A entricitabina é um medicamento antirretroviral usado no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Pertence à classe dos inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRNs), atuando ao impedir a replicação do vírus.
A entricitabina é administrada por via oral e é absorvida pelo organismo rapidamente. Uma vez dentro das células infectadas pelo HIV, ela é convertida em uma forma ativa que inibe a atividade da enzima transcriptase reversa, responsável por transcrever o material genético do vírus para o DNA do hospedeiro. Ao bloquear essa enzima, a entricitabina impede a replicação do HIV, reduzindo a carga viral no organismo.
Este medicamento é geralmente usado em combinação com outros antirretrovirais como parte de um esquema terapêutico chamado terapia antirretroviral altamente ativa (TARV). A TARV é um tratamento contínuo a longo prazo que tem como objetivo suprimir a replicação viral, prevenir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV.
A entricitabina apresenta alguns efeitos colaterais possíveis, como dor de cabeça, náusea, diarreia, fadiga e alterações nas células sanguíneas. É importante que a prescrição e o acompanhamento médico sejam seguidos rigorosamente para garantir o uso seguro e eficaz desse medicamento.
É fundamental ressaltar que a entricitabina não cura o HIV ou a AIDS, mas ajuda a controlar a replicação do vírus e a manter o sistema imunológico forte. O uso adequado desse medicamento, juntamente com medidas preventivas, como o uso de preservativos e a realização regular de testes de HIV, são importantes para a prevenção da transmissão do vírus.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.
