Bula do Precedex para o Paciente

Bula do Precedex produzido pelo laboratorio Hospira Produtos Hospitalares Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Precedex
Hospira Produtos Hospitalares Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO PRECEDEX PARA O PACIENTE

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Fone: (11) 5508 3102, Fax: (11) 5508 3104

Av. Engº Luis Carlos Berrini, 901 - 1º andar

Cidade Monções, São Paulo – SP - CEP: 04571-010 VP_v1

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

PRECEDEXTM

cloridrato de dexmedetomidina

APRESENTAÇÕES

(cloridrato de dexmedetomidina): embalagem contendo 5 ou 25 frascos-ampola flip-top de 2

mL de solução injetável concentrada para infusão (Lista n° 1126).

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada 1 mL da solução contém:

cloridrato de dexmedetomidina (equivalente a 100 mcg de dexmedetomidina base).............................118 mcg

Excipiente: cloreto de sódio

Volume líquido por unidade: 2 mL

100 mcg/mL

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

PRECEDEXTM

A indicação deste medicamento somente poderá ser alterada a critério do prescritor.

(cloridrato de dexmedetomidina) é um sedativo com propriedades analgésicas (que alivia a

dor) indicado para uso em pacientes (com e sem ventilação mecânica) que necessitam de tratamento intensivo

(na Unidade de Terapia Intensiva, salas de cirurgia ou para procedimentos diagnósticos).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A dexmedetomidina promove sedação (indução de um estado calmo) e analgesia (diminuição e controle da

sensação de dor) sem diminuição da frequência respiratória. Durante esse estado os pacientes podem ser

despertados e são cooperativos. O inicio de ação deste medicamento ocorre em até 6 minutos e a meia vida de

eliminação é de cerca de 2 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) é contraindicado em pacientes com alergia conhecida à

dexmedetomidina ou qualquer excipiente da fórmula.

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4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) deve apenas ser utilizado por profissionais treinados no

cuidado de pacientes que necessitam de tratamento intensivo. Devido aos conhecidos efeitos farmacológicos

de PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) os pacientes devem ser monitorados continuamente

durante a infusão. Episódios clinicamente significativos de bradicardia (lentidão excessiva do coração) e

parada sinusal (interrupção temporária na geração de impulso nas fibras musculares do coração) foram

associados com a utilização de PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) em voluntários sadios jovens

com tônus vagal elevado (aumento no número de impulsos transmitidos pelo nervo vago) ou pela utilização

por vias diferentes da infusão lenta, incluindo a utilização intravenosa rápida ou em bolus.

Observou-se que alguns pacientes podem ser despertados e ficarem alertas quando estimulados. Este fato

isoladamente não deve ser considerado como evidência de falta de eficácia na ausência de outros sintomas e

sinais. Relatos de hipotensão (pressão arterial anormalmente baixa) e bradicardia foram associados com a

infusão de PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina).

Deve haver cautela quando utilizar PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) em pacientes com

bloqueio cardíaco avançado ou disfunção ventricular grave (ex: fração de ejeção menor que 30%), incluindo

insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência cardíaca em quem o tônus simpático é crítico para a

manutenção do equilíbrio hemodinâmico (relativo aos mecanismos da circulação sanguínea). Menor pressão

sanguínea e/ou frequência cardíaca podem ocorrer com a utilização de dexmedetomidina. A dexmedetomidina

diminui a atividade nervosa simpática (resposta do corpo em situações estressantes) e, portanto, estes efeitos

poderão ser mais pronunciados nos pacientes com controle menos sensível do sistema nervoso autônomo (ou

seja, idade avançada, diabetes, hipertensão (pressão arterial alta) crônica, doença cardíaca grave). A

prevenção da hipotensão e da bradicardia deve levar em consideração a estabilidade hemodinâmica do

paciente e a normovolemia (volume de sangue normal) antes da utilização de dexmedetomidina. Pacientes

que estejam hipovolêmicos (com volume sanguíneo anormalmente diminuído) podem tornar-se hipotensos

(com baixa pressão arterial) na terapia com dexmedetomidina. Assim, a suplementação com fluidos deve ser

feita antes e durante a utilização de dexmedetomidina. Adicionalmente, em situações onde outros

vasodilatadores (produzem relaxamento e dilatação dos vasos sanguíneos) ou agentes cronotrópicos (que

atuam no ritmo cardíaco, fazendo o coração acelerar) negativos sejam utilizados, a coadministração de

dexmedetomidina pode ter um efeito farmacodinâmico (modo como as substâncias afetam o corpo) aditivo

devendo ser utilizada com cautela e titulação cuidadosa. Monitoramento contínuo do eletrocardiograma

(ECG), pressão sanguínea e saturação de oxigênio são recomendados durante a infusão de dexmedetomidina.

Com base na experiência clínica com a dexmedetomidina, se intervenção médica for necessária, o tratamento

pode incluir a diminuição ou interrupção da infusão de dexmedetomidina, aumentando o índice de utilização

intravenosa de fluidos, elevação das extremidades inferiores e uso de agentes pressores (que aumenta a

pressão sanguínea). Considerando que PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) apresenta o potencial

de aumentar a bradicardia induzida pelo estímulo vagal, os médicos devem estar preparados para intervir. A

utilização de agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina) deve ser considerada para modificar o tônus

vagal. Em estudos clínicos, a atropina ou glicopirrolato foram eficazes no tratamento da maioria dos episódios

de bradicardia induzida por PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina). Entretanto, em alguns pacientes

com disfunção cardiovascular significativa, foram requeridas medidas de ressuscitação mais avançadas.

Eventos clínicos de bradicardia ou hipotensão podem ser potencializados quando a dexmedetomidina é usada

simultaneamente ao propofol ou midazolam. Portanto, considerar redução de dose de propofol ou midazolam.

Pacientes idosos acima de 65 anos de idade, ou pacientes diabéticos têm maior tendência à hipotensão com a

utilização da dexmedetomidina. Todos os episódios reverteram espontaneamente ou foram tratados com a

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terapia padrão. Hipertensão temporária foi observada principalmente durante a infusão inicial, associada a

efeitos vasoconstritores periféricos iniciais da dexmedetomidina e concentrações plasmáticas relativamente

mais altas alcançadas durante a infusão inicial. O tratamento da hipertensão temporária em geral não foi

necessário, embora a redução do índice da infusão inicial possa ser considerada. Após a infusão inicial, os

efeitos centrais da dexmedetomidina dominam e a pressão sanguínea geralmente diminui. Os eventos clínicos

da bradicardia e parada sinusal foram associados à utilização de dexmedetomidina em voluntários sadios

jovens com tônus vagal alto ou por diferentes vias de administração, incluindo a administração intravenosa

rápida ou em bolus da dexmedetomidina. PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) não deve ser

misturado com outros produtos ou diluentes, exceto: solução de ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de sódio

a 0,9%, manitol a 20%, tiopental sódico, etomidato, brometo de vecurônio, brometo de pancurônio,

succinilcolina, besilato de atracúrio, cloreto de mivacúrio, brometo de glicopirrônio, cloridrato de fenilefrina,

sulfato de atropina, midazolam, sulfato de morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma.

Insuficiência adrenal: a dexmedetomidina não apresentou efeitos sobre a liberação de cortisol (hormônio)

estimulado pelo ACTH em cães após dose única; após infusão subcutânea de dexmedetomidina durante uma

semana, a resposta do cortisol ao ACTH foi reduzida em aproximadamente 40%.

Crianças: a segurança e a eficácia do cloridrato de dexmedetomidina em pacientes pediátricos com idade

inferior a 18 anos não foram estudadas.

Pacientes idosos: os estudos clínicos incluíram ao todo 531 pacientes com idade≥ 65 anos, sendo que 129

apresentavam idade ≥ 75 anos. Nos pacientes acima de 65 anos de idade, uma maior incidência de bradicardia

e hipotensão foi observada após a utilização de dexmedetomidina. Portanto, uma redução de dose pode ser

considerada em pacientes acima de 65 anos de idade (ver item COMO DEVO USAR ESTE

MEDICAMENTO?). Além disso, a dexmedetomidina é sabidamente excretada pelos rins e o risco de reações

indesejáveis pode ser maior em pacientes com disfunção renal (dos rins). Considerando que pacientes idosos

são mais propensos a apresentar diminuição da função renal, recomenda-se cautela na escolha da dose de

dexmedetomidina em idosos, nos quais o monitoramento da função renal pode ser útil.

Disfunção hepática (no fígado): Em indivíduos com graus variáveis de insuficiência hepática (Classe Child-

Pugh - A, B ou C) os valores da depuração foram menores do que em indivíduos saudáveis. Os valores médios

da depuração para indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada e grave foram respectivamente 74%,

64% e 53%, dos valores observados em indivíduos normais e saudáveis. As depurações médias para fármaco

livre foram respectivamente 59%, 51% e 32%, dos valores observados em indivíduos normais e saudáveis.

Embora o cloridrato de dexmedetomidina seja dosado segundo o efeito desejado, talvez seja necessário

considerar redução da dose, dependendo do grau de disfunção hepática do paciente.

Uso durante a gravidez: Não existem estudos adequados e bem monitorados em mulheres grávidas. O

cloridrato de dexmedetomidina deverá ser utilizado durante a gravidez humana somente se os benefícios

potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. A segurança da dexmedetomidina no trabalho de

parto e nascimento não foi estudada e, portanto, não é recomendada para uso obstétrico, incluindo partos por

cirurgia cesariana.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do farmacêutico,

médico e/ou do cirurgiãodentista.

Uso durante a amamentação: é desconhecido se a dexmedetomidina é excretada no leite humano. Em virtude

de muitas drogas serem excretadas no leite materno, deve haver precaução na administração de cloridrato de

dexmedetomidina em gestantes. A dexmedetomidina radiomarcada utilizada subcutaneamente em ratas que

aleitavam foi distribuída no leite, porém não se acumulou no mesmo.

Interações medicamentosas:

Geral: estudos in vitro não evidenciaram interações medicamentosas clinicamente relevantes, mediadas

através do citocromo P450, anestésicos, sedativos, hipnóticos e opióides: a utilização simultânea de cloridrato

de dexmedetomidina com medicamentos anestésicos, sedativos, hipnóticos e opioides tende a aumentar o seu

efeito. Estudos específicos confirmam estes efeitos com sevoflurano, isoflurano, propofol, alfentanila e

midazolam. Nenhuma interação foi evidenciada entre dexmedetomidina e isoflurano, propofol, alfentanila e

midazolam. Entretanto, devido aos efeitos, quando se utiliza dexmedetomidina com estes agentes, a redução

da dose pode se fazer necessária.

Bloqueadores neuromusculares (medicamentos que interrompem a transmissão de impulsos nervosos): Em

um estudo de 10 voluntários sadios, a utilização de PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) durante

45 minutos na concentração plasmática de 1 ng/mL, não resultou em aumento clinicamente significativo da

grandeza do bloqueio neuromuscular, associado com a utilização de rocurônio.

Informe ao farmacêutico, médico ou cirurgiãodentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (15-30ºC). Não é necessária refrigeração. Após a

diluição do concentrado, o produto deve ser administrado imediatamente, e descartado decorridas 24 horas da

diluição.

Caso o produto não seja utilizado imediatamente após a diluição, recomenda-se o armazenamento refrigerado

da solução entre 2 a 8ºC por não mais de 24 horas para reduzir o risco microbiológico.

O prazo de validade é de 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, manter entre 2 a 8ºC por até 24 horas.

O cloridrato de dexmedetomidina é um pó branco (ou esbranquiçado), facilmente solúvel em água e seu pKa é

7,1.

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) é fornecido como uma solução isotônica límpida e incolor,

com pH de 4,5 a 7,0.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

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6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) deve ser utilizado apenas por profissional habilitado

tecnicamente no cuidado de pacientes sob tratamento intensivo. Devido aos efeitos conhecidos, os pacientes

devem ser monitorados continuamente. A utilização de injeções em bolus de cloridrato de dexmedetomidina

não deve ser utilizada para minimizar os efeitos colaterais indesejáveis. Eventos clínicos como bradicardia e

parada sinusal têm sido associados com a utilização de cloridrato de dexmedetomidina em alguns voluntários

jovens saudáveis com tônus vagal alto ou nos quais a utilização foi diferente da recomendada, como infusão

intravenosa rápida ou administração em bolus.

Administração: deve ser utilizado um equipamento de infusão controlada para administrar o cloridrato de

dexmedetomidina. Técnicas estritamente assépticas (livre de microrganismos) devem ser sempre mantidas

durante o manuseio da infusão de dexmedetomidina. A preparação das soluções para infusão é a mesma, tanto

para dose inicial como para dose de manutenção. Para preparar a infusão, retire 2 mL de PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) solução injetável concentrada para infusão e adicione 48 mL de cloreto de

sódio a 0,9% para totalizar 50 mL. Para misturar de modo correto, agite suavemente. O cloridrato de

dexmedetomidina deve ser utilizado através de um sistema de infusão controlada. Após a diluição do

concentrado, o produto deve ser utilizado imediatamente, e descartado decorridas 24 horas da diluição. Caso o

produto não seja utilizado imediatamente após a diluição, recomenda-se o armazenamento refrigerado da

solução entre 2 a 8ºC por não mais de 24 horas para reduzir o risco microbiológico. Produtos de uso

intravenosodevem ser inspecionados visualmente, em relação a partículas e alterações de cor, antes de serem

administrados ao paciente.

Cada ampola deve ser usada somente em um paciente.

Compatibilidade: foi demonstrado que o cloridrato de dexmedetomidina é compatível com a coadministração

das seguintes preparações e medicamentos intravenosos: solução de ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de

sódio a 0,9%, manitol a 20%, cloridrato de alfentanila, sulfato de amicacina, aminofilina, cloridrato de

amiodarona, ampicilina sódica, ampicilina sódica + sulbactam sódica, azitromicina, aztreonam, tosilato de

bretílio, bumetanida, tartarato de butorfanol, gluconato de cálcio, cefazolina sódica, cloridrato de cefipima,

cefoperazona sódica, cefotaxima sódica, cefotetana sódica, cefoxitina sódica, ceftazidima, ceftizoxima sódica,

ceftriaxona sódica, cefuroxima sódica, cloridrato de clorpromazina, cloridrato de cimetidina, ciprofloxacino,

besilato de cisatracúrio, fosfato de clindamicina, fosfato sódico de dexametasona, digoxina, cloridrato de

diltiazem, cloridrato de difenidramina, cloridrato de dobutamina, mesilato de dolasetrona, cloridrato de

dopamina, hiclato de doxiciclina, droperidol, enalapril, cloridrato de efedrina, cloridrato de epinefrina,

lactobionato de eritromicina, esmolol, famotidina, mesilato de fenoldopam, fluconazol, furosemida,

gatifloxacino, sulfato de gentamicina, cloridrato de granisetrona, lactato de haloperidol, heparina sódica,

succinato sódico de hidrocortisona, cloridrato de hidromorfona, cloridrato de hidroxizina, lactato de

inamrinona, cloridrato de isoproterenol, cetorolaco de trometamina, labetalol, levofloxacino, cloridrato de

lidocaína, linezolida, lorazepam, sulfato de magnésio, cloridrato de meperidina, succinato sódico de

metilprednisolona, cloridrato de metoclopramida, metronidazol, lactato de milrinona, cloridrato de nalbufina,

nitroglicerina, bitartarato de norepinefrina, ofloxacino, cloridrato de ondansetrona, piperacilina sódica,

piperacilina sódica + tazobactam sódico, cloreto de potássio, cloridrato de procainamida, edisilato de

proclorperazina, cloridrato de prometazina, propofol, cloridrato de ranitidina, brometo de rapacurônio,

cloridrato de remifentanila, brometo de rocurônio, bicarbonato de sódio, nitroprusseto de sódio, citrato de

sufentanila, sulfametoxazol, trimetoprima, teofilina, ticarcilina dissódica, ticarcilina dissódica + clavulanato

de potássio, sulfato de tobramicina, cloridrato de vancomicina, cloridrato de verapamil, tiopental sódico,

etomidato, brometo de vecurônio, brometo de pancurônio, succinilcolina, besilato de atracúrio, cloreto de

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mivacúrio, brometo de glicopirrônio, cloridrato de fenilefrina, sulfato de atropina, midazolam, sulfato de

morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma.

Incompatibilidade: PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) não deve ser misturado com outros

produtos ou diluentes, exceto aqueles mencionados acima. Foi demonstrada incompatibilidade com

anfotericina B e diazepam.

Posologia

Adultos: o cloridrato de dexmedetomidina deve ser individualizado e titulado segundo o efeito clínico

desejado. Para pacientes adultos é recomendável iniciar dexmedetomidina com uma dose de 1,0 mcg/kg por

dez minutos, seguida por uma infusão de manutenção que pode variar de 0,2 a 0,7 mcg/kg/h. A taxa de

infusão de manutenção pode ser ajustada para se obter o efeito clínico desejado. Em estudos clínicos com

infusões por mais de 24 horas de duração, foram utilizadas doses baixas como 0,05 mcg/kg/h. A

dexmedetomidina tem sido utilizada tanto para pacientes que requerem ventilação mecânica quanto para

aqueles com respiração espontânea após extubação (retirada da sonda usada para intubação). Foi observado

que pacientes recebendo dexmedetomidina ficam despertáveis e alertas quando estimulados. Este é um

componente esperado da sedação por dexmedetomidina e não deve ser considerado como evidência de falta

de eficácia na ausência de outros sinais e sintomas clínicos. A dexmedetomidina foi continuamente infundida

em pacientes ventilados mecanicamente antes da extubação, durante extubação e pós-extubação. Não é

necessário descontinuar a dexmedetomidina antes da extubação.

(cloridrato de dexmedetomidina) não deve ser misturado com outros produtos ou diluentes,

exceto: solução de ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9%, manitol a 20%, tiopental sódico,

morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma, e demais substâncias mencionadas no item -

Compatibilidade.

Para pacientes com insuficiência hepática e/ou renal, pode ser requerido ajuste de dose (ver item O QUE

DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Disfunção hepática).

Uso pediátrico: a segurança e a eficácia do cloridrato de dexmedetomidina em pacientes menores de 18 anos

não foram estudadas.

Disfunção hepática: reduções de dose podem ser necessárias para os pacientes com disfunção hepática, pois a

dexmedetomidina é metabolizada principalmente no fígado (ver item O QUE DEVO SABER ANTES DE

USAR ESTE MEDICAMENTO? Disfunção hepática).

Disfunção renal: nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes nefropatas (com doenças nos rins).

Idosos: a dexmedetomidina deve ser titulada de acordo com a resposta do paciente. Pacientes idosos (mais de

65 anos de idade) frequentemente requerem doses menores de dexmedetomidina.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Abuso e dependência: O potencial de dependência da dexmedetomidina não foi estudado em humanos.

Entretanto, uma vez que estudos em roedores e primatas demonstraram que a dexmedetomidina apresenta

atividade semelhante à da clonidina, é possível que PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomedina) possa

produzir a síndrome de abstinência semelhante à da clonidina se houver descontinuação brusca na

administração crônica.

Abstinência: embora não tenha sido estudado especificamente, se PRECEDEXTM

(cloridrato de

dexmedetomidina) for utilizado cronicamente e interrompido bruscamente, podem ocorrer sintomas de

abstinência semelhantes àqueles relatados para a clonidina. Estes sintomas incluem nervosismo, agitação e

cefaleia (dor de cabeça), acompanhados ou seguidos por rápido aumento da pressão sanguínea e

concentrações plasmáticas elevadas de catecolamina.

Em caso de dúvidas, procure a orientação do farmacêutico, médico e/ou cirurgiãodentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Os eventos indesejáveis incluem dados de estudos clínicos de sedação na Unidade de Terapia Intensiva, nos

quais 576 pacientes receberam cloridrato de dexmedetomidina, e de estudos de infusão contínua da

dexmedetomidina para sedação em pacientes internados em unidades de terapia intensiva, controlados com

placebo, nos quais 387 pacientes receberam PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina). Em geral, os

eventos indesejáveis mais frequentemente observados, emergentes do tratamento foram hipotensão,

hipertensão, bradicardia, febre, vômitos, hipoxemia (níveis baixos de oxigênio no sangue), taquicardia

(rapidez excessiva no funcionamento do coração), anemia, boca seca e náusea.

Os eventos indesejáveis mais frequentemente observados, emergentes do tratamento e relacionados ao

medicamento estão incluídos na tabela abaixo.

Eventos adversos surgidos e relacionados#

com o tratamento, com incidência maior que 1%, em todos os

pacientes tratados com dexmedetomidina nos estudos fase II/III de infusão contínua

Evento adverso

Pacientes tratados com

dexmedetomidina

(N = 576)

Pacientes randomizados

com dexmedetomidina

(N = 387)

Placebo

(N = 379)

Hipotensão 121 (21%) 84 (22%)* 16 (4%)

Hipertensão 64 (11%) 47 (12%)* 24 (6%)

Bradicardia 35 (6%) 20 (5%)* 6 (2%)

Boca seca 26 (5%) 13 (3%) 4 (1%)

Náusea 24 (4%) 16 (4%) 20 (5%)

Sonolência 9 (2%) 3 (menor que 1%) 3 (menor que 1%)

* Diferença estatisticamente significativa entre grupo dexmedetomidina e placebo, (randomizado) p ≤ 0,05.

#

Eventos adversos relacionados com o tratamento: inclui todos os eventos considerados possíveis ou prováveis

de estarem relacionados ao tratamento, como avaliado pelos investigadores, e aqueles eventos cuja causalidade

ficou desconhecida ou inespecificada.

Os seguintes eventos indesejáveis (incidência ≤ 1%) foram emergentes do tratamento dos estudos contínuos

de Infusão em Unidade de Terapia Intensiva de Fases II/III, envolvendo todos os pacientes tratados com

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dexmedetomidina (N=576). Embora os eventos relatados tenham ocorrido durante o tratamento com

dexmedetomidina, eles não foram necessariamente produzidos por ela.

Corpo como um todo: reação alérgica, ascites (acumulação de líquidos na cavidade do peritônio), dor lombar,

dor torácica (no peito), edema (acúmulo excessivo de líquido), edema periférico, leve anestesia, síncope

(perda temporária da consciência e da postura), síndrome de abstinência.

Distúrbios cardiovasculares gerais: flutuação na pressão sanguínea, insuficiência circulatória, cianose

(descoloração azulada ou púrpura da pele e membranas mucosa), anormalidade de ECG, distúrbios cardíacos,

agravamento de hipertensão, hipertensão pulmonar, hipotensão postural (queda na pressão arterial após

assumir uma postura ereta).

Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: tontura, cefaleia, neuralgia (dor de caráter acentuado,

pulsátil ou em forma de punhalada), neurite (inflamação de um nervo), neuropatia (doença do sistema

nervoso), parestesia (sensações cutâneas subjetivas), paralisia, paresia (perda discreta da força muscular),

distúrbios da fala.

Distúrbios de sistema gastrointestinal: dor abdominal, diarreia, eructação (expulsão ruidosa de ar ou gases do

estômago), ulceração (lesão) das mucosas.

Distúrbios de frequência e ritmo cardíaco: arritmia (irregularidade no ritmo ou mudança na frequência dos

batimentos), arritmia atrial, arritmia ventricular, bloqueio AV, bloqueio de ramo, parada cardíaca,

extrassístoles (contrações prematuras do coração que interrompem brevemente o compasso normal das

batidas), bloqueio cardíaco, inversão da onda T, taquicardia supraventricular, taquicardia ventricular.

Distúrbios do sistema hepático e biliar: maior proporção AG, anormalidade da função hepática, aumento de

GGT, aumento de SGOT, aumento de SGPT, icterícia (coloração amarela).

Distúrbios metabólicos e nutricionais: acidose (acidez excessiva no sangue), acidose láctica (acúmulo de

ácido láctico no sangue), acidose respiratória (retenção respiratória de dióxido de carbono), diabetes mellitus,

hiperglicemia (aumento no nível de açúcar no sangue), hipercalemia (aumento de potássio no sangue),

hipervolemia (aumento do volume sanguíneo), hipocalemia (diminuição de potássio no sangue),

hipoproteinemia (diminuição dos valores de proteínas no sangue), aumento de fosfatase alcalina (enzima),

aumento de ureia sanguínea, aumento de nitrogênio nãoprotéico.

Distúrbios do sistema musculoesquelético: fraqueza muscular.

Distúrbios miopericárdico, endopericárdico e de válvulas: angina pectoris (dor no peito), infarto do

miocárdio, isquemia (falta de suprimento sanguíneo) do miocárdio.

Distúrbios de plaquetas, sangramento e coagulação: distúrbios de coagulação, coagulação intravascular

disseminada (sangue começa a coagular por todo corpo), hematoma (acúmulo de sangue em um órgão ou

tecido), plaquetas anormais, menor protrombina (elemento protéico da coagulação sanguínea),

trombocitopenia (redução do número de plaquetas no sangue).

Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, confusão, delírios, depressão, alucinação, ilusão, nervosismo.

Distúrbios de mecanismo de resistência: infecção, infecção fúngica (infecção causada por fungos), sepse

(presença de organismos que causam infecção e outros organismos causadores de doenças ou de toxinas no

sangue ou tecido).

Sistema respiratório: síndrome da angústia respiratória adulta, apneia (parada temporária dos movimentos

respiratórios), obstrução brônquica, broncoespasmo (contração involuntária dos brônquios), tosse, dispnéia

(falta de ar), enfisema (acúmulo de ar em tecidos e órgãos que causam doenças), hemoptise (hemorragia dos

brônquios), hemotórax (hemorragia dentro da cavidade pleural), hipercapnia (aumento de gás carbônico no

sangue arterial), hipoventilação (redução na quantidade de ar entrando nos alvéolos pulmonares), faringite

(inflamação da faringe), pleurisia (lesão inflamatória da pleura), pneumonia, pneumotórax (acumulação de

gás ou ar no espaço pleural), congestão pulmonar (aumento do volume de sangue nos pulmões), edema

pulmonar, depressão respiratória, distúrbios respiratórios, insuficiência respiratória, aumento de esputo

(escarro), estridor (ruído respiratório).

Distúrbios de pele e anexos: erupções cutâneas eritematosas (lesões avermelhadas na pele), aumento de

sudorese (perda excessiva de água e eletrólitos pelo suor).

Distúrbios do sistema urinário: hematúria (presença de sangue na urina), insuficiência renal aguda,

anormalidade da função renal, retenção urinária.

Distúrbios vasculares (extracardíacos): hemorragia cerebral, isquemia periférica, distúrbios vasculares,

vasodilatação.

Distúrbios da visão: diplopia (visão dupla), fotopsia (percepção de círculos coloridos, de relâmpagos, de

faíscas), visão anormal.

Distúrbios de leucócitos: leucocitose (aumento do número de glóbulos brancos no sangue).

Informe ao farmacêutico, médico ou cirurgião dentista o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso

do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A tolerância ao cloridrato de dexmedetomidina foi verificada em indivíduos saudáveis em um único estudo.

Os efeitos observados mais notáveis ocorreram nos dois pacientes que atingiram as concentrações plasmáticas

mais altas: bloqueio atrioventricular de primeiro grau e bloqueio cardíaco de segundo grau. Nenhum

comprometimento hemodinâmico foi observado com o bloqueio atrioventricular e o bloqueio cardíaco

resolveu-se espontaneamente no período de um minuto. Dos cinco pacientes registrados com casos de dose

em excesso de dexmedetomidina, em unidades de terapia intensiva, dois não relataram sintomas [um tratado

com dose inicial de 2 mcg/kg/durante 10 minutos (o dobro da dose inicial recomendada) e outro tratado com

dose de manutenção de 0,8 mcg/kg/hora]; dois outros tratados com dose inicial de 2 mcg/kg/durante 10

minutos tiveram bradicardia com ou sem hipotensão, e um, que recebeu 20 vezes o limite superior da variação

de dose terapêutica (dose inicial em bolus de 19,4 mcg/kg), teve uma parada cardíaca da qual foi ressuscitado

com sucesso. Em razão do cloridrato de dexmedetomidina ter potencial para aumentar a bradicardia induzida

por estímulo vagal, os médicos devem estar preparados para uma intervenção clínica. Nos estudos clínicos, a

Hospira Produtos Hospitalares Ltda.

Fone: (11) 5508 3102, Fax: (11) 5508 3104

Av. Engº Luis Carlos Berrini, 901 - 1º andar

Cidade Monções, São Paulo – SP - CEP: 04571-010 VP_v1

atropina e glicopirrolato foram efetivos no tratamento da bradicardia induzida por PRECEDEXTM

(cloridrato

de dexmedetomidina).

Em caso de uso de uma dose excessiva deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve

a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 0148110 se você precisar de mais

orientações.

Bula do Precedex
Hospira Produtos Hospitalares Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.