Bula do Rosuvastatina Calcica produzido pelo laboratorio Germed Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
rosuvastatina cálcica
GERMED FARMACÊUTICA LTDA
Comprimido revestido
5 mg, 10 mg, 20 mg, 40 mg
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
“Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”
APRESENTAÇÕES:
Comprimidos revestidos de 5 mg e 40 mg: embalagens com 10, 30, 60,100** e 200* comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos de 10 mg e 20 mg: embalagens com 10, 20, 30, 60, 90* e 100** comprimidos revestidos.
* Embalagem Fracionável
** Embalagem Hospitalar
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
rosuvastatina cálcica.*.................................................................................. 5,20 mg
excipientes** q.s.p. .................................................................................. 1 com. rev.
* equivalente a 5 mg de rosuvastatina
** fosfato de sódio dibásico, celulose microcristalina, crospovidona, lactose monoidratada, estearato de magnésio, hipromelose +
macrogol, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo, dióxido de titânio, água purificada.
rosuvastatina cálcica.*.................................................................................. 10,40 mg
* equivalente a 10 mg de rosuvastatina
rosuvastatina cálcica.*.................................................................................. 20,80 mg
* equivalente a 20 mg de rosuvastatina
rosuvastatina cálcica.*.................................................................................. 41,60 mg
* equivalente a 40 mg de rosuvastatina
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A rosuvastatina cálcica deve ser usado como adjuvante à dieta quando a resposta à dieta e aos exercícios é
inadequada.
Em pacientes adultos com hipercolesterolemia rosuvastatina cálcica é indicado para:
Redução do LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides elevados; aumento do HDL-colesterol em pacientes
com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) e dislipidemia mista (Fredrickson
tipos IIa e IIb). A rosuvastatina cálcicatambém diminui ApoB, não-HDL-C, VLDL-C, VLDL-TG, e as razões
LDL-C/HDL-C, C-total/HDL-C, não-HDL-C/HDL-C, ApoB/ApoA-I e aumenta ApoA-I nestas populações.
Tratamento da hipertrigliceridemia isolada (hiperlipidemia de Fredrickson tipo IV).
Redução do colesterol total e LDL-C em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica, tanto
isoladamente quanto como um adjuvante à dieta e a outros tratamentos de redução de lipídios (por ex.: aférese de
LDL), se tais tratamentos não forem suficientes.
Retardamento ou redução da progressão da aterosclerose.
Crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade
A rosuvastatina cálcica é indicado para redução do colesterol total, LDL-C e ApoB em pacientes com
hipercolesterolemiafamiliarheterozigótica(HeFH).
A rosuvastatina cálcica reduz os níveis elevados de LDL-colesterol, colesterol total e triglicérides e aumenta o HDL-colesterol.
Também reduz a ApoB, o não-HDL-C, o VLDL-C e o VLDL-TG e aumenta a ApoA-I (ver Tabelas 1 e 2) (Olsson AG et al.
Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28).
A rosuvastatina cálcica reduz ainda as razões LDL-C/HDL-C, C-total/HDL-C, não-HDL-C/HDL-C e ApoB/ApoA-I (Olsson AG et
al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28; Rader DJ et al. Am J Cardiol 2003; 91 (Suppl): 20C-24C).
Uma resposta terapêutica ao rosuvastatina cálcica é evidente em 1 semana após o início da terapia e 90% da resposta máxima é
alcançada geralmente em 2 semanas. A resposta máxima é geralmente obtida em até 4 semanas e mantida após esse período (Brown
W et al. Am Heart J 2002; 144: 1036-43; Olsson AG et al. Am Heart J 2002; 144: 1044-51).
Tabela 1. Resposta em relação à dose em pacientes com hipercolesterolemia primária (tipos IIa e IIb) (% da média ajustada de
mudanças em relação ao início) (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28).
Dose N LDL-C C-Total HDL-C TG Não-HDL-C ApoB ApoA-I
Placebo 13 - 7 - 5 3 - 3 - 7 - 3 0
5 17 - 45 - 33 13 - 35 - 44 - 38 4
10 17 - 52 - 36 14 - 10 - 48 - 42 4
20 17 - 55 - 40 8 - 23 - 51 - 46 5
40 18 - 63 - 46 10 - 28 - 60 - 54 0
Tabela 2. Resposta em relação à dose em pacientes com hipertrigliceridemia (tipo IIb ou tipo
V) (% mediana de mudanças em relação ao início) (Hunninghake DB et al. Diabetes 2001; 50 (Suppl 2): A143 Abs 575-P).
Dose N TG LDL-C C-Total HDL-C Não-HDL-C VLDL-C VLDL-TG
Placebo 26 1 5 1 - 3 2 2 6
5 25 - 21 - 28 - 24 3 - 29 - 25 - 24
10 23 - 37 - 45 - 40 8 - 49 - 48 - 39
20 27 - 37 - 31 - 34 22 - 43 - 49 - 40
40 25 - 43 - 43 - 40 17 - 51 - 56 - 48
Os dados das Tabelas 1 e 2 são confirmados pelo amplo programa clínico de mais de 5.300 pacientes tratadoscom
rosuvastatina cálcica.
Em um estudo de pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica, 435 indivíduos foram tratados com
rosuvastatina cálcica de 20 mg a 80 mg em um desenho de titulação forçada de dose. Todas as doses de rosuvastatina
cálcica mostraram um efeito benéfico nos parâmetros lipídicos e no tratamento para atingir as metas estabelecidas.
Após titulação para a dose de 40 mg (12 semanas de tratamento), o LDL-C foi reduzido em 53% (Stein E et al.
Atherosclerosis Suppl 2001; 2 (2): 90 Abs P176).
Em um estudo aberto de titulação forçada de dose, 42 pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica
foram avaliados quanto à sua resposta a rosuvastatina cálcica 20-40 mg titulado em um intervalo de 6 semanas. Na
população geral, a redução média de LDL-C foi de 22%. Nos 27 pacientes com redução de no mínimo 15% na
semana 12 (considerada como sendo a população com resposta), a redução média de LDL-C foi de 26% na dose de
20 mg e de 30% na dose de 40 mg. Dos 13 pacientes com uma redução de LDL-C inferior a 15%, 3 não apresentaram
resposta ou tiveram um aumento de LDL-C (Marais D et al. Atherosclerosis Suppl 2002; 3: 159 Abs 435).
No estudo METEOR, a eficácia da rosuvastatina 40 mg na progressão da aterosclerose foi avaliada por ultrassom
bidimensional da artéria carótida. Neste estudo clínico, duplo-cego, multicêntrico, placebo-controlado, 984
indivíduos com baixo risco de doença coronária cardíaca (definido como risco Framingham <10% acima de 10
anos) e com LDL-C médio de 154,5 mg/dL, mas com aterosclerose subclínica detectada por ultrassom da EIMC
(espessura íntima-média das artérias carótidas), foram randomizados em uma relação 5:2 para tratamento com
rosuvastatina 40 mg ou placebo por 2 anos.
A rosuvastatina retardou significativamente a progressão da aterosclerose da carótida comparada com placebo. A
diferença na alteração da EIMC para todos os 12 locais da artéria carótida entre os pacientes tratados com
rosuvastatina e pacientes tratados com placebo foi -0,0145 mm/ano (IC 95% - 0,0196, -0,0093; p<0,0001). A mudança
a partir do basal (pré-tratamento) para o grupo rosuvastatina foi -0,0014 mm/ano (IC 95% -0,0041, 0,0014), mas
não foi significativamente diferente de zero (p=0,3224). Os efeitos benéficos da rosuvastatina foram
consistentes para todos os 4 desfechos secundários da EIMC. Houve progressão significativa no grupo placebo
(+0,0131 mm/ano; IC 95% 0,0087, 0,0174; p<0,0001). No grupo rosuvastatina, 52,1% dos pacientes demonstraram
uma ausência de progressão da doença (ex.: regressão) comparada com 37,7% dos pacientes do grupo placebo
(p=0,0002). A rosuvastatina 40 mg foi bem tolerada e os dados foram consistentes ao perfil de segurança estabelecido
para rosuvastatina.
A rosuvastatina cálcica é eficaz em uma ampla variedade de populações de pacientes com hipercolesterolemia, com e
sem hipertrigliceridemia (Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28), independentemente de raça,
sexo ou idade (Martin P et al. J Clin Pharmacol 2002; 42 (10): 1116-21), e em populações especiais como diabéticos
(Olsson AG et al. Cardiovasc Drug Rev 2002; 20: 303-28; Blasetto JW et al. Am J Cardiol 2003; 91 (Suppl): 3C-10C;
Durrington P et al. Diabetologia 2001; 44 (Suppl 1): A165, Abs 631) ou pacientes com hipercolesterolemia
familiar (Stein E et al. Atherosclerosis Suppl 2001; 2 (2): 90 Abs P176).
Em um estudo clínico controlado denominado ASTEROID (estudo para avaliar os efeitos da rosuvastatina na placa
de ateroma coronariano através de ultrassom intravascular), os pacientes tratados com rosuvastatina cálcica 40
mg tiveram uma regressão significativa da aterosclerose para todas as três medidas de ultrassom intravascular
(IVUS) avaliadas. No estudo ASTEROID, os pacientes tratados com rosuvastatina cálcica atingiram o nível
mais baixo de LDL-C (- 53%) e os maiores níveis do HDL-C (+ 15%) já observados em um estudo de
progressão de aterosclerose com estatinas. Neste estudo de dois anos de duração, a rosuvastatina demonstrou ser
bem tolerada. São necessários mais estudos clínicos para determinar a extensão na qual rosuvastatina cálcica pode
reduzir a formação e regredir a placa de ateroma (Nissen Steven E et al. Jama 2006; 295: E1-10).
Crianças e adolescentes com hipercolesterolemia
Em um estudo placebo-controlado, multicêntrico, randomizado e duplo-cego de 12 semanas (n= 176, 97 sexo
masculino e 79 sexo feminino) seguido por fase de titulação de dose derosuvastatina, aberto de 40 semanas (n= 173,
96 sexo masculino e 77 sexo feminino), indivíduos de idade entre 10 e 17 anos (estágio Tanner II-V, sexo feminino
pelo menos 1 ano após a menarca) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica receberam rosuvastatina 5, 10
ou 20 mg ou placebo diariamente por 12 semanas e em seguida todos receberam rosuvastatina diariamente por
40 semanas. Na entrada do estudo, aproximadamente 30% dos pacientes tinham 10-13 anos e aproximadamente
17%, 18%, 40% e 25% estavam em estágio Tanner II, III, IV e V, respectivamente.
A rosuvastatina reduziu os níveis LDL-C (objetivo primário), colesterol total e ApoB. Os resultados são mostrados na
tabela a seguir.
Tabela 3. Efeito modificador da rosuvastatina nos lipídios em crianças e adolescentes com
hipercolesterolemia familiar heterozigótica (mínimos quadrados indicam o percentual de mudança do valor basal até a
semana 12).
Dose (mg) N LDL-C HDL-C Total-C TG Não-HDL-C ApoB ApoA-1
Placebo 46 - 0,7 6,9 - 0,0 5,1 - 0,9 - 1,7 2,8
5 42 - 38,3 4,2 - 29,9 0,3 - 36,1 - 31,7 1,8
20 44 - 44,6 11,2 - 34,2 - 13,6 - 43,0 - 38,1 5,4
40 44 - 50,0 8,9 - 38,7 - 8,1 - 47,5 - 40,7 4,0
No final da semana 40, na fase aberta do estudo, aumentou-se gradativamente a dose para no máximo 20 mg uma
vez ao dia. Setenta dos 173 pacientes (40,5%) atingiram objetivo de LDL-C menor que 110 mg/dL (2,8 mmol/L).
Após 52 semanas de tratamento do estudo, nenhum efeito no crescimento ou maturação sexual foi detectado (ver
item advertências e precauções).
Propriedades Farmacodinâmicas
- Mecanismo de ação
A rosuvastatina é um seletivo e potente inibidor competitivo da HMG-CoA redutase, a enzima que limita a taxa de
conversão da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A para mevalonato, um precursor do colesterol. Os triglicérides
(TG) e o colesterol são incorporados no fígado à apolipoproteína B (ApoB), e liberados no plasma como
lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL), para serem distribuídos nos tecidos periféricos. As partículas
VLDL são ricas em triglicérides. A lipoproteína de baixa densidade (LDL), rica em colesterol, é formada a partir de
VLDL e captada principalmente através do receptor de LDL de alta afinidade no fígado.
A rosuvastatina exerce seus efeitos modificadores sobre os lipídios de duas maneiras: ela aumenta o número de
receptores LDL hepáticos na superfície celular, aumentando a captação e o catabolismo do LDL, e inibe a síntese
hepática de VLDL, reduzindo, assim, o número total de partículas de VLDL e LDL.
A lipoproteína de alta densidade (HDL) que contém ApoA-I é envolvida, entre outros, no transporte do colesterol dos
tecidos de volta para o fígado (transporte reverso de colesterol).
O envolvimento do LDL-C na aterogênese está bem documentado. Estudos epidemiológicos estabeleceram que
LDL-C e TG altos e HDL-C e ApoA-I baixos foram associados a um maior risco de doença cardiovascular. Estudos
de intervenção mostraram os benefícios da redução de LDL-C e TG ou do aumento do HDL-C sobre as taxas de
mortalidade e de eventos cardiovasculares (CV). Dados mais recentes associaram os efeitos benéficos dos inibidores
da HMG-CoA redutase à diminuição do não-HDL (por ex.: todo colesterol circulante que não está em HDL) e da
ApoB ou à redução da razão ApoB/ApoA-I.
Propriedades Farmacocinéticas
A rosuvastatina cálcica é administrado por via oral na forma ativa, com picos de níveis plasmáticos ocorrendo 5 horas
após a administração. A absorção aumenta linearmente com a faixa de dose. A meia-vida é de 19 horas e não
aumenta com a elevação da dose. A biodisponibilidade absoluta é de 20%. Há um acúmulo mínimo com dose única
diária repetida.
A rosuvastatina sofre metabolismo de primeira passagem no fígado, que é o local primário da síntese de colesterol e da
depuração de LDL-C.
Aproximadamente 90% da rosuvastatina ligam-se às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. Mais de
90% da atividade inibitória para a HMG-CoA redutase circulante é atribuída ao princípioativo.
A rosuvastatina sofre metabolismo limitado (aproximadamente 10%), principalmente para a forma N- desmetila, e 90%
são eliminados como droga inalterada nas fezes, sendo o restante excretado na urina.
- Populações especiais
- Idade e sexo: não houve efeito clinicamente relevante associado à idade ou sexo na farmacocinética da rosuvastatina
em adultos. A farmacocinética da rosuvastatina em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar
heterozigótica foi similar à de voluntários adultos.
- Raça: estudos farmacocinéticos mostram uma elevação de aproximadamente duas vezes na mediana da área sob a
curva (ASC) em descendentes asiáticos comparados com caucasianos. Uma análise da farmacocinética da população
não revelou diferenças clinicamente relevantes na farmacocinética entre caucasianos, hispânicos e negros ou grupos de
afro-caribenhos.
- Insuficiência renal: em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de insuficiência renal, a doença
renal de leve a moderada apresentou pouca influência nas concentrações plasmáticas da rosuvastatina. Entretanto,
indivíduos com insuficiência grave (depuração de creatinina < 30 mL/min) apresentaram um aumento de 3
vezes na concentração plasmática em comparação com voluntáriossadios.
- Insuficiência hepática: em um estudo realizado em indivíduos com graus variáveis de insuficiência hepática, não
houve evidência de aumento da exposição à rosuvastatina, exceto em 2 indivíduos com doença hepática mais grave
(graus 8 e 9 de Child-Pugh). Nestes indivíduos, a exposição sistêmica foi aumentada em no mínimo 2 vezes em
comparação aos indivíduos com grau menor de Child-Pugh.
- Polimorfismos genéticos: a disponibilidade dos inibidores da HMG-CoA redutase, incluindo a rosuvastatina,
envolve OATP1B1 e as proteínas transportadoras BCRP. Em pacientes com polimorfismos genéticos em
SLCO1B1 (OATP1B1) e/ou ABCG2 (BCRP) existe um risco de maior exposição à rosuvastatina. Polimorfismos
individuais de SLCO1B1 c.521CC e ABCG2 c.421AA estão associados com uma exposição (ASC) à rosuvastatina
aproximadamente 1,6 ou 2,4 vezes maior, respectivamente, em comparação com os genótipos SLCO1B1 c.521TT ou
ABCG2 c.421CC.
Dados de segurança pré-clínica
Os dados pré-clínicos não revelam danos especiais em humanos, tendo como base estudos convencionais de
farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade, potencial carcinogênicoetoxicidade
reprodutiva.
A rosuvastatina cálcica é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à rosuvastatina cálcica ou aos outros
componentes da fórmula.
A rosuvastatina cálcica é contraindicado para pacientes com doença hepática ativa.
A rosuvastatina cálcica é contraindicado durante a gravidez, na lactação, e em mulheres com potencial de
engravidar que não estão usando métodos contraceptivos apropriados.
Categoria derisco na gravidez: X.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Fígado
Como outros inibidores da HMG-CoA redutase, rosuvastatina cálcica deve ser usado com cautela em pacientes que
consomem quantidades excessivas de álcool e/ou que tenham uma história de doença hepática.
É recomendado que os testes de enzimas hepáticas sejam realizados antes e por 12 semanas após o início da
terapia e no caso de qualquer elevação da dose, e depois periodicamente (por exemplo, semestralmente).
Sistema músculo-esquelético
Como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, foram relatados efeitos músculo-esqueléticos, como mialgia,
miopatia e, raramente, rabdomiólise em pacientes tratados com rosuvastatina. Assim como outros inibidores da
HMG-CoA redutase, a frequência de rabdomiólise no uso pós- comercialização é maior com as doses mais altas
administradas. Pacientes que desenvolverem quaisquer sinais ou sintomas sugestivos de miopatia devem ter os seus
níveis de creatinoquinase (CK) medidos. O tratamento com rosuvastatina cálcica deve ser interrompido se os níveis de
CK estiverem notadamente elevados (>10 vezes o limite superior de normalidade, LSN) ou se houver diagnóstico ou
suspeita de miopatia.
Houve relatos muito raros de uma miopatia necrotizante imunomediada caracterizada clinicamente por fraqueza
muscular proximal persistente e elevação da creatinoquinase sérica durante o tratamento ou após a descontinuação de
estatinas, incluindo a rosuvastatina. Testes neuromusculares e sorológicos adicionais podem ser necessários.
Tratamento com agentes imunossupressores podem ser requeridos.
Nos estudos com rosuvastatina cálcica não houve evidência de aumento de efeitos músculo-esqueléticos na
administração concomitante com qualquer terapia. Entretanto, foi observado um aumento da incidência de miosite e
miopatia em pacientes que estavam recebendo outros inibidores da HMG-CoA redutase junto com ciclosporina,
derivados do ácido fíbrico, incluindo genfibrozila, ácido nicotínico, antifúngicos do grupo azóis e antibióticos
macrolídeos.
A rosuvastatina cálcica deve ser prescrito com precaução em pacientes com fatores de pré-disposição para
miopatia, tais como, insuficiência renal, idade avançada e hipotireoidismo, ou situações em que pode ocorrer um
aumento nos níveis plasmáticos (vide 6. Interações Medicamentosas e 3. Características Farmacológicas–Propriedades
Farmacodinâmicas).
O uso de rosuvastatina cálcica deve ser temporariamente interrompido em qualquer paciente com uma condição aguda
grave sugestiva de miopatia ou que predispõe ao desenvolvimento de insuficiência renal secundária à rabdomiólise
(por exemplo: sépsis; hipotensão; cirurgia de grande porte; trauma; alterações metabólicas, endócrinas e eletrolíticas
graves; ou convulsões não-controladas).
DiabetesMellitus
Assim como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, foi observado em pacientes tratados com rosuvastatina um
aumento dos níveis de HbA1c e de glicose sérica e, em alguns casos, estes aumentos podem exceder o limiar para o
diagnóstico do diabetes, principalmente em pacientes com alto risco de para o desenvolvimento do diabetes mellitus (vide 9.
Reações Adversas).
Raça
Estudos de farmacocinética mostraram um aumento na exposição em pacientes descendentes asiáticos comparados com
pacientes caucasianos (vide 8. Posologia e Modo de Usar e 3. Características Farmacológicas-Propriedades
Farmacocinéticas).
Crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade
A avaliação do crescimento linear (altura), peso, índice de massa corpórea e características secundárias de
maturidade sexual pelo estágio de Tanner em pacientes pediátricos que utilizam rosuvastatina, é limitada ao
período de um ano (vide 3. Características Farmacológicas - Propriedades Farmacocinéticas).
Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes idosos, crianças, pacientes com insuficiência renal e/ou
hepática, ver item “Posologia e Modo de Usar”.
Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: testes farmacológicos não revelaram
evidências de efeito sedativo de rosuvastatina cálcica. A partir do perfil de segurança, não se espera que rosuvastatina
cálcica afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Uso durante a gravidez e lactação
A segurança de rosuvastatina cálcica durante a gravidez e a lactação não foi estabelecida. Mulheres com potencial de
engravidar devem usar métodos contraceptivos apropriados (vide 4. Contraindicações).
Este medicamento contém lactose (48,612 mg/comprimido para rosuvastatina cálcica 5 mg; 97,225 mg/comprimido para
rosuvastatina cálcica 10 mg; 194,450 mg/comprimido para rosuvastatina cálcica 20 mg; 388,900 mg/comprimido para
Efeito de medicamentos coadministrados sobre a rosuvastatina
Dados in vitro e in vivo indicam que a rosuvastatina não tem interação clinicamente significativa com o citocromo
P450 (como um substrato, inibidor ou indutor). A rosuvastatina é um substrato para determinadas proteínas
transportadoras, incluindo o transportador hepático de captação OATP1B1 e o transportador de efluxo BCRP. A
administração concomitante de rosuvastatina cálcica com medicamentos que são inibidores destas proteínas
transportadoras pode resultar em maior concentração plasmática de rosuvastatina e maior risco de miopatia (vide
Tabela 4, 8. Posologia e Modo de Usar e 5. AdvertênciasePrecauções).
Tabela 4. Efeito da coadministração de medicamentos sobre a exposição de rosuvastatina (ASC; em ordem decrescente de
magnitude) de ensaios clínicos publicados.
Esquema posológico da droga coadministrada Esquema posológico de
rosuvastatina
Alteração na ASC
de rosuvastatina
ciclosporina 75 mg, duas vezes ao dia a 200 mg duas vezes ao dia, 6 meses 10 mg uma vez ao dia, 10 dias 7,1- vezes↑
atazanavir 300 mg/ritonavir 100 mg uma vez ao dia, 8 dias 10 mg, dose única 3,1- vezes ↑
simeprevir 150 mg uma vez ao dia, 7 dias 10 mg, dose única 2,8-vezes ↑
lopinavir 400 mg/ritonavir 100 mg duas vezes ao dia, 17 dias 20 mg uma vez ao dia, 7 dias 2,1- vezes ↑
clopidogrel 300 mg iniciais, seguidos por 75 mg em 24 horas 20 mg, dose única 2 vezes ↑
genfibrozila 600 mg duas vezes ao dia, 7 dias 80 mg, dose única 1,9-vezes ↑
eltrombopag 75 mg uma vez ao dia, 5 dias 10 mg, dose única 1,6- vezes ↑
darunavir 600 mg/ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia, 7 dias 10 mg uma vez ao dia, 7 dias 1,5- vezes ↑
tipranavir 500 mg/ritonavir 200 mg duas vezes ao dia, 11 dias 10 mg, dose única 1,4- vezes ↑
dronedarona 400 mg, duas vezes ao dia Não disponível 1,4- vezes ↑
itraconazol 200 mg uma vez ao dia, 5 dias 10 mg ou 80 mg, dose única 1,4- vezes ↑
ezetimiba 10 mg uma vez ao dia, 14 dias 10 mg, uma vez ao dia, 14 dias 1,2- vezes ↑
fosamprenavir 700 mg/ritonavir 100 mg, duas vezes ao dia, 8 dias 10 mg, dose única ↔
aleglitazar 0,3 mg, 7 dias 40 mg, 7 dias ↔
silimarina 140 mg três vezes ao dia, 5 dias 10 mg, dose única ↔
fenofibrato 67 mg três vezes ao dia, 7 dias 10 mg, 7 dias ↔
rifampicina 450 mg uma vez ao dia, 7 dias 20 mg, dose única ↔
cetoconazol 200 mg duas vezes ao dia, 7 dias 80 mg, dose única ↔
fluconazol 200 mg uma vez ao dia, 11 dias 80 mg, dose única ↔
eritromicina 500 mg quatro vezes ao dia, 7 dias 80 mg, dose única 20% ↓
baicalina 50 mg três vezes ao dia, 14 dias 20 mg, dose única 47% ↓
↔ sem alteração
Interações que requerem ajuste da dose de rosuvastatina (vide também Tabela 4).
Quando é necessária a coadministração de rosuvastatina cálcica com outros medicamentos que conhecidamente
aumentam a exposição à rosuvastatina, a dose de rosuvastatina cálcica deve ser ajustada. É recomendado que o
médico consulte as informações relevantes dos medicamentos quando considerar administrar esses medicamentos
concomitantemente com rosuvastatina cálcica. Deve-se iniciar com uma dose de 5 mg uma vez dia de rosuvastatina
cálcica se o aumento esperado na exposição (ASC) for de aproximadamente 2 vezes ou maior. A dose máxima diária
de rosuvastatina cálcica deve ser ajustada e então a exposição esperada de rosuvastatina provavelmente não excederá
aquela de uma dose diária de 40 mg de rosuvastatina cálcica administrado sem medicamentos que possam interagir,
por exemplo, uma dose de 5 mg de rosuvastatina cálcica com ciclosporina (aumento de 7,1 vezes na exposição),
uma dose de 10 mg de rosuvastatina cálcica com ritonavir/atazanavir combinados (aumento de 3,1 vezes) e uma
dose de 20 mg de rosuvastatina cálcica com genfibrozila (aumento de 1,9 vezes).
Interação com outros medicamentos
- antiácidos: a administração simultânea de rosuvastatina cálcica com uma suspensão de antiácido contendo
hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio resultou em diminuição da concentração plasmática da rosuvastatina
de aproximadamente 50%. Este efeito foi reduzido quando o antiácido foi administrado 2 horas após rosuvastatina
cálcica. A relevância clínica desta interação não foi estudada.
- ácido fusídico: estudos de interação com rosuvastatina e ácido fusídico não foram conduzidos. Assim como
com outras estatinas, eventos musculares relacionados incluindo rabdomiólise foram relatados na experiência pós-
comercialização com a administração concomitante de rosuvastatina e ácido fusídico. Os pacientes devem ser
rigorosamente monitorados e a suspensão temporária do tratamento com rosuvastatina pode ser apropriada.
Efeito da rosuvastatina sobre medicamentos coadministrados
- varfarina: a farmacocinética da varfarina não é significativamente afetada após a coadministração com
rosuvastatina cálcica. Entretanto, como com outros inibidores da HMG-CoA redutase, a coadministração de
rosuvastatina cálcica e varfarina pode resultar em um aumento da razão internacional normalizada (INR) em
comparação com a varfarina isoladamente. Em pacientes em tratamento com antagonistas da vitamina K,
recomenda-se a monitorização da INR, tanto no início quanto no término do tratamento com rosuvastatina cálcica ou
após ajuste de dose.
- fenofibratos / derivados do ácido fíbrico: embora nenhuma interação farmacocinética entre rosuvastatina e fenofibrato tinha
sido observada, uma interação farmacodinâmica pode ocorrer. A genfibrozila, o fenofibrato e outros ácidos fíbricos, incluindo o
ácido nicotínico, podem aumentar o risco de miopatia quando administrados concomitantemente com inibidores da HMG-CoA
redutase (vide 5. Advertências e Precauções).
- ciclosporina: a coadministração de rosuvastatina cálcica com ciclosporina não resultou em alterações
significativas na concentração plasmática da ciclosporina.
- outros medicamentos: não houve interações clinicamente significativas com contraceptivo oral, digoxina,
ezetimiba ou fenofibrato.
Em estudos clínicos, rosuvastatina cálcica foi coadministrado com agentes anti-hipertensivos, agentes antidiabéticos
e terapia de reposição hormonal. Esses estudos não demonstraram evidência de interaçõesadversasclinicamente
significativas.
Apesar de estudos clínicos terem demonstrado que rosuvastatina cálcica em monoterapia não reduz a concentração de
cortisol plasmático basal ou prejudique a reserva adrenal, deve-se ter cautela se rosuvastatina cálcica for
administrado concomitantemente com fármacos que podem diminuir os níveis ou a atividade de hormônios
esteroidais endógenos, tais como cetoconazol, espironolactona e cimetidina.
A rosuvastatina cálcica deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30°C), proteger da luz e manter em lugar seco.
A rosuvastatina cálcica tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A rosuvastatina cálcica é apresentado da seguinte maneira:
- Rosuvastatina cálcica 5 mg: comprimidos revestido na cor salmão, circular e biconvexo.
- Rosuvastatina cálcica 10 mg: comprimidos revestido na cor salmão, circular e biconvexo.
- Rosuvastatina cálcica 20 mg: comprimidos circular, revestido, salmão, biconvexo, liso.
- Rosuvastatina cálcica 40 mg: comprimidos revestido na cor salmão, circular e biconvexo
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de Usar
A rosuvastatina cálcica deve ser administrado por via oral, a qualquer hora do dia, com ou sem a ingestão de
alimentos.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Posologia
A faixa de dose usual é de 10 mg a 40 mg, por via oral, uma vez ao dia. A dose máxima diária é de 40 mg. A dose de
rosuvastatina cálcica deve ser individualizada de acordo com a meta da terapia e a resposta do paciente. A maioria dos
pacientes é controlada na dose inicial. Entretanto, se necessário, o ajuste de dose pode ser feito em intervalos de 2 a 4
semanas.
Adultos:
- Hipercolesterolemia primária (incluindo hipercolesterolemia familiar heterozigótica), dislipidemia mista,
hipertrigliceridemia isolada e tratamento da aterosclerose: a dose inicial habitual é de 10 mg uma vez ao
dia. Uma dose inicial de 5 mg está disponível para populações especiais de pacientes quando necessário. Para
pacientes com hipercolesterolemia grave (incluindo hipercolesterolemia familiar heterozigótica) ou aqueles
pacientes que necessitam atingir metas agressivas de redução de LDL-C, pode-se considerar uma dose inicial de 20
mg.
- Hipercolesterolemia familiar homozigótica: recomenda-se uma dose inicial de 20 mg uma vez ao dia.
Crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade:
Em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica a dose usual é de 5 mg a 20 mg uma vez
ao dia por via oral. A dose deve ser apropriadamente titulada para atingir o objetivo do tratamento. A segurança e
eficácia de doses maiores que 20 mg não foram estudadas nessa população.
Em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar homozigótica a experiência é limitada a um pequeno
número de pacientes (idade igual ou maior que 8 anos).
Populaçõesespeciais:
- Idosos: utiliza-se a faixa de dose habitual.
- Pacientes com insuficiência renal: a faixa de dose habitual se aplica a pacientes com insuficiência renal de leve a
moderada. Para pacientes com insuficiência renal grave, a dose de rosuvastatina cálcica não deve exceder 10 mg uma
vez ao dia (ver item “Propriedades Farmacocinéticas”).
Pacientes com insuficiência hepática: a faixa de dose habitual se aplica a pacientes com insuficiência hepática de
leve a moderada. Foi observado aumento da exposição sistêmica a rosuvastatina em pacientes com insuficiência
hepática grave, portanto, o uso de doses superiores a 10 mg deve ser cuidadosamente considerado (ver item
“Propriedades Farmacocinéticas”).
- Raça: a dose inicial de 5 mg de rosuvastatina cálcica deve ser considerada para pacientes descendentes
asiáticos. Tem sido observada uma concentração plasmática aumentada de rosuvastatina em descendentes asiáticos
(ver itens “Propriedades Farmacocinéticas” e “Advertências e Precauções”). O aumento da exposição sistêmica deve
ser levado em consideração no tratamento de pacientes descendentes asiáticos cuja hipercolesterolemia não é
adequadamente controlada com doses diárias de até 20 mg.
- Polimorfismo genético: genótipos de SLCO1B1 (OATP1B1) c.521CC e ABCG2 (BCRP) c.421AA têm mostrado
serem associados com um aumento da exposição à rosuvastatina (ASC) em comparação com SLCO1B1 c.521TT e
c.421CC ABCG2. Para os pacientes com genótipo c.521CC ou c.421AA, recomenda-se uma dose máxima de 20 mg
de rosuvastatina cálcica, uma vez ao dia (vide 5. Advertências e Precauções e 6. Interaçôes Medicamentosas e 3.
Características Farmacológicas - Propriedades Farmacocinéticas).
- Terapia concomitante: a rosuvastatina é um substrato de várias proteínas transportadoras (por exemplo,
OATP1B1 e BCRP). O risco de miopatia (incluindo rabdomiólise) é maior quando rosuvastatina cálcica é
administrado concomitantemente com certos medicamentos que podem aumentar a concentração plasmática da
rosuvastatina devido às interações com essas proteínas transportadoras (por exemplo, ciclosporina e alguns
inibidores de protease, incluindo combinações de ritonavir com atazanavir, lopinavir, e/ou tipranavir, vide 5.
Advertências e Precauções e 6. Interaçôes Medicamentosas). É recomendado que o médico consulte as informações
relevantes dos medicamentos quando considerar administrar esses medicamentos concomitantemente com
rosuvastatina cálcica. Sempre que possível, medicamentos alternativos devem ser considerados e, se necessário,
considerar a interrupção temporária da terapia com rosuvastatina cálcica. Em situações em que a coadministração
destes medicamentos com rosuvastatina cálcica é inevitável, o benefício e o risco do tratamento concomitante e
ajustes da posologia de rosuvastatina cálcica devem ser cuidadosamente considerados (vide 6.Interações
Medicamentosas).
- Interações que requerem ajuste de dose
Vide item 6. Interações Medicamentosas.
Conduta em caso de esquecimento de dose
Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de rosuvastatina cálcica, não é necessário tomar a dose
esquecida, deve-se apenas tomar a próxima dose, no horário habitual. Nunca deve ser tomada uma dose dobrada
para compensar uma dose perdida.
Comprimidos
revestidos de 5
mg e 40 mg:
embalagens com
10, 30, 60,100**
e 200*
comprimidos
revestidos.
revestidos de 10
mg e 20 mg:
10, 20, 30, 60,
90* e 100**
* Embalagem
Fracionável
** Embalagem
Hospitalar
08/07/2013
0548548/13-7
(10459) –
GENÉRICO –
Inclusão
Inicial de
Texto de Bula 08/07/2013 0548548/13-7
Texto de Bula 08/07/2013
Submissão eletrônica
apenas para
disponibilização do texto
de bula no bulário
Não há um tratamento específico para a superdosagem. No caso de superdosagem, o paciente deve ser tratado
sintomaticamente e devem ser instituídas medidas de suporte conforme a necessidade. É improvável que a
hemodiálise possa exercer algum efeito benéfico na superdosagem por rosuvastatina.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.