Bula do Terbinacol produzido pelo laboratorio Actavis Farmaceutica Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Terbinacol
Actavis Farmacêutica Ltda.
Comprimidos
250 mg
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I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
TERBINACOL
cloridrato de terbinafina
APRESENTAÇÕES
Embalagens com 7, 14 e 28 comprimidos de 250 mg.
VIA ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
cloridrato de terbinafina.................................................................................................................................................................... 281,25 mg
(equivalente a 250 mg de terbinafina)
Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício, hipromelose, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
TERBINACOL está indicado para o tratamento:
- Onicomicose (infecção fúngica da unha) causada por fungos dermatófitos;
- Tinea capitis;
- Infecções fúngicas da pele para o tratamento de tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis; infecções cutâneas causadas por leveduras do
gênero Candida (por exemplo, Candida albicans), em que a terapia por via oral geralmente é considerada apropriada, conforme o local, a
gravidade ou a amplitude da infecção.
Observação - Ao contrário de terbinafina tópica, TERBINACOL oral não é eficaz no tratamento de pitiríase versicolor.
Em pesquisas abertas e controladas, a terbinafina oral foi efetiva no tratamento de tinea corporis, tinea cruris, candidíase cutânea e tinea
pedis do tipo mocassim. A cura clínica completa ou a cura micológica foi reportada em 75% a 90% dos pacientes com tinea corporis ou
tinea pedis e em 60% a 70% daqueles com candidíase cutânea. Comparativamente, a terbinafina oral foi pelo menos similarmente efetiva
à griseofulvina (250 a 500 mg duas vezes ao dia) em infecções por tinea corporis e tinea cruris e mais efetiva que essa no tratamento da
tinea pedis do tipo mocassim.
No tratamento de onicomicoses, a terbinafina oral também foi efetiva inclusive existe a descrição de seu uso em caso não-responsivo à
griseofulvina e cetoconazol. A terbinafina é considerada o tratamento de escolha para onicomicoses devido aos altos índices de
recuperação clínica e micológica.
Pacientes com diagnóstico de onicomicose por Trichophyton rubrum (n=20) e Trichophyton mentagrophytes (n=2) foram tratados com
250 mg/dia de terbinafina por 12 semanas. Após 6 meses, 82% dos pacientes apresentaram remissão clínica e micológica, 4,5% das unhas
apresentaram anormalidades apesar de exames micológicos serem negativos e cerca de 14% foram classificados como insucesso de
tratamento. Em outro estudo observaram-se excelentes condições de cura, até 2 anos após o tratamento. Na quadragésima oitava semana,
a cura micológica foi atingida por cerca de 85% dos pacientes e a cura clínica, com o mínimo de lesões residuais, por cerca de 90% dos
100 pacientes tratados.
Pacientes HIV positivos com infecção por tinea capitis ou tinea cruris secundária responderam a terbinafina oral em doses entre 125 a
250 mg duas vezes ao dia em 1 a 3 meses.
A terbinafina oral pode ser recomendada no tratamento de dermatofitoses por Trichophyton sp ou Microsporum sp também em crianças,
sendo que no caso deste último é necessário um tempo de tratamento mais prolongado, de cerca de 6 semanas de duração.
Onicomicoses
A eficácia de cloridrato de terbinafina comprimidos no tratamento da onicomicose é ilustrada pela resposta de pacientes com infecções de
unha da mão e/ou unha do pé que participaram em três estudos clínicos (SFD301, SF5 e SF1508) controlados com placebo nos Estados
Unidos/Canadá.
Os resultados do primeiro estudo de unha do pé, avaliado em 48 semanas (12 semanas de tratamento com 36 semanas de seguimento após
a conclusão da terapia), demonstrou cura micológica, definida como a ocorrência simultânea de KOH negativo mais cultura negativa em
70% dos pacientes. Cinquenta e nove por cento (59%) dos pacientes tiveram tratamento eficaz (cura micológica adicionado a 0% de
comprometimento da unha ou >5 mm de crescimento de unhas novas afetadas; 38% dos pacientes demonstraram cura micológica mais
cura clínica (0% unha comprometida).
Em um segundo estudo de unha do pé de onicomicose dermatópica, no qual não-dermatófitos também foram cultivados, foi demonstrada
eficácia similar contra os dermatófitos. O papel patogênico dos dermatófitos não-cultivados na presença de onicomicose dermatofítica
não foi estabelecido. A importância clínica desta associação é desconhecida.
Os resultados do estudo da unha da mão, tal como avaliado em 24 semanas (6 semanas de tratamento com 18 semanas de seguimento
após a conclusão da terapia), demonstrou cura micológica em 79% dos pacientes, o tratamento eficaz em 75% dos pacientes, e cura
micológica acrescida cura clínica em 59% dos pacientes.
O tempo médio para o sucesso do tratamento de onicomicose foi de aproximadamente 10 meses para o primeiro estudo de unha do pé e 4
meses para o estudo da unha da mão. No primeiro estudo de unha do pé, para os pacientes avaliados, pelo menos, seis meses após
alcançar a cura clínica e pelo menos um ano depois de completar a terapia com cloridrato de terbinafina, a taxa de recaída clínica foi de
aproximadamente 15%.
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Tinea capitis
Nos três estudos de eficácia comparativa SF 8001, SFE 304, SF 8002 cloridrato de terbinafina oral (62,5 - 250 mg por dia) foi dado a um
total de 117 pacientes avaliados, dos quais mais de 97% eram crianças. Doses únicas diárias foram dadas após a refeição da noite durante
4 semanas (cloridrato de terbinafina) ou 8 semanas (griseofulvina). A eficácia, demonstrada por testes micológicos negativos e uma
redução na sintomatologia, foi avaliada em 8 semanas e no exame de seguimento (semana 12 de estudos SF 8001e SFE 304, 24ª semana
de estudo SF 8002). Resultados negativos do teste de micologia no seguimento foram obtidos em 85%, 88% e 72% dos pacientes que
receberam cloridrato de terbinafina nos três estudos - os valores correspondentes para a griseofulvina foram 73%, 89% e 69%. A variável
derivada "tratamento eficaz" (micologia negativa mais não, ou apenas suave, sinais e sintomas) foi alcançada em 82%, 78% e 69% dos
pacientes tratados com cloridrato de terbinafina, em comparação com 66%, 74% e 59% em pacientes tratados com griseofulvina, a
diferença foi estatisticamente significativa em favor de cloridrato de terbinafina no estudo SF 8001.
Dois estudos de fase II de duração de tratamento totalizando 342 pacientes (a maior parte crianças) com Tinea capitis foram completados.
Um estudo de 12 semanas, randomizado, grupo paralelo, duplo-cego, foi conduzido nos Estados Unidos e no Canadá, em crianças com
infecção por Tinea capitis devido a espécies Trichophyton (SFO327C T201). O objetivo do estudo foi determinar a duração ótima (1, 2
ou 4 semanas) e segurança do tratamento com cloridrato de terbinafina (comprimidos), dado em doses ajustadas de peso uma vez por dia.
Um segundo estudo multicêntrico de 16 semanas, randomizado, ativo-controlado, grupo paralelo foi conduzido na Europa em pacientes
com Tinea capitis (> 4 anos) devido a espécie Microsporum. Os braços de tratamento cloridrato de terbinafina duração (6,8,10 e 12
semanas) foram duplo-cego, enquanto o braço comparador ativo de griseofulvina foi aberto (SFO327C T202). O objetivo do estudo foi
identificar uma duração de tratamento segura e mais adequada com cloridrato de terbinafina (comprimidos) em pacientes com Tinea
capitis causadas por espécies de Microsporum. A administração de uma dose de cloridrato de terbinafina foi baseada no peso corporal,
em ambos os estudos, como se segue: < 20 kg: 62,5 mg, 20-40 kg: 125 mg, > 40 kg: 250 mg, administrada uma vez por dia. Em ambos os
estudos, cloridrato de terbinafina foi muito bem tolerado. A análise dos dados de eficácia mostrou que ambas durações de tratamento de 2
e 4 semanas, proporcionaram uma boa eficácia em Tinea capitis causada por espécies de Trichophyton. No estudo de Microsporum, não
houve diferença significativa nas taxas de cura completa entre os diferentes grupos de tratamento e de duração de 6 semanas de
tratamento mostraram alta taxa de cura completa (62%) com uma boa tolerabilidade e conformidade. Estes resultados mostram que
cloridrato de terbinafina reduziu o tempo de tratamento de 6-8 semanas para apenas 2-4 semanas em Tinea capitis causadas por espécies
de Trichophyton comparada com a terapia padrão com griseofulvina.
Em estudos clínicos fase II realizados em Tinea capitis, eventos adversos reportados das 588 crianças cadastradas foram, em geral, leves,
relativamente pouco frequentes e muitas vezes tinha uma relação incerta com o tratamento. Houve 11 relatos de níveis SGPT elevados e
uma perda de sabor. Outros acontecimentos incluíram sintomas gastrintestinais ou de pele, e achados laboratoriais sugestivos de
infecções intercorrentes.
Infecções fúngicas da pele (tinea corporis, tinea cruris, tinea pedis) e infecções cutâneas causadas por leveduras do gênero Candida
(por exemplo, Candida albicans) onde a terapia oral é geralmente considerada apropriada devido ao local, gravidade ou extensão
da infecção
Três estudos multicêntrico, controlado, duplo-cego, randomizado 5OR (estudo 4 semanas), 6-7OR (estudo 4 semanas) e 11-21OR (estudo
6 semanas), avaliaram a eficácia e segurança de cloridrato de terbinafina comprimidos para o tratamento da Tinea corporis e cruris.
Dois estudos duplo-cego, placebo controlado (85OR, 7OR) avaliaram a eficácia cloridrato de terbinafina 125 mg duas vezes ao dia em
pacientes diagnosticados com Tinea corporis / cruris. Os estudos incluíram um total de 43 pacientes randomizados para cloridrato de
terbinafina e 45 com placebo. Não houve diferença significativa em termos de dados demográficos e história clínica dentro de grupos. A
eficácia, demonstrada por testes micológicos negativos e uma redução na sintomatologia clínica, foi avaliada em 4 semanas e no exame
de acompanhamento. Em ambos os estudos, a eficácia mínima foi demonstrada em doentes tratados com placebo, em comparação com a
eficácia de cloridrato de terbinafina administrada por via oral, no final do tratamento e no acompanhamento.
O terceiro estudo (11-21OR), 6 semanas, duplo-cego, randomizado, multicêntrico comparou a segurança e eficácia de cloridrato de
terbinafina 125 mg duas vezes ao dia e griseofulvina 250 mg duas vezes ao dia. Cento e vinte e seis (126) pacientes de cada grupo foram
incluídos na análise de eficácia. Este estudo mostrou alta taxa de cura micológica, redução dos sinais e sintomas no braço do estudo
tratado com cloridrato de terbinafina e melhora significativa (93-94%) da eficácia global no final do tratamento e no acompanhamento de
cloridrato de terbinafina 125 mg administrado duas vezes ao dia em comparação com 86-87% de eficácia global do comparador.
Em resumo, cloridrato de terbinafina 125 mg administrado duas vezes ao dia durante o período de 4-6 semanas, demonstrou eficácia
estatisticamente superior em comparação com o placebo e griseofulvina fármaco comercializado para o tratamento da Tinea corporis /
cruris nos principais estudos de eficácia acima.
Em um estudo de 4 semanas, duplo-cego, placebo controlado SF 00438, cloridrato de terbinafina 125 mg, duas vezes ao dia, foi
comparado com placebo em pacientes com candidíase cutânea. Vinte e um pacientes foram randomizados para cada braço do tratamento,
dos quais 19 foram avaliados, respectivamente. Destes, 29% dos pacientes no grupo de tratamento e de 17% dos pacientes com placebo
demonstrou cura micológica no final do tratamento e 67% dos pacientes tratados com cloridrato de terbinafina tiveram resultados
micológicos negativos no final do acompanhamento. Tendo em conta as taxas de resposta acima, 2 semanas de terapia de cloridrato de
terbinafina deve ser a duração mínima do período de tratamento, e aproximadamente metade dos pacientes que necessitam de 3-4
semanas de tratamento para obter a cura.
Dois estudos controlados, duplo-cego, compararam cloridrato de terbinafina 125 mg administrado duas vezes ao dia com o placebo (39-
40OR) e com a griseofulvina 250 mg duas vezes ao dia (20OR) no tratamento da tinea pedis. Ambos os estudos recrutaram pacientes
com a doença crônica e recorrente. No estudo de 39-40OR, 65% dos pacientes em cloridrato de terbinafina relataram cura micológica no
acompanhamento considerando que nenhum dos pacientes tratados com placebo responderam. No estudo 20OR, cloridrato de terbinafina
mostrou ser altamente eficaz, com 88% de cura durante o acompanhamento após 6 semanas de terapia em comparação com 45% dos
pacientes com griseofulvina. Estes pacientes, quando observados após 10 meses relataram taxa de cura de 94%, em comparação com a
eficácia de 30% de griseofulvina na mesma população de pacientes.
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Tabela 1 - Principais estudos de eficácia – infecções por Tinea corporis/cruris, Tinea pedis, Candida
Estudo Tipo Medicamento
No. de
pacientes
avaliados Desistência
Resultado
micológico
negativo %
End Rx F/up
Resultados
Clínicos
5OR 4a
semana DB-
placebo
cloridrato de terbinafina 125
duas vezes ao dia Placebo
13
15
2
73
0
89
54
62
6-7OR 4a
33
7
97
29
37
12
91
11-21OR 6a
semana 125
duas vezes ao
dia DB-
griseofulvina
duas vezes ao dia griseofulvina
250 duas vezes ao dia
126
16
90
100
94
93
87
86
SF
00438
2a
19
17
67
47
11
39-40OR 6a
dia. DB-
23
68
14
77
59
65
20OR 6a
22
6
27
55
75
88
45
End Rx – final do tratamento
F/up – acompanhamento
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Grupo farmacoterapêutico
Grupo farmacoterapêutico: agente antifúngico oral (código ATC D01B A02).
Mecanismo de ação
A terbinafina é uma alilamina com amplo espectro de atividade contra fungos patogênicos da pele, cabelo e unhas, incluindo dermatófitos
como Trichophyton (por exemplo, T. rubrum, T. mentagrophytes, T. verrucosum, T. tonsurans e T. violaceum), Microsporum (por
exemplo, M. canis), Epidermophyton floccosum e leveduras do gênero Candida (por exemplo, C. albicans) e Pityrosporum. Em
concentrações baixas, a terbinafina tem ação fungicida contra fungos dermatófitos, bolores e alguns fungos dimórficos. Sua atividade
contra leveduras é fungicida ou fungistática, dependendo de sua espécie.
A terbinafina interfere especificamente em uma etapa inicial da biossíntese dos esteróis fúngicos que acarreta deficiência de ergosterol e
acúmulo intracelular de esqualeno, resultando em morte da célula fúngica. A terbinafina age por inibição da esqualeno-epoxidase na
membrana celular fúngica. A enzima esqualeno-epoxidase não está vinculada ao sistema do citocromo P450.
Farmacodinâmica
Quando administrado por via oral, a terbinafina acumula-se na pele, nos cabelos e nas unhas, em níveis associados à atividade fungicida.
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Farmacocinética
- Absorção
Após administração oral, a terbinafina é bem absorvida (> 70%). Uma dose oral única de 250 mg de terbinafina proporciona uma média
de concentrações plasmáticas máximas de 1,3 micrograma/mL, 1,5 horas após a administração. No estado de equilíbrio (70% do estado
de equilíbrio é obtido em cerca de 28 dias), em comparação à dose única, a concentração máxima de terbinafina foi na média 25% maior
e a AUC plasmática aumentou em um fator de 2,3.
- Distribuição
A terbinafina liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (99%). Difunde-se rapidamente através da derme e se acumula no estrato córneo
lipofílico. A terbinafina também é encontrada na secreção sebácea, atingindo, assim, altas concentrações nos folículos pilosos, pelos e
tecidos gordurosos. Há evidências de que a terbinafina se distribui na placa ungueal dentro das primeiras semanas após o início do
tratamento.
- Biotransformação/ Metabolismo
A terbinafina é metabolizada rápida e extensivamente por pelo menos sete isoenzimas CYP, com maior participação das CYP2C9,
CYP1A2, CYP3A4, CYP2C8 e CYP2C19. A biotransformação da terbinafina resulta em metabólitos sem atividade fúngica.
- Eliminação
Os metabólitos são excretados predominantemente na urina. A partir do aumento na AUC plasmática no estado de equilíbrio uma meia-
vida efetiva de ~30 horas foi calculada. Administração de doses múltiplas seguida de coleta de sangue estendida revelou uma eliminação
trifásica com meia-vida terminal de, aproximadamente 16,5 dias
- Biodisponibilidade
A biodisponibilidade absoluta da terbinafina de cloridrato de terbinafina comprimidos como resultado do metabolismo de primeira
passagem é de cerca de 50%.
- Populações especiais
Não foram observadas alterações clinicamente relevantes idade-dependentes nas concentrações plasmáticas da terbinafina no estado de
equilíbrio.
Estudos farmacocinéticos de dose única em pacientes com disfunção renal [clearance (depuração) de creatinina < 50 mL/min] ou com
doença hepática pré-existente mostraram que o clearance (depuração) de cloridrato de terbinafina comprimidos pode estar reduzido em
cerca de 50%.
Dados de segurança pré-clínicos
Em estudos de longo prazo (de até 1 ano) em ratos e cães, não se observaram efeitos tóxicos em nenhuma das espécies com a
administração de doses orais de até aproximadamente 100 mg/kg por dia. Durante a administração oral de altas doses, o fígado e
provavelmente os rins foram identificados como órgãos-alvo em potencial.
Em estudo de carcinogenicidade oral por 2 anos com camundongos, não se observaram quaisquer resultados anormais ou neoplasias
atribuíveis ao tratamento com doses de até 130 mg/kg por dia em machos e de até 156 mg/kg por dia em fêmeas. Em estudo de
carcinogenicidade oral com ratos por 2 anos, observou-se maior incidência de tumores hepáticos em machos que receberam os mais altos
níveis de dose equivalentes a 69 mg/kg por dia. As alterações que podem estar associadas com a proliferação de peroxissomos
mostraram-se específicas das espécies, uma vez que estas não foram observadas em estudos de carcinogenicidade em camundongos ou
em outros estudos com camundongos, cães ou macacos.
Durante estudos de altas doses em macacos, observaram-se irregularidades de refração na retina com as doses mais altas (o nível de efeito
não tóxico de 50 mg/kg). Essas irregularidades foram associadas à presença de um metabólito da terbinafina no tecido ocular e
desapareceram após a descontinuação do medicamento, não estando associadas a alterações histológicas.
Um estudo de 8 semanas com administração oral em ratos jovens forneceu um nível de efeito não tóxico (NTEL) de aproximadamente
100 mg/kg/dia, sendo um leve aumento do peso do fígado o único achado, enquanto em cães próximos da maturidade a doses ≥ 100
mg/kg/dia (valores de AUC de cerca de 13x (m) e 6x (f) daquelas em crianças) foram observados sinais de distúrbios do sistema nervoso
central (SNC), incluindo episódios únicos de convulsões em animais individuais. Achados semelhantes foram observados quando da alta
exposição sistêmica após administração intravenosa de terbinafina em macacos ou ratos adultos.
Uma série-padrão de testes de genotoxicidade in vitro e in vivo não revelaram evidência de potencial mutagênico ou clastogênico.
Não se observaram efeitos adversos na fertilidade nem em outros parâmetros da reprodução em estudos realizados em ratos ou coelhos.
TERBINACOL é contraindicado em casos de hipersensibilidade conhecida à terbinafina ou a qualquer um dos excipientes da
formulação (vide “Composição”).
Função hepática
O uso de TERBINACOL comprimidos não é recomendado para pacientes com doença hepática crônica ou ativa. Antes de prescrever
TERBINACOL comprimidos, testes de função hepática devem ser realizados, uma vez que pode ocorrer a hepatotoxicidade em
pacientes com ou sem doença hepática pré-existente. Portanto, é recomendada a monitoração periódica (após 4 – 6 semanas de
tratamento) de testes da função hepática. TERBINACOL deve ser imediatamente interrompido no caso de elevação dos testes da função
hepática. Casos muito raros de falha hepática grave (alguns fatais ou que requereram transplante hepático) foram relatados em pacientes
tratados com cloridrato de terbinafina comprimidos. Na maioria dos casos de falha hepática, os pacientes tinham condições sistêmicas
basais graves e a relação causal com a ingestão de cloridrato de terbinafina comprimidos foi incerta (vide “Reações adversas”). Pacientes
em tratamento com TERBINACOL comprimidos devem ser alertados a relatar imediatamente sintomas como náusea persistente
inexplicada, diminuição do apetite, fadiga, vômitos, dor na região abdominal superior direita, icterícia, urina escura ou fezes
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esbranquiçadas. Pacientes com estes sintomas devem descontinuar o tratamento oral com terbinafina e realizar imediatamente uma
avaliação da sua função hepática.
Efeitos dermatológicos
Reações de pele graves (por ex.: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, rash com eosinofilia e sintomas sistêmicos)
foram muito raramente relatadas em pacientes que utilizavam cloridrato de terbinafina comprimidos. Caso ocorra rash progressivo, o
tratamento com TERBINACOL comprimidos deve ser descontinuado.
Como a precipitação e exacerbação da psoríase e lúpus eritematoso cutâneo e sistêmico têm sido relatadas em um cenário pós
comercialização, deve-se usar terbinafina com precaução em pacientes com psoríase pré-existente ou lúpus eritematoso.
Efeitos hematológicos
Casos muito raros de discrasias sanguíneas (neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia, pancitopenia) foram relatados em pacientes
tratados com cloridrato de terbinafina comprimidos. A etiologia de qualquer discrasia sanguínea que ocorra em pacientes tratados com
TERBINACOL comprimidos deve ser avaliada e deve-se considerar a possibilidade de alteração do regime de medicação, incluindo
interrupção do tratamento com TERBINACOL comprimidos.
Função renal
O uso de cloridrato de terbinafina comprimidos em pacientes com insuficiência renal [clearance (depuração) de creatinina < 50 mL/min
ou creatinina sérica superior a 300 micromol/L] não foi adequadamente estudado e, portanto, não é recomendado (vide “Características
farmacológicas”).
Interações
Estudos in vitro e in vivo mostraram que a terbinafina inibe o metabolismo do CYP2D6. Portanto, pacientes sob tratamento concomitante
com fármacos metabolizados predominantemente pelo CYP2D6 como, por exemplo, alguns medicamentos das classes dos
antidepressivos tricíclicos (TCAs), betabloqueadores, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs), antiarrítmicos (incluindo
as classes 1A, 1B e 1C) e inibidores da monoaminoxidase tipo B (IMAO-B), devem ser monitorados, especialmente se o fármaco
coadministrado apresentar baixo índice terapêutico (vide “Interações medicamentosas”).
Mulheres em idade fértil
Alguns casos de irregularidades menstruais têm sido relatados em pacientes que tomaram comprimidos de cloridrato de terbinafina
concomitantemente com contraceptivos orais, embora a incidência destas doenças permaneça dentro da incidência de base dos pacientes
que tomam contraceptivos orais sozinho.
Não há dados para apoiar recomendações especiais para mulheres em idade fértil.
Gravidez e lactação
Os estudos de toxicidade fetal com terbinafina realizados em animais não evidenciaram reações adversas. Como a experiência clínica
documentada em mulheres grávidas é muito limitada, TERBINACOL comprimidos não deve ser administrado durante a gravidez, a
menos que os potenciais benefícios superem os possíveis riscos.
A terbinafina é excretada no leite materno; por isso mães que utilizam tratamento oral com TERBINACOL não devem amamentar.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Este medicamento pertence à categoria de risco na gravidez B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Fertilidade
Não há informações relevantes da experiência humana. Estudos de fertilidade em ratos não indicaram descobertas adversas na fertilidade
ou no desempenho reprodutivo.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Não foram conduzidos estudos para verificar o efeito do tratamento com TERBINACOL comprimidos sobre a habilidade de dirigir e
- medicamento-medicamento
Interações a serem consideradas
Interações que afetam o uso de TERBINACOL
O clearance (depuração) plasmático da terbinafina pode ser acelerado por medicamentos que induzam o metabolismo e pode ser inibido
por medicamentos que inibem o citocromo P450. Quando for necessária a administração simultânea desses medicamentos, será
necessário ajustar adequadamente a dose de TERBINACOL comprimidos.
Os seguintes medicamentos que podem aumentar o efeito ou a concentração plasmática da terbinafina
A cimetidina diminui o clearance (depuração) da terbinafina em 33%.
O fluconazol aumentou a Cmáx e a AUC da terbinafina em 52% e 69% respectivamente, devido à inibição de ambas as enzimas CYP2C9 e
CYP3A4. Um aumento similar na exposição pode ocorrer quando outros medicamentos que inibem tanto CYP2C9 e CYP3A4, como
cetoconazol e amiodarona são administrados concomitantemente com terbinafina.
Os seguintes medicamentos que podem diminuir o efeito ou a concentração plasmática da terbinafina
A rifampicina aumenta o clearance (depuração) da terbinafina em 100%.
A terbinafina pode aumentar o efeito ou a concentração plasmática dos seguintes medicamentos
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Compostos metabolizados predominantemente pela CYP2D6
Estudos in vitro e in vivo demonstraram que a terbinafina inibe o metabolismo mediado pelo CYP2D6. Esses dados apresentam
relevância clínica para compostos metabolizados predominantemente pelo CYP2D6, como alguns medicamentos das classes dos
antidepressivos tricíclicos (TCAs), betabloqueadores, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs), antiarrítmicos (incluindo
as classes 1A, 1B e 1C) e inibidores da monoaminoxidase tipo B (IMAO-B), e especialmente se esses apresentarem baixo índice
terapêutico (vide "Advertências e precauções").
A terbinafina diminui o clearance (depuração) da desipramina em 82% (vide "Advertências e precauções").
Em estudos em indivíduos saudáveis, caracterizados como metabolizadores extensivos de dextrometorfano (medicamento antitussígeno e
substrato da CYP2D6), a terbinafina aumentou a relação dextrometorfano/dextrorfano metabólico na urina de 16 a 97 vezes em média.
Assim, a terbinafina pode converter metabolizadores extensos da CYP2D6 (genótipo) ao estado fenotípico de metabolizador fraco.
Cafeína
A terbinafina diminui o clearance (depuração) da cafeína administrada intravenosamente em 19%.
Informações de outros medicamentos usados concomitantemente com TERBINACOL não resultando em interações ou
interações insignificantes
Conforme os resultados de estudos realizados in vitro e em voluntários sadios, a terbinafina apresenta potencial insignificante de inibir ou
aumentar o clearance (depuração) da maioria dos fármacos metabolizados pelo sistema do citocromo P450 (por exemplo: terfenadina,
triazolam, tolbutamida ou anticoncepcionais orais) com exceção daqueles metabolizados pelo CYP2D6 (vide abaixo).
A terbinafina não interfere com a depuração de antipirina ou digoxina.
Não houve efeito da terbinafina na farmacocinética do fluconazol. Além disso, não houve interação clinicamente relevante entre
terbinafina e o potencial comedicamento cotrimoxazol (trimetoprima e sulfametoxazol), zidovudina, ou teofilina.
Alguns casos de irregularidades menstruais têm sido relatados em pacientes que utilizam cloridrato de terbinafina comprimidos
concomitantemente com anticoncepcionais orais, embora a incidência desses distúrbios permaneça dentro dos limites de incidência
básica das pacientes tratadas somente com anticoncepcionais orais.
A terbinafina pode diminuir o efeito ou a concentração plasmática dos seguintes medicamentos
A terbinafina aumenta o clearance (depuração) da ciclosporina em 15%.
- medicamento-alimento
A biodisponibilidade da terbinafina é moderadamente modificada por alimentos (aumento na AUC menor que 20%), mas não o bastante
para necessitar ajuste das doses.
Os comprimidos de TERBINACOL devem ser conservados em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
Comprimido circular, branco a quase branco, sulcado em uma das faces e com a inscrição “T” na face oposta.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
TERBINACOL comprimido deve ser usado por via oral com água. Ele deve ser tomado preferencialmente no mesmo horário todos os
dias, com o estômago vazio ou após uma refeição.
Posologia
A duração do tratamento varia de acordo com a indicação e a gravidade da infecção.
Adultos: 250 mg, uma vez ao dia.
Duração recomendada do tratamento em:
- Infecções cutâneas
Tinea pedis (interdigital, plantar/ tipo mocassim): 2 a 6 semanas.
Tinea corporis (tinha do corpo), cruris (tinha crural): 2 a 4 semanas.
Candidíase cutânea: 2 a 4 semanas.
A cura micológica pode preceder de algumas semanas ao desaparecimento completo dos sinais e sintomas da infecção.
- Infecções do couro cabeludo e dos cabelos
Tinea capitis: 4 semanas.
- Onicomicose
Para a maioria dos pacientes, a duração do tratamento bem sucedido é de 6 a 12 semanas.
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- Onicomicose nas unhas das mãos
Na maioria dos casos, 6 semanas de tratamento são suficientes para o tratamento de infecções nas unhas das mãos.
- Onicomicose nas unhas dos pés
Na maioria dos casos, 12 semanas de tratamento são suficientes para o tratamento de infecções nas unhas dos pés.
Alguns pacientes com crescimento ungueal lento podem requerer tratamentos mais prolongados. O efeito clínico ótimo é observado
alguns meses após a cura micológica e a interrupção do tratamento. Esse efeito se relaciona ao período necessário ao crescimento de
tecido ungueal sadio.
Populações especiais
- Insuficiência renal
O uso de cloridrato de terbinafina comprimidos não foi adequadamente estudado em pacientes com insuficiência renal e, portanto não é
recomendado nesta população de pacientes (vide “Advertências e precauções” e “Características farmacológicas”).
- Insuficiência hepática
TERBINACOL comprimidos não é recomendado em pacientes com doença hepática crônica ou ativa (vide “Advertências e
precauções”).
- Pacientes idosos
Não há evidências de que os pacientes idosos (65 anos ou mais) necessitem de doses diferentes ou que apresentem outros efeitos
diferentes em relação aos pacientes mais jovens. Quando os comprimidos de TERBINACOL forem prescritos a pacientes nessa faixa
etária, deve-se considerar a possibilidade de diminuição da função hepática ou renal pré-existentes (vide “Advertências e precauções”).
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
As reações adversas ao medicamento nos estudos clínicos ou na experiência pós-comercialização (Tabela 2) estão classificadas pelo
sistema de classe de órgão MedDRA. Dentro de cada sistema de classe de órgão as reações adversas estão classificadas de acordo com a
frequência, sendo a mais frequente descrita primeiro. Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas estão apresentadas em
ordem decrescente de gravidade. Adicionalmente a categoria da frequência correspondente de cada reação adversa, está baseada na
seguinte convenção (CIOMS III): muito comum (≥ 1/10); comum (≥ 1/100 a < 1/10); incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100); rara (≥ 1/10.000 a
< 1/1.000) e muito rara (< 1/10.000).
Tabela 2 – Rações adversas ao medicamento nos estudos clínicos e na experiência pós-comercialização
Distúrbios hematológicos e do sistema linfático Incomum: anemia.
Muito raras: neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia, pancitopenia.
Distúrbios do sistema imunológico
Muito raras: reações anafilactoides (incluindo angioedema), lúpus eritematoso sistêmico e cutâneo.
Distúrbios psiquiátricos
Comum: depressão.
Incomum: ansiedade.
Distúrbios do sistema nervoso
Muito comum: cefaleia.
Comum: disgesia* incluindo ageusia*, vertigem.
Incomuns: parestesia e hipoestasia.
Distúrbios visuais
Comum: deficiência visual.
Distúrbios auditivos
Incomum: zumbido.
Distúrbios gastrintestinais
Muito comuns: sintomas gastrintestinais (distensão abdominal, diminuição do apetite, dispepsia, náuseas, dor abdominal leve e diarreia).
Distúrbios hepatobiliares
Raras: falência hepática, hepatite, icterícia, colestase, aumento de enzima hepática.
Distúrbios de pele e tecidos subcutâneos
Muito comuns: erupções cutâneas, urticária.
Incomum: reação de fotossensibilidade.
Muito raras: síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, pustulose exantematosa generalizada aguda, eritema
multiforme, erupção cutânea tóxica, dermatite esfoliativa, dermatite bolhosa. Erupções psoriasiformes ou exacerbação da psoríase.
Alopecia,
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Muito comuns: reações musculoesqueléticas (artralgia e mialgia).
Distúrbios gerais
Incomum: Pirexia
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Comum: fadiga.
Laboratoriais
Incomum: diminuição do peso**.
* hipogeusia, incluindo augesia, que geralmente se recupera dentro de várias semanas após a descontinuação do medicamento. Casos
isolados de hipogeusia prolongada foram relatados.
** diminuição de peso secundário à disgeusia.
Reações adversas de relatos espontâneos e casos da literatura (frequência desconhecida)
As seguintes reações adversas foram derivadas de experiência pós-comercialização com cloridrato de terbinafina através de relatos de
casos espontâneos e casos da literatura. Como estas reações são reportadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, não é
possível estimar a sua frequência, que é, por conseguinte, classificada como desconhecida. Reações adversas da medicação estão listadas
de acordo com as classes de sistemas de órgãos do Dicionário Médico para Atividades reguladoras (MedDRA). Dentro de cada classe de
sistema de órgãos, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.
Tabela 3 - Reações adversas de relatos espontâneos e casos da literatura (frequência desconhecida)
Reação anafilática, reação tipo a doença do soro.
Anosmia incluindo anosmia permanente, hiposmia.
Visão borrada, acuidade visual reduzida.
Distúrbios do ouvido e labirinto
Hipocausia, deficiência auditiva.
Distúrbios vasculares
Vasculite.
Distúrbios Gastrintestinais
Pancreatite.
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
Erupção cutânea com eosinofilia e sintomas sistêmicos.
Rabdomiólise.
Distúrbios gerais e condições do local de administração
Doença semelhante à gripe, sintomas da gripe, febre.
Aumento da creatina fosfoquinase sérica.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.