Bula do Standor produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
STANDOR®
(ácido mefenâmico)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
Comprimido
500 mg
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ácido mefenâmico
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Comprimido 500 mg: embalagem contendo 24 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 14 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
ácido mefenâmico......................................................................................................................................... 500 mg
Excipientes: amido, metabissulfito de sódio, povidona, talco, dióxido de silício e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
STANDOR (ácido mefenâmico) é indicado para o alívio dos sintomas de artrite reumatoide (inflamação crônica
das "juntas” causada por reações auto-imunes, quando o sistema de defesa do corpo agride por engano ele
próprio), osteoartrite (lesão crônica das articulações ou “juntas”), dor (muscular, traumática, dentária, dor de
cabeça de várias origens, pós-operatória e pós-parto), dismenorreia primária (cólica menstrual), menorragia
(fluxo menstrual muito abundante) por causas disfuncionais (não há lesão dos órgãos do sistema reprodutor,
como útero, ovários) ou por uso de DIU (dispositivo intrauterino) e síndrome pré-menstrual.
O ácido mefenâmico é um agente anti-inflamatório não esteroide (não derivados de hormônios), que inibe a
produção de prostaglandinas (substâncias que estimulam a inflamação) o que gera atividade anti-inflamatória
(reduz a inflamação), analgésica (redução, até supressão, da dor) e antipirética (redução, até supressão, da
febre).
STANDOR não deve ser usado por pessoas que:
(1) já tiveram hipersensibilidade (alergia) ao medicamento ou a qualquer componente da fórmula;
(2) tenham alergia ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) manifestada
pelo aparecimento, após o uso desses medicamentos, de: broncoespasmo (chiado no peito), rinite (inflamação
da narina que faz o “nariz escorrer” abundantemente) alérgica ou lesões avermelhadas na pele com coceira;
(3) tenham úlcera ativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal (no esôfago, estômago e intestinos);
(4) tenham dor devido a cirurgia de revascularização do miocárdio (cirurgia da ponte de veia safena ou de
artéria mamária para obstrução da coronária);
(5) tenham insuficiência (alteração do funcionamento) dos rins, fígado ou coração.
Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.
STANDOR pode gerar um evento adverso que é tornar a visão turva, por isso você só deve dirigir ou operar
máquinas se isso não acontecer.
STANDOR pode levar ao aparecimento de hipertensão (aumento da pressão arterial, conhecida popularmente
como “pressão alta”) ou piora da hipertensão já existente. Avise seu médico se você tem hipertensão.
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação
nova.
O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama
interação medicamentosa.
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STANDOR pode interagir com:
(1) ácido acetilsalicílico, interferindo no tratamento com aspirina de doenças cardiovasculares;
(2) anticoagulantes aumentando o tempo de protrombina (até o sangue coagular);
(3) medicamentos para hipertensão, incluindo diuréticos e betabloqueadores, reduzindo o efeito desses
medicamentos; no caso dos diuréticos poupadores do potássio pode acontecer o aumento desse elemento no
sangue;
(4) ginkgo biloba, inibidores seletivos da recaptação da serotonina (tipo de antidepressivo) podem aumentar o
risco de sangramento;
(5) anti-inflamatórios hormonais e não hormonais podem aumentar o risco de lesões, sangramento e úlceras
gastrintestinais;
(6) ciclosporina e talicromo aumentando o risco de lesão dos rins;
(7) hipoglicemiantes orais (redutores da quantidade de glicose – açúcar no sangue) aumentando o seu efeito;
(8) lítio e metrotrexato pode ter a quantidade desses medicamentos no sangue aumentado;
(9) antiácidos podem aumentar os riscos dos eventos adversos do STANDOR (leia a questão 8).
O tratamento em pacientes pediátricos (acima de 14 anos de idade) não deve se prolongar por mais de 7
dias.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C);
proteger da luz e umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: comprimido branco, elíptico, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
STANDOR pode ser administrado junto às refeições (o que é recomendado se o medicamento causar
desconforto gástrico), e não deve ser ingerido com bebidas alcoólicas.
Dor leve à moderada/artrite reumatoide/osteoartrite em adultos e pacientes pediátricos acima de 14 anos
de idade: 1 comprimido (500 mg), 3 vezes ao dia.
Dismenorreia, menorragia, síndrome pré-menstrual: 1 comprimido (500 mg), 3 vezes ao dia, administrado
no início da menstruação e dos sintomas e mantido de acordo com orientação médica.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Caso você esqueça-se de tomar STANDOR no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que
lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima,
continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o
medicamento duas vezes para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer o
resultado do tratamento.
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Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados referem-se ao trato gastrintestinal, geralmente diminuem
com a redução da dose. Os mais frequentes são: dor abdominal, diarreia e náuseas com ou sem vômitos. Mais
raramente pode acontecer: anorexia (perda do apetite), icterícia (cor amarelada na pele), colite e enterocolite
(inflamação dos intestinos), constipação, flatulência, ulceração gástrica com ou sem sangramento, toxicidade
hepática leve (destruição de células do fígado), hepatite (inflamação do fígado), síndrome hepatorrenal, pirose
(sensação de queimação no esôfago), pancreatite (inflamação do pâncreas) e esteatorréia (eliminação de
gordura nas fezes).
Também podem ocorrer os seguintes eventos adversos: diminuição do número de granulócitos, eosinófilos e
leucócitos (célula do sangue responsáveis pela defesa), anemia (redução do número de células vermelhas do
sangue) devido a alteração da produção (aplasia ou hipoplasia) pela medula óssea ou por destruição dessas
células pelo sistema de defesa (hemólise auto imune), diminuição de todas as células sanguíneas (pancitopenia),
púrpura trombocitopênica (diminuição das células de coagulação do sangue que geram sangramentos em vários
órgãos, especialmente na pele); inibição da agregação plaquetária, crises de asma (doença respiratória, onde a
respiração é difícil, curta, ofegante, e com chiado) e de falta de ar (dispneia), aumento da quantidade de glicose
(açúcar) sanguínea em diabéticos, hiponatremia (diminuição de sódio no sangue), retenção de líquidos, visão
turva, irritação ocular, perda temporária da capacidade de distinguir cores, otalgia (dor de ouvido), tontura,
sonolência ou insônia, dor de cabeça, convulsões, nervosismo, meningite asséptica (inflamação da membrana
que envolve o cérebro e a medula espinal sem presença de infecção), alteração do ritmo do coração, edema
(inchaço) da face e da laringe, angioedema (inchaço alérgico das mucosas e da pele), aumento da quantidade de
suor, coceira, lesões na pele (como eritema multiforme – manchas avermelhadas, síndrome de Lyell ou
necrólise epidérmica tóxica – grandes extensões ficam vermelhas e morrem, urticária – manchas vermelhas que
coçam muito), síndrome de Stevens-Johnson (manchas vermelhas, bolhas, ulcerações que acometem todo o
corpo e as mucosas da boca, faringe, olhos e região anogenital), anafilaxia (reação alérgica grave em todo
corpo), dermatite esfoliativa (descamação da pele), erupções cutâneas (rash), disúria (dor ao urinar), hematúria
(perda de sangue através da urina), insuficiência renal (falência dos rins) incluindo necrólise papilar, nefrite
tubulointersticial (tipo de inflamação nos rins), glomerulonefrite, síndrome nefrótica, edema, urobilinogênio na
urina (falso-positivo) e teste de função do fígado alterado.
Em crianças pode acontecer hipotermia (diminuição da temperatura do corpo). Relatos de tratamento com ácido
mefenâmico por mais de 12 meses e a ocorrência de anemia, demonstraram que a mesma é reversível na
descontinuação do tratamento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.