Decitabina (Dacogen®) Informações Gerais Nome Comercial Dacogen® Classe Terapêutica Agente antineoplásico (Hipometilante) Formas Farmacêuticas Pó liofilizado para solução injetável (50 mg) Via de Administração Intravenosa (IV)
Indicações Principais Síndrome Mielodisplásica (SMD) Leucemia Mieloide Aguda (LMA) em pacientes idosos não candidatos a quimioterapia intensiva Mecanismo de Ação 🔬 Inibição da DNA metiltransferase , promovendo hipometilação do DNA e restauração da expressão gênica normal em células tumorais.
Posologia Regime Dose Frequência Duração Padrão 20 mg/m² 1x/dia 5 dias a cada 28 dias Alternativo 15 mg/m² Infusão contínua (3h) 3 dias a cada 6 semanas
Efeitos Adversos Sistema Reações Hematológico Neutropenia, trombocitopenia, anemia Gastrointestinal Náusea, vômito, diarreia Sistêmico Fadiga, febre Infeccioso Risco aumentado de infecções
Monitoramento Necessário Hemograma completo (semanal) Função hepática e renal Sinais de infecção Contraindicações ❌ Hipersensibilidade à decitabina ❌ Gravidez (Categoria D)
Interações Medicamentosas ⚠️ Vacinas vivas (risco de infecção) ⚠️ Agentes mielossupressores (aumento da toxicidade hematológica)
Armazenamento Conservar entre 2°C e 8°C (refrigerado) Proteger da luz 📌 Observação: Ajuste de dose pode ser necessário em pacientes com insuficiência renal/hepática.
A decitabina é um medicamento utilizado no tratamento de certos tipos de câncer no sangue, como a leucemia mielodisplásica (LMD). É classificada como um agente hipometilante, ou seja, age na modificação dos padrões de metilação do DNA, resultando na reativação de genes suprimidos. A decitabina é administrada por via intravenosa e atua inibindo a atividade da enzima DNA metiltransferase, responsável pela metilação do DNA. Com isso, há a reativação de genes supressores de tumor e a inibição do crescimento das células cancerígenas. Este medicamento geralmente é indicado para pacientes que não responderam a tratamentos anteriores ou que não têm outras opções terapêuticas adequadas. O esquema posológico e a duração do tratamento são determinados pelo médico, levando em consideração o tipo e estágio do câncer, além das condições de saúde do paciente. Como todo medicamento, a decitabina pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas, fadiga e supressão da medula óssea. É importante informar ao médico sobre qualquer reação adversa ou mudança no estado de saúde durante o tratamento. A decitabina deve ser prescrita e orientada por um médico especialista, pois sua administração requer cuidados e monitoramento adequados. Não é indicado o uso sem prescrição médica, pois cada caso deve ser avaliado individualmente para determinar a eficácia e segurança do medicamento. Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.