Princípio Ativo Repaglinida

Repaglinida

Classe: Hipoglicemiante oral (Meglitinida)
Subclasse: Secretagogo de insulina de ação rápida


📌 Mecanismo de Ação

  • Estimula a liberação de insulina pelas células β pancreáticas.
  • Liga-se a receptores específicos (SUR1) nos canais de potássio dependentes de ATP, promovendo a despolarização celular e entrada de cálcio.
  • Efeito rápido e de curta duração, ideal para controle da glicemia pós-prandial.

📊 Comparação com Outros Secretagogos

Característica Repaglinida Sulfonilureias (ex: Glibenclamida)
Início de Ação 15–30 min 30–60 min
Duração do Efeito 2–4 horas 12–24 horas
Via de Eliminação Biliar (90%) Renal (50–70%)
Risco de Hipoglicemia Moderado Alto

💊 Farmacocinética

  • Absorção: Rápida (pico em 1 hora).
  • Metabolismo: Hepático (CYP3A4).
  • Excreção: Bile (90%) e urina (8%).
  • Meia-vida: ~1 hora.

⚡ Indicações

  • Diabetes Mellitus Tipo 2 (adjuvante a dieta e exercícios).
  • Controle da hiperglicemia pós-prandial.

⚠️ Efeitos Adversos

Frequência Efeitos
Comuns Hipoglicemia, náuseas, diarreia, dor abdominal.
Raros Reações alérgicas, hepatotoxicidade.

🚫 Contraindicações

  • Diabetes Tipo 1 ou cetoacidose diabética.
  • Hipersensibilidade à repaglinida.
  • Insuficiência hepática grave.

🔄 Interações Medicamentosas

Interação Resultado
CYP3A4 (Inibidores) ↑ Níveis de repaglinida (ex: cetoconazol).
CYP3A4 (Indutores) ↓ Eficácia (ex: rifampicina).
Betabloqueadores Mascaramento de hipoglicemia.

📋 Posologia

  • Dose inicial: 0,5–1 mg antes das principais refeições.
  • Dose máxima: 4 mg por dose (16 mg/dia).
  • Ajuste em idosos ou hepatopatas: Redução da dose.

🔍 Monitoramento

  • Glicemia capilar pós-prandial.
  • Função hepática (em pacientes com risco).

✅ Vantagens

  • Flexibilidade posológica (dose ajustável por refeição).
  • Menor risco de hipoglicemia prolongada vs sulfonilureias.

❌ Limitações

  • Não previne complicações microvasculares como metformina.
  • Requer múltiplas doses diárias.

📌 Conclusão

A repaglinida é uma opção eficaz para controle da hiperglicemia pós-prandial em DM2, com ação rápida e perfil seguro em pacientes com contraindicação à metformina. Seu uso deve ser individualizado, considerando interações e função hepática.

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Repaglinida é um princípio ativo utilizado no tratamento do diabetes tipo 2. Ele pertence à classe dos medicamentos chamados de secretagogos da insulina, que ajudam a diminuir a alta concentração de glicose no sangue após as refeições.

Este medicamento age estimulando as células beta do pâncreas a produzir e liberar insulina, o hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue. Dessa forma, a repaglinida ajuda a controlar a hiperglicemia, evitando complicações relacionadas ao diabetes.

A repaglinida é geralmente administrada antes das refeições, com a dosagem e o horário de administração determinados pelo médico, levando em consideração o perfil de cada paciente. É importante seguir corretamente as orientações médicas e realizar exames regulares para monitorar a eficácia do tratamento.

Como todo medicamento, a repaglinida pode causar alguns efeitos colaterais, como hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), dor de cabeça, náuseas, dores musculares e ganho de peso. É essencial informar ao médico sobre qualquer reação adversa e nunca ajustar a dose por conta própria.

É importante ressaltar que a repaglinida só deve ser utilizada sob prescrição médica, e o tratamento do diabetes geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo mudanças na alimentação, prática de exercícios físicos regulares e, em alguns casos, o uso de outros medicamentos.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.