Bula do Rosulib produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Rosulib (rosuvastatina cálcica)
Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.
Comprimidos revestidos
10 mg e 20 mg
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido 10 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.
Comprimido revestido 20 mg. Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
rosuvastatina cálcica ............................................... 10,40 mg (equivalente a 10,00 mg de rosuvastatina)
excipientes q.s.p. .............................. 1 comprimido revestido (lactose anidra, dióxido de silício, celulose
microcristalina, amido, talco, estearilfumarato de sódio, hipromelose, macrogol, manitol, dióxido de titânio,
óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho)
Cada comprimido revestido de 20 mg contém:
rosuvastatina cálcica ............................................... 20,80 mg (equivalente a 20,00 mg de rosuvastatina)
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser usada como adjuvante à dieta quando a resposta à
dieta e aos exercícios é inadequada.
Em pacientes adultos com hipercolesterolemia Rosulib (rosuvastatina cálcica) é indicada
para:
Redução do LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides elevados; aumentar o HDL-
colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não
familiar) e dislipidemia mista (Fredrickson tipos IIa e IIb). Rosulib (rosuvastatina cálcica)
também diminui ApoB, não-HDL-C, VLDL-C, VLDL-TG, e as razões LDL-C/HDL-C, C-
total/HDL-C, não-HDL-C/HDL-C, ApoB/ApoA-I e aumenta ApoA-I nestas populações.
Tratamento da hipertrigliceridemia isolada (hiperlipidemia de Fredrickson tipo IV).
Redução do colesterol total e LDL-C em pacientes com hipercolesterolemia familiar
homozigótica, tanto isoladamente quanto como um adjuvante à dieta e a outros tratamentos de
redução de lipídios (por ex.: aférese de LDL), se tais tratamentos não forem suficientes.
Retardar ou reduzir a progressão da aterosclerose.
Crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é indicada para redução do colesterol total, LDL-C e ApoB em
pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (HeFH).
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Rosuvastatina cálcica reduz os níveis elevados de LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides
e aumenta o HDL-colesterol. Também reduz a ApoB, o não-HDL-C, o VLDL-C e o VLDL-TG e
aumenta a ApoA-I (ver Tabelas 1 e 2) (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28).
Rosuvastatina cálcica reduz ainda as razões LDL-C/HDL-C, C-total/HDL-C, não-HDL-C/HDL-
C e ApoB/ApoA-I (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28; Rader DJ et al. Am J
Cardiol 2003; 91 (Suppl): 20C-24C).
Uma resposta terapêutica à rosuvastatina cálcica é evidente em 1 semana após o início da terapia
e 90% da resposta máxima é alcançada geralmente em 2 semanas. A resposta máxima é
geralmente obtida em até 4 semanas e mantida após esse período (Brown W et al. Am Heart J
2002; 144: 1036-43; Olsson AG et al. Am Heart J 2002; 144: 1044-51).
Tabela 1. Resposta em relação à dose em pacientes com hipercolesterolemia primária (tipos Iia e
IIb) (% da média ajustada de mudanças em relação ao início) (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug
Rev 2002; 20: 303-28).
Dose N LDL-C C-Total HDL-C TG Não-HDL-C ApoB ApoA-I
Placebo 13 -7 -5 3 -3 -7 -3 0
5 17 -45 -33 13 -35 -44 -38 4
10 17 -52 -36 14 -10 -48 -42 4
20 17 -55 -40 8 -23 -51 -46 5
40 18 -63 -46 10 -28 -60 -54 0
Tabela 2. Resposta em relação à dose em pacientes com hipertrigliceridemia (tipo IIb ou tipo IV)
(% mediana de mudanças em relação ao início) (Hunninghake DB et al. Diabetes 2001; 50 (Suppl
2): A143 Abs 575-P).
Dose N TG LDL-C C-Total HDL-C Não-HDL-C VLDL-
C
VLDL-TG
Placebo 26 1 5 1 -3 2 2 6
5 25 -21 -28 -24 3 -29 -25 -24
10 23 -37 -45 -40 8 -49 -48 -39
20 27 -37 -31 -34 22 -43 -49 -40
40 25 -43 -43 -40 17 -51 -56 -48
Os dados das Tabelas 1 e 2 são confirmados pelo amplo programa clínico de mais de 5.300
pacientes tratados com rosuvastatina cálcica.
Em um estudo de pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica, 435 indivíduos foram
tratados com rosuvastatina cálcica de 20 mg a 80 mg em um desenho de titulação forçada de
dose. Todas as doses de rosuvastatina cálcica mostraram um efeito benéfico nos parâmetros
lipídicos e no tratamento para atingir as metas estabelecidas. Após titulação para a dose de 40 mg
(12 semanas de tratamento), o LDL-C foi reduzido em 53% (Stein E et al. Atherosclerosis Suppl
2001; 2 (2): 90 Abs P176).
Em um estudo aberto de titulação forçada de dose, 42 pacientes com hipercolesterolemia familiar
homozigótica foram avaliados quanto à sua resposta a rosuvastatina cálcica 20-40 mg titulado em
um intervalo de 6 semanas. Na população geral, a redução média de LDL-C foi de 22%. Nos 27
pacientes com redução de no mínimo 15% na semana 12 (considerada como sendo a população
com resposta), a redução média de LDL-C foi de 26% na dose de 20 mg e de 30% na dose de 40
mg. Dos 13 pacientes com uma redução de LDL-C inferior a 15%, 3 não apresentaram resposta ou
tiveram um aumento de LDL-C (Marais D et al. Atherosclerosis Suppl 2002; 3: 159 Abs 435).
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
No estudo METEOR, a eficácia da rosuvastatina 40 mg na progressão da aterosclerose foi avaliada
por ultrassom bidimensional da artéria carótida. Neste estudo clínico, duplo-cego, multicêntrico,
placebo-controlado, 984 indivíduos com baixo risco de doença coronária cardíaca (definido como
risco Framingham <10% acima de 10 anos) e com LDL-C médio de 154,5 mg/dL, mas com
aterosclerose subclínica detectada por ultrassom da EIMC (espessura íntima-média das artérias
carótidas), foram randomizados em uma relação 5:2 para tratamento com rosuvastatina 40 mg ou
placebo por 2 anos.
A rosuvastatina retardou significativamente a progressão da aterosclerose da carótida comparada
com placebo. A diferença na alteração da EIMC para todos os 12 locais da artéria carótida entre os
pacientes tratados com rosuvastatina e pacientes tratados com placebo foi -0,0145 mm/ano (IC
95% - 0,0196, -0,0093; p< 0,0001). A mudança a partir do basal (pré-tratamento) para o grupo
rosuvastatina foi -0,0014 mm/ano (IC 95% -0,0041, 0,0014), mas não foi significativamente
diferente de zero (p=0,3224). Os efeitos benéficos da rosuvastatina foram consistentes para todos
os 4 desfechos secundários da EIMC. Houve progressão significativa no grupo placebo (+0,0131
mm/ano; IC 95% 0,0087, 0,0174; p< 0,0001). No grupo rosuvastatina, 52,1% dos pacientes
demonstraram uma ausência de progressão da doença (ex.: regressão) comparada com 37,7% dos
pacientes do grupo placebo (p=0,0002). A rosuvastatina 40 mg foi bem tolerada e os dados foram
consistentes ao perfil de segurança estabelecido para rosuvastatina.
Rosuvastatina cálcica é eficaz em uma ampla variedade de populações de pacientes com
hipercolesterolemia, com e sem hipertrigliceridemia (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002;
20: 303-28), independentemente de raça, sexo ou idade (Martin P et al. J Clin Pharmacol 2002; 42
(10): 1116-21), e em populações especiais como diabéticos (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug
Rev 2002; 20: 303-28; Blasetto JW et al. Am J Cardiol 2003; 91 (Suppl): 3C-10C; Durrington P et
al. Diabetologia 2001; 44 (Suppl 1): A165, Abs 631) ou pacientes com hipercolesterolemia
familiar (Stein E et al. Atherosclerosis Suppl 2001; 2 (2): 90 Abs P176).
Em um estudo clínico controlado denominado ASTEROID (estudo para avaliar os efeitos da
rosuvastatina na placa de ateroma coronariano através de ultrassom intravascular), os pacientes
tratados com rosuvastatina cálcica 40 mg tiveram uma regressão significativa da aterosclerose
para todas as três medidas de ultrassom intravascular (IVUS) avaliadas. No estudo ASTEROID, os
pacientes tratados com rosuvastatina cálcica atingiram o nível mais baixo de LDL-C (- 53%) e os
maiores níveis do HDL-C (+ 15%) já observados em um estudo de progressão de aterosclerose
com estatinas. Neste estudo de dois anos de duração, a rosuvastatina demonstrou ser bem tolerada.
São necessários mais estudos clínicos para determinar a extensão na qual rosuvastatina cálcica
pode reduzir a formação e regredir a placa de ateroma (Nissen Steven E et al. Jama 2006; 295: E1-
10).
Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia
Em um estudo placebo-controlado, multicêntrico, randomizado e duplo-cego de 12 semanas (n=
176, 97 sexo masculino e 79 sexo feminino) seguido por fase de titulação de dose de rosuvastatina,
aberto de 40 semanas (n= 173, 96 sexo masculino e 77 sexo feminino), indivíduos de idade entre
10 e 17 anos (estágio Tanner II-V, sexo feminino pelo menos 1 ano após a menarca) com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica receberam rosuvastatina 5, 10 ou 20 mg ou placebo
diariamente por 12 semanas e em seguida todos receberam rosuvastatina diariamente por 40
semanas. Na entrada do estudo, aproximadamente 30% dos pacientes tinham 10-13 anos e
aproximadamente 17%, 18%, 40% e 25% estavam em estágio Tanner II, III, IV e V,
respectivamente.
A rosuvastatina reduziu os níveis LDL-C (objetivo primário), colesterol total e ApoB. Os
resultados são mostrados na tabela a seguir.
Tabela 3 Efeito modificador da rosuvastatina nos lipídios em crianças e adolescentes com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica (mínimos quadrados indicam o percentual de
mudança do valor basal até a semana 12).
Dose
(mg)
N LDL-C HDL-C Total-C TG Não-
HDL-C
ApoB ApoA-1
Placebo 46 -0,7 6,9 -0,0 5,1 -0,9 -1,7 2,8
5 42 -38,3 4,2 -29,9 0,3 -36,1 -31,7 1,8
10 44 -44,6 11,2 -34,2 -13,6 -43,0 -38,1 5,4
20 44 -50,0 8,9 -38,7 -8,1 -47,5 -40,7 4,0
No final da semana 40, na fase aberta do estudo, aumentou-se gradativamente a dose para no
máximo 20 mg uma vez ao dia. Setenta dos 173 pacientes (40,5%) atingiram objetivo de LDL-C
menor que 110 mg/dL (2,8 mmol/L).
Após 52 semanas de tratamento do estudo, nenhum efeito no crescimento ou maturação sexual foi
detectado (ver item advertências e precauções).
Propriedades Farmacodinâmicas
- Mecanismo de ação
A rosuvastatina é um seletivo e potente inibidor competitivo da HMG-CoA redutase, a enzima que
limita a taxa de conversão da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A para mevalonato, um precursor
do colesterol. Os triglicérides (TG) e o colesterol são incorporados no fígado à apolipoproteína B
(ApoB), e liberados no plasma como lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL), para serem
distribuídos nos tecidos periféricos. As partículas VLDL são ricas em triglicérides. A lipoproteína
de baixa densidade (LDL), rica em colesterol, é formada a partir de VLDL e captada
principalmente através do receptor de LDL de alta afinidade no fígado.
A rosuvastatina exerce seus efeitos modificadores sobre os lipídios de duas maneiras: ela aumenta
o número de receptores LDL hepáticos na superfície celular, aumentando a captação e o
catabolismo do LDL, e inibe a síntese hepática de VLDL, reduzindo, assim, o número total de
partículas de VLDL e LDL.
A lipoproteína de alta densidade (HDL) que contém ApoA-I é envolvida, entre outros, no
transporte do colesterol dos tecidos de volta para o fígado (transporte reverso de colesterol).
O envolvimento do LDL-C na aterogênese está bem documentado. Estudos epidemiológicos
estabeleceram que LDL-C e TG altos e HDL-C e ApoA-I baixos foram associados a um maior
risco de doença cardiovascular. Estudos de intervenção mostraram os benefícios da redução de
LDL-C e TG ou do aumento do HDL-C sobre as taxas de mortalidade e de eventos
cardiovasculares (CV). Dados mais recentes associaram os efeitos benéficos dos inibidores da
HMG-CoA redutase à diminuição do não-HDL (por ex.: todo colesterol circulante que não está em
HDL) e da ApoB ou à redução da razão ApoB/ApoA-I.
Propriedades Farmacocinéticas
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é administrada por via oral na forma ativa, com picos de níveis
plasmáticos ocorrendo 5 horas após a administração. A absorção aumenta linearmente com a faixa
de dose. A meia-vida é de 19 horas e não aumenta com a elevação da dose. A biodisponibilidade
absoluta é de 20%. Há um acúmulo mínimo com dose única diária repetida. A rosuvastatina sofre
metabolismo de primeira passagem no fígado, que é o local primário da síntese de colesterol e da
depuração de LDL-C.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Aproximadamente 90% da rosuvastatina ligam-se às proteínas plasmáticas, principalmente à
albumina. Mais de 90% da atividade inibitória para a HMG-CoA redutase circulante é atribuída ao
princípio ativo.
A rosuvastatina sofre metabolismo limitado (aproximadamente 10%), principalmente para a forma
N-desmetila, e 90% são eliminados como droga inalterada nas fezes, sendo o restante excretado na
urina.
- Populações especiais
- Idade e sexo: não houve efeito clinicamente relevante associado à idade ou sexo na
farmacocinética da rosuvastatina em adultos. A farmacocinética da rosuvastatina em crianças e
adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica foi similar à de voluntários adultos.
- Raça: estudos farmacocinéticos mostram uma elevação de aproximadamente duas vezes na
mediana da área sob a curva (ASC) em descendentes asiáticos comparados com caucasianos. Uma
análise da farmacocinética da população não revelou diferenças clinicamente relevantes na
farmacocinética entre caucasianos, hispânicos e negros ou grupos de afro-caribenhos.
- Insuficiência renal: em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de insuficiência
renal, a doença renal de leve a moderada apresentou pouca influência nas concentrações
plasmáticas da rosuvastatina. Entretanto, indivíduos com insuficiência grave (depuração de
creatinina < 30 mL/min) apresentaram um aumento de 3 vezes na concentração plasmática em
comparação com voluntários sadios.
- Insuficiência hepática: em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de
insuficiência hepática, não houve evidência de aumento da exposição à rosuvastatina, exceto em 2
indivíduos com doença hepática mais grave (graus 8 e 9 de Child-Pugh). Nestes indivíduos, a
exposição sistêmica foi aumentada em no mínimo 2 vezes em comparação aos indivíduos com
grau menor de Child-Pugh.
- Polimorfismos genéticos: a disponibilidade dos inibidores da HMG-CoA redutase, incluindo a
rosuvastatina, envolve OATP1B1 e as proteínas transportadoras BCRP. Em pacientes com
polimorfismos genéticos em SLCO1B1 (OATP1B1) e/ou ABCG2 (BCRP) existe um risco de
maior exposição à rosuvastatina. Polimorfismos individuais de SLCO1B1 c.521CC e ABCG2
c.421AA estão associados com uma exposição (ASC) à rosuvastatina aproximadamente 1,6 ou 2,4
vezes maior, respectivamente, em comparação com os genótipos SLCO1B1 c.521TT ou ABCG2
c.421CC.
Dados de segurança pré-clínica
Os dados pré-clínicos não revelam danos especiais em humanos, tendo como base estudos
convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade,
potencial carcinogênico e toxicidade reprodutiva.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade à
rosuvastatina cálcica ou aos outros componentes da fórmula.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é contraindicada para pacientes com doença hepática ativa.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é contraindicada durante a gravidez, na lactação, e em mulheres
com potencial de engravidar que não estão usando métodos contraceptivos apropriados.
Categoria de risco na gravidez: X.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar
grávidas durante o tratamento.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Fígado
Como outros inibidores da HMG-CoA redutase, Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser usada
com cautela em pacientes que consomem quantidades excessivas de álcool e/ou que tenham uma
história de doença hepática. É recomendado que os testes de enzimas hepáticas sejam realizados
antes e por 12 semanas após o início da terapia e no caso de qualquer elevação da dose, e depois
periodicamente (por exemplo, semestralmente).
Sistema músculo-esquelético
Como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, foram relatados efeitos músculo-
esqueléticos, como mialgia, miopatia e, raramente, rabdomiólise em pacientes tratados com
rosuvastatina. Assim como outros inibidores da HMG-CoA redutase, a frequência de rabdomiólise
no uso póscomercialização é maior com as doses mais altas administradas. Pacientes que
desenvolverem quaisquer sinais ou sintomas sugestivos de miopatia devem ter os seus níveis de
creatinoquinase (CK) medidos. O tratamento com Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser
interrompido se os níveis de CK estiverem notadamente elevados (>10 vezes o limite superior de
normalidade, LSN) ou se houver diagnóstico ou suspeita de miopatia.
Houve relatos muito raros de uma miopatia necrotizante imunomediada caracterizada clinicamente
por fraqueza muscular proximal persistente e elevação da creatinoquinase sérica durante o
tratamento ou após a descontinuação de estatinas, incluindo a rosuvastatina. Testes
neuromusculares e sorológicos adicionais podem ser necessários. Tratamento com agentes
imunossupressores podem ser requeridos.
Nos estudos com rosuvastatina cálcica não houve evidência de aumento de efeitos músculo-
esqueléticos na administração concomitante com qualquer terapia. Entretanto, foi observado um
aumento da incidência de miosite e miopatia em pacientes que estavam recebendo outros
inibidores da HMG-CoA redutase junto com ciclosporina, derivados do ácido fíbrico, incluindo
genfibrozila, ácido nicotínico, antifúngicos do grupo azóis e antibióticos macrolídeos.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser prescrito com precaução em pacientes com fatores de
pré-disposição para miopatia, tais como, insuficiência renal, idade avançada e hipotireoidismo, ou
situações em que pode ocorrer um aumento nos níveis plasmáticos (vide 6. Interações
Medicamentosas e 3. Características Farmacológicas – Propriedades Farmacodinâmicas).
O uso de Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser temporariamente interrompido em qualquer
paciente com uma condição aguda grave sugestiva de miopatia ou que predispõe ao
desenvolvimento de insuficiência renal secundária à rabdomiólise (por exemplo: sépsis;
hipotensão; cirurgia de grande porte; trauma; alterações metabólicas, endócrinas e eletrolíticas
graves; ou convulsões não-controladas).
Diabetes Mellitus
Assim como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, foi observado em pacientes tratados
com rosuvastatina um aumento dos níveis de HbA1c e de glicose sérica e, em alguns casos, estes
aumentos podem exceder o limiar para o diagnóstico do diabetes, principalmente em pacientes
com alto risco de para o desenvolvimento do diabetes mellitus (vide 9. Reações Adversas).
Raça
Estudos de farmacocinética mostraram um aumento na exposição em pacientes descendentes
asiáticos comparados com pacientes caucasianos (vide 8. Posologia e Modo de Usar e 3.
Características Farmacológicas - Propriedades Farmacocinéticas).
Crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade
A avaliação do crescimento linear (altura), peso, índice de massa corpórea e características
secundárias de maturidade sexual pelo estágio de Tanner em pacientes pediátricos que utilizam
rosuvastatina, é limitada ao período de um ano (vide 3. Características Farmacológicas –
Propriedades Farmacocinéticas).
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes idosos, crianças, pacientes com
insuficiência renal e/ou hepática, ver item “Posologia e Modo de Usar”.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: testes farmacológicos não
revelaram evidências de efeito sedativo de rosuvastatina cálcica. A partir do perfil de segurança,
não se espera que Rosulib (rosuvastatina cálcica) afete a capacidade de dirigir veículos e
operar máquinas.
Uso durante a gravidez e lactação
A segurança de rosuvastatina cálcica durante a gravidez e a lactação não foi estabelecida.
Mulheres com potencial de engravidar devem usar métodos contraceptivos apropriados (vide 4.
Contraindicações).
Este medicamento contém lactose (53,69 mg/comprimido de 10 mg; 107,38 mg/comprimido
Efeito de medicamentos coadministrados sobre a rosuvastatina
Dados in vitro e in vivo indicam que a rosuvastatina não tem interação clinicamente significativa
com o citocromo P450 (como um substrato, inibidor ou indutor). A rosuvastatina é um substrato
para determinadas proteínas transportadoras, incluindo o transportador hepático de captação
OATP1B1 e o transportador de efluxo BCRP. A administração concomitante de rosuvastatina
cálcica com medicamentos que são inibidores destas proteínas transportadoras pode resultar em
maior concentração plasmática de rosuvastatina e maior risco de miopatia (vide Tabela 4, 8.
Posologia e Modo de Usar e 5. Advertências e Precauções).
Tabela 4. Efeito da coadministração de medicamentos sobre a exposição de rosuvastatina
(ASC; em ordem decrescente de magnitude) de ensaios clínicos publicados.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Interações que requerem ajuste da dose de rosuvastatina (vide também Tabela 4).
Quando é necessária a coadministração de Rosulib (rosuvastatina cálcica) com outros
medicamentos que conhecidamente aumentam a exposição à rosuvastatina, a dose de Rosulib
(rosuvastatina cálcica) deve ser ajustada. Deve-se iniciar com uma dose de 5 mg uma vez dia de
Rosulib (rosuvastatina cálcica) se o aumento esperado na exposição (ASC) for de
aproximadamente 2 vezes ou maior. A dose máxima diária de Rosulib (rosuvastatina cálcica)
deve ser ajustada e então a exposição esperada de rosuvastatina provavelmente não excederá
aquela de uma dose diária de 40 mg de Rosulib (rosuvastatina cálcica) administrada sem
medicamentos que possam interagir, por exemplo, uma dose de 5 mg de Rosulib (rosuvastatina
cálcica) com ciclosporina (aumento de 7,1 vezes na exposição), uma dose de 10 mg de Rosulib
(rosuvastatina cálcica) com ritonavir/atazanavir combinados (aumento de 3,1 vezes) e uma dose
de 20 mg de Rosulib (rosuvastatina cálcica) com genfibrozila (aumento de 1,9 vezes).
Interação com outros medicamentos
- antiácidos: a administração simultânea de rosuvastatina cálcica com uma suspensão de
antiácido contendo hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio resultou em diminuição da
concentração plasmática da rosuvastatina de aproximadamente 50%. Este efeito foi reduzido
quando o antiácido foi administrado 2 horas após rosuvastatina cálcica. A relevância clínica desta
interação não foi estudada.
- ácido fusídico: estudos de interação com rosuvastatina e ácido fusídico não foram conduzidos.
Assim como com outras estatinas, eventos musculares relacionados incluindo rabdomiólise foram
relatados na experiência pós-comercialização com a administração concomitante de rosuvastatina e
ácido fusídico. Os pacientes devem ser rigorosamente monitorados e a suspensão temporária do
tratamento com rosuvastatina pode ser apropriada.
Efeito da rosuvastatina sobre medicamentos coadministrados
- varfarina: a farmacocinética da varfarina não é significativamente afetada após a
coadministração com rosuvastatina cálcica. Entretanto, como com outros inibidores da HMG-
CoA redutase, a coadministração de rosuvastatina cálcica e varfarina pode resultar em um
aumento da razão internacional normalizada (INR) em comparação com a varfarina isoladamente.
Em pacientes em tratamento com antagonistas da vitamina K, recomenda-se a monitorização da
INR, tanto no início quanto no término do tratamento com rosuvastatina cálcica ou após ajuste de
dose.
- fenofibratos / derivados do ácido fíbrico: embora nenhuma interação farmacocinética entre
rosuvastatina e fenofibrato tinha sido observada, uma interação farmacodinâmica pode ocorrer. A
genfibrozila, o fenofibrato e outros ácidos fíbricos, incluindo o ácido nicotínico, podem aumentar o
risco de miopatia quando administrados concomitantemente com inibidores da HMG-CoA
redutase (vide 5. Advertências e Precauções).
- ciclosporina: a coadministração de rosuvastatina cálcica com ciclosporina não resultou em
alterações significativas na concentração plasmática da ciclosporina.
- outros medicamentos: não houve interações clinicamente significativas com contraceptivo oral,
digoxina, ezetimiba ou fenofibrato.
Em estudos clínicos, rosuvastatina cálcica foi coadministrado com agentes anti-hipertensivos,
agentes antidiabéticos e terapia de reposição hormonal. Esses estudos não demonstraram evidência
de interações adversas clinicamente significativas.
Apesar de estudos clínicos terem demonstrado que rosuvastatina cálcica em monoterapia não
reduz a concentração de cortisol plasmático basal ou prejudique a reserva adrenal, deve-se ter
cautela se rosuvastatina cálcica for administrada concomitantemente com fármacos que podem
diminuir os níveis ou a atividade de hormônios esteroidais endógenos, tais como cetoconazol,
espironolactona e cimetidina.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C).
Rosulib (rosuvastatina cálcica) tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é apresentada da seguinte maneira:
- 10 mg: comprimidos revestidos, redondos, de cor marrom, com a inscrição “RSV 10” em uma das faces.
- 20 mg: comprimidos revestidos, redondos, de cor marrom, com a inscrição “RSV 20” em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de Usar
Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser administrada por via oral, a qualquer hora do dia, com
ou sem a ingestão de alimentos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Posologia
A faixa de dose usual é de 10 mg a 40 mg, por via oral, uma vez ao dia. A dose máxima diária é de
40 mg. A dose de Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser individualizada de acordo com a
meta da terapia e a resposta do paciente. A maioria dos pacientes é controlada na dose inicial.
Entretanto, se necessário, o ajuste de dose pode ser feito em intervalos de 2 a 4 semanas.
Adultos:
- Hipercolesterolemia primária (incluindo hipercolesterolemia familiar heterozigótica),
dislipidemia mista, hipertrigliceridemia isolada e tratamento da aterosclerose: a dose inicial
habitual é de 10 mg uma vez ao dia. Uma dose inicial de 5 mg está disponível para populações
especiais de pacientes quando necessário. Para pacientes com hipercolesterolemia grave (incluindo
hipercolesterolemia familiar heterozigótica) ou aqueles pacientes que necessitam atingir metas
agressivas de redução de LDL-C, pode-se considerar uma dose inicial de 20 mg.
- Hipercolesterolemia familiar homozigótica: recomenda-se uma dose inicial de 20 mg uma vez
ao dia.
Crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade:
Em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica a dose usual é de 5 mg
a 20 mg uma vez ao dia por via oral. A dose deve ser apropriadamente titulada para atingir o
objetivo do tratamento. A segurança e eficácia de doses maiores que 20 mg não foram estudadas
nessa população.
Em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar homozigótica a experiência é
limitada a um pequeno número de pacientes (idade igual ou maior que 8 anos).
Populações especiais:
- Idosos: utiliza-se a faixa de dose habitual.
- Pacientes com insuficiência renal: a faixa de dose habitual se aplica a pacientes com
insuficiência renal de leve a moderada. Para pacientes com insuficiência renal grave, a dose de
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Rosulib (rosuvastatina cálcica) não deve exceder 10 mg uma vez ao dia (ver item “Propriedades
Farmacocinéticas”).
- Pacientes com insuficiência hepática: a faixa de dose habitual se aplica a pacientes com
insuficiência hepática de leve a moderada. Foi observado aumento da exposição sistêmica a
rosuvastatina em pacientes com insuficiência hepática grave, portanto, o uso de doses superiores a
10 mg deve ser cuidadosamente considerado (ver item “Propriedades Farmacocinéticas”).
- Raça: a dose inicial de 5 mg de Rosulib (rosuvastatina cálcica) deve ser considerada para
pacientes descendentes asiáticos. Tem sido observada uma concentração plasmática aumentada de
rosuvastatina em descendentes asiáticos (ver itens “Propriedades Farmacocinéticas” e
“Advertências e Precauções”). O aumento da exposição sistêmica deve ser levado em consideração
no tratamento de pacientes descendentes asiáticos cuja hipercolesterolemia não é adequadamente
controlada com doses diárias de até 20 mg.
- Polimorfismo genético: genótipos de SLCO1B1 (OATP1B1) c.521CC e ABCG2 (BCRP)
c.421AA têm mostrado serem associados com um aumento da exposição à rosuvastatina (ASC) em
comparação com SLCO1B1 c.521TT e c.421CC ABCG2. Para os pacientes com genótipo
c.521CC ou c.421AA, recomenda-se uma dose máxima de 20 mg de Rosulib (rosuvastatina
cálcica), uma vez ao dia (vide 5. Advertências e Precauções e 6. Interaçôes Medicamentosas e 3.
Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas).
- Terapia concomitante: a rosuvastatina é um substrato de várias proteínas transportadoras (por
exemplo, OATP1B1 e BCRP). O risco de miopatia (incluindo rabdomiólise) é maior quando
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é administrada concomitantemente com certos medicamentos
que podem aumentar a concentração plasmática da rosuvastatina devido às interações com essas
proteínas transportadoras (por exemplo, ciclosporina e alguns inibidores de protease, incluindo
combinações de ritonavir com atazanavir, lopinavir, e/ou tipranavir, vide 5. Advertências e
Precauções e 6. Interaçôes Medicamentosas). Sempre que possível, medicamentos alternativos
devem ser considerados e, se necessário, considerar a interrupção temporária da terapia com
Rosulib (rosuvastatina cálcica). Em situações em que a coadministração destes medicamentos
com Rosulib (rosuvastatina cálcica)é inevitável, o benefício e o risco do tratamento
concomitante e ajustes da posologia de Rosulib (rosuvastatina cálcica) devem ser
cuidadosamente considerados (vide 6. Interações Medicamentosas).
- Interações que requerem ajuste de dose
Vide item 6. Interações Medicamentosas.
Conduta em caso de esquecimento de dose
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de Rosulib (rosuvastatina cálcica), não é
necessário tomar a dose esquecida, deve-se apenas tomar a próxima dose, no horário habitual.
Nunca deve ser tomada uma dose dobrada para compensar uma dose perdida.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) é geralmente bem tolerado. Os eventos adversos observados
com rosuvastatina cálcica são geralmente leves e transitórios. Em estudos clínicos controlados,
menos de 4% dos pacientes tratados com rosuvastatina cálcica foram retirados dos estudos
devido a eventos adversos. Esta taxa de retirada foi comparável à relatada em pacientes recebendo
placebo.
Reação comum (≥1/100, < 1/10): cefaleia, mialgia, astenia, constipação, vertigem, náusea e dor
abdominal.
Reação incomum (≥1/1000, <1/100): prurido, exantema e urticária.
Rosulib (rosuvastatina cálcica) 10 mg e 20 mg – comprimidos revestidos – VPS03
Reação rara (≥1/10.000, <1/1000): miopatia (incluindo miosite), reações de hipersensibilidade
(incluindo angioedema), rabdomiólise e pancreatite.
Como ocorre com outros inibidores da HMG-CoA redutase, a incidência de reações adversas ao
fármaco tende a aumentar com a elevação da dose.
Efeitos músculo-esqueléticos: raros casos de rabdomiólise, os quais foram ocasionalmente
associados com dano da função renal, foram relatados com rosuvastatina e com outras
estatinas.
Efeitos laboratoriais: como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, foi observado um
aumento relacionado à dose das transaminases hepáticas e da CK em um pequeno número de
pacientes em tratamento com rosuvastatina. Foi observado aumento da HbA1c em pacientes
tratados com rosuvastatina cálcica. Foram observados testes de análise de urina anormais (teste
de fita reagente positivo para proteinúria) em um pequeno número de pacientes tomando
rosuvastatina cálcica e outros inibidores da HMG-CoA redutase. A proteína detectada foi
principalmente de origem tubular. Na maioria dos casos, a proteinúria diminui ou desaparece
espontaneamente com a continuação do tratamento e ela não é um indicativo de doença renal
aguda ou progressiva.
Outros efeitos: em um estudo clínico controlado de longo prazo, rosuvastatina cálcica mostrou
não ter efeitos nocivos ao cristalino.
Nos pacientes tratados com rosuvastatina cálcica, não houve danos na função adrenocortical.
Os eventos adversos faringite (rosuvastatina 9,0% vs placebo 7,6%) e outros eventos respiratórios
como infecções das vias aéreas superiores (rosuvastatina 2,3% vs placebo 1,8%), rinite
(rosuvastatina 2,2% vs placebo 2,1%) e sinusite (rosuvastatina 2,0% vs placebo 1,8%), foram
relatados em estudos clínicos, independentemente da causalidade.
Experiência pós-comercialização
Em adição às relatadas acima, as seguintes reações adversas têm sido relatadas durante a
comercialização de rosuvastatina cálcica:
Distúrbios hematológicos
Frequência desconhecida: trombocitopenia.
Distúrbios hepatobiliares
Muito raras: icterícia e hepatite. Rara: aumento das transaminases hepáticas.
Distúrbios músculo-esqueléticos
Muito raras: artralgia. Frequência desconhecida: miopatia necrotizante imunomediada.
Como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, a frequência relatada para rabdomiólise no
uso pós-comercialização é maior com as doses mais altas administradas.
Distúrbios do sistema nervoso
Muito raras: perda de memória. Frequência desconhecida: neuropatia periférica
Distúrbios psiquiátricos
Frequência desconhecida: depressão e distúrbios do sono (incluindo insônia e pesadelos).
Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas
Frequência desconhecida: ginecomastia.
Crianças e adolescentes de 10 – 17 anos de idade
O perfil de segurança de rosuvastatina cálcica é semelhante em crianças ou adolescentes e
adultos embora elevações de CK > 10 x LSN e sintomas musculares após exercício ou aumento da
atividade física, que se resolveram mesmo com a continuação do tratamento, foram observados
com maior frequência nos estudos clínicos com crianças e adolescentes. Entretanto, as mesmas
precauções e advertências para os pacientes adultos são também aplicáveis para crianças e
adolescentes (vide 5. Advertências e Precauções).
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.