Bula do Oximax para o Profissional

Bula do Oximax produzido pelo laboratorio Hypermarcas S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Oximax
Hypermarcas S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO OXIMAX PARA O PROFISSIONAL

OXIMAX®

(furoato de mometasona)

Hypermarcas S.A.

Cápsulas

200mcg e 400mcg

Oximax®

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 1

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

furoato de mometasona

APRESENTAÇÕES

200mcg. Embalagens com 10 cápsulas sem inalador.

Embalagens com 30 cápsulas com ou sem inalador.

400mcg. Embalagens com 10 cápsulas sem inalador.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INALATÓRIA POR VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de OXIMAX®

200mcg contém:

furoato de mometasona.......................................................................................................................200mcg

excipientes q.s.p ...............................................................................................................................1 cápsula

(lactose).

400mcg contém:

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 2

II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

1. INDICAÇÕES

OXIMAX®

é indicado para o controle dos sinais e sintomas no tratamento e na profilaxia da asma de

qualquer intensidade, inclusive no tratamento dos pacientes asmáticos dependentes de corticosteroides

inalatórios ou sistêmicos, e de pacientes asmáticos não dependentes de corticosteroides, porém

inadequadamente controlados com outros esquemas de tratamento.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Uso adulto

O furoato de mometasona foi avaliado em três estudos clínicos duplo-cegos nos quais 737 pacientes

mostraram melhor recuperação na função pulmonar e menor incidência de exacerbações asmáticas em

relação ao placebo. Em dois estudos clínicos, 440mcg de furoato de mometasona administrados uma vez

ao dia e 220mcg de furoato de mometasona administrados duas vezes ao dia, produziram melhoras no

FEV1 quando comparados com o placebo. Além disso, taxas de fluxo expiratório forçado (PEFR)

melhoraram significativamente quando comparadas ao placebo. Também houve redução das

exacerbações asmáticas (com 440mcg diários) e redução no uso de medicação resgate com agonistas-β2

quando comparadas ao placebo. No terceiro estudo clínico, pacientes que tomaram 200mcg de furoato de

mometasona uma vez ao dia, administrado à noite, obtiveram melhora significativamente maior no FEV1

quando comparados àqueles que tomaram placebo. O fluxo expiratório máximo (PEF), medido à noite,

melhorou 7% na linha de base no grupo que recebeu furoato de mometasona, versus 4% na linha de base

do grupo que recebeu placebo.¹

Estudo multicêntrico, duplo-cego, aleatorizado de pacientes com asma variando de gravidade leve a

moderada receberam furoato de mometasona por pó inalatório (MF-DPI). Pacientes asmáticos sem

corticosteroides inalatórios (12 anos de idade ou mais) demonstraram melhora na doença das vias

respiratórias ao receber 200mcg de MF-DPI pela manhã (n=72), 400mcg de MF-DPI (n=77), ou placebo

(n=87) por um período de 12 semanas. Os pacientes que receberam MF-DPI mostraram respostas

superiores durante o tratamento, verificadas pelo FEV e FVC (FEV, volume expiratório forçado; FVC,

capacidade vital forçada). Os pacientes que receberam 400mcg de MF-DPI mostraram melhoras do PEFR

em comparação com o placebo. Os pacientes que receberam MF-DPI precisaram de menores doses de

resgate de agonistas- β2 em relação àqueles que receberam placebo. O MF-DPI foi bem tolerado em

ambas as doses. Os eventos adversos foram de leves a moderados. Devido à resposta superior do grupo

que recebeu 400mcg MF-DPI para PFER em relação ao de 200mcg para PFER, os autores recomendam a

dose inicial de 400mcg de MF-DPI como a ideal no regime terapêutico diário.²

Estudo duplo-cego, multicêntrico, controlado com placebo e com duração de 12 semanas, comparou o uso

inalatório de 400mcg de pó de furoato de mometasona (MF-DPI) uma vez ao dia, administrado à noite

com 200mcg do mesmo medicamento duas vezes ao dia, na melhora da função pulmonar e dos sintomas

da asma. Sintomas de asma, uso de albuterol (resgate) foram significativamente reduzidos nos grupos

tratados por MF-DPI assim como a melhora da qualidade do sono, quando comparados com o grupo

placebo. A única diferença entre as manifestações asmáticas foi que durante a dose de 400mcg de MF-

DPI houve menos tosse. Os eventos adversos em ambas as doses foram predominantemente infecções no

trato respiratório e cefaleia, variando de leves a moderadas.³

Uso pediátrico

Estudo duplo-cego, de determinação de dose, aleatorizado, com duração de 12 semanas. Pacientes com 12

anos de idade ou superior receberam inalação de furoato de mometasona administrado por pó inalante

(MD-DPI) para verificação da eficácia. O furoato de mometasona foi efetivo no alívio dos sintomas da

asma persistente sem causar supressão da função do eixo HPA. Os pacientes foram distribuídos

aleatoriamente para receber tratamento inalatório a cada 12 horas com placebo, 168 mcg de dipropionato

de beclometasona, ou 100 mcg, 200 mcg, ou 400 mcg de furoato de mometasona. Tratamento com 200

mcg de furoato de mometasona foi consistentemente mais eficaz que 100 mcg de mometasona. Eventos

adversos foram similares em todos os grupos de estudo: cefaleia, candidíase na boca e na faringe.4

Estudo com duração de 12 semanas, multicêntrico, duplo-cego, de grupos paralelos controlados por

placebo, avaliou 2 regimes de furoato de mometasona pó inalatório (100 mcg a noite vs 100 mcg duas

vezes ao dia) em 296 crianças de 4 a 11 anos de idade com asma. Melhoras significativas foram

observadas em ambos os regimes em relação ao placebo para FEV1, fluxo expiratório forçado,

capacidade vital forçada, fluxo máximo expiratório matutino e noturno, escores de sintomas de asma, uso

de albuterol (resgate), despertares noturnos, resposta à terapia, e qualidade de vida. Ambos os regimes de

Oximax®

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 3

furoato de mometasona DPI foram bem tolerados e melhoraram significativamente a função pulmonar,

mantendo controle efetivo da asma e melhorando a qualidade de vida das crianças.5

Estudo onde o furoato de mometasona administrado por pó inalatório (MF-DPI) mostrou-se como

eficiente no tratamento da gravidade de asma persistente, envolvendo melhora na atividade pulmonar,

redução de sintomas asmáticos, e redução ou eliminação da necessidade de corticosteroides orais. O

regime terapêutico de 1 (uma) dose diária foi eficaz em pacientes com asma persistente de leve a

moderada que previamente receberam regimes de corticosteroides inalatórios (ICS), e em pacientes que

receberam somente agonistas-β2 para alívio dos sintomas. O regime de 1 (uma) dose diária noturna de 200

mcg revelou mais benefícios do que o regime de 1 (uma) dose diária matutina de 200 mcg. Pacientes com

asma severa que dependiam de corticosteroides orais (OCS) e de altas doses de ICS foram capazes de

adquirir maior controle da asma quando trocaram suas medicações por MF-DPI. Em estudos de 1 ano de

duração, o MF-DPI foi bem tolerado e a maioria dos efeitos adversos foram considerados leves a

moderados. A administração de 200-400 mcg de MF-DPI em pacientes com sintomas leves a moderados

de asma foi efetiva na melhora da função pulmonar e no controle da asma. O tratamento com 400 mcg de

MF-DPI possibilitou redução substancial do uso de corticosteroides orais.6

Atualmente, os guias de tratamento de asma recomendam a administração de corticosteroides inalatórios

(ICS) como tratamento de escolha no controle de asma leve a moderada em pacientes de todas as idades,

incluindo crianças jovens. Em amplo estudo de revisão de literatura, foram analisados dados clínicos

como:eficácia, segurança no longo prazo, ausência de efeitos sistêmicos e a dose aprovada para crianças

pelo FDA (agência americana reguladora de medicamentos) . A análise mostrou que a dose diária em

crianças de 4-11 anos de idade melhorou significativamente a função pulmonar e qualidade de vida,

reduzindo o uso de medicação resgate e das exacerbações relacionadas ao uso com outros ICS. Foi

verificada a ausência de efeitos sistêmicos no eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal, ou na redução do

crescimento. Resultados de estudos pediátricos são consistentes e o regime de 1 (uma) dose mostrou

segurança. A facilidade no uso do MF-DPI pode ajudar na manutenção do controle da asma pela boa

aderência ao tratamento.7

Referências Bibliográficas:

1. Product Information: ASMANEX TWISTHALER(R) oral inhalation powder, mometasone furoate

oral inhalation powder. Schering Corporation, Kenilworth, NJ, 2008.

2. Nayak AS, Banov C, Corren J, et al. Once-daily mometasone furoate dry powder inhaler in the

treatment of patients with persistent asthma. Ann Allergy Asthma Immunol. 2000; 84:417-24.

3. Karpel JP, Busse WW, Noonan MJ, et al. Effects of mometasone furoate given once daily in the

evening on lung function and symptom control in persistent asthma. Ann Pharmacother.

2005;39(12):1977-83.

4. Bernstein DI, Berkowitz RB, Chervinsky P, et al. Dose-ranging study of a new steroid for asthma:

mometasone furoate dry powder inhaler. Respir Med. 1999; 93:602-12.

5. Berger WE, Milgrom H, Chervinsky P, et al. Effects of treatment with mometasone furoate dry

powder inhaler in children with persistent asthma. Ann Allergy Asthma Immunol. 2006;97:672–80.

6. Karpel JP, Nelson H. Mometasone furoate dry poder inhaler: a once-daily inhaled corticosteroid for

the treatment of persistente asthma. Curr Med Res Opin. 2007 Nov;23(11):2897-911.

7. Milgrom H. Mometasone furoate in children with mild to moderate persistent asthma, a review of

the evidence. Pediatr Drugs. 2010; 12 (4): 213-21.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Atua pela redução da formação, liberação, e atividade de mediadores químicos endógenos da inflamação

(cininas, histamina, enzimas lipossomais, protaglandinas). Leucócitos e macrófagos devem estar

presentes para o início das respostas mediadas pelas substâncias acima. Inibe a marginação e subsequente

migração celular para a área da lesão, e também reverte a dilatação e a permeabilidade vascular

aumentada, resultando em uma redução do acesso das células a esses locais lesionados.

O furoato de mometasona é um corticosteroide que demonstra uma potente atividade anti-inflamatória. O

mecanismo de ação do corticosteroide na asma ainda não é totalmente conhecido. A inflamação é um

importante componente na patogênese da asma. Os corticosteroides possuem muitos efeitos inibitórios

sobre vários tipos celulares (por exemplo, mastócitos, eosinófilos, neutrófilos, macrófagos e linfócitos) e

mediadores (por exemplo, histamina, eicosanoides, leucotrienos e citocinas) envolvidos na inflamação e

resposta asmática. Estas ações anti-inflamatórias dos corticoides podem contribuir para sua eficácia na

asma. O funcionamento do furoato da mometasona baseia-se na ligação com o receptor corticoide. Estes

receptores são encontrados no citoplasma da maioria dos tipos celulares e são muito expressados no

Oximax®

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 4

epitélio pulmonar e no epitélio dos brônquios. Uma vez ligado ao receptor, os genes que produzem as

proteínas anti-inflamatórias são ativados. Também possui efeitos na hiper-responsividade brônquica,

capaz de provocar decréscimo de 20% no volume expiratório forçado (PC20) em 1 segundo.

O furoato de mometasona é extensamente metabolizado pelo fígado, principalmente pelo sistema

enzimático CYP3A4. Estudos in vitro demonstraram que o furoato de mometasona possui alta afinidade

com o receptor glicocorticoide humano, muito maior que a dexametasona, fluticasona, budesonida ou

triancinolona. Os corticosteroides possuem a capacidade de suprimir a atividade do eixo hipotálamo-

pituitário-adrenal (HPA), causando inibição por retroalimentação negativa. O furoato de mometasona

possui efeito mínimo sobre a função do eixo HPA em pacientes com asma leve a moderada. Este fármaco

é muito pouco absorvido sistemicamente após sua inalação, e seus efeitos são principalmente pulmonares.

O furoato de mometasona possui meia vida de aproximadamente 5h e um volume de distribuição médio

de 152L. A ligação às proteínas, in vitro, é de 98 a 99%.

4. CONTRAINDICAÇÕES

OXIMAX®

é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao furoato de mometasona

ou à lactose.

A terapia com OXIMAX®

é contraindicada no tratamento primário do estado de mal asmático ou outros

episódios agudos de asma nos quais há necessidade de medidas intensivas.

Dependendo das características clínicas de cada caso, o produto está contraindicado em casos de

tuberculose pulmonar ativa ou latente, infecções fúngicas, bacterianas, virais ou parasitárias não tratadas

e em casos de herpes simples, inclusive o ocular.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Houve relatos de reações alérgicas, edema localizado na face e urticária, hipersensibilidade e aperto na

garganta em pessoas com alergia à proteína do leite.

Como em outras preparações inalatórias de corticosteroides, OXIMAX®

não deve ser utilizado durante a

gravidez, nem por mães que estejam amamentando, a menos que o benefício justifique o risco potencial à

mãe, ao feto ou ao bebê. Crianças nascidas de mães que receberam corticosteroides durante a gravidez

devem ser observadas com cuidado quanto à insuficiência adrenocortical induzida por drogas. Existe um

aumento natural na produção de corticosteroide durante a gravidez; portanto, a maioria das mulheres

necessita de uma menor dose de corticosteroide exógeno e pode não precisar de tratamento com

corticosteroide durante gravidez, ou ter as doses diminuídas.

Gravidez – Categoria de risco C: Os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos

disponíveis realizados em mulheres grávidas.

Uso na gravidez e na lactação. Não existem estudos adequados e bem controlados do emprego de

furoato de mometasona em mulheres grávidas. Os estudos de reprodução animal em camundongos,

ratos e coelhos revelaram evidências de teratogenicidade. Asma é uma afecção séria e com potencial

de ameaçar a vida. Uma asma mal controlada durante gravidez está associada com desfechos

clínicos adversos para a mãe e o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Não está estabelecido se a droga é excretada no leite materno. Como essa possibilidade existe, deve-

se decidir sobre a interrupção do aleitamento ou da medicação.

Uso na amamentação: A reabsorção sistêmica de uma única dose inalada de 400mcg de furoato de

mometasona foi menor que 1%. Não se sabe se o furoato de mometasona é excretado em leite humano. Já

que outros corticosteroides são excretados no leite humano, é necessário ter prudência quanto ao uso,

quando OXIMAX®

for administrado em mulheres lactantes.

Não divida o medicamento com outra pessoa, nem use esse medicamento para outras doenças.

A segurança e a eficácia de OXIMAX®

, quando administrado acima das doses recomendadas, não foram

Oximax®

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 5

estabelecidas. Quando os corticosteroides são descontinuados, a estabilidade da asma poderá persistir por

vários dias.

Efeitos locais

Durante os estudos clínicos, ocorreu o desenvolvimento de infecções localizadas de boca e faringe por

Candida albicans. Se houver desenvolvimento de candidíase orofaríngea ela deverá ser tratada com

terapia antifúngica local ou sistêmica adequada, mantendo ao mesmo tempo o tratamento com terapia

com OXIMAX®

, mas, ocasionalmente, poderá ser necessário interromper a terapia com OXIMAX®

. Este

efeito pode ser parcialmente evitado com a lavagem da boca com água, sem engolir, após a inalação de

OXIMAX®

. Desta forma, deve ser recomendado aos pacientes que enxaguem a boca depois da inalação

de OXIMAX®

.

Broncoespasmo

Assim como em outros medicamentos inalatórios para a asma, poderá haver o desencadeamento de um

episódio de broncoespasmo com aumento imediato de sibilos após a dose. Se ocorrer broncoespasmo

depois da administração de OXIMAX®

, recomenda-se tratamento imediato com um broncodilatador

inalatório de ação rápida. Deve-se interromper o tratamento com OXIMAX®

e instituir terapia alternativa.

Transferindo Pacientes da Terapia com Corticosteroide Sistêmico

É necessário cuidado especial com pacientes em processo de transição de corticosteroides sistemicamente

ativos para OXIMAX®

, pois ocorreram óbitos decorrentes de insuficiência adrenal em pacientes

asmáticos durante e após a mudança dos corticosteroides sistêmicos para os corticosteroides inalatórios

com menor biodisponibilidade sistêmica. Após a retirada de corticosteroides sistêmicos, poderão ser

necessários vários meses para a recuperação da função do eixo hipotálamo-pituitário-adrenal (HPA).

Os pacientes que foram anteriormente mantidos com 20 mg ou mais por dia de prednisolona (ou seu

equivalente) podem ser mais suscetíveis, particularmente quando os corticosteroides sistêmicos foram

quase totalmente retirados.

Durante este período de supressão da função do HPA, os pacientes podem exibir sinais e sintomas de

insuficiência adrenocortical (crise Addisoniana), quando expostos à trauma, cirurgia ou infecção

(particularmente gastrenterite) ou outras afecções associadas a uma grave perda de eletrólitos. Embora

possa melhorar o controle dos sintomas de asma durante esses episódios, ele fornece nas

doses recomendadas, menor quantidade do que as quantidades fisiológicas normais de corticosteroide por

via sistêmica e NÃO proporciona a atividade mineralocorticoide necessária para enfrentar essas

emergências.

Durante os períodos de estresse ou de crise asmática grave, os pacientes que fizeram a transição para os

corticosteroides inalatórios devem ser instruídos a reiniciar imediatamente os corticosteroides orais (em

grandes doses) e a entrar em contato com seus médicos para pedir instruções adicionais.

Recomenda-se que tais pacientes mantenham consigo um cartão de aviso indicando sua necessidade

e a dose recomendada de corticosteroides sistêmicos durante períodos de estresse ou crise aguda

grave de asma.

Pacientes que exigem corticosteroides orais devem descontinuar lentamente o uso de

corticosteroides sistêmicos depois da transferência para OXIMAX®

. A redução de prednisolona (ou

equivalente) pode ser conseguida pela redução da dose diária de prednisolona em 2,5 mg

semanalmente durante tratamento com OXIMAX®

Função pulmonar (VEF1 ou PFE)

O uso de β-agonista e os sintomas de asma devem ser cuidadosamente monitorados durante a retirada de

corticosteroides orais. Além da monitoração dos sinais e sintomas de asma, os pacientes devem ser

observados quanto aos sinais e sintomas de insuficiência adrenal, como fadiga, lassidão, fraqueza,

náuseas e vômitos e hipotensão arterial.

Durante a retirada dos corticosteroides orais, alguns pacientes podem apresentar sintomas de abstinência

de corticosteroide sistemicamente ativo, por exemplo, dor articular e/ou muscular, lassidão e depressão,

apesar da manutenção ou até melhora da função respiratória.

Em pacientes tratados com corticosteroides sistêmicos, a transferência para OXIMAX®

poderá

precipitar condições alérgicas preexistentes, anteriormente suprimidas pela terapia com

corticosteroides sistêmicos, por exemplo, rinite, conjuntivite, eczema, artrite e afecções que causam

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 6

eosinofilia.

Episódios Agudos de Asma

não é um broncodilatador e não é indicado para o alívio rápido do broncoespasmo ou de

outros episódios agudos de asma. Os pacientes deverão ser instruídos a entrar imediatamente em contato

com o seu médico quando os episódios asmáticos não forem responsivos aos broncodilatadores durante o

tratamento com OXIMAX®

. Durante esses episódios, os pacientes poderão precisar de terapia com

corticosteroides orais.

Hipercorticismo e Supressão Adrenal

frequentemente ajudará a controlar os sintomas da asma com menor supressão da função do

eixo HPA que as doses orais terapeuticamente equivalentes da prednisolona. Já que existe uma

sensibilidade individual aos efeitos sobre a produção de cortisol, os médicos devem considerar esta

informação ao prescrever OXIMAX®

Deve-se tomar cuidado especial na observação dos pacientes em período pós-operatório ou durante

períodos de estresse para detectar evidências de resposta adrenal inadequada. É possível que os efeitos de

corticosteroides sistêmicos como hipercorticismo e supressão adrenal possam surgir em um pequeno

número de pacientes, particularmente quando OXIMAX®

é administrado em doses maiores que as

recomendadas por períodos de tempo prolongados. Se ocorrerem tais efeitos, a dose de OXIMAX®

deve

ser reduzida lentamente, de acordo com os procedimentos aceitos de redução de corticosteroides

sistêmicos e de controle da asma.

Imunossupressão

As pessoas que estão utilizando drogas que suprimem o sistema imune são mais suscetíveis às infecções

que indivíduos saudáveis. Varicela e sarampo, por exemplo, podem ter uma evolução mais séria ou até

fatal em crianças ou adultos suscetíveis que estejam em tratamento com corticosteroides. Em tais crianças

ou adultos que não tiveram essas doenças ou que não foram corretamente imunizados, são necessários

cuidados especiais para evitar uma exposição. Não se sabe como a dose, via e duração da administração

de corticosteroide afeta o risco de desenvolvimento de uma infecção disseminada. Não se sabe, também,

qual a contribuição da doença de base e/ou do tratamento corticosteroide anterior para o risco. Em caso de

exposição à varicela, profilaxia com imunoglobulina contra varicela zoster (VZIG, varicella zoster

immune globulin) pode ser indicada. Em caso de exposição ao sarampo, profilaxia com “pool” de

imunoglobulina (IG) intramuscular pode ser indicada. (Consulte nas respectivas bulas as informações

completas de prescrição da VZIG e IG.) Em caso de desenvolvimento de varicela, pode-se considerar um

tratamento com agentes antivirais.

Corticosteroides inalatórios devem ser usados com cautela ou, dependendo do caso, devem ser

evitados em pacientes com tuberculose ativa ou latente do trato respiratório, em infecções fúngicas,

bacterianas, virais ou parasitárias não tratadas ou em herpes simples, inclusive o ocular.

Redução na Densidade Mineral Óssea

Decréscimos na densidade mineral óssea (DMO) foram observados com a administração por longo prazo

de produtos que contêm corticosteroides inalatórios, inclusive furoato de mometasona. O significado

clínico de pequenas alterações na DMO com respeito a desfechos de longo prazo é desconhecido. Os

pacientes com importantes fatores de risco para conteúdo mineral ósseo reduzido, como imobilização

prolongada, história familiar de osteoporose ou uso crônico de drogas que podem reduzir a massa óssea

(por exemplo, anticonvulsivantes e corticosteroides) devem ser monitorados e tratados com padrões

estabelecidos de assistência.

Glaucoma e catarata

Nos estudos clínicos, houve relatos de glaucoma, pressão intraocular aumentada e catarata depois da

administração de OXIMAX®

. É justificável uma monitoração rigorosa em pacientes com uma alteração

na visão ou com uma história de pressão intraocular aumentada, glaucoma e/ou catarata.

Comprometimento Hepático

Concentrações de furoato de mometasona parecem aumentar com a gravidade do comprometimento

hepático.

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 7

Os pacientes devem ser advertidos em relação à descontinuação abrupta da terapia com

Uso geriátrico

Não foram observadas diferenças globais em segurança ou efetividade entre pacientes idosos e pacientes

mais jovens, embora não possa ser descartada uma maior sensibilidade de alguns indivíduos mais velhos.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Várias interações foram documentadas, principalmente em relação à classe dos corticoides e classificadas

segundo categorias de risco:

Aldesleukin: corticosteroides podem reduzir o efeito antineoplásico do Aldesleukin. Risco X: evitar

combinação.

Anfotericina B: corticosteroides (oralmente inalados) podem elevar o efeito hipocalêmico da anfotericina

B. Risco C: Monitorar terapia.

Agentes Antidiabéticos: corticosteroides (oralmente inalados) podem reduzir os efeitos hipoglicemiantes

de agentes antidiabéticos. Em alguns casos, supressão do eixo HPA mediada por corticosteroide têm

levado a crises adrenais agudas que podem manifestar-se como hipoglicemia grave, particularmente no

perfil da insulina ou do uso de outro agente antidiabético. Risco C: Monitorar terapia.

Corticorelin: corticosteroides podem reduzir o efeito terapêutico do Corticorelin. Especificamente, a

resposta do ACTH sérico a corticorelina pode ficar cega devido ao uso recente ou atual de corticosteroide.

Risco C: Monitorar terapia.

Inibidores (Fortes) da CYP3A4: pode haver elevação sérica de corticosteroides. Não é recomendado o

uso de corticosteroides inalatórios com Inibidores da CYP3A4. Risco C: Monitorar terapia.

Deferasirox: corticosteroides podem aumentar os efeitos adversos / tóxicos do Deferasirox.

Especificamente, o risco elevado de ulceração/irritação ou sangramento do GI. Risco C: Monitorar

terapia.

Hialuronidase: corticosteroides podem reduzir os efeitos terapêuticos da hialuronidase. Pacientes que

estão recebendo corticosteroides (particularmente em altas doses) podem não obter resposta clínica

desejada para doses padrão de hialuronidase. Doses maiores de hialuronidase podem ser necessárias.

Risco D: considerar modificação na terapia.

Diuréticos de Alça: corticosteroides (oralmente inalados) podem elevar os efeitos hipocalemiantes dos

diuréticos de alça. Risco C: Monitorar terapia.

Telaprevir: corticosteroides podem reduzir as concentrações séricas de telaprevir, e este pode elevar as

concentrações séricas de corticosteroides. O uso concomitante de telaprevir e corticosteroides sistêmicos

não são recomendados. Considerar alternativas, quando possível. Se usados juntos, empregar cuidado

extra e monitorar para excessivos efeitos dos corticosteroides e efeitos reduzidos do telaprevir. Risco D:

considerar modificação na terapia.

Diuréticos tiazídicos: corticosteroides (oralmente inalados) podem elevar os efeitos hipocalemiantes dos

diuréticos tiazídicos. Risco C: Monitorar terapia.

A coadministração de OXIMAX®

com o cetoconazol, um potente inibidor da enzima CYP3A4, pode

aumentar os níveis plasmáticos de furoato de mometasona.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

O prazo de validade de OXIMAX®

é de 24 meses após a data de sua fabricação.

Oximax®

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 8

Número de lote e datas de fabricação e valida de vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

OXIMAX®

200mcg apresenta-se como cápsula transparente gravada com “Oximax 200” no corpo e com

tarja radial verde na tampa, contendo pó branco, fino, solto e livre de partículas estranhas.

400mcg apresenta-se como cápsula transparente gravada com “Oximax 400” no corpo e com

tarja radial vermelha na tampa, contendo pó branco, fino, solto e livre de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

USO INALATÓRIO POR VIA ORAL

Atenção: não engula as cápsulas. Use exclusivamente para inalação por via oral. Não divida o

medicamento com outra pessoa, nem use esse medicamento para outras doenças.

OXIMAX®

destina-se ao uso em adultos e em crianças a partir de 12 anos de idade.

A dose inicial recomendada na terapia com OXIMAX®

para a maioria dos pacientes, independentemente

de terem sido anteriormente tratados apenas com broncodilatadores ou corticosteroides inalatórios, é de

400 mcg uma vez por dia, aplicados com o dispositivo. Alguns pacientes podem ser mais adequadamente

controlados com 400 mcg administrados em duas doses diárias (200 mcg duas vezes por dia). A redução

da dose para 200 mcg uma vez por dia pode ser uma alternativa para a manutenção eficiente em alguns

pacientes.

Para pacientes com asma grave que possam exigir corticosteroides orais, a dose inicial recomendada de

é de 400 mcg duas vezes por dia, que é a dose máxima recomendada. Uma vez finalizada a

redução da dose do corticosteroide oral (ver abaixo), titular a dose de OXIMAX®

para a menor dose

eficaz.

Pacientes individuais perceberão um tempo variável até o início do alívio sintomático, bem como graus

variáveis de melhora. É possível que o benefício máximo não seja atingido por 1 a 2 semanas ou mais

depois do início do tratamento.

Inicialmente, em todos os pacientes com asma grave, OXIMAX®

poderá ser utilizado concomitantemente

com a dose de manutenção habitual de corticosteroide sistêmico do paciente. Depois de aproximadamente

uma semana, iniciar-se-á uma retirada gradual do corticosteroide sistêmico através da redução da dose

diária ou administração da dose em dias alternados. Uma nova redução deverá ser feita após um intervalo

de 1 a 2 semanas, dependendo da resposta do paciente. Geralmente, estas reduções de dose não deverão

exceder 2,5mg de prednisolona por dia ou o seu equivalente. Recomenda-se que o esquema de retirada

seja feito de forma gradativa. Durante a retirada do corticosteroide oral, os pacientes devem ser

cuidadosamente monitorados quanto aos sinais de asma instável, incluindo medidas objetivas da função

pulmonar e de uma possível insuficiência adrenal (ver Precauções e Advertências). Durante a redução da

dose, alguns pacientes podem apresentar síndrome de abstinência do corticosteroide sistêmico: por

exemplo, dor articular e/ou muscular, prostração e depressão, apesar da manutenção ou até melhora da

função pulmonar. Tais pacientes devem ser estimulados a continuar o tratamento com OXIMAX®

, mas

deverão ser monitorados quanto aos sinais objetivos de insuficiência adrenal. Se surgirem evidências de

insuficiência adrenal, deverão ser aumentadas temporariamente as doses de corticosteroide sistêmico e, a

partir de então, a retirada das doses deverá ser de uma maneira mais lenta e gradativa.

Durante os períodos de estresse ou de crise grave de asma, os pacientes poderão precisar de tratamento

suplementar com corticosteroide sistêmico.

Depois de obtida a estabilidade da asma, é desejável ajustar gradualmente até a dose mínima efetiva para

reduzir a possibilidade de eventos adversos.

Para pacientes com 12 anos de idade ou mais que não respondem adequadamente à dose inicial, depois de

duas semanas de terapia, doses maiores podem proporcionar um melhor controle da asma.

Modo de Usar

As cápsulas só devem ser retiradas do blister imediatamente antes do uso. É importante para o paciente

entender que, durante a perfuração, a cápsula de gelatina pode fragmentar-se e que pequenos pedaços de

gelatina podem atingir a boca ou a garganta após a inalação. Para usar o inalador, proceda do seguinte

modo:

Oximax®

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 9

1. Retire a tampa (figura 1);

2. Segure firmemente a base do inalador e, para abrir, gire o bocal na direção indicada pela seta (figura 2);

3. Remova a cápsula do blister, levantando e puxando a aba de alumínio. É importante que a cápsula

somente seja retirada do blister imediatamente antes do uso (figura 3);

4. Coloque a cápsula no compartimento adequado, na base do inalador (figura 4);

5. Mantenha o inalador em posição vertical, pressione os botões laterais completamente, uma só vez,

acompanhando visualmente a perfuração das duas extremidades da cápsula (figura 5);

6. Solte os botões e, em seguida, pressione levemente um deles, empurrando um dos lados da cápsula para

certificar-se de que ela se encontra solta no fundo do compartimento. Soltar a cápsula é uma operação que

garante a eficácia da aspiração, pois durante a perfuração a cápsula pode ficar presa no fundo do

compartimento (figura 6);

7. Gire o bocal de volta para a posição fechada (figura 7);

8. Solte o máximo de ar dos pulmões (figura 8);

9. Coloque aproximadamente 2/3 do bocal do inalador na boca e feche os lábios ao redor dele. Inspire de

maneira rápida e o mais profundamente possível. Você deverá ouvir um som de vibração, como se a

cápsula girasse na câmara do inalador com a dispersão do produto (figura 9);

10. Quando ouvir o som de vibração, segure a respiração pelo maior tempo que você confortavelmente

conseguir (aproximadamente 10 segundos); enquanto isso, retire o inalador da boca. Em seguida, respire

normalmente. Abra o inalador e verifique se ainda há resíduo de pó na cápsula. Se ainda restar pó na

cápsula, repita os passos de 5 a 9.

11. Após o uso, abra o inalador e remova a cápsula vazia. A cápsula poderá ter-se partido em pequenos

fragmentos e estes fragmentos de gelatina poderão ter atingido sua boca ou garganta. A gelatina é

comestível e, portanto, não é prejudicial. Da mesma forma, fragmentos de gelatina podem permanecer no

fundo do compartimento e estes resíduos deverão ser removidos com auxílio de uma escovinha ou pincel

macio. Feche o bocal e recoloque a tampa.

12. É aconselhável enxaguar a boca após a inalação para prevenir o aparecimento de lesões bucais. Este

procedimento ajuda a reduzir o risco de candidíase.

Limpeza do inalador: Para melhor conservação de seu inalador, faça uso de escova ou pincel macio,

removendo resíduos após cada uso. Após o último uso do dia, limpe o bocal e o compartimento da

cápsula com uma haste flexível de algodão, podendo ocasionalmente umedecê-la em solução antisséptica

(como, por exemplo, água oxigenada 10 volumes). Não utilize álcool, pois poderá danificar a superfície

plástica. Seguindo estes cuidados de conservação, a vida útil estimada de seu inalador será de 3 meses .

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

– cápsula – Bula para o profissional da saúde 10

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Os dados de segurança descritos a seguir refletem a exposição ao furoato de mometasona em pacientes de

12 anos de idade ou mais, avaliados e tratados em 10 estudos clínicos controlados por placebo, de duração

de 8 a 12 semanas com um total de 1750 pacientes e em três estudos que incluíram 475 pacientes

recebendo furoato de mometasona por um ano.

Os efeitos adversos de OXIMAX®

são apresentados em ordem decrescente de incidência:

Reações muito comuns (> 1/10): cefaleia, rinite alérgica com asma, faringite aguda, infecção aguda das

vias aéreas superiores, dor articular e depressão.

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): sinusite, candidíase oral, dismenorreia, dor musculoesquelética, dor

lombar, dispepsia, mialgia, dor abdominal e pélvica, náuseas e vômitos, fadiga, síndrome semelhante à

gripe (calafrios com febre, mialgia), gastrenterite (gastrenterite e colite não infecciosas), anorexia, otalgia,

infecção, disfonia, epistaxe.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): catarata

Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): glaucoma, pressão intraocular aumentada.

Os efeitos colaterais sérios podem incluir:

• Infecções fúngicas de boca e garganta. Pacientes que utilizam esteroides inalatórios para asma podem

desenvolver uma infecção fúngica da boca.

• Possível aumento do risco de infecção por causa de um sistema imune enfraquecido com o uso de

esteroides.

• Insuficiência adrenal. Pode ocorrer morte. Se o paciente estiver sob estresse, como com cirurgia, após

cirurgia ou trauma, é possível que possa precisar novamente de esteroides orais.

• Redução da massa óssea (densidade mineral óssea). Os pacientes que usam esteroides inalatórios por um

longo período de tempo podem estar sob um maior risco de redução da massa óssea, o que pode afetar a

resistência dos ossos.

Podem ocorrer efeitos sistêmicos com o uso de corticosteroides inalatórios, especialmente quando

prescritos em doses altas e por períodos prolongados.

Assim como se observa com outros glicocorticoides, deve ser considerada a potencial ocorrência de

reações de hipersensibilidade, como: erupções cutâneas, urticária, prurido e eritema, edema nos olhos, na

face, nos lábios e na garganta.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.