular avançado em macacos

cinomolgos resultou em um efeito farmacológico exagerado (trombose e morte) em doses mais baixas do que quando administrados os

compostos individuais.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para o uso se o paciente apresentar hipersensibilidade à substância ativa, aos excipientes ou à proteína de

ratos, hamsters ou bovina.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Em condições patológicas nas quais o fator tecidual possa estar expresso mais amplamente do que o considerado normal, pode haver um

risco potencial de desenvolvimento de eventos trombóticos ou indução de Coagulação Intravascular Disseminada (CID) em associação ao

tratamento com NovoSeven®

. Estas situações podem incluir pacientes com doença aterosclerótica avançada, lesão por

esmagamento/politraumatismo, septicemia ou CID.

Por causa do risco de complicações tromboembólicas, deve-se ter cuidado ao administrar NovoSeven®

em pacientes com histórico de doença

cardíaca coronariana, pacientes com doença hepática, pacientes submetidos a cirurgias maiores, recém-nascidos ou pacientes com risco de

fenômeno tromboembólico ou coagulação intravascular disseminada. Em cada uma destas situações, o benefício potencial de tratamento com

NovoSeven®

deve ser levado em consideração em contrapartida ao risco destas complicações.

Como o fator recombinante de coagulação de NovoSeven®

pode conter traços de IgG de camundongo, IgG bovina e outras proteínas

residuais de cultura (proteínas do soro do hamster e bovina), existe a remota possibilidade de que o paciente tratado com este produto possa

desenvolver hipersensibilidade a essas proteínas. Nesses casos, deve-se considerar o tratamento com anti-histamínico intravenoso.

Se ocorrerem reações alérgicas ou de tipo anafilático, a administração deve ser descontinuada imediatamente. Em caso de choque anafilático,

deve-se iniciar tratamento médico padrão para choque anafilático. Os pacientes devem ser informados sobre sinais precoces de reações de

hipersensibilidade. Se tais sintomas ocorrerem, o paciente deve ser advertido a descontinuar o uso do produto imediatamente e entrar em

contato com seu médico.

Em caso de sangramento grave, o produto deve ser administrado em hospitais preferencialmente especializados no tratamento de pacientes

hemofílicos com inibidores dos fatores de coagulação VIII ou IX, ou se não for possível, em estreita colaboração com um médico

especializado no tratamento da hemofilia.

Se o sangramento não for controlado, a hospitalização é obrigatória. Pacientes/cuidadores devem informar o médico o mais cedo possível

sobre toda utilização de NovoSeven®

.

Pacientes com deficiência do fator VII devem ser monitorados pelo tempo de protrombina e atividade de coagulação do fator VII antes e

depois da administração de NovoSeven®

. Em caso de falha para alcançar o nível de atividade do fator VIIa esperado ou se o sangramento não

for controlado após tratamento com as doses recomendadas, pode-se suspeitar da formação de anticorpo e deve-se realizar análise para

anticorpos. Trombose foi relatado em pacientes com deficiência de fator VII recebendo NovoSeven®

durante cirurgia mas o risco de

trombose em pacientes com deficiência de fator VII tratados com NovoSeven®

é desconhecido.

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à frutose, má absorção de glicose ou insuficiência de sucrose-isomaltase não

devem usar este medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir veículos e utilizar máquinas

Nenhum estudo foi realizado sobre o efeito na capacidade de dirigir e utilizar máquinas.

Fertilidade

Dados de estudos pré-clínicos, assim como dados pós-comercialização não indicam qualquer efeito prejudicial de rFVIIa sobre a fertilidade

masculina ou feminina.

Gravidez

Como medida de precaução, é preferível evitar o uso de NovoSeven®

durante a gravidez. Dados de um número limitado de grávidas expostas

a indicações aprovadas não mostram eventos adversos de rFVIIa na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido. Até hoje, nenhum dado

epidemiológico relevante está disponível. Estudos em animais não indicaram danos diretos ou indiretos em relação à gravidez,

desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal, vide dados de segurança pré-clínicos.

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Lactação

Não se sabe se o rFVIIa é excretado no leite materno. A excreção de rFVIIa no leite não foi estudada em animais. -A decisão se deve-se

continuar ou descontinuar a amamentação ou continuar/descontinuar a terapia com NovoSeven®

deve ser tomada, levando em consideração o

benefício de amamentar a criança e o benefício da terapia com NovoSeven®

à mulher.

Categoria de risco na gravidez: “C”.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O risco de uma potencial interação entre NovoSeven®

e concentrados de fator de coagulação é desconhecido. O uso simultâneo de

concentrados complexos protrombínicos, ativados ou não, deve ser evitado.

Tem sido relatado que o uso de agentes antifibrinolíticos provoca a redução da perda sanguínea durante cirurgias em pacientes hemofílicos,

especialmente em cirurgia ortopédica e cirurgia em regiões ricas em atividade fibrinolítica, como por exemplo, na cavidade oral. Experiência

com administração concomitante de antifibrinolíticos e rFVIIa é limitada.

Com base em um estudo pré-clínico, não é recomendado combinar rFVIIa e rFXIII. Não há dados clínicos disponíveis sobre interação entre

rFVIIa e rFXIII.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Armazenar o pó liofilizado e o diluente de 15 °C a 30 °C.

Mantenha o produto em sua embalagem original para protegê-lo da luz.

Não congelar para prevenir dano ao frasco de diluente.

Se necessário, o pó e o diluente de NovoSeven®

também podem ser armazenados em refrigerador em temperatura entre 2 °C e 8 °C.

Este medicamento tem validade de 24 meses.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Após o preparo, NovoSeven®

é química e fisicamente estável e pode ser utilizado em até 6 horas em temperatura de 15 °C a 30 °C ou em até

24 horas a 5 °C quando a reconstituição tiver ocorrido em condições assépticas validadas e controladas. A solução reconstituída deve ser

armazenada no frasco. Caso contrário, o produto deve ser utilizado imediatamente após a reconstituição.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

O frasco com pó contém pó branco e o frasco com diluente contém uma solução límpida e incolor. A solução injetável reconstituída é

incolor. Não utilizar a solução reconstituída se for observada formação de partículas ou descoloração.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O tratamento deve ser iniciado sob supervisão de um médico especialista no tratamento da hemofilia e/ou distúrbios de coagulação.

Método de administração

Reconstituir a preparação como descrito nas instruções de uso no final desta bula e administrar lentamente como injeção intravenosa em

bolus de 2 a 5 minutos.

NovoSeven®

não deve ser misturado com soluções para infusão e nem ser administrado através de gotejamento.

Monitoramento do tratamento – Exames laboratoriais

Não há requerimento para monitoramento da terapia com NovoSeven®

. Gravidade do sangramento e resposta clínica a administração de

devem orientar os requerimentos de dosagem.

Após administração de rFVIIa, o tempo de protrombina (TP) e o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) mostraram-se reduzidos,

entretanto nenhuma correlação foi demonstrada entre TP e TTPa e a eficácia clínica de rFVIIa.

Posologia

Hemofilia A ou B com inibidores ou com expectativa de resposta anamnéstica alta

Dose: NovoSeven®

deve ser administrado o mais cedo possível após o início de um episódio de sangramento.

A dose inicial recomendada, administrada por injeção intravenosa em bolus, é de 90 g por kg de peso corpóreo.

Após a dose inicial, novas injeções de NovoSeven®

podem ser necessárias. A duração do tratamento e o intervalo entre as doses vão variar,

dependendo da gravidade da hemorragia, procedimento invasivo ou cirurgia a ser realizada.

População Pediátrica

Estudos clínicos atuais não atestam uma diferenciação geral na dose entre crianças menores de 18 anos e adultos, embora crianças mais

novas (menores de 12 anos) apresentem depuração mais rápida do que os adultos. Portanto, doses mais altas de rFVIIa podem ser necessárias

em pacientes pediátricos para alcançar concentrações plasmáticas semelhantes a de adultos (veja “ 3. Características Farmacológicas.”) .

Intervalo de dose: Inicialmente 2 – 3 horas até se obter a hemostasia.

Se a terapia continuada for necessária, o intervalo de dose pode ser aumentado sucessivamente, uma vez que hemostasia efetiva é alcançada a

cada 4, 6, 8 ou 12 horas, durante o período de tratamento que o médico julgar necessário.

Episódios de sangramento leve a moderado (incluindo tratamento domiciliar)

Intervenção precoce no tratamento domiciliar tem se mostrado eficaz para tratar sangramentos leves a moderados. Recomendam-se 2

regimes de tratamento:

1) Uma a três doses de 90 μg por kg de peso corpóreo administradas em intervalos de 3 horas. Se for necessário um tratamento adicional,

uma dose adicional de 90 μg por kg de peso corpóreo pode ser administrada.

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2) Uma dose única de 270 μg por kg de peso corpóreo.

A duração do tratamento domiciliar não deve exceder 24 horas.

Não há experiência clínica com administração de dose única de 270 μg por kg de peso corpóreo em pacientes idosos.

Episódios de sangramento grave

Recomenda-se uma dose inicial de 90 g por kg de peso corpóreo, podendo ser administrada a caminho do hospital onde o paciente

geralmente é tratado. As doses subsequentes variam de acordo com o tipo e gravidade da hemorragia. A frequência de administração deve

ser, inicialmente, a cada duas horas, até que a melhora clínica seja observada. Se a continuidade do tratamento for indicada, o intervalo de

dose pode ser aumentado para 3 horas, por 1 ou 2 dias. Em seguida, o intervalo de dose pode ser aumentado sucessivamente a cada 4, 6, 8 ou

12 horas, durante o período de tempo que o médico julgar necessário. Um sangramento de intensidade grave pode ser tratado durante 2 a 3

semanas, mas pode se estender quando clinicamente necessário.

Procedimento invasivo/Cirurgia

Recomenda-se uma dose inicial de 90 g por kg de peso corpóreo, a ser administrada imediatamente antes da intervenção. A dose deve ser

repetida após 2 horas e, em seguida, em intervalos de 2 a 3 horas, durante as primeiras 24 – 48 horas, dependendo da intervenção realizada e

do quadro clínico do paciente. Em cirurgias de grande porte, a dose deve ser mantida a intervalos de 2 a 4 horas, durante 6 a 7 dias. O

intervalo de dose pode ser aumentado para 6 - 8 horas por mais 2 semanas de tratamento. Pacientes submetidos a cirurgias de grande porte

podem ser tratados por até 2 a 3 semanas até que ocorra o restabelecimento.

Hemofilia adquirida

Dose e intervalo de dose (incluindo tratamento domiciliar)

deve ser administrado o mais cedo possível após o início de um episódio de sangramento. A dose inicial recomendada,

administrada por injeção intravenosa em bolus, é de 90 g por kg de peso corpóreo. Após a dose inicial, novas injeções de NovoSeven®

podem ser necessárias. A duração do tratamento e o intervalo entre as doses vão variar, dependendo da gravidade da hemorragia,

procedimento invasivo ou cirurgia a ser realizada.

O intervalo de dose inicial deve ser de 2-3 horas. Uma vez alcançada hemostasia, o intervalo de dose pode ser aumentado sucessivamente a

Deficiência do fator VII

Dose, faixa de dosagem e intervalo de dose:

A faixa de dosagem recomendada para o tratamento de episódios de sangramento e para prevenção de sangramentos em pacientes

submetidos a cirurgia ou procedimentos invasivos é de 15 - 30 µg por kg de peso corpóreo a cada 4 a 6 horas até que a hemostasia seja

obtida. Dose e frequência de injeções devem ser adaptadas individualmente.

Doença de Glanzmann

A dose recomendada para o tratamento de episódios de sangramento e para a prevenção de sangramento em pacientes submetidos a cirurgia

ou procedimentos invasivos é de 90 µg (variação de 80 - 120 µg) por kg de peso corpóreo em intervalo de 2 horas (1,5 - 2,5 horas). Pelo

menos três doses devem ser administradas para garantir hemostasia efetiva. A forma de administração recomendada é a injeção em bolus, já

que falta de eficácia pode ser observada em conexão com a infusão contínua.

Para aqueles pacientes que não são refratários, plaquetas são a primeira linha de tratamento para Doença de Glanzmann.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As frequências dos eventos adversos sérios e não sérios estão listadas por classes de sistema de órgãos na tabela abaixo.

Distúrbios sanguíneos e linfáticos

Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) - Coagulação intravascular disseminada e achados laboratoriais relacionados incluindo níveis

elevados de dímero-D e reduzidos de AT;

- Coagulopatia.

Distúrbios no sistema imune

Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) - Hipersensibilidade (vide Contraindicações e Advertências e Precauções).

Reação de frequência desconhecida - Reação anafilática.

Distúrbios no sistema nervoso

Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) - Cefaleia.

Distúrbios vasculares

Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) - Eventos tromboembólicos arteriais: infarto do miocárdio, infarto cerebral, isquemia cerebral,

oclusão da artéria cerebral, acidente cerebrovascular, trombose arterial renal, isquemia

periférica, trombose arterial periférica e isquemia intestinal;

- Angina pectoris.

Reações incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100) - Eventos tromboembólicos venosos: trombose venosa profunda, trombose no local da injeção

intravenosa, embolia pulmonar, eventos tromboembólicos do fígado incluindo trombose venosa

portal, trombose venosa renal, tromboflebite, tromboflebite superficial e isquemia intestinal.

Reação de frequência desconhecida - Trombo intracardíaco.

Distúrbios gastrintestinais

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Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) - Náusea.

Distúrbios da pele e subcutâneo

Reações incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100) - Erupções cutâneas (incluindo dermatite alérgica e erupção cutânea eritematosa);

- Prurido e urticária.

Reação de frequência desconhecida -Rubor;

-Angioedema.

Distúrbios gerais e condições no local de administração

Rações incomuns (≥ 1/1.000 e < 1/100) - Resposta terapêutica diminuída*;

- Pirexia.

Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) - Reação no local da injeção, incluindo dor no local da injeção.

Exames

Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) - Aumento dos níveis de alanina aminotransferase, fosfatase alcalina, lactato desidrogenase e

protrombina;

- Aumento dos produtos de degradação da fibrina.

Dentro de cada grupo de frequência, os eventos adversos estão apresentados em ordem decrescente de gravidade. Reações adversas ao

medicamento relatadas apenas durante o período de pós-comercialização (isto é, não em estudos clínicos) estão apresentadas como

frequência desconhecida.

*Falta de eficácia (resposta terapêutica diminuída) foi relatada. É importante que o regime de dose de NovoSeven®

esteja em conformidade

com a dose recomendada conforme descrito em Posologia.

Eventos tromboembólicos podem levar à parada cardíaca.

Eventos Tromboembólicos – arterial e venoso

A análise dos mais recentes dados disponíveis demonstrou que eventos tromboembólicos ocorreram em 25 das 378 (6,6%) pacientes tratadas

com NovoSeven®

para controlar a hemorragia pós-parto.

Quando NovoSeven®

é administrado em pacientes fora das indicações aprovadas, eventos tromboembólicos arteriais são comuns (≥ 1/100 e <

1/10). Um risco mais alto de eventos adversos tromboembólicos arteriais (5,3% em pacientes tratados com NovoSeven®

versus 2,8% em

pacientes tratados com placebo) foi apresentado em uma meta-análise de dados agrupados de estudos controlados por placebo e conduzidos

com indicações não aprovadas em várias configurações clínicas, cada um destes tendo características de pacientes distintas e, portanto, perfis

de risco subjacente diferentes.

A segurança e a eficácia de NovoSeven®

não estão estabelecidas fora das indicações aprovadas e, nestas situações, NovoSeven®

não é

recomendado.

Formação de anticorpos inibitórios

Durante a experiência clínica e no período pós-comercialização, não houve relatos confirmados de anticorpos inibitórios contra NovoSeven®

ou FVII em pacientes com hemofilia A ou B. O desenvolvimento de anticorpos inibitórios contra NovoSeven®

foi relatado em um estudo

observacional de pacientes com deficiência congênita de fator VII.

Formação de anticorpos contra NovoSeven®

e FVII é a única reação adversa ao medicamento relatada nestes estudos clínicos de pacientes

com deficiência do fator VII expostos ao NovoSeven®

(frequência: comum (≥ 1/100 e < 1/10). Em alguns casos, os anticorpos mostraram

efeito inibitório in vitro. Fatores de risco que podem ter contribuído para o desenvolvimento de anticorpos, incluindo tratamento anterior com

plasma humano e/ou fator VII derivado do plasma, mutação grave do gene FVII e superdose de NovoSeven®

foram relatados. Pacientes com

deficiência de fator VII tratados com NovoSeven®

devem ser monitorados quanto a anticorpos do fator VII (vide Advertências e Precauções).

Outras populações especiais

Pacientes com hemofilia adquirida

Estudos clínicos conduzidos em 61 pacientes com hemofilia adquirida com um total de 100 episódios de sangramento mostraram que certas

reações adversas foram relatadas frequentemente (1% com base nos episódios de sangramento): eventos tromboembólicos arteriais (oclusão

arterial cerebral, acidente vascular cerebral), eventos tromboembólicos venosos (embolia pulmonar e trombose venosa profunda), angina

pectoris, náusea, pirexia, erupção cutânea eritematosa e exames com níveis elevados de produtos de degradação de fibrina.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm , ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Toxicidades limitantes de dose do NovoSeven®

não foram investigadas em estudos clínicos. Poucos casos de superdose foram relatados em

pacientes com hemofilia. A única complicação relatada em relação a uma superdose foi um leve aumento transitório na pressão arterial em

um paciente de 16 anos de idade recebendo 24mg de rFVIIa ao invés de 5,5 mg. Nenhum caso de superdose foi relatado em pacientes com

hemofilia adquirida ou doença de Glanzmann. Em pacientes com deficiência de fator VII, em que a dose recomendada é 15-30 μg/kg rFVIIa,

um episódio de superdose foi associado com um evento trombótico (acidente vascular cerebral occipital) em um paciente do sexo masculino

idoso (> 80 anos de idade) tratado com 10-20 vezes a dose recomendada. Além disso, o desenvolvimento de anticorpos contra NovoSeven®

e

FVII foi associado à superdose em um paciente com deficiência de fator VII. As doses prescritas não devem ser intencionalmente

aumentadas acima das doses recomendadas devido à ausência de informação sobre riscos adicionais que podem existir.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

NovoSeven®

Bula do Profissional (2013, STF 2013, CCDS v.19, 01.03.2013, ANVISA/2010/2013) Página 7 de 9

DIZERES LEGAIS:

Registro M.S.: 1.1766.0012

Farmacêutico Responsável:

Luciane M. H. Fernandes - CRF-PR n°6002

Fabricado por:

Novo Nordisk A/S

DK-2820 Gentofte, Dinamarca

Importado por:

Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda.

Rua Prof. Francisco Ribeiro, 683

CEP: 83707-660 - Araucária - PR

CNPJ: 82.277.955/0001-55

Disk Novo Nordisk: 0800 144488

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

é marca registrada de propriedade de Novo Nordisk Health Care AG, Suíça.

© 2013

Bula do Profissional (2013, STF 2013, CCDS v.19, 01.03.2013, ANVISA/2010/2013) Página 8 de 9

Instruções de uso de NovoSeven®

Preparando a solução

Lavar as mãos antes do preparo (profissionais da saúde: utilizar sempre técnica de assepsia). O frasco de

e seu diluente devem estar em temperatura ambiente no momento da reconstituição. Remova as

tampas plásticas dos dois frascos. Não usar os frascos se as tampas plásticas estiverem soltas ou ausentes. Limpe

os tampões de borracha dos frascos com algodão umedecido em álcool e deixe-os secar antes do uso. Use uma

seringa descartável de tamanho apropriado e um adaptador de frasco, agulha de transferência (20 – 26 G) ou

outro dispositivo apropriado.

A. Remova o selo protetor de um adaptador de frasco sem retirá-lo da tampa

protetora. Fixe o adaptador de frasco no frasco de diluente. Uma vez fixado,

remova a tampa protetora. Tome cuidado para não encostar na ponta do

adaptador do frasco. Se estiver utilizando uma agulha de transferência,

remova-a da embalagem sem retirá-la da tampa protetora. Enrosque a agulha

de transferência firmemente na seringa.

B. Puxe o êmbolo para aspirar um volume de ar igual ao volume que há no

frasco de diluente (mL igual cc na seringa).

C. Enrosque a seringa firmemente no adaptador de frasco no frasco de

diluente. Se estiver utilizando uma agulha de transferência, remova a tampa

protetora e insira a agulha de transferência no tampão de borracha do frasco de

diluente. Tome cuidado para não tocar na extremidade da agulha de

transferência. Injete o ar dentro do frasco, empurre o êmbolo até você sentir

uma resistência evidente.

D. Segure a seringa com o frasco de diluente invertido. Se estiver utilizando

uma agulha de transferência, certifique-se de que sua ponta está no diluente.

Puxe o êmbolo para aspirar o diluente para dentro da seringa.

Frasco de diluente Frasco de pó liofilizado

Tampa plástica

Tampão de borracha

Bula do Profissional (2013, STF 2013, CCDS v.19, 01.03.2013, ANVISA/2010/2013) Página 9 de 9

E. Remova o frasco de diluente vazio. Se estiver utilizando um adaptador de

frasco, incline a seringa para removê-la do frasco.

F. Encaixe a seringa com o adaptador de frasco ou agulha de transferência no

frasco de pó liofilizado. Se estiver utilizando uma agulha de transferência,

certifique-se de atravessar o centro do tampão de borracha. Segure a seringa

levemente inclinada com a face frontal do frasco para baixo. Empurre o

êmbolo lentamente para injetar o diluente para dentro do frasco do pó.

Certifique-se que o fluxo de diluente não está diretamente apontado para o pó

de NovoSeven®

pois isso provocará formação de espuma.

G. Gire suavemente o frasco até que todo o pó seja dissolvido. Não agite o

frasco, pois isso provocará formação de espuma. Verifique se a solução

apresenta partículas e alteração de coloração. Se você notar algo, não use a

solução. NovoSeven®

reconstituído é uma solução límpida e incolor. Mantenha

o adaptador de frasco ou a agulha de transferência rosqueados no frasco.

Apesar de NovoSeven®

ser estável por 24 horas após ser reconstituído, você deve usá-lo de uma única vez para

evitar infecção. Se você não usá-lo imediatamente após a reconstituição, você deve armazenar o frasco, com a

seringa ainda conectada, em um refrigerador de 2 °C a 8 °C por não mais do que 24 horas. Não armazene a

solução sem orientação do seu médico.

Administração

H. Assegure-se de que o êmbolo está todo empurrado antes de virar a seringa

de cabeça para baixo (ele pode ter sido empurrado pela pressão na seringa).

Se estiver utilizando agulha de transferência, certifique-se de que a ponta da

agulha de transferência está na solução. Segure a seringa com o frasco

invertido e puxe o êmbolo para aspirar toda a solução para dentro da seringa.

I. Se você usa um adaptador de frasco, desenrosque-o do frasco vazio. Se você

usa uma agulha de transferência, remova-a do frasco, coloque a tampa e

desenrosque da seringa.

está pronto para ser injetado. Siga os procedimentos de injeção

conforme orientado pelo seu profissional de saúde.

J. Descarte de forma segura a seringa, os frascos, qualquer produto não

utilizado e outros materiais restantes como orientado pelo seu profissional de

saúde.

ANEXO B

HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO DE TEXTO DE BULA

NOVOSEVEN 1 MG / 2 MG / 5 MG

Número do expediente Nome do Assunto Data da

notificação/petição

Data de aprovação da

petição

Itens alterados

0291641/12-0 Notificação de alteração

de texto de bula

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.