Bula do Riluzol produzido pelo laboratorio Fundação para o Remédio Popular - Furp
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
RILUZOL
FUNDAÇÃO PARA O REMÉDIO POPULAR - FURP
50mg
comprimido revestido
BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE
riluzol 50 mg Comprimido Revestido
Medicamento genérico, Lei nº 9.787 de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimido Revestido
Cartucho com 60 comprimidos revestidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém 50 mg de riluzol.
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício,
estearato de magnésio, hipromelose + macrogol 400, dióxido de titânio e água purificada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é indicado para o tratamento de pacientes portadores de esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou
doença do neurônio motor. O riluzol aumenta o período de sobrevida e/ou o tempo até a traqueostomia.
Estudo duplo-cego, placebo-controlado envolvendo 155 pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA, 32 de início
bulbar, 123 de início nos membros) relatou modificação favorável do curso da doença durante administração de longo
prazo de riluzol oral 100 mg diariamente (Bensimon et al, 1994). Foi observada uma vantagem significativa de
sobrevida em favor de riluzol após um ano de tratamento; 74% e 58% dos pacientes recebendo riluzol e placebo,
respectivamente, permaneceram vivos. Ao final do período controlado por placebo, as taxas de sobrevida também
foram significativas, mas menos impressionantes (49% riluzol, 37% placebo), sugerindo diminuição da eficácia ao
longo do tempo. A análise de subgrupo revelou aumento da sobrevida em pacientes com doença de início bulbar; taxas
de sobrevida em pacientes com doença de início nos membros não diferiu significativamente do placebo. O efeito de
sobrevida no grupo de início nos membros foi forte o suficiente para influenciar os resultados gerais. A taxa de
deterioração da força muscular também diminuiu significativamente em comparação ao placebo. Não houve diferença
entre os grupos, no que diz respeito ao escore de função dos membros ou função bulbar.
Um estudo fase III, de larga escala, multicêntrico, duplo-cego, placebo-controlado, de variação de dose (n = 959) que
incluiu pacientes de estudos prévios (Bensimon et al, 1994), sugere aumento da sobrevida em pacientes ELA recebendo
riluzol: uma diminuição de 35% do risco de morte ou traqueotomia em 18 meses (Lacomblez et al, 1996). Após 18
meses, 57% dos pacientes, recebendo riluzol 100 mg diariamente, sobreviveram sem traqueotomia quando comparados
a 50% dos pacientes que receberam placebo; as taxas de sobrevida com 50 mg/dia e 200 mg/dia foram de 55% e 57%,
respectivamente. Usando valores de risco ajustados, a diferença nas taxas de sobrevida após 18 meses alcançou
significância com 100 mg/dia, mas combinando todas as doses e usando um teste log-rank sem ajuste para prognóstico,
a diferença entre riluzol e placebo quase não alcançou significância. Foram observados melhores resultados em 12
meses do que em 18 meses para 100 mg/dia relativo ao placebo (taxa de sobrevida de 74% versus 63%), e as diferenças
nesse período foram significativas nas análises não ajustada e de risco ajustado (Lacomblez et al, 1996; Anon, 1995). O
riluzol falhou na melhora significativa do estado funcional, incluindo força muscular, função bulbar ou função dos
membros; e não foi notado aumento da espasticidade e pressão arterial. Os efeitos de riluzol não foram
significativamente diferentes entre os grupos com doença de início bulbar e de início nos membros (Lacomblez et al,
1996). Análise adicional deste estudo revelou que pacientes nos estágios iniciais (leve) da doença recebendo riluzol
permaneceram com estado de saúde leve por mais tempo (p menor do que 0,05). A terapia com riluzol não demonstrou
qualquer benefício em pacientes com ELA mais avançada (Riviere et al, 1998). No entanto, as conclusões deste estudo
(Lacomblez et al, 1996) têm sido questionadas, com algumas conclusões de revisores de que o medicamento pode
produzir apenas resultados marginais (Miller et al, 1996; Guiloff et al, 1996; Riggs & Hobbs, 1996).
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Dados de segurança pré-clínica:
• Carcinogenicidade
O riluzol não revelou qualquer potencial carcinogênico tanto em ratos quanto em camundongos.
• Mutagenicidade
Os ensaios de genotoxicidade in vitro, utilizando a fração hepática S9 de rato como modelo de metabolismo e os
ensaios in vivo em ratos e camundongos não revelaram evidência de potencial genotóxico para riluzol. Os ensaios in
vitro realizados com riluzol consistiram em testes de mutação genética (teste de Ames, teste HGPRT em células de
linfoma de camundongos e ensaios em linfoma de camundongos) e testes de aberração cromossômica em linfócitos de
seres humanos. Os ensaios in vivo consistiram em testes de micronúcleos da medula óssea de camundongos e em testes
de aberração cromossômica na medula óssea de camundongos.
Houve resposta clastogênica equivocada nos ensaios in vitro de aberração cromossômica dos linfócitos, a qual não se
reproduziu em um segundo ensaio realizado em concentrações equivalentes ou maiores; riluzol foi, portanto,
considerado não-clastogênico em linfócitos humanos.
O N-hidroxi-riluzol, principal metabólito ativo do riluzol, foi considerado positivo para a indução de alterações
cromossômicas em células in vitro de linfoma de camundongos (ensaios em linfoma de camundongos e teste em
micronúcleos da linhagem de células L5178Y), porém não induziram mutações genéticas nestas células (teste HPRT em
células da linhagem L5178Y). Além disso, visto que N-hidroxi-riluzol foi negativo em todos os outros testes in vitro
(dois testes de Ames com e sem camundongos ou hamster S9, um teste UDS in vitro nos hepatócitos de camundongos,
dois testes de aberração cromossômica em linfócitos de seres humanos) e em um teste in vivo (teste em micronúcleos da
medula óssea de camundongos), este efeito clastogênico foi considerado não relevante para os seres humanos.
• Prejuízo da fertilidade
Num único estudo de toxicidade, a ausência de corpo lúteo foi observada com incidência maior nos ovários de ratas
fêmeas tratadas em comparação ao grupo controle. Esta ocorrência isolada não foi observada em nenhum outro estudo
ou espécie animal.
Estudos de fertilidade em ratos revelaram leve prejuízo do desempenho reprodutivo e da fertilidade em doses de 15
mg/Kg/dia (que é maior do que a dose terapêutica), provavelmente devido a sedação e letargia.
• Outros
Reduções nos parâmetros das hemácias e/ou alterações nos parâmetros hepáticos foram observadas de forma não
consistente nos estudos de toxicidade subaguda e crônica em ratos e macacos. Observou-se anemia hemolítica em cães.
Todos estes resultados foram observados com doses 2 -10 vezes superiores à dose humana de 100 mg/dia.
Embora a patogênese da esclerose lateral amiotrófica (ELA) não esteja completamente esclarecida, tem sido sugerido
que o glutamato (neurotransmissor excitatório principal do sistema nervoso central) desempenha um papel na morte
celular nesta doença.
O riluzol é proposto para atuar inibindo os processos relacionados ao glutamato. O mecanismo de ação não está
esclarecido.
Propriedades Farmacocinéticas
A farmacocinética do riluzol foi avaliada em voluntários sadios do sexo masculino após administração oral única de 25
a 300 mg de riluzol e após administração de doses orais múltiplas de 25 a 100 mg duas vezes ao dia. Os níveis
plasmáticos aumentam linearmente com a dose e o perfil farmacocinético é dose independente.
Com administrações de doses múltiplas (10 dias de tratamento com 50 mg de riluzol duas vezes ao dia), o riluzol
inalterado acumula-se no plasma até duplicar o seu valor e o estado de equilíbrio é atingido em menos de 5 dias.
• Absorção
O riluzol é rapidamente absorvido após administração oral com concentrações plasmáticas máximas ocorrendo entre 60
a 90 minutos (Cmáx = 173 ± 72 (DP) ng/mL). Cerca de 90% da dose é absorvida e a biodisponibilidade absoluta é 60 ±
18%.
A velocidade e a extensão da absorção são reduzidas quando riluzol é administrado com alimentos contendo alto teor de
gordura (diminuição na Cmáx de 44%, diminuição na AUC de 17%).
• Distribuição
O riluzol é extensivamente distribuído pelo organismo e está demonstrado que atravessa a barreira hematoencefálica. O
volume de distribuição de riluzol é de aproximadamente 245 ± 69 L (3,4 L/Kg). O riluzol liga-se às proteínas em torno
de 97%, principalmente à albumina sérica e às lipoproteínas.
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• Metabolismo
O riluzol inalterado é o principal componente encontrado no plasma e é extensivamente metabolizado pelo citocromo
P450, sofrendo subsequentemente glicuronidação. Estudos in vitro utilizando preparações de fígado humano
demonstraram que o citocromo P450 1A2 é a principal isoenzima envolvida no metabolismo de riluzol. Os metabólitos
identificados na urina são três derivados fenólicos, um derivado ureido e o riluzol inalterado.
A principal via metabólica para riluzol é a oxidação inicial pelo citocromo P450 1A2 produzindo N-hidroxi-riluzol, o
principal metabólito ativo do riluzol. Este metabólito é rapidamente glicuronoconjugado em O-glicuronídio e N-
glicuronídio.
• Eliminação
A meia-vida de eliminação varia de 9 a 15 horas. O riluzol é eliminado principalmente na urina. A excreção urinária
total representa cerca de 90% da dose. Os glicuronídeos representam mais de 85% dos metabólitos na urina. Apenas 2%
da dose de riluzol foi recuperada na urina sob a forma inalterada.
• Populações Especiais
Pacientes com função renal prejudicada: Não se observou diferença significativa nos parâmetros farmacocinéticos entre
pacientes com insuficiência renal crônica moderada ou grave (clearance de creatinina entre 10 e 50 mL/min) e
voluntários sadios após a administração de dose oral única de 50 mg de riluzol.
Idosos: Os parâmetros farmacocinéticos do riluzol após administração de doses múltiplas (4,5 dias de tratamento com
50 mg de riluzol duas vezes ao dia) não são afetados em pacientes idosos (> 70 anos).
Pacientes com função hepática prejudicada: A AUC do riluzol após a administração de dose oral única de 50 mg
aumenta cerca de 1,7 vezes nos pacientes com insuficiência hepática crônica leve e cerca de 3 vezes nos pacientes com
insuficiência hepática crônica moderada.
• Raça
Um estudo clínico foi conduzido para avaliar a farmacocinética do riluzol e de seu metabólito N-hidroxi-riluzol após
repetidas administrações orais (duas vezes ao dia por 8 dias) em adultos do sexo masculino saudáveis japoneses e
caucasianos. Não houve diferenças étnicas nos parâmetros farmacocinéticos do riluzol e de seus metabólitos entre
japoneses e caucasianos.
Este medicamento é contraindicado para uso por:
- pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade grave ao riluzol ou a qualquer um dos componentes do
comprimido.
- pacientes que apresentam hepatopatias ou que apresentam valores iniciais de transaminases maiores que 3 vezes o
limite superior da normalidade (LSN).
- grávidas e lactantes.
Este medicamento é contraindicado para uso por portadores de hepatopatias.
Devido ao risco de hepatite, as transaminases séricas, incluindo TGP, devem ser monitorizadas antes e durante o
tratamento com riluzol. A TGP deve ser monitorizada a cada mês durante os primeiros 3 meses de tratamento, a cada 3
meses durante o restante do primeiro ano e periodicamente depois disto. Pacientes que apresentem níveis elevados de
TGP devem ter a sua monitorização realizada com maior freqüência.
Populações especiais
Insuficiência hepática:
O riluzol deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de função hepática anormal ou em pacientes com
níveis séricos das transaminases (TGO/TGP até 3 vezes o limite superior da normalidade - LSN), bilirrubina e/ou gama-
glutamil transferase (GGT) ligeiramente elevados. Elevações no estado basal de vários testes da função hepática
(especialmente bilirrubina elevada) devem excluir o uso de riluzol (ver item “9. Reações Adversas”).
O tratamento com riluzol deve ser suspenso se os níveis de TGP estiverem aumentados de 5 vezes o LSN. Não existe
experiência com a redução da dose ou a reintrodução da droga em pacientes que apresentaram aumento da TGP de 5
vezes o LSN. Não se recomenda a re-administração de riluzol para pacientes nesta situação.
Neutropenia:
Os pacientes devem ser orientados a comunicar qualquer doença febril ao seu médico. O relato de uma doença febril
deve levar o médico imediatamente a verificar a contagem leucocitária e a interromper o riluzol em caso de neutropenia
(ver item ”9. Reações Adversas”).
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Doença intersticial pulmonar:
Foram relatados casos de doença intersticial pulmonar em pacientes tratados com riluzol, sendo alguns deles severos
(ver item 9.” Reações Adversas”). Caso surjam sintomas respiratórios, tais como tosse seca e/ou dispinéia, deve ser
realizada radiografia de tórax e, em casos de achados sugestivos de doença intersticial pulmonar (exemplo: opacidade
pulmonar difusa bilateral), riluzol deve ser descontinuado imediatamente. Na maioria dos casos relatados, os sintomas
desapareceram após a descontinuação do medicamento e tratamento sintomático.
Crianças:
A segurança e a eficácia de riluzol nos processos neurodegenerativos que ocorrem em crianças ou adolescentes ainda
não foram estudadas.
Pacientes com função renal prejudicada:
Não foram realizados estudos com doses repetidas nesta população de pacientes.
Gravidez e lactação:
Em ratas prenhas, foi detectada a passagem de 14C-riluzol através da placenta materna para o feto. Em ratas, riluzol
diminuiu o índice de gravidez e o número de implantações com níveis de exposição de pelo menos duas vezes a
exposição sistêmica observada durante o tratamento clínico em humanos. Não foram observadas malformações nos
estudos de reprodução em animais.
Não existe experiência clínica com o uso de riluzol em mulheres grávidas. O riluzol não deve ser utilizado em mulheres
grávidas.
O 14
C-riluzol foi detectado no leite de ratas lactantes.
Não se sabe se riluzol é excretado no leite humano. O riluzol não deve ser utilizado em mulheres durante a lactação.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Os pacientes devem ser alertados sobre o potencial de tontura ou vertigem e devem ser aconselhados a não dirigir
Não foram realizados até o momento estudos clínicos para avaliar as interações de riluzol com outros fármacos.
Medicamento-Medicamento:
Estudos in vitro com preparados de microssomas hepáticos humanos sugerem que o CYP 1A2 é a principal isoenzima
envolvida no metabolismo oxidativo inicial do riluzol.
Inibidores de CYP 1A2 (por exemplo: cafeína, diclofenaco, diazepam, nicergolina, clomipramina, imipramina,
fluvoxamina, fenacetina, teofilina, amitriptilina e quinolonas) podem diminuir potencialmente a taxa de eliminação de
riluzol, enquanto que os indutores de CYP 1A2 (p. ex.: rifampicina e omeprazol) podem aumentar a taxa de eliminação
de riluzol.
Medicamento-Substâncias químicas:
Os indutores de CYP 1A2 (por exemplo: tabaco) podem aumentar a taxa de eliminação de riluzol.
Medicamento-alimentos:
Os indutores de CYP 1A2 (por exemplo: alimentos grelhados em carvão) podem aumentar a taxa de eliminação de
riluzol.
Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: comprimido revestido na cor branca, oblongo, biconvexo e monossectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A dose recomendada do riluzol é de 50 mg a cada 12 horas. Não é esperado nenhum aumento do benefício com doses
diárias mais elevadas; contudo, aumentam as reações adversas.
O comprimido de riluzol deve ser ingerido pelo menos uma hora antes ou duas horas após a refeição, para evitar a
diminuição da biodisponibilidade relacionada à ingestão de alimentos. O riluzol deve ser tomado de forma regular e na
mesma hora do dia (por exemplo, de manhã e à noite), todos os dias.
Os comprimidos devem ser administrados com líquido, por via oral.
Não há estudos dos efeitos de riluzol administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Populações especiais
Pediatria:
O riluzol não é recomendado para utilização em crianças, visto que a segurança e eficácia do seu uso em processos
neurodegenerativos em crianças ou adolescentes não foram estabelecidas (ver item “5. Advertências e Precauções”).
Idosos:
Com base nos dados de farmacocinética, não existem instruções especiais para o uso de riluzol nesta população.
Pacientes com função renal prejudicada:
O uso de riluzol não é recomendado em pacientes com a função renal prejudicada, visto que estudos com a
administração de doses repetidas não foram realizados nesta população.
Pacientes com função hepática prejudicada:
O riluzol não deve ser administrado a pacientes que apresentem hepatopatia ou que apresentem nível basal de
transaminases maior que 3 vezes o LSN.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
As reações adversas, ordenadas por índice de frequência, aqui descritas, utilizam a seguinte convenção:
Reação muito comum (> 1/10)
Reação comum (> 1/100 e < 1/10)
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100)
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000)
Reação muito rara (< 1/10.000)
Casos isolados: não podem ser estimados com os dados disponíveis.
Nos estudos de fase III conduzidos em pacientes tratados com riluzol, os efeitos adversos mais frequentes foram astenia,
náusea e testes de função hepáticas anormais.
Reações cardíacas
Comuns: taquicardia.
Reações do sangue e do sistema linfático
Incomuns: anemia.
Casos isolados: neutropenia severa (ver item 5. Advertências e Precauções).
Reações do sistema nervoso
Comuns: dor de cabeça, tontura, parestesia oral, sonolência.
Reações respiratórias, torácicas e mediastinais
Incomuns: doença intersticial pulmonar (ver item 5. Advertências e Precauções).
Reações gastrintestinais
Muito comuns: náusea.
Comuns: diarréia, dor abdominal, vômito.
Incomuns: pancreatite.
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Reações gerais e condições do local de administração
Muito comuns: astenia.
Comuns: dor.
Reações do sistema imune
Incomuns: reações anafiláticas, angioedema.
Reações hepato-biliares
Muito comuns: testes da função hepática anormais.
Aumento dos níveis de alanina-aminotransferase (TGP) geralmente apareceram dentro de 3 meses após o início do
tratamento com riluzol, sendo geralmente transitórios e ocorrendo diminuição dos níveis para valores inferiores a 2
vezes o LSN após 2 a 6 meses durante o tratamento. Estas elevações foram associadas à icterícia. Em pacientes com
aumentos na TGP maiores do que 5 vezes o LSN, o tratamento foi interrompido e os níveis regressaram para valores
inferiores a 2 vezes o LSN dentro de 2 a 4 meses (ver item 5. Advertências e Precauções).
Casos isolados: hepatite.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
Observaram-se em casos isolados sintomas neurológicos e psiquiátricos, encefalopatia tóxica aguda com letargia, coma
e meta-hemoglobinemia.
Em caso de superdosagem, o tratamento é sintomático e de suporte.
A meta-hemoglobinemia grave pode ser rapidamente reversível após tratamento com azul de metileno.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.