Bula do Socian produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
SOCIAN®
(amissulprida)
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Comprimido
50mg e 200mg
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Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
amissulprida
APRESENTAÇÕES
Comprimidos 50 mg: embalagem com 20.
Comprimidos 200 mg: embalagem com 20.
USO ORAL. USO ADULTO.
COMPOSIÇÃO
SOCIAN 50 mg: cada comprimido contém 50 mg de amissulprida.
SOCIAN 200 mg: cada comprimido contém 200 mg de amissulprida.
Excipientes: amidoglicolato de sódio, lactose monoidratada, celulose microcristalina, hipromelose e estearato de magnésio.
Este medicamento é destinado ao tratamento de determinados distúrbios psíquicos e do comportamento conforme descrito
abaixo:
Indicações principais: estados deficitários, incluindo distimia.
Indicações secundárias: estados produtivos.
A distimia é um distúrbio caracterizado por humor deprimido crônico associado com fadiga, baixa autoestima,
concentração pobre ou dificuldade na tomada de decisões, sentimento de desesperança e alterações do apetite e do sono.
A amissulprida e a amineptina oral apresentaram eficácia semelhante no tratamento de pacientes com distimia primária
(DSM-III-R) e índices menores de 21 na Escala de Avaliação da Depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) e ambos os
tratamentos foram superiores ao placebo (Boyer et al, 1999a). Os pacientes incluídos receberam um tratamento de 3 meses
de amissulprida 50 miligramas (mg)/dia (n = 101), amineptina 200 mg/dia (n = 107) ou placebo (n = 105). As taxas de
respostas (“melhorada” ou “muito melhorada”) na Escala de Impressão Clínica Global (CGI) foram 63%, 64% e 33% para
amissulprida, amineptina e placebo, respectivamente (p <0,0001, tanto para o medicamento quanto para o placebo). As
reduções a partir do período basal nos índices de MADRS foram -8,6 para amissulprida, -8,2 para amineptina e -3,8 para
placebo (p < 0,0001, tanto para o medicamento quanto para placebo). Pelo menos um evento adverso foi relatado por 55%
no grupo recebendo amissulprida, 62% no grupo recebendo amineptina e 44% nos grupos de controle. Os pacientes
tratados com amissulprida e placebo apresentaram perfis de segurança semelhantes, exceto para os eventos adversos
endócrinos, mais frequentes com amissulprida (galactorreia e distúrbios menstruais, 8 de 73 mulheres). Trinta e cinco
pacientes deixaram o estudo devido à falta de eficácia (amissulprida-5, amineptina-9, placebo-11) ou eventos adversos
(amissulprida-3, amineptina-6 e placebo-1).
Em estudo randomizado, duplo-cego e controlado comparando amissulprida e haloperidol em 199 pacientes com
esquizofrenia, um maior número de indivíduos abandonou precocemente o estudo no grupo do haloperidol em comparação
ao grupo da amissulprida (44% vs 26%, p<0,001), por uma maior taxa de eventos adversos. A amissulprida se mostrou tão
eficaz quanto o haloperidol em reduzir o score total na escala BPRS (Brief Psychiatric Rating Scale) (–27,3 vs –21,9) (teste
de não-inferioridade; P < 0,001). Na escala PANSS (Positive and Negative subscales of the Positive and Negative
Syndrome Scale) a amisulprida se mostrou similar ao haloperidol em melhorar os sintomas positivos e superior em relação
ao sintomas negativos (–10,5 vs –7,2; P = 0,01). O percentual de respondedores (“melhor ou muito melhor”) na escala
Escala de Impressão Clínica Global (CGI) foi significativamente maior no grupo da amissulprida (71% vs 47%; P < 0,001).
Carrière P et al. 2000.
(71% vs 47%; P < 0,001).
Referências Bibliográficas
Boyer P, Lecrubier Y, Stalla-Bourdillon A, et al: Amisulpride versus amineptine and placebo for the treatment of
dysthymia. Neuropsychobiology 1999; 39:25-32.
Carrière P. Bonhome T. Lempèrère T. Amilsupride has a superior benefit/risk profile to haloperidol in schizophrenia:
results of a multicentre double-blind study (the Amisulpride Study Group). Eur Psychiatry 2000 ; 15 : 321-9
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Propriedades Farmacodinâmicas
A amissulprida é um neuroléptico pertencente à classe das benzamidas substituídas e que se caracteriza por sua rapidez de
ação e por seu perfil terapêutico bipolar, com atividade sobre sintomas tanto positivos quanto negativos. No homem, a
amissulprida liga-se seletivamente e com elevada afinidade aos receptores dopaminérgicos subtipos D2 e D3, sendo
desprovida de afinidade para os receptores subtipos D1, D4 e D5. Em animais, nas doses recomendadas para o tratamento
da distimia, a amissulprida bloqueia preferencialmente os receptores pré-sinápticos D2 e D3, induzindo a liberação de
dopamina e produzindo uma intensificação da transmissão dopaminérgica, a qual é responsável por sua ação desinibitória e
atividade do tipo antidepressiva.
Propriedades Farmacocinéticas
No homem, a amissulprida apresenta dois picos de absorção, sendo o primeiro atingido rapidamente (1 hora após a
ingestão) e o segundo entre 3 a 4 horas após a administração. As concentrações plasmáticas correspondentes são de 39 ± 3
e 54 ± 4 ng/mL após uma dose de 50 mg. O volume de distribuição é de 5,8 L/kg e a ligação às proteínas plasmáticas é
baixa (16%), não havendo suspeita de interações medicamentosas. A biodisponibilidade absoluta é de 48%. A amissulprida
é fracamente metabolizada, tendo sido identificados dois metabólitos inativos que correspondem a aproximadamente 4% da
dose. A amissulprida não se acumula e sua farmacocinética permanece inalterada após a administração de doses repetidas.
A meia-vida de eliminação é de cerca de 12 horas após administração oral. A amissulprida é eliminada na urina sob forma
inalterada e a depuração renal é da ordem de 330 mL/min. Alimentos não interferem no perfil farmacocinético da
amissulprida. A amissulprida é muito pouco dialisável. Uma vez que a amissulprida é fracamente metabolizada, não deve
ser necessária a redução da dose na presença de insuficiência hepática. Em pacientes com idade superior a 65 anos, as
alterações na farmacocinética da amissulprida são secundárias (AUC + 10%) e devem-se provavelmente a uma
modificação da função renal.
5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES
Advertências
Assim como com outros neurolépticos, pode ocorrer Síndrome Neuroléptica Maligna, uma complicação potencialmente
fatal, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, instabilidade autonômica e elevação da CPK (creatina fosfoquinase).
Em casos de hipertermia, particularmente com doses diárias altas, todos os medicamentos antipsicóticos, incluindo a
amissulprida, devem ser descontinuados.
Similarmente a outros agentes antidopaminérgicos, deve-se ter cautela ao prescrever amissulprida em pacientes com
doença de Parkinson, uma vez que pode ocorrer um agravamento da doença. A amissulprida deverá ser usada somente se o
tratamento com neuroléptico não puder ser evitado.
Prolongamento do intervalo QT: a amissulprida induz o prolongamento do intervalo QT de maneira dose-dependente (vide
“Reações Adversas”). Esse efeito é conhecido por potencializar o risco de arritmias ventriculares graves como torsades de
pointes. Antes de qualquer administração, e se possível de acordo com o estado clínico do paciente, é recomendável
monitorar os fatores que podem favorecer a ocorrência de arritmias cardíacas tais como:
• bradicardia menor que 55 bpm;
• desequilíbrio eletrolítico, em particular hipocalemia;
• prolongamento congênito do intervalo QT;
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• utilização de medicamentos que podem causar bradicardia pronunciada (< 55 bpm), hipocalemia, diminuição da
condução intracardíaca ou prolongamento do intervalo QT (vide “Interações Medicamentosas”).
Acidente vascular cerebral: Em estudos clínicos randomizados versus placebo, realizados em uma população de pacientes
idosos com demência e tratados com certos fármacos antipsicóticos atípicos, foi observado um aumento de três vezes no
risco da ocorrência de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre este aumento não é conhecido. Um
aumento do risco com outros fármacos antipsicóticos ou com outra população de pacientes não pode ser excluído. A
amissulprida deve ser usada com cautela em pacientes com fatores de risco para acidentes vasculares cerebrais.
Pacientes idosos com demência: Pacientes idosos com psicose relacionada à demência, tratados com medicamentos
antipsicóticos, estão sob risco de óbito aumentado. A análise de 17 estudos placebo-controlados (duração modal de 10
semanas), majoritariamente em pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de óbito entre
1,6 a 1,7 vezes maior em pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes tratados com placebo. Durante o
curso de um típico ensaio controlado por 10 semanas, a taxa de óbito em pacientes tratados com o medicamento foi de
aproximadamente 4,5%, comparado com a taxa de aproximadamente 2,6% no grupo recebendo placebo. Embora os casos
de óbito em ensaios clínicos com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria dos óbitos parece ter ocorrido por
problemas de natureza cardiovascular (exemplo: insuficiência cardíaca, morte súbita) ou infecciosa (exemplo: pneumonia).
Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com
medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade. Não está claro o quanto este achado de
mortalidade aumentada pode ser atribuído ao medicamento antipsicótico ao invés de a algumas características dos
pacientes.
Tromboembolismo venoso: Casos de tromboembolismo venoso, algumas vezes fatais, foram reportados com medicamentos
antipsicóticos. Portanto, SOCIAN deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para
tromboembolismo (vide “Reações Adversas”).
Câncer de mama: A amissulprida pode aumentar os níveis de prolactina. Portanto, ela deve ser usada com cautela e os
pacientes com histórico ou histórico familiar de câncer de mama devem ser cuidadosamente monitorados durante o
tratamento com amissulprida.
Tumor benigno de hipófise: A amissulprida pode aumentar os níveis de prolactina. Casos de tumores hipofisários benignos
como prolactinoma foram observados durante a terapia com amissulprida (vide “Reações Adversas”). Em caso de níveis
muito elevados de prolactina ou sinais clínicos de tumor de hipófise (como alterações no campo visual e dor de cabeça), um
exame de imagem da hipófise deve ser realizado. Se o diagnóstico de tumor de hipófise for confirmado, o tratamento com
amissulprida deve ser interrompido (vide “Contraindicações”).
Precauções
Hiperglicemia foi reportada em pacientes tratados com alguns medicamentos antipsicóticos atípicos, incluindo
amissulprida. Portanto, pacientes com diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com fatores de risco para diabetes e
que iniciaram tratamento com amissulprida, devem ter suas taxas de glicemia monitoradas de forma adequada.
A amissulprida pode reduzir o limiar de convulsão. Portanto, os pacientes com histórico de epilepsia devem ser
cuidadosamente monitorados durante o tratamento com a amissulprida.
Sintomas de abstinência foram descritos após interrupção abrupta da administração de medicamentos antipsicóticos em
altas doses. O aparecimento de distúrbios do movimento involuntário (como acatisia, distonia e discinesia) foi reportado
com o uso de amissulprida. Portanto, é recomendada a retirada gradual da amissulprida.
Foram reportadas leucopenia, neutropenia e agranulocitose com medicamentos antipsicóticos, incluindo SOCIAN.
Infecções inexplicáveis ou febre podem ser evidências de discrasias sanguíneas (vide “Reações Adversas”) e requerem
investigação hematológica imediata.
Gravidez
Em animais, a amissulprida não demonstrou toxicidade reprodutiva. Um declínio da fertilidade pelo efeito farmacológico
do medicamento (efeito mediado pela prolactina) foi observado. Nenhum efeito teratogênico da amissulprida foi observado.
Estão disponíveis dados clínicos muito limitados sobre a exposição à amissulprida na gravidez. Portanto, a segurança da
amissulprida durante a gestação em humanos não foi estabelecida. O uso do medicamento não é recomendado durante a
gestação a não ser que os benefícios justifiquem os riscos potenciais.
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Os neonatos expostos a medicamentos antipsicóticos, incluindo SOCIAN, durante o terceiro trimestre da gravidez correm o
risco de apresentar reações adversas incluindo sintomas extrapiramidais e/ou de abstinência que podem variar em
severidade e duração após o parto (vide “Reações Adversas”). Existem relatos de agitação, hipertonia, hipotonia, tremor,
sonolência, dificuldade respiratória ou distúrbios de alimentação. Consequentemente, os recém nascidos devem ser
monitorados cuidadosamente.
Lactação
Não se sabe se a amissulprida é excretada no leite materno, portanto a amamentação é contraindicada.
Populações Especiais
Pacientes com insuficiência renal: em virtude da eliminação renal do produto, a dose de amissulprida deve ser reduzida
em pacientes com insuficiência renal ou o tratamento intermitente deve ser considerado (vide “Posologia”).
Pacientes idosos: a administração de SOCIAN, assim como com outros neurolépticos, deve ser feita com cautela, devido
ao potencial risco de hipotensão arterial e sedação. No caso de pacientes idosos com demência, vide Advertências.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Mesmo quando utilizado da maneira recomendada, a amissulprida pode causar sonolência, desta forma, a habilidade para
dirigir veículos ou operar máquinas pode ser prejudicada (vide “Reações Adversas”).
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
• Associações contraindicadas:
- Medicamentos que podem induzir torsades de pointes:
• Antiarrítimicos Classe Ia como quinidina e disopiramida;
• Antiarrítimicos Classe III como amiodarona e sotalol;
• Outros medicamentos como: bepridil, cisaprida, sultoprida, tioridazina, metadona, eritromicina IV, vincamina IV,
halofantrina, pentamidina e esparfloxacino.
- Levodopa: antagonismo recíproco dos efeitos entre levodopa e neurolépticos.
• Associações não recomendadas:
- A amissulprida pode potencializar os efeitos depressores do álcool no sistema nervoso central.
- Medicamentos que aumentam o risco de torsades de pointes ou podem prolongar o intervalo QT:
• Medicamentos que induzem a bradicardia como betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio (diltiazem,
verapamil), clonidina, guanfacina e digitálicos;
• Medicamentos que induzem hipocalemia: diuréticos hipocalêmicos, laxativos estimulantes, anfotericina B IV,
glicocorticoides, tetracosactida. A hipocalemia deve ser corrigida;
• Neurolépticos como pimozida, haloperidol, antidepressivo imipramina e lítio.
• Associações que devem ser levadas em consideração:
• Depressores do sistema nervoso central incluindo narcóticos, analgésicos, sedativos H1 anti-histamínicos,
barbitúricos, benzodiazepínicos, outros ansiolíticos, clonidina e derivados;
• Medicamentos anti-hipertensivos e outros hipotensores.
SOCIAN deve ser mantido em sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C). Proteger da
luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
SOCIAN 50 mg: comprimido branco a quase branco, redondo, de faces planas.
SOCIAN 200 mg: comprimido branco a quase branco, redondo, de faces planas com um vinco em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Os comprimidos devem ser tomados com líquido, por via oral.
SOCIAN 50 mg: 1 comprimido ao dia, no café da manhã, ou a critério médico. SOCIAN 50 mg encontra-se
particularmente adaptado ao tratamento de estados deficitários e estados de inibição.
SOCIAN 200 mg: A posologia deve ser ajustada pelo médico segundo o caso clínico e o estado do paciente. SOCIAN 200
mg é particularmente adaptado ao tratamento dos estados produtivos. Nas síndromes psicóticas produtivas, o esquema
terapêutico preconizado é de 600 a 1200 mg (3 a 6 comprimidos) ao dia.
Não há estudos dos efeitos de SOCIAN administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal
Como este medicamento é eliminado pela via renal, a dose deve ser reduzida à metade em pacientes com depuração da
creatinina (CRCL) entre 30-60 mL/min, e para um terço em pacientes com CRCL entre 10-30 mL/min. Como não há dados
em pacientes com insuficiência renal severa (CRCL < 10 mL/min), é recomendado ao médico um acompanhamento rigoroso
destes pacientes (vide “Advertências e Precauções – Populações Especiais”).
Crianças
A segurança e eficácia de amissulprida da puberdade aos 18 anos não foram estabelecidas: existem dados limitados do uso
de amissulprida em adolescentes com esquizofrenia. Portanto, o uso de amissulprida da puberdade aos 18 anos não é
recomendado. Em crianças até a puberdade, a amissulprida é contraindicada (vide “Contraindicações”).
VP/VPS 50 MG COM CT
BL AL PLAS
INC X 20
200 MG COM
Foi reportada exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do fármaco. Isto inclui sonolência, sedação, hipotensão,
sintomas extrapiramidais e coma.
Consequências fatais foram reportadas principalmente em associação com outros psicotrópicos.
Nos casos de superdosagem aguda, deve ser considerada a possibilidade de ingestão de outros medicamentos
antipsicóticos.
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Como amissulprida é pouco dialisável, a hemodiálise não é uma conduta aceita para eliminar o medicamento.
Não existe um antídoto específico para a amissulprida. Deve ser instituído suporte adequado e monitorização, com controle
dos sinais vitais, monitorização cardíaca contínua (risco de prolongamento do intervalo QT) até o restabelecimento do
paciente.
Devem ser administrados agentes anticolinérgicos, na ocorrência de sintomas extrapiramidais severos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.