Bula do Reumotec produzido pelo laboratorio Vitapan Industria Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Bula do Profissional de Saúde
Bula_Reumotec Vitapan 2015 - XXXXXX - 03/15A
Anexo A
Folha de rosto para a bula
Reumotec
Tenoxicam
Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimido Revestido
20 mg
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Reumotec®
tenoxicam
Anti-inflamatório / analgésico
APRESENTAÇÃO
Comprimido de 20mg: Embalagem contendo 10 comprimidos.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
tenoxicam..........................................................................................................................................................20mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................................................1 comprimido
Excipientes: álcool etílico*, amido, cloreto de metileno*, corante amarelo tartrazina laca de alumínio, dióxido de
titânio, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, lactose, celulose microcristalina, hipromelose e dióxido de
silício.
*Evapora durante o processo.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Reumotec®
é indicado para o tratamento inicial das seguintes doenças inflamatórias e degenerativas, dolorosas
do sistema musculoesquelético:
- artrite reumatoide;
- osteoartrite;
- artrose;
- espondilite anquilosante;
- afecções extra-articulares, como tendinite, bursite, periartrite dos ombros (síndrome ombro-mão) ou dos
quadris, distensões ligamentares e entorses;
- gota aguda;
- dor pós-operatória;
- dismenorreia primária.
A eficácia clínica de tenoxicam foi considerada excelente ou boa em 82% dos pacientes com osteoartrite de
joelhos e articulações do quadril tratados com esse fármaco, quando comparado ao piroxican (76%).1
Referência bibliográfica:
1) Adelowo OO,Chukwani OM et al. Comparative double blind study of the efficacy and safety of tenoxicam vs.
piroxicam is osteoarthritis of knee and hip joints. West Afr.J.Med 1998-Jul-Sep;17(3)194.
Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação: a substância ativa de Reumotec®
, tenoxicam, é um anti-inflamatório não esteroide (AINE)
com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antipiréticas e também inibidoras da agregação plaquetária.
Tenoxicam inibe a biossíntese das prostaglandinas tanto in vitro (vesículas seminais de carneiro) como in vivo
(proteção da toxicidade induzida pelo ácido araquidônico em camundongos). Testes realizados in vitro com
isoenzima cicloxigenase preparada a partir de células humanas COS-7 mostraram que tenoxicam inibe as
isoenzimas COX-1 e COX-2 aproximadamente na mesma extensão: a proporção COX-2/COX-1 é igual a 1,34.
Testes in vitro com peroxidase de leucócitos sugerem que tenoxicam pode atuar como neutralizador do oxigênio
ativo no local da inflamação. Reumotec®
é um potente inibidor in vitro das metaloproteinases humanas
(estromelisina e colagenase), que induzem o catabolismo da cartilagem. Esses efeitos farmacológicos explicam,
pelo menos em parte, o benefício terapêutico de Reumotec®
no tratamento das doenças inflamatórias dolorosas e
degenerativas do sistema musculoesquelético.
Propriedades farmacocinéticas
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Absorção: a absorção oral de tenoxicam é rápida e completa (biodisponibilidade total de 100%). Em jejum,
concentrações plasmáticas máximas são atingidas dentro de duas horas após administração oral. Administrado
com alimentos, a absorção de tenoxicam é equivalente, mas o tempo necessário para atingir o pico de
concentração é maior. Com o esquema de administração recomendado, de 20 mg, uma vez ao dia, o estado de
equilíbrio dinâmico é alcançado em 10 a 15 dias, sem acúmulo inesperado. A concentração média no estado de
equilíbrio dinâmico é 11 mg/L, quando tenoxicam é administrado na dose oral de 20 mg, uma vez ao dia. Isso
não se altera mesmo em tratamentos com duração de até quatro anos. Como previsto por meio da cinética da
dose única, a concentração plasmática no estado de equilíbrio dinâmico é 6 vezes maior do que a atingida após
dose única.
Distribuição: após administração intravenosa de tenoxicam os níveis plasmáticos da droga diminuem
rapidamente durante as primeiras duas horas. Após este curto período, não se observa diferença nas
concentrações plasmáticas entre a administração intravenosa e oral. O volume médio de distribuição no estado
de equilíbrio dinâmico é de 10 - 12 L. No sangue, mais de 99% do fármaco se liga à albumina. Tenoxicam
apresenta boa penetração no líquido sinovial. A concentração máxima é alcançada mais tardiamente do que no
plasma. Os dados obtidos com dose única indicam que quantidade muito pequena (valor médio menor que 0,3%
da dose) de tenoxicam passa para o leite materno (vide “Gestação e lactação” no item “Advertências e
precauções”).
Metabolismo e eliminação: tenoxicam é excretado após biotransformação virtualmente completa em
metabólitos farmacologicamente inativos. Até dois terços da dose oral são excretados na urina (principalmente
sob forma inativa 5’-hidroxi-tenoxicam) e o restante pela bile (quantidade importante sob forma de compostos
glicuronoconjugados). Menos que 1% da dose administrada é recuperada na urina como a substância original. A
meia-vida de eliminação de tenoxicam é de 72 horas (variando entre 59 a 74 horas). O clearance plasmático total
é 2 mL/min. A farmacocinética de tenoxicam é linear na dose estudada, variando entre 10 - 100 mg.
Farmacocinética em populações especiais
Estudos com idosos e com pacientes com insuficiência renal ou cirrose sugerem que não é necessário ajuste de
dose para atingir concentrações plasmáticas semelhantes às observadas em indivíduos saudáveis.
Pacientes idosos e portadores de doenças reumáticas apresentam o mesmo perfil cinético que voluntários sadios.
Por causa da elevada taxa de ligação proteica do tenoxicam, é necessária precaução quando os níveis de
albuminas plasmáticas estiverem muito reduzidos (vide item “Advertências e precauções”).
Segurança pré-clínica
Reumotec®
não provocou efeitos mutagênicos, carcinogênicos ou teratogênicos em animais.
Reumotec®
é contraindicado para pacientes:
- com reconhecida hipersensibilidade a tenoxicam, a qualquer componente do produto ou a outros anti-
inflamatórios não esteroides;
- nos quais os salicilatos ou outros anti-inflamatórios não esteroides tenham induzido sintomas de asma, rinite ou
urticária;
- com perfuração ou sangramento gastrintestinal, ativo ou pregresso, relacionado à terapia prévia com anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs);
- com úlcera / hemorragia péptica recorrente ativa ou pregressa (dois ou mais episódios distintos comprovados
de sangramento ou ulceração);
- com insuficiência cardíaca grave, como ocorre com os outros AINEs.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
O uso concomitante de tenoxicam com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), incluindo
inibidores seletivos da cicloxigenase-2, deve ser evitado.
Os efeitos adversos podem ser minimizados por meio do uso da menor dose eficaz, durante o menor período,
suficientes para controlar os sintomas (vide “Perfuração, ulceração e sangramento gastrintestinal” e “Efeitos
cardiovasculares e cerebrovasculares” a seguir e item “Posologia e modo de usar”).
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, como deficiência de Lapp lactase ou má
absorção de glucose-galactose, não deverão tomar este medicamento.
Perfuração, ulceração e sangramento gastrintestinal
Perfuração, ulceração e sangramentos gastrintestinais podem ser fatais e têm sido relatados com todos os AINEs,
incluindo Reumotec®
, em qualquer período do tratamento, com ou sem sinais de alerta ou antecedentes de
eventos gastrintestinais graves. Os estudos realizados até o momento não identificaram nenhum subgrupo de
pacientes sem risco para desenvolvimento de sangramento e úlcera péptica.
Os idosos têm frequência aumentada de reações adversas aos AINEs, especialmente perfuração e sangramento
gastrintestinal, que podem ser fatais. Pacientes debilitados parecem ter menor tolerância a sangramento ou
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ulceração do que outros pacientes. A maioria dos eventos gastrintestinais fatais associados a AINEs ocorreu em
pacientes idosos e / ou debilitados. O risco de sangramento, ulceração ou perfuração gastrintestinaisl é maior
com doses maiores de AINEs, em pacientes com histórico de úlcera (particularmente se associada a hemorragia
ou perfuração) e em idosos. Esses pacientes devem iniciar o tratamento com a menor dose possível. Deve-se
considerar uma terapia combinada com agentes protetores (por exemplo: misoprostol ou inibidores de bomba de
prótons) para esses pacientes e para os que necessitem concomitantemente de ácido acetilsalicílico em dose
baixa ou de outros medicamentos com possibilidade de aumentar o risco gastrintestinal (vide item “Interações
medicamentosas”).
Os AINEs devem ser administrados com cautela a pacientes com histórico de doença inflamatória intestinal
(colite ulcerativa, doença de Crohn), uma vez que sua condição pode ser exacerbada. Pacientes com histórico de
toxicidade gastrintestinal, particularmente idosos, devem informar sobre sintomas abdominais anormais
(principalmente sangramento gastrintestinal), particularmente nos estágios iniciais do tratamento. Caso ocorra
ulceração péptica ou sangramento gastrintestinal, Reumotec®
deve ser imediatamente descontinuado.
Pacientes que estejam recebendo, concomitantemente, medicação que possa aumentar o risco de ulceração ou
sangramento, tais como corticosteroides orais, anticoagulantes (como varfarina), inibidores seletivos da
recaptação da serotonina ou agentes antiplaquetários (como aspirina), devem ser orientados.
Reações cutâneas
Reações cutâneas graves, que podem até ser potencialmente fatais (síndrome de Stevens Johnson (SSJ), necrólise
epidérmica tóxica (NET) e dermatite esfoliativa) já foram descritas com a utilização de tenoxicam.
Os pacientes devem ser orientados sobre os sinais e sintomas e monitorados cuidadosamente quanto a reações na
pele. O maior risco para ocorrência de SSJ ou NET ocorre dentro das primeiras semanas de tratamento.
Se os sintomas ou sinais da SSJ ou NET (por exemplo, erupção cutânea progressiva, muitas vezes com bolhas
nas lesões das mucosas) estiverem presentes, o tratamento com tenoxicam deve ser descontinuado. Os melhores
resultados no manejo da SSJ e NET se devem ao diagnóstico precoce e à suspensão imediata de qualquer
medicamento suspeito. A retirada precoce está associada com um melhor prognóstico.
Em caso de SSJ com o uso de tenoxicam, o tratamento com Reumotec®
não deve ser reiniciado.
Efeitos hematológicos
Os anti-inflamatórios não esteroides inibem a síntese renal das prostaglandinas e podem, portanto, determinar
reações indesejáveis sobre a hemodinâmica renal e sobre o equilíbrio hidroeletrolítico. Por esse motivo, é
importante controlar adequadamente a função cardíaca e renal (ureia, creatinina, aparecimento de edemas,
aumento de peso, etc.), quando da administração de Reumotec®
a pacientes com potencial de risco para
desenvolver insuficiência renal, tais como doença renal preexistente, insuficiência renal em diabéticos, cirrose
hepática, insuficiência cardíaca congestiva, hipovolemia, uso concomitante de medicamentos com conhecido
potencial nefrotóxico, diuréticos e corticosteroides. Esse grupo de pacientes é considerado de alto risco no pré e
pós-operatório de grandes cirurgias, por causa da possibilidade de grande sangramento. Por essa razão, esses
pacientes necessitam de acompanhamento especial durante o período pós-operatório e de convalescença.
Tenoxicam inibe a agregação plaquetária e pode ocasionar perturbação na hemostasia. Reumotec®
não apresenta
influência significativa sobre os fatores de coagulação sanguínea, tempo de coagulação, tempo de protrombina
ou tempo de tromboplastina ativado. Portanto, pacientes com distúrbios da coagulação ou que estejam recebendo
medicamentos que possam interferir com a hemostasia devem ser cuidadosamente observados quando
Reumotec®
for usado.
Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Pacientes com histórico de hipertensão e / ou insuficiência cardíaca congestiva leve ou moderada devem ser
monitorados e orientados adequadamente, porque foram descritos retenção de fluido e edema em associação com
AINEs.
Dados de estudos clínicos e epidemiológicos sugerem que o uso de inibidores seletivos da cicloxigenase-2
(inibidores da COX-2) e alguns AINEs (particularmente em altas doses e em tratamentos prolongados) pode
estar associado a pequeno aumento no risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, infarto do miocárdio
ou acidente vascular cerebral).
Pacientes com hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença cardíaca isquêmica
estabelecida, doença arterial periférica e / ou doença cerebrovascular somente devem ser tratados com
após cuidadosa avaliação. Também é necessária avaliação cuidadosa antes de se iniciar um
tratamento prolongado em pacientes com fatores de risco para doenças cardiovasculares (por exemplo:
hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus, tabagismo).
Efeitos oculares
Recomenda-se exame oftalmológico em pacientes que desenvolverem distúrbios da visão, porque foram
relatados efeitos adversos oftalmológicos com o uso de anti-inflamatórios não esteroides, incluindo Reumotec®
.
Efeitos antipiréticos
Como ocorre com os demais anti-inflamatórios não esteroides, Reumotec®
pode mascarar os sintomas habituais
de infecção.
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Exames laboratoriais prévios
Por causa da acentuada ligação de tenoxicam às proteínas plasmáticas, recomenda-se cautela quando os níveis de
albumina plasmática estiverem muito abaixo do normal.
Idosos
Os idosos têm frequência aumentada de reações adversas aos AINEs, especialmente sangramento e perfuração
gastrintestinal, que podem ser fatais (vide “Farmacocinética em populações especiais” no item “Características
farmacológicas”).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas
Pacientes que apresentem reações adversas como vertigens, tontura ou distúrbios visuais devem evitar dirigir
veículos ou manuseio de máquinas que requeiram atenção.
Gestação e lactação
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
O uso de tenoxicam, assim como com qualquer medicamento utilizado para inibir a síntese de prostaglandina /
cicloxigenase, pode prejudicar a fertilidade e não é recomendado em mulheres que tentam engravidar. A
descontinuação de tenoxicam deve ser considerada em mulheres que têm dificuldade em engravidar ou estão em
investigação de infertilidade.
A segurança de Reumotec®
na gravidez não foi estabelecida.
só deve ser administrado na gravidez se o benefício para a mãe superar o risco possível ao feto.
Os anti-inflamatórios não esteroides apresentam efeito inibidor sobre a síntese da prostaglandina e, quando
administrados durante os últimos meses de gestação, podem ocasionar obliteração do canal arterial no feto,
trabalho de parto prolongado e atraso no parto. O tratamento durante o último trimestre da gravidez deve ser
evitado. Achados após administração de dose única mostram que quantidade muito pequena (valor médio menor
que 0,3% da dose) de tenoxicam passa para o leite materno (vide “Propriedades farmacocinéticas - Distribuição”
no item “Características Farmacológicas”).
Não existe evidência de reação adversa em lactentes de mulheres em uso de Reumotec®
. Contudo, deve-se
suspender o aleitamento ou descontinuar o tratamento.
Até o momento, não há informações de que Reumotec®
(tenoxicam) possa causar doping.
Este medicamento contém corante amarelo de tartrazina (FD&C nº5) que pode causar reações de
Acetilsalicilato e salicilatos: salicilatos aumentam o clearance e o volume de distribuição dos anti-inflamatórios
não esteroides, incluindo tenoxicam, e diminuem a média das concentrações plasmáticas mínimas no estado de
equilíbrio de tenoxicam, competindo pelos locais de ligação das proteínas plasmáticas. O tratamento
concomitante com salicilato ou outros anti-inflamatórios não esteroides não é recomendado, por causa do risco
aumentado de reações adversas.
Agentes antiplaquetários e inibidores seletivos da recaptação de serotonina: há risco aumentado de
sangramento gastrintestinal (vide item “Advertências e precauções”) quando agentes antiplaquetários (tais como
a aspirina) e inibidores seletivos da recaptação da serotonina são administrados em combinação com AINEs.
Metotrexato: a administração concomitante de alguns anti-inflamatórios não esteroides e metotrexato tem sido
associada à redução da secreção tubular renal do metotrexato, ao aumento das concentrações plasmáticas do
metotrexato e à toxicidade severa dessa mesma substância. Portanto, recomenda-se cautela quando Reumotec®
for administrado concomitantemente com metotrexato.
Lítio: uma vez que tenoxicam pode diminuir o clearance renal do lítio, a administração concomitante dessas
duas substâncias pode ocasionar aumento das concentrações plasmáticas e da toxicidade do lítio. As
concentrações plasmáticas de lítio devem ser cuidadosamente monitoradas.
Diuréticos e anti-hipertensivos: como ocorre com outros agentes anti-inflamatórios não esteroides em geral,
Reumotec®
não deve ser administrado concomitantemente com diuréticos poupadores de potássio. Sabe-se que
existe interação entre essas duas classes de compostos que pode causar hipercalemia e insuficiência renal. Não
foi observada interação clinicamente significativa entre tenoxicam e furosemida. Porém, tenoxicam diminui o
efeito da hidroclorotiazida na redução da pressão sanguínea. Como ocorre com outros agentes anti-inflamatórios
não esteroides, Reumotec®
pode reduzir o efeito anti-hipertensivo dos bloqueadores alfa-adrenérgicos e dos
inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA). Não foram relatadas interações entre Reumotec®
e alfa-
agonistas de ação central ou bloqueadores do canal de cálcio. Não foram observadas interações clinicamente
relevantes quando Reumotec®
foi administrado concomitantemente com atenolol. Durante os estudos clínicos,
não foram relatados casos de interação em pacientes tratados concomitantemente com digitálicos. Portanto, a
administração simultânea de tenoxicam e de digoxina parece não implicar maiores riscos.
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Antiácidos e antagonistas de receptores-H2: nenhuma interação clinicamente significativa tem sido encontrada
durante administração concomitante de antiácidos e cimetidina nas doses recomendadas.
Probenecida: coadministração de probenecida com tenoxicam pode aumentar a concentração plasmática de
tenoxicam. O significado clínico dessa observação ainda não foi estabelecido.
Anticoagulantes: nenhuma interação clinicamente significativa tem sido encontrada com administração
concomitante de varfarina e femprocumona e heparina de baixo peso molecular nas doses recomendadas.
Contudo, assim como para outros anti-inflamatórios não esteroides, é recomendado monitoramento cuidadoso,
quando o paciente estiver recebendo anticoagulante concomitantemente.
Antidiabéticos orais: o efeito clínico dos hipoglicemiantes orais glibornurida, glibenclamida e tolbutamida não
foi modificado por Reumotec®
. Contudo, assim como para outros anti-inflamatórios não esteroides, é
recomendado monitoramento cuidadoso quando o paciente estiver recebendo hipoglicemiantes orais
concomitantemente.
Colestiramina: colestiramina pode aumentar a depuração e reduzir a meia-vida de tenoxicam.
Dextrometorfano: a administração concomitante de tenoxicam e dextrometorfano pode aumentar o efeito
analgésico em comparação com a monoterapia.
Álcool: não há interação farmacodinâmica significativa entre Reumotec®
e álcool.
Alimento: a extensão da absorção de tenoxicam não é influenciada pelo alimento, mas o tempo necessário para
atingir o pico de concentração plasmática (Cmáx) pode ser mais prolongado do que no estado de jejum.
Reumotec®
deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), protegido da luz e umidade.
Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
é um comprimido circular, de coloração amarela e isento de material estranho.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os comprimidos de Reumotec®
devem ser ingeridos por via oral, com um pouco de água. Recomenda-se o uso
de Reumotec®
durante ou imediatamente após uma refeição.
Posologia habitual: os efeitos adversos podem ser minimizados por meio do uso da menor dose eficaz durante o
menor período necessário para controlar os sintomas (vide item “Advertências e precauções”).
Para todas as indicações, exceto para dismenorreia primária, dor pós-operatória e gota aguda, recomenda-se uma
dose diária de 20 mg. A dose recomendada para dismenorreia primária é de 20 mg/dia para dor leve a moderada
e 40 mg/dia para dor mais intensa. Para dor pós-operatória, a dose recomendada é de 40 mg, uma vez ao dia,
durante 5 dias. Em crises agudas de gota a dose recomendada é de 40 mg, uma vez ao dia, durante 2 dias e, em
seguida, 20 mg diários durante os próximos 5 dias.
Em casos de doenças crônicas, o efeito terapêutico de tenoxicam manifesta-se logo após o início do tratamento, e
a resposta aumenta progressivamente no decorrer do tratamento. Em casos de doenças crônicas, nos quais é
necessário o tratamento por longo prazo, doses superiores a 20 mg não são recomendadas, pois isso aumentaria a
incidência e a intensidade das reações adversas sem aumento significativo da eficácia.
Instruções posológicas especiais: em princípio, a posologia anteriormente recomendada aplica-se também aos
idosos e a pacientes com doença renal ou hepática. Por causa da falta de experimentação clínica, ainda não foi
estabelecida a posologia para crianças e adolescentes.
Reumotec®
comprimido revestido não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Experiência com estudos clínicos
Com base em estudos clínicos que incluíram grande número de pacientes, Reumotec®
foi geralmente bem
tolerado na dose recomendada. Em geral, as reações adversas relatadas foram brandas e transitórias. Somente em
pequena proporção de pacientes foi necessário interromper o tratamento por causa das reações adversas.
As reações adversas relatadas para Reumotec®
estão listadas a seguir, por classe de sistemas de órgãos e
frequência:
Reação muito comum (≥ 1/10)
Reação comum (≥ 1/100 e < 1/10)
Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100)
Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000)
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Reação muito rara (< 1/10.000)
Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis)
Distúrbios do sangue e sistema linfático
Reações com frequência desconhecida: anemia, agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia.
Distúrbios do sistema imunológico
Reações com frequência desconhecida: reações de hipersensibilidade, tais como dispneia, asma, reações
anafiláticas, angioedema.
Distúrbios do metabolismo e nutrição
Reação comum: anorexia.
Distúrbios psiquiátricos
Reação rara: distúrbio do sono.
Distúrbios do sistema nervoso
Reação comum: tontura, dor de cabeça.
Distúrbios oculares
Reações com frequência desconhecida: distúrbios visuais.
Distúrbios da orelha e do labirinto
Reação rara: vertigem.
Distúrbios cardíacos
Reação rara: palpitações.
Reação com frequência desconhecida: insuficiência cardíaca.
Distúrbios vasculares
Reação com frequência desconhecida: hipertensão, vasculites.
Dados de estudos clínicos e epidemiológicos sugerem que o uso de inibidores seletivos da cicloxigenase-2
(inibidores COX-2) e alguns AINEs (particularmente em altas doses e em tratamentos de longa duração) pode
estar associado a pequeno aumento no risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, infarto do miocárdio
ou acidente vascular cerebral).
Embora não tenha sido mostrado aumento de eventos trombóticos, tais como infarto do miocárdio, com
tenoxicam, os dados são insuficientes para excluir tais riscos.
Distúrbios gastrintestinais
Reação muito comum: desconforto gástrico, epigástrico e abdominal, dispepsia, pirose, náusea, vômito,
flatulência.
Reação comum: hemorragia gastrintestinal, perfuração gastrintestinal, úlceras gastrintestinais, úlcera péptica, às
vezes fatal, particularmente em idosos, hematêmese, melena, obstipação, diarreia, ulceração da boca, gastrite,
boca seca, exacerbação de doença de Crohn e colite.
Reação incomum: estomatite.
Distúrbios hepatobiliares
Reação incomum: aumento das enzimas hepáticas.
Reação com frequência desconhecida: hepatite.
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
Reação incomum: prurido, erupção cutânea, eritema, exantema, urticária.
Reação muito rara: reação adversa cutânea grave (RACG): síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica
tóxica foram reportados. Reação de fotossensibilidade.
Distúrbios do sistema renal e urinário
Reação incomum: aumento de ureia, creatinina no sangue.
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama
Casos isolados de infertilidade feminina foram relatados com drogas que inibem a síntese de cicloxigenase /
prostaglandina, incluindo tenoxicam.
Distúrbios gerais e alterações no local de administração
Reação incomum: fadiga, edema.
Experiência pós-comercialização
O perfil de segurança dado pela experiência pós-comercialização é compatível com a experiência dos estudos
clínicos.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
Em geral, os sintomas de superdose de anti-inflamatórios não esteroides (AINE) incluem náuseas, sangramento
gastrintestinal, vômitos, cefaleia, sonolência, visão turva e tontura. Foram relatados casos isolados de toxicidade
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mais grave após a ingestão de quantidade considerável de tenoxicam, que incluem convulsões, hipotensão,
hipertensão arterial, apneia, coma e insuficiência renal.
Em caso de superdose, descontinuação do medicamento, lavagem gástrica e a administração de carvão ativado,
antiácidos e inibidores da bomba de prótons podem ser indicados. Reações anafilactoides têm sido relatadas com
a ingestão terapêutica de AINEs e podem ocorrer após uma superdose.
Não há antídoto específico. A diálise não elimina significativamente os AINEs da corrente sanguínea.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.