Bula do Primera produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Primera
Eurofarma Laboratorios S.A.
Bula para profissional de saúde
Comprimido Revestido
0,150 MG + 0,020 MG
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RDC Nº 47 de 08/09/2009
Primera 20
desogestrel + etinilestradiol
Comprimido revestido
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:
Comprimido Revestido 150 mcg + 20 mcg.
Cartucho contendo 1 estojo - calendário com 21 ou 63 comprimidos.
USO ADULTO
Uso Oral
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido 150 mcg + 20 mcg contém:
desogestrel .......................................................................................................................150 mcg
etinilestradiol .................................................................................................................... 20 mcg
excipientes q.s.p. .....................................................................................................1 comprimido
Excipientes: estearato de magnésio, celulose microcristalina, lactose, crospovidona, laurilsulfato de sódio,
corante laca eritrosina, dióxido de titânio, hipromelose, macrogol e goma laca.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Anticoncepção.
Em 1736 mulheres recebendo desogestrel + etinilestradiol por até 48 ciclos, um total de 5 casos de gravidez
ocorreu durante o tratamento.1
O índice de Pearl total foi de 0,22, considerando uma taxa de falha do método de
0,04 e uma taxa de falha pelo paciente de 0,18.
Referência bibliográfica:
1
Scientific Development Group Release Report 2727. Dieben TOM, Voerman JWA. Evaluation of a new oral
contraceptive combination containing 0.150 mg Org 2969 plus 0.020 mg ethinyloestradiol.
Propriedades farmacodinâmicas
Classificação ATC G03A A09.
O efeito contraceptivo dos anticoncepcionais hormonais combinados orais (AHCOs) é baseado na interação de
vários fatores, sendo que os mais importantes são observados sobre a inibição da ovulação e alterações do muco
cervical. Assim como a proteção contra a gravidez, os AHCOs apresentam várias propriedades positivas as
quais, juntamente com as propriedades negativas (ver itens “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e “9.
REAÇÕES ADVERSAS”), podem ser úteis para decidir sobre o método de controle de natalidade. O ciclo é
mais regular e a menstruação é frequentemente menos dolorosa e o sangramento menos intenso. Isso pode
resultar na redução da ocorrência de deficiência de ferro. Além disso, com os AHCOs de doses mais elevadas
(50 mcg de etinilestradiol), há evidência de redução de risco de tumores fibrocísticos das mamas, cistos
ovarianos, doença inflamatória pélvica, gestação ectópica e câncer de endométrio e de ovário. Ainda não foi
confirmado se isso se aplica aos AHCOs de baixa dose.
Propriedades farmacocinéticas
desogestrel
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Absorção: o desogestrel administrado por via oral é rápida e completamente absorvido e convertido em
etonogestrel. Concentrações plasmáticas máximas são atingidas em cerca de 1,5 hora. A biodisponibilidade é de
62% a 81%.
Distribuição: o etonogestrel se liga à albumina plasmática e à globulina transportadora de hormônio sexual
(SHBG). Apenas 2% a 4% das concentrações plasmáticas totais da droga estão presentes como esteroide livre e
40% a 70% são ligados especificamente à SHBG. O aumento de SHBG induzido pelo etinilestradiol influencia a
distribuição nas proteínas séricas, causando um aumento da fração ligada à SHBG e uma diminuição da fração
ligada à albumina. O volume de distribuição aparente do desogestrel é de 1,5 L/kg.
Metabolismo: o etonogestrel é completamente metabolizado pelas vias conhecidas do metabolismo de
esteroides. A taxa de depuração metabólica do plasma é de cerca de 2 mL/min/kg. Não foi encontrada nenhuma
interação com o etinilestradiol administrado concomitantemente.
Eliminação: os níveis séricos do etonogestrel diminuem em duas fases. A fase final de eliminação é
caracterizada por uma meia-vida de aproximadamente 30 horas. O desogestrel e seus metabólitos são excretados
na proporção urinária/biliar de cerca de 6:4.
Condições no estado de equilíbrio: a farmacocinética do etonogestrel é influenciada pelos níveis de SHBG, que
são aumentados em três vezes pelo etinilestradiol. Após a ingestão diária, os níveis séricos da droga aumentam
em cerca de duas a três vezes, atingindo as condições de estado de equilíbrio durante a segunda metade do ciclo
de tratamento.
etinilestradiol
Absorção: o etinilestradiol administrado por via oral é rápida e completamente absorvido. Concentrações
plasmáticas máximas são atingidas dentro de 1 a 2 horas. A biodisponibilidade absoluta resultante da conjugação
pré-sistêmica e metabolismo de primeira passagem é de aproximadamente 60%.
Distribuição: o etinilestradiol é alta, mas não especificamente, ligado à albumina sérica (aproximadamente
98,5%) e induz um aumento nas concentrações plasmáticas de SHBG. Foi determinado um volume de
distribuição aparente de cerca de 5 L/kg.
Metabolismo: o etinilestradiol é submetido à conjugação pré-sistêmica tanto na mucosa do intestino delgado
quanto no fígado. O etinilestradiol é principalmente metabolizado pela hidroxilação aromática, mas é formada
uma ampla variedade de metabólitos hidroxilados e metilados, e estes estão presentes como metabólitos livres e
conjugados com glucoronídeos e sulfato. O índice de depuração metabólica é de cerca de 5 mL/min/kg.
Eliminação: os níveis séricos de etinilestradiol diminuem em duas fases de eliminação, sendo que a fase final é
caracterizada por uma meia-vida de aproximadamente 24 horas. A droga inalterada não é excretada; os
metabólitos do etinilestradiol são excretados na proporção urinária/biliar de 4:6. A meia-vida de excreção de
metabólitos é de cerca de 1 dia.
Condições no estado de equilíbrio: as concentrações no estado de equilíbrio são atingidas após 3 a 4 dias
quando os níveis séricos da droga são maiores que 30% a 40% em comparação com a dose única.
Dados de segurança pré-clínicos
Os dados pré-clínicos não revelaram risco especial para humanos quando os AHCOs são utilizados conforme
recomendado. Isso se baseia nos estudos convencionais de toxicidade de doses repetidas, genotoxicidade,
potencial carcinogênico e toxicidade reprodutiva. Entretanto, deve-se considerar que os esteroides sexuais
podem proporcionar o crescimento de determinados tecidos e tumores dependentes de hormônios.
Os anticoncepcionais hormonais combinados orais (AHCOs) não devem ser utilizados na presença de quaisquer
das condições relacionadas a seguir. Se alguma dessas condições aparecer pela primeira vez durante o uso do
AHCO, o produto deve ser descontinuado imediatamente.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres nas seguintes condições:
- Presença ou antecedentes de trombose venosa (trombose venosa profunda, embolia pulmonar).
- Presença ou antecedentes de trombose arterial (infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral) ou condições
prodrômicas (por exemplo: crise isquêmica transitória, angina pectoris).
- Predisposição conhecida para tromboses venosas ou arteriais, tais como resistência à proteína C ativada (PCA),
deficiência de antitrombina-III, deficiência de proteína C, deficiência de proteína S, hiperomocisteinemia e
anticorpos antifosfolípides.
- Antecedentes de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (ver item “5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES”).
- Diabetes melito com envolvimento vascular.
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- A presença de fator(es) de risco grave(s) ou múltiplo(s) para trombose venosa ou arterial também pode
constituir uma contraindicação (ver item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
- Pancreatite ou antecedentes de pancreatite, se associada com hipertrigliceridemia grave.
- Presença ou antecedentes de distúrbios hepáticos graves, enquanto os resultados dos testes de função hepática
não retornarem ao normal.
- Presença ou antecedentes de tumores hepáticos (benignos ou malignos).
- Conhecidos ou suspeitos tumores dependentes de esteroides sexuais (por exemplo: dos órgãos genitais ou das
mamas).
- Sangramento vaginal sem diagnóstico.
- Hipersensibilidade a qualquer das substâncias ativas de PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) ou a quaisquer
dos excipientes.
Gravidez
Este medicamento é contraindicado para uso durante a gravidez ou suspeita de gravidez.
PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) não é indicado durante a gravidez. Se ocorrer gravidez durante o
tratamento com PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol), a administração dos comprimidos deve ser interrompida.
Entretanto, a maioria dos estudos epidemiológicos mostrou que não há aumento do risco de malformações nas
crianças nascidas de mães que usaram AHCOs antes da gestação, nem efeitos teratogênicos quando o AHCO foi
administrado inadvertidamente durante o início da gestação.
Se alguma das condições/fatores de risco relacionados a seguir estiverem presente, os benefícios do uso do
AHCO devem ser avaliados contra os possíveis riscos para a mulher individualmente e discutidos com a paciente
antes dela decidir iniciar o uso do medicamento. Em caso de piora, exacerbação ou primeira ocorrência de
alguma dessas condições ou fatores de risco, a mulher deve contatar o seu médico. O médico, então, deve decidir
se o uso do AHCO deve ser descontinuado.
Distúrbios circulatórios
Estudos epidemiológicos sugeriram uma associação entre o uso de AHCOs e um aumento do risco de
doenças tromboembólicas e trombóticas venosas ou arteriais, tais como infarto do miocárdio, acidente
vascular cerebral, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Esses eventos ocorrem raramente.
O uso de qualquer AHCO é associado com um aumento do risco de tromboembolia venosa (TEV)
manifestada por trombose venosa profunda e/ou embolia pulmonar. O risco é maior durante o primeiro
ano em que a mulher inicia o uso de um AHCO.
Alguns estudos epidemiológicos sugeriram que as mulheres que utilizaram AHCOs de baixa dose com
progestagênios de terceira geração, incluindo o desogestrel, apresentaram um aumento de risco de
tromboembolia venosa quando comparadas com aquelas que utilizaram AHCOs de baixa dose com o
progestagênio levonorgestrel. Esses estudos indicaram um aumento no risco de aproximadamente duas
vezes, o que poderia corresponder a um adicional de 1 a 2 casos de tromboembolia venosa por 10.000
mulheres-anos de uso. Entretanto, os dados de outros estudos não mostraram esse aumento de 2 vezes
no risco.
De modo geral, considera-se que a incidência de tromboembolia venosa em usuárias de
anticoncepcionais orais de baixas doses de estrogênios (< 0,05 mg de etinilestradiol) é de até 4 por
10.000 mulheres-anos em comparação com 0,5-3 por 10.000 mulheres-anos em não usuárias. A
incidência de tromboembolia venosa que ocorre durante o uso de AHCO é menor do que a incidência
associada com a gestação (isto é, 6 por 10.000 gestantes-anos).
Há relatos extremamente raros da ocorrência de trombose em outros vasos sanguíneos em usuárias de
AHCOs, como por exemplo, veias e artérias hepáticas, mesentéricas, renais, cerebrais ou retinianas.
Não há consenso a respeito da associação da ocorrência desses eventos com o uso de AHCOs.
Os sintomas de eventos trombóticos/tromboembólicos venosos ou arteriais ou de acidente vascular
cerebral podem incluir: dor e/ou edema unilateral na perna; dor torácica intensa súbita, seja ela irradiada
ou não para o braço esquerdo; dispneia súbita; súbito início de tosse; cefaleia incomum, intensa e
prolongada; perda de visão súbita parcial ou completa; diplopia; dificuldade de fala ou afasia; vertigem;
colapso com ou sem convulsão focal; fraqueza ou insensibilidade muito acentuada afetando
subitamente um dos lados ou uma parte do corpo; distúrbios motores; abdome “agudo”.
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O risco de tromboembolia venosa aumenta com: aumento da idade; antecedentes familiares positivos
(isto é, tromboembolia venosa em irmãos ou pais em idade relativamente precoce). Se houver suspeita
de predisposição hereditária, a mulher deve ser encaminhada a um especialista para aconselhamento
antes de decidir sobre o uso de qualquer anticoncepcional hormonal; obesidade (índice de massa
corporal acima de 30 kg/m2); imobilização prolongada, cirurgia de grande porte, qualquer cirurgia nas
pernas ou grande trauma. Nessas situações, é recomendável descontinuar o uso do AHCO (no caso de
cirurgia eletiva, pelo menos com 4 semanas de antecedência) e não reiniciar o uso antes de duas
semanas após completa remobilização; e possivelmente também com tromboflebite superficial e veias
varicosas. Não há consenso sobre o possível papel dessas condições na etiologia da tromboembolia
venosa.
O risco de complicações tromboembólicas arteriais aumenta com: aumento da idade; tabagismo (com
tabagismo intenso e aumento da idade, o risco também aumenta, especialmente em mulheres acima dos
35 anos de idade); antecedentes familiares positivos (isto é, trombose arterial em irmãos ou pais em
idade relativamente precoce). Se houver suspeita de predisposição hereditária, a mulher deve ser
encaminhada a um especialista para aconselhamento antes de decidir sobre o uso de qualquer
anticoncepcional hormonal; obesidade (índice de massa corporal acima de 30 kg/m2);
dislipoproteinemia; hipertensão; enxaqueca; doença cardíaca valvular; fibrilação atrial.
O aumento do risco de tromboembolia no puerpério deve ser considerado (ver itens “4.
CONTRAINDICAÇÕES - Gravidez” e “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Lactação”).
Outras condições médicas associadas com eventos adversos circulatórios incluem diabetes melito, lúpus
eritematoso sistêmico, síndrome hemolítica urêmica, doença intestinal inflamatória crônica (colite
ulcerativa ou doença de Crohn) e anemia falciforme.
Um aumento na intensidade ou frequência de enxaqueca durante o uso de AHCO (que pode ser
prodrômico de um evento vascular cerebral) pode ser uma razão para interrupção imediata do AHCO.
Fatores bioquímicos que podem ser indicativos de predisposição hereditária ou adquirida para trombose
venosa ou arterial incluem a resistência à proteína C ativada (APC), hiperomocisteinemia, deficiência
de antitrombina-III, deficiência de proteína C, deficiência de proteína S, anticorpos antifosfolípides
(anticorpos anticardiolipina, lúpus anticoagulante).
Ao considerar a relação risco/benefício, o médico deve levar em consideração que o tratamento
adequado de uma condição pode diminuir o risco associado com trombose e que o risco associado com
a gestação é maior do que o associado com AHCOs de baixa dose (< 0,05 mg de etinilestradiol).
Tumores
O fator de risco mais importante para câncer de colo de útero é a infecção persistente pelo
papilomavírus humano (HPV). Estudos epidemiológicos indicaram que o uso prolongado de AHCOs
contribui para o aumento de risco, mas há incertezas sobre em que extensão esse achado é atribuível a
outros fatores, assim como exames mais frequentes do colo do útero, diferenças no comportamento
sexual incluindo o uso de métodos anticonceptivos de barreira, ou a uma associação causal.
A meta-análise de 54 estudos epidemiológicos relatou que há um aumento discreto do risco relativo
(RR = 1,24) de ocorrer câncer de mama diagnosticado em mulheres usuárias de AHCOs. O aumento do
risco desaparece gradativamente durante o curso de 10 anos após a descontinuação do uso do AHCO.
Uma vez que o câncer de mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos de idade, o número de cânceres
de mama diagnosticados em usuárias atuais e recentes de AHCO é pequeno em relação ao risco global
de câncer de mama. Esses estudos não proporcionam evidência de causalidade. O aumento de risco
observado pode ser devido a um diagnóstico mais precoce do câncer de mama em usuárias de AHCO,
aos efeitos biológicos dos AHCOs ou a uma combinação de ambos. O câncer de mama diagnosticado
em mulheres que usaram AHCOs tende a ser clinicamente menos avançado do que o câncer
diagnosticado em mulheres que nunca os usaram.
Foram relatados, raramente, em usuárias de AHCOs, tumores hepáticos benignos , e ainda mais
raramente, tumores hepáticos malignos. Em casos isolados, esses tumores causaram hemorragia intra-
abdominal com ameaça à vida. Quando ocorrer dor abdominal superior intensa, hepatomegalia ou sinais
de hemorragia intra-abdominal em mulheres usando AHCOs deve-se considerar a presença de tumor
hepático no diagnóstico diferencial.
Outras condições
Mulheres portadoras ou com antecedentes familiares de hipertrigliceridemia podem apresentar aumento
do risco de pancreatite ao usarem AHCOs.
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Embora pequenos aumentos da pressão sanguínea tenham sido relatados em muitas mulheres usando
AHCOs, aumentos clinicamente relevantes são raros. Não foi estabelecida a relação entre o uso do
AHCO e a hipertensão clínica.Entretanto, se uma hipertensão sustentada clinicamente significativa se
desenvolver durante o uso de AHCO, é prudente o médico suspender o AHCO e tratar a hipertensão. Se
for considerado apropriado, o uso do AHCO pode ser reintroduzido quando forem obtidos valores
normais de pressão com o tratamento anti-hipertensivo.
A ocorrência ou deterioração das seguintes condições foi relatada tanto durante a gestação quanto no
uso de AHCO, mas a evidência de associação com o uso de AHCO não é conclusiva: icterícia e/ou
prurido relacionado com colestase; formação de cálculos biliares; porfiria; lúpus eritematoso sistêmico;
síndrome hemolítica urêmica; coreia de Sydenham; herpes gestacional; perda de audição relacionada à
otosclerose; angioedema (hereditário).
Distúrbios agudos ou crônicos da função hepática podem necessitar da descontinuação do uso do
AHCO até que os exames da função hepática retornem ao normal. A recorrência de icterícia colestática
que ocorreu pela primeira vez durante a gestação ou ao uso prévio de esteroides sexuais obriga a
descontinuar o uso dos AHCOs.
Embora os AHCOs possam apresentar efeitos sobre a resistência periférica à insulina e tolerância à
glicose, não há evidências da necessidade de alterar o esquema terapêutico em diabéticas usando
AHCOs de baixas doses (contendo < 0,05 mg de etinilestradiol). Entretanto, as diabéticas devem ser
cuidadosamente monitoradas durante o tratamento com AHCOs.
Doença de Crohn e colite ulcerativa foram associadas ao uso de AHCO.
Ocasionalmente pode ocorrer cloasma, especialmente em mulheres com antecedentes de cloasma
gravídico. As mulheres com tendência a apresentar cloasma devem evitar a exposição ao sol ou à
radiação ultravioleta enquanto estiverem sob tratamento com AHCOs.
PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) contém < 80 mg de lactose por comprimido. Essa quantidade
deve ser levada em consideração em pacientes com o raro problema hereditário de intolerância à
galactose, a deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glicose-galactose, submetidas à dieta sem
lactose. Ao aconselhar a escolha de métodos anticonceptivos, todas as informações acima devem ser
levadas em consideração.
Exames e consultas médicas
Antes de iniciar ou reinstituir o uso de PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol), deve-se fazer anamnese completa
(incluindo antecedentes familiares) e deve-se excluir a presença de gestação. A pressão arterial deve ser aferida
e, se clinicamente indicado, deve ser feito exame físico voltado para as contraindicações (ver item “4.
CONTRAINDICAÇÕES”) e advertências (ver item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”) mencionadas
nesta bula. As mulheres também devem ser orientadas a ler cuidadosamente a bula com as informações para as
pacientes do PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) e respeitar suas recomendações. A frequência e natureza
das avaliações periódicas adicionais devem se basear em normas práticas estabelecidas e adaptadas
individualmente. As mulheres devem ser advertidas de que os anticoncepcionais orais não protegem contra
infecções pelo vírus HIV (AIDS) e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Eficácia reduzida
A eficácia dos AHCOs pode ser reduzida quando, por exemplo, houver esquecimento da administração de
comprimidos (ver item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR - Conduta se a mulher esquecer-se de tomar o
comprimido”); ocorrerem distúrbios gastrintestinais (ver item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR - Conduta
em caso de distúrbios gastrintestinais”) ou administração concomitante com outros medicamentos (ver item “6.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
Redução do controle do ciclo
Com todos os AHCOs, pode ocorrer sangramento irregular (spotting ou sangramento inesperado), especialmente
durante os primeiros meses de uso. Portanto, a avaliação de qualquer sangramento irregular é apenas importante
após um intervalo de adaptação de cerca de três ciclos.
Se a irregularidade dos sangramentos persistir ou ocorrer após ciclos previamente regulares, então, devem ser
consideradas causas não hormonais e medidas diagnósticas adequadas devem ser adotadas para excluir
malignidade ou gestação. Essas medidas podem incluir a curetagem.
Em algumas mulheres, o sangramento de privação pode não ocorrer durante o intervalo sem tratamento. Se o
AHCO foi usado de acordo com as instruções recomendadas (ver item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”),
é improvável que a mulher esteja grávida. Entretanto, se o AHCO não foi usado adequadamente antes da
primeira falha de sangramento de privação ou se ocorrerem duas faltas de sangramento de privação seguidas,
deve ser descartada a presença de gestação antes de continuar o uso do AHCO.
Lactação
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A lactação pode ser influenciada pelos AHCOs uma vez que eles podem reduzir a quantidade e alterar a
composição do leite materno. Portanto, o uso dos AHCOs geralmente não deve ser recomendado até que a
lactante tenha completado o desmame. Pequenas quantidades de esteroides contraceptivos e/ou seus metabólitos
podem ser excretadas pelo leite, mas não há evidência de que isso afete adversamente a saúde do lactente.
Pacientes idosas
PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) é medicamento de uso exclusivo em pacientes em idade gestacional.
Não se destina a uso em pacientes com idade ≥ 60 anos.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas
Poderá ocorrer sangramento inesperado e/ou falha contraceptiva quando os anticoncepcionais orais forem
administrados concomitantemente com outras drogas. As seguintes interações foram relatadas na literatura:
Metabolismo hepático: podem ocorrer interações com drogas que induzem as enzimas microssomais, o que
pode resultar em aumento da depuração dos hormônios sexuais [por exemplo hidantoínas, barbituratos,
primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente, também, a oxcarbazepina, topiramato, felbamato,
ritonavir, griseofulvina e produtos fitoterápicos contendo Hypericum Perforatum (erva de São João ou St. John's
wort)]. A indução enzimática máxima geralmente não é observada por 2-3 semanas, mas pode ser mantida por
pelo menos 4 semanas após a interrupção do tratamento medicamentoso.
Foram também relatadas falhas contraceptivas com antibióticos, tais como ampicilina e tetraciclinas. O
mecanismo desse efeito não foi esclarecido.
Mulheres em tratamento com quaisquer dessas drogas devem, temporariamente, usar um método de barreira
além do AHCO ou escolher outro método anticonceptivo. Com as drogas indutoras de enzimas microssomais, o
método de barreira deve ser usado durante o tempo de uso concomitante das drogas e por 28 dias após sua
descontinuação. Em caso de tratamento prolongado com drogas indutoras de enzimas microssomais, deve ser
considerada a escolha de outro método anticonceptivo. As mulheres em tratamento com antibióticos (exceto
rifampicina e griseofulvina, que também agem como drogas indutoras de enzimas microssomais) devem usar o
método de barreira até 7 dias após a descontinuação. Se o período de uso do método de barreira for utilizado
durar além do término dos comprimidos da cartela de AHCO, a próxima cartela de AHCO deve ser iniciada sem
o intervalo habitual dos comprimidos.
Os anticoncepcionais orais podem afetar o metabolismo de outras drogas. Da mesma forma, as concentrações
plasmáticas e tissulares podem tanto aumentar (exemplo, ciclosporina) quanto diminuir (exemplo, lamotrigina).
Observação: as bulas dos medicamentos usados concomitantemente devem ser consultadas para identificar
possíveis interações.
Exames laboratoriais
O uso de esteroides contraceptivos pode influenciar os resultados de determinados exames laboratoriais,
incluindo parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoideana, adrenal e renal, níveis plasmáticos de
proteínas (transportadoras), como por exemplo, a globulina transportadora de corticosteroides e de frações de
lípides/lipoproteínas, parâmetros do metabolismo de carboidratos e da coagulação e fibrinólise. As alterações
geralmente permanecem dentro dos limites da normalidade.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Os comprimidos de PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) 20 são circulares, biconvexos,de cor rosa, sem
vinco.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Como tomar PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol)
Os comprimidos devem ser tomados na ordem orientada na cartela, com um pouco de líquido, conforme
necessário. Um comprimido é tomado diariamente no mesmo horário, sem interrupção durante 21 dias,
seguindo-se de uma pausa de 7 dias. Cada cartela subsequente é iniciada após o término dessa pausa de 7 dias,
durante a qual normalmente ocorre o sangramento de privação.
Esse, em geral, inicia-se no 2º ou 3º dia após a tomada do último comprimido e pode não terminar antes do início
da cartela seguinte.
Como iniciar o uso do PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol)
• Sem ter utilizado nenhum anticoncepcional hormonal (no último mês)
A administração do comprimido precisa iniciar no 1º dia do ciclo menstrual natural da mulher (isto é, no
primeiro dia da menstruação). Também é permitido iniciar entre o 2º e o 5º dia, e, neste caso, recomenda-se
utilizar também um método de barreira nos primeiros 7 dias de tratamento.
• Troca de um anticoncepcional hormonal combinado [anticoncepcional hormonal combinado oral
(AHCO), anel vaginal ou adesivo transdérmico]
A mulher deve iniciar Primera preferivelmente no dia seguinte ao da administração do último comprimido ativo
(o último comprimido contendo substâncias ativas) do AHCO utilizado anteriormente, e no mais tardar, no dia
seguinte ao do intervalo habitual sem tratamento ou do comprimido placebo do seu tratamento prévio com
AHCO. No caso do anel vaginal ou adesivo transdérmico, a mulher deve iniciar o uso de Primera
preferivelmente no dia da retirada do anel ou do adesivo, mas no mais tardar no dia da aplicação seguinte.
Se a mulher estiver utilizando o método anterior consistentemente e corretamente e se for razoável considerar
que ela não está grávida, ela também pode substituir seu método anticonceptivo combinado hormonal anterior
em qualquer dia do ciclo.
O intervalo sem tratamento hormonal do método anterior nunca deve ser estendido além do tempo recomendado.
• Troca de um medicamento à base de progestagênio isolado (minipílula, injeção, implante) ou sistema
intrauterino que
libera progestagênio (SIU)
A troca da minipílula por Primera pode ser feita em qualquer dia. No caso de implante ou SIU, a troca deve ser
feita no dia da retirada dos mesmos e, no caso de medicamento injetável, no dia em que seria administrada a
próxima injeção. Nesses casos, a mulher também deve ser advertida que é necessária a utilização de um método
anticonceptivo de barreira durante os primeiros 7 dias
de tratamento com PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol).
• Após aborto no primeiro trimestre de gestação
Pode-se iniciar imediatamente. Nesse caso, não há necessidade da utilização de um método anticonceptivo
adicional.
• Após o parto ou pós-aborto no segundo trimestre de gestação
Para lactantes, ver item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES - Lactação”.
As mulheres devem ser orientadas a iniciar PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) nos dias 21 a 28 após o parto
ou aborto no segundo trimestre de gestação.
Quando iniciar depois desse período, a mulher também deve ser orientada a utilizar durante os primeiros 7 dias
de tratamento, um método de barreira. No entanto, se a mulher já teve alguma relação sexual antes de iniciar o
tratamento, deve-se afastar a possibilidade de gravidez antes de iniciar o uso do AHCO, ou então, deve-se
esperar que ocorra a primeira menstruação para iniciar o tratamento anticoncepcional.
Conduta se a mulher esquecer de tomar o comprimido
Se a mulher estiver menos de 12 horas atrasada para tomar qualquer comprimido, a proteção contraceptiva não
é reduzida. A mulher deve tomar o comprimido assim que lembrar e o próximo deve ser tomado no horário
habitual. Caso a mulher esteja atrasada mais de 12 horas para tomar qualquer comprimido, a proteção
contraceptiva pode estar reduzida. A conduta em caso de esquecimento pode ser orientada pelas seguintes duas
normas básicas:
1) A administração dos comprimidos nunca deve ser descontinuada por mais de 7 dias.
2) Os 7 dias de administração ininterrupta são requeridos para atingir supressão adequada do eixo hipotalâmico-
hipofisário-ovariano.
As seguintes recomendações podem ser fornecidas na prática diária:
Primeira semana: a mulher deve tomar o comprimido esquecido assim que lembrar, mesmo se isso significar a
tomada de dois comprimidos ao mesmo tempo. Ela deve, então, continuar a tomar os comprimidos seguintes no
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RDC Nº 47 de 08/09/2009
horário habitual. Além disso, deve ser usado um método de barreira, como por exemplo, a "camisinha", durante
os 7 dias seguintes. Se a mulher teve uma relação sexual nos 7 dias antes do esquecimento, a possibilidade de
gestação deve ser considerada. Quanto maior o número de comprimidos esquecidos e quanto mais próximo
estiver o intervalo regular sem tratamento, maior o risco de gestação.
Segunda semana: a mulher deve tomar o último comprimido esquecido assim que lembrar, mesmo se isso
significar a tomada de dois comprimidos ao mesmo tempo. Ela deve, então, continuar tomando os comprimidos
seguintes no horário habitual. Se ela tomou os comprimidos corretamente nos 7 dias antes do primeiro
comprimido esquecido, não há necessidade de usar precauções anticoncepcionais adicionais. Entretanto, se esse
não for o caso ou se ela se esqueceu de tomar mais de um comprimido, a mulher deve ser advertida a usar
precauções adicionais durante 7 dias.
Terceira semana: o risco de confiabilidade reduzida é iminente por causa da proximidade com o intervalo sem
tratamento. Entretanto, ajustando o esquema de tomada dos comprimidos, a proteção contraceptiva reduzida
ainda pode ser evitada. Aderindo a qualquer das duas opções a seguir, não há necessidade de usar precauções
anticoncepcionais adicionais, desde que nos 7 dias prévios ao primeiro comprimido esquecido, a mulher tenha
tomado todos os comprimidos corretamente. Se esse não for o caso, a mulher deve ser orientada a seguir a
primeira dessas duas opções e usar precauções adicionais também durante os próximos 7 dias.
1) A mulher deve tomar o último comprimido esquecido assim que lembrar, mesmo se isso significar a tomada
de dois comprimidos ao mesmo tempo. Ela deve, então, continuar tomando os comprimidos seguintes no horário
habitual. A próxima cartela deve ser iniciada assim que a cartela em uso terminar, de modo que não seja feito
intervalo entre as cartelas. É improvável que a mulher apresente sangramento de privação até o final da segunda
cartela, mas ela pode apresentar spotting ou sangramento inesperado durante os dias em que estiver tomando os
comprimidos.
2) A mulher pode também ser orientada a interromper o uso dos comprimidos da cartela que estiver usando. Ela
deve, então, ficar sem tomar os comprimidos durante até 7 dias, contando o dia do comprimido esquecido e,
subsequentemente, continuar com a cartela seguinte.
Caso a mulher esqueça de tomar os comprimidos e, subsequentemente, não apresentar sangramento de privação
no primeiro
intervalo normal sem tratamento, a possibilidade de gestação deve ser considerada.
Conduta em caso de distúrbios gastrintestinais
Em caso de distúrbios gastrintestinais graves, a absorção pode não ter sido completa e devem ser adotados
métodos anticonceptivos adicionais.
Se ocorrer vômito dentro de 3 a 4 horas após a ingestão do comprimido, a recomendação para comprimidos
esquecidos é aplicável (ver item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR - Conduta se a mulher esquecer de
tomar o comprimido”). Se a mulher não quiser alterar seu esquema atual de administração, ela precisa tomar
comprimidos adicionais de outra cartela.
Conduta para alterar ou atrasar a menstruação
Para atrasar a menstruação, a mulher deve continuar o tratamento com outra cartela de
PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) sem respeitar o intervalo sem comprimido. A mulher pode continuar
com essa segunda cartela durante o tempo que quiser, até que ela esteja completamente vazia.
A mulher pode apresentar sangramento inesperado ou spotting durante o período em que estiver tomando os
comprimidos. O uso regular de PRIMERA(desogestrel+etinilestradiol) é, então, retomado após o intervalo
habitual de 7 dias sem comprimido.
Para alterar o início da menstruação para outro dia da semana diferente daquele a que está acostumada, a mulher
pode ser orientada a encurtar o próximo intervalo sem comprimido em quantos dias ela quiser. Quanto mais
curto o intervalo, maior o risco de não apresentar sangramento de privação e apresentar sangramento inesperado
e spotting durante o uso da segunda cartela (logo que ela atrasar a menstruação).
As reações adversas possivelmente relacionadas ao tratamento, que foram relatadas em usuárias de
desogestrel+etinilestradiol ou usuárias de AHCOs em geral, são mencionadas a seguir1
:
Classe de órgãos e
Sistemas
Comuns (> 1/100) Incomuns
(> 1/1.000 e < 1/100)
Raros
(< 1/1.000)
Distúrbios do sistema Hipersensibilidade
Essa versão não altera nenhuma anterior
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imune
Distúrbios metabólicos e
nutricionais
Retenção de líquidos
Distúrbios psiquiátricos Humor deprimido
Humor alterado
Libido diminuída Libido aumentada
Distúrbios do sistema
nervoso
Cefaleia Enxaqueca
Distúrbios oculares Intolerância a lentes de
contato
Distúrbios gastrintestinais Náusea, dor abdominal Vômito, diarreia
Distúrbios da pele e
tecido subcutâneo
Exantema, urticária Eritema nodoso, eritema
multiforme
reprodutor e
mamários
Dor mamária,
sensibilidade mamária
Aumento mamário Secreção vaginal
secreção mamária
Investigações Aumento do peso Diminuição do peso
1
O termo MedDRA mais apropriado (versão 11.0) para descrever determinada reação adversa foi listado. Os
sinônimos ou condições relacionadas não são listados, mas também devem ser considerados.
Vários efeitos indesejáveis relatados por mulheres utilizando anticoncepcionais orais combinados são abordados
em detalhes no item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”. Eles incluem: distúrbios tromboembólicos
venosos; distúrbios tromboembólicos arteriais; hipertensão; tumores dependentes de hormônios (por exemplo,
tumores hepáticos e câncer de mama); cloasma.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.