Bula do Tevableo para o Profissional

Bula do Tevableo produzido pelo laboratorio Teva Farmacêutica Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Tevableo
Teva Farmacêutica Ltda. - Profissional

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BULA COMPLETA DO TEVABLEO PARA O PROFISSIONAL

TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina)

Teva Farmacêutica Ltda.

Pó liófilo injetável

TEVA FARMACÊUTICA LTDA. - BRASIL.

sulfato de bleomicina

15 U

APRESENTAÇÃO

(sulfato de bleomicina) é apresentado em embalagem contendo 1 frasco-ampola com 15 U.

USO INTRAMUSCULAR, INTRAVENOSO, INTRAPLEURAL OU SUBCUTÂNEO.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) contém:

sulfato de bleomicina .................................................................................................................. 15 U

Excipientes: hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ATENÇÃO

• TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) (sulfato de bleomicina) deve ser administrado sob a supervisão de um médico

qualificado com experiência no uso de agentes quimioterápicos. As possíveis complicações podem ser devidamente

tratadas se o diagnóstico for adequado e as facilidades de tratamento estiverem disponíveis.

• Fibrose pulmonar é a toxicidade mais severa associada à bleomicina. Sua manifestação mais freqüente é a pneumonite que

ocasionalmente progride para fibrose pulmonar. Sua incidência é maior em pacientes mais velhos e naqueles recebendo

mais do que 400 unidades de dose total, porém toxicidade pulmonar tem sido observada em pacientes jovens e naqueles

tratados com doses baixas.

• Uma reação idiossincrática severa, que consiste em hipotensão, confusão mental, febre, calafrios e respiração ruidosa têm

sido relatados em aproximadamente 1% dos pacientes com linfoma tratados com bleomicina.

1. INDICAÇÕES

TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) é indicado no tratamento paliativo de carcinomas e linfomas como agente único ou em associação a outros

quimioterápicos. Tem sido utilizado como agente único ou em combinação com outros agentes quimioterápicos, no tratamento das seguintes neoplasias:

- Carcinoma de células escamosas: de cabeça e pescoço (incluindo boca, língua, amígdalas, nasofaringe, orofaringe, seios nasais e paranasais, palato,

lábio, mucosa bucal, gengiva, epiglote, pele e laringe), pênis, cérvice uterina e vulva. A resposta à bleomicina é menor em pacientes com carcinoma de

cabeça e pescoço submetidos previamente à irradiação.

- Linfomas: doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin.

- Carcinoma de testículo: células embrionárias, coriocarcinoma e teratocarcinoma.

- Derrame pleural maligno: TEVABLEO®

, quando administrado por injeção intrapleural, mostra-se útil no tratamento do derrame pleural maligno, como

agente esclerosante e na prevenção de derrames pleurais recorrentes.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A bleomicina está indicada para o tratamento paliativo do Linfoma de Hodgkin. A escolha da terapia está baseada no estágio da doença. Pacientes no

estágio IA e IIA são tratados com radioterapia. Os no estágio IVA e IVB requerem combinação com quimioterapia. O tratamento dos estágios

intermediários é controverso e muitos pacientes recebem uma terapia a combinada.

As combinações de quimioterápicos de escolha incluem os esquemas ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina), MOPP/ABV

(mecloretamina,vincristina, procarbazina, prednisona, doxorrubicina, bleomicina e vimblastina) e B-CAVe (bleomicina, lomustina, doxorrubicina,

vimblastina). Tanto o e esquema ABVD quanto B-CAVe foram efetivos em produzir respostas completas em pacientes com Doença de Hodgkin que

apresentaram progressão da doença enquanto recebiam MOPP ou após a remissão induzida por MOPP.

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Respostas completas ocorreram em 71%, 39 de 55 dos pacientes tratados com ABVD e 34 (71%) de 48 pacientes tratados com B-CAVe. A duração média

de cada regime foi de 2 anos. O intervalo livre de doença em 5 anos foi de 8,5% para os pacientes tratados com ABVD e de 25% para os tratados com B-

CAVe.

A bleomicina tem indicação como tratamento paliativo no linfoma não-Hodgkin. Uma análise retrospectiva em estudo randomizado envolvendo 459

pacientes sugere um benefício na sobrevivência em pacientes que receberam PACEBOM (prednisolona, doxorrubicina, ciclofosfamida, etoposide,

bleomicina, vincristina, metotrexate) sobre os que receberam CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina,vicristina,prednisolona). As taxas de remissão

completa foram de 64% versus 57%, 8 anos de sobrevida global foram de 51% versus 41% e de sobrevivência causa-específica foram de 59% versus 41%

nos pacientes do grupo que receberam PACEBOM e CHOP respectivamente, sendo estatisticamente equivalentes. Nos pacientes com idade menor de 50

anos, o índice de sobevivência em 8 anos e causa-específica fora de 78% e 55% para os grupos PACEBOM e CHOP respectivamente (p=0,0036). O

mesmo também ocorre nos pacientes com estágio IV da doença com 51% e 30% respectivamente (p=0,02). MACOP-B (metotrexate, leucovorina,

doxorrubicina, ciclosfosfamida, vincristina, bleomicina, prednisona, cotrimoxazol) foi efetivo em um tratamento de 12 semanas em pacientes com linfoma

difuso de células grandes avançado. Resposta completa foi ocorreu em 51 de 61 pacientes (84%).

Resposta parcial ocorreu em 10 (16%) dos pacientes e a sobrevida global em 76% com 90% de intervalo livre de doença nos que obtiveram resposta

completa. Em outro estudo, 105 de 125 pacientes obtiveram remissão completa da doença. 70 pacientes nos estágios 2 a 4 de linfomas intermediário ou de

alto graus receberam MACOP-B. Para todos os tipos histológicos, remissão completa foi alcançada em 58% dos casos; 52% deles com linfoma difuso de

células grandes.

A bleomicina também está indicada com agente esclerosante para o tratamento do derrame pleural maligno. A taxa de recorrência de derrame pleural após

o tratamento com bleomicina em 30 dias foi significantemente menor quando comparada com a tetraciclina, porém não houve aumento da sobrevivência

global. A recorrência foi de 36% nos pacientes tratados com bleomicina comparado a 67% nos pacientes tratados com tetraciclina.

No tratamento do carcinoma de células escamosas do colo do útero a combinação de bleomicina, mitocina e cisplatina alcançou 19% de taxa resposta em

pacientes com doença recorrente ou persistente, avançada localmente ou com metátases. Este estudo incluiu 59 pacientes 44 delas que foram tratadas

previamente com radioterapia, cirurgia ou ambos. Dentro desse grupo 16% apresentou resposta completa ou parcial. De 10 previamente não tratados, 3

obtiveram resposta.

Para o carcinoma de células escamosas de pênis, a bleomicina está indicada como tratamento paliativo.

A quimioterapia com bleomicina, metotrexate e cisplatina para o carcinoma metástatico de pênis demostrou resultados limitados. A bleomicina demostrou

mais atividade com taxa de resposta de 60% a 70%

No tratamento dos carcinomas de células escamosas de cabeça e pescoço, que incluem mucosa da boca, língua, amígdalas, nasofaringe, orofaringe, seios

nasais e paranasais, palato, lábio, mucosa bucal, gengiva, epiglote, pele e laringe, a bleomicina é considerada tratamento paliativo.

Para essa terapia as combinações de cisplatina, vincristina e bleomicina ou cisplatina com fluouracil estão associadas com as maiores taxas de resposta (50

a 95%), porém essas combinações não aumentaram as taxas de sobrevivência global quando comparadas a monoterapia. Cisplatina com fluouracil ou

metotrexate isoladamente são as drogas de escolha para o carcinoma de cabeça e pescoço. Porém o metotrexate está indicado para um grupo seleto de

pacientes (aqueles que não têm indicação para o uso de cisplatina). A combinação de vinorelbina, metotrexate e bleomicina tem efeito moderado em

pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço previamente tratados. Em um estudo com 48 pacientes que havia recebido um regime prévio com cisplatina

e 5-fluouracil. A resposta global foi de 27%, com uma taxa de resposta completa em 2% dos pacientes e resposta parcial em 25%. Estabilização da doença

ocorreu em 23% dos pacientes e 50% tiveram progressão da doença. Em outro estudo com 110 pacientes, o uso de bleomicina com cisplatina com ou sem

mitocina, produziu uma taxa de resposta global de 78% (45/57 pacientes) com duas drogas e 90% (48/53 pacientes) com regime de três drogas. Em estudo

realizado com 69 pacientes no estágio III e IV de carcinoma de cabeça e pescoço que receberam a associação de bleomicina, vincristina, metotrexate e

mitocina, 68% dos pacientes obteve resposta global, sendo esse regime uma opção alternativa de tratamento para pacientes com estado de saúde

comprometido ou incapazes de tolerar as combinações a base de cisplatina.

A bleomicina também está indicada para o tratamento paliativo do carcinoma de células escamosas de vulva. Em um pequeno estudo clínico aberto, o uso

de BMC (bleomicina, metotrexate, CCNU – Lomustina) se mostrou ativo. Pacientes com carcinoma de células escamosas de vulva (n=25) primário ou

recorrente, localmente avançado, inoperável, sem tratamento quimioterápico ou radioterápico prévio foram incluídas nos estudo. Todas as pacientes foram

tratadas por seis semanas com o regime BMC, e o esquema foi repetido a cada 49 dias até que o tumor se torne ressecável, ocorra progressão ou toxicidade

inaceitável. As pacientes receberam 3 ciclos de BMC. A resposta global foi de 65% (95% de intervalo de confiança, 35% a 76%), com resposta completa

em duas pacientes. Das quatorze pacientes que responderam, a cirurgia foi realizada em oito pacientes e quatro delas ficaram livres de doença.

O tempo médio para progressão para intervalo livre de doença foi de 4,8 meses, com sobrevida global média de 7,8 meses. Graus 3 ou 4 de toxicidade

consistiu em anemia (24%), trombocitopenia (12%), leucopenia (8%), mucosite (12%), toxicidade pulmonar (4%), neutropenia febril (4%), alopécia (8%),

infecção (4%) e neurotoxicidade (4%). Uma morte ocorreu devido a mielossupressão e candidíase pulmonar.

No carcinoma testicular (carcinoma de células embrionárias, coriocarcinoma, teratocarcinoma), a bleomicina está indicada como tratamento isolado ou em

combinação com a radioterapia. A escolha entre quimioterapia e radioterapia seguindo a cirurgia, depende do estadiamento da doença. O regime

quimioterápico de escolha é o PEB (cisplatina, etoposide e bleomicina). Esse regime, com ou sem produz remissão completa em aproximadamente 100%

dos pacientes.

Estudos demonstram a eficácia do regime PEB no tratamento do câncer metastático testicular de células germinativas. Um estudo com 419 pacientes

mostrou que a retirada da bleomicina do esquema diminuiu a taxa de resposta completa (87% versus 95%, p=0,008). Após dez anos de seguimento, não

houve mudança do tempo de progressão da doença e da sobrevida global. Em análise retrospectiva de 229 pacientes com tumor de células germinativas

disseminado recebendo o regime PVB (cisplatina, vimblastina e bleomicina) com ou sem associação com doxorrubicina, observou-se a resposta completa

2

em 175 pacientes r5(76,4%) com quimioterapia isolada ou adjuvante a cirurgia. No tempo médio de seguimento de 102,3 meses, variando de 73 a 144

meses, 147pacientes (64,2%) encontrava-se com vida, com 146 livres de doença. A probabilidade estimada de sobrevivência em 12 anos é de 65% com

sobrevida livre de doença de 83,5%.

Micromedex Healthcare Series: Drugdex® bleomycin. Disponível em:. Acesso em: Junho. 2014.

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1843.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) é uma mistura de antibióticos glicopeptídicos citotóxicos isolados de uma cepa do Streptomyces verticillus. O

sulfato de bleomicina é solúvel em água. A principal via de excreção da bleomicina é o rim, com 60 a 70% de uma droga administrada recuperada na urina

como bleomicina ativa. A disfunção renal pode prolongar significativamente a excreção.

Relata-se uma relação entre a função renal diminuída e o aumento da toxicidade associada à bleomicina. Relações Farmacocinética/Farmacodinâmica

sugerem que o aumento da toxicidade é uma consequência de clearance renal reduzido de bleomicina, resultando em meia-vida de eliminação prolongada

e aumento da área sob a curva de concentração plasmática x tempo comparado a pacientes com função renal normal. Recomenda-se reduções de dosagem

da ordem de 40 – 75% para pacientes com clearance de creatinina ≤ 40 ml/min.

No tratamento do derrame pleural maligno, após administração intrapleural, as concentrações plasmáticas resultantes de bleomicina sugerem uma taxa de

absorção sistêmica de aproximadamente 45% (ver item 5.ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Após a administração intrapleural de bleomicina a concentração plasmática resultante sugere uma absorção sistêmica de aproximadamente 45%. Assim, na

determinação da exposição cumulativa à bleomicina, a exposição sistêmica seguida da administração intrapleural de TEVABLEO®

deve ser levada em

consideração.

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4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado em pacientes que demonstraram hipersensibilidade ou reação idiossincrática ao medicamento.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) deve ser administrado sob supervisão de um profissional médico qualificado, com experiência no uso de agentes

quimioterápicos para câncer. Os pacientes em tratamento com TEVABLEO®

devem ser observados cuidadosa e frequentemente durante e após a terapia.

A disponibilidade de recursos para o diagnóstico e tratamento permitem o controle da terapia e suas possíveis complicações.

deve ser usado com extremo cuidado em pacientes com insuficiência renal significativa ou com função pulmonar comprometida. As

toxicidades pulmonares ocorrem em 10% dos pacientes tratados. Em aproximadamente 1% deles, a pneumonite não específica induzida pelo

evolui para fibrose pulmonar e óbito. A toxicidade pulmonar é mais frequente em pacientes com mais de 70 anos de idade e naqueles

recebendo doses totais maiores que 400 unidades. Embora esteja relacionada à idade e à dose administrada, a toxicidade pulmonar é imprevisível. O

comprometimento renal constitui um fator de risco para a ocorrência de toxicidade pulmonar. A monitoração frequente é essencial. Devido à falta de

especificidade da síndrome clínica, a identificação dos pacientes portadores de toxicidade pulmonar devido ao TEVABLEO®

é extremamente difícil. O

primeiro sintoma associado com a toxicidade pulmonar é a dispnéia e os primeiros sinais são os estertores finos. Radiograficamente, a pneumonite

induzida pelo TEVABLEO®

) produz opacidades não-específicas, geralmente dos campos pulmonares inferiores.

As alterações mais comuns dos testes da função pulmonar são a diminuição do volume pulmonar total e diminuição da capacidade vital. Pacientes tratados

com TEVABLEO®

apresentam maior risco de desenvolver toxicidade pulmonar quando o oxigênio é administrado na intervenção cirúrgica. Embora se

saiba que a exposição prolongada a altas concentrações de oxigênio após a administração de TEVABLEO®

cause danos aos pulmões, isto pode ocorrer em

concentrações mais baixas que usualmente seriam consideradas como seguras. As medidas sugeridas como preventivas são as seguintes

1. Manter o Fl O2 em concentrações próximas ao ar ambiente (25%), durante a cirurgia e no período pós-operatório.

2. Monitorar cuidadosamente a infusão de fluídos, concentrando-se mais na administração de colóides do que na de cristalóides.

O aparecimento repentino de uma síndrome de dor torácica aguda, sugerindo uma pleuropericardite, foi raramente relatado durante as infusões de

). Embora cada paciente deva ser avaliado individualmente, ciclos adicionais deste medicamento não parecem ser contraindicados.

Reações idiossincrásicas semelhantes à anafilaxia têm sido relatadas em cerca de 1% dos pacientes portadores de linfomas tratados com TEVABLEO®

.

Como estas reações ocorrem normalmente após a primeira ou segunda dose, é necessária uma monitoração cuidadosa após estas doses.

As toxicidades renais e hepáticas, cujos primeiros sinais são o de deterioração das provas funcionais, são raramente relatadas; porém, estas toxicidades

podem ocorrer em qualquer momento após o início do tratamento.

Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade: O potencial carcinogênico da bleomicina em humanos não é conhecido. Dado o seu

mecanismo de ação, deve ser considerado como um possível carcinógeno em humanos. A bleomicina demonstra ser mutagênica nos testes in vitro e in

vivo. A bleomicina é teratogênica em ratos e camundongos que receberam a droga durante a organogênese. Os efeitos de TEVABLEO®

sobre a fertilidade

não foram estabelecidos.

Gravidez: TEVABLEO®

pode provocar dano fetal quando administrado em mulheres grávidas.

Mulheres em idade reprodutiva devem ser alertadas para evitar a gravidez durante a terapia com o TEVABLEO®

. Se o produto for utilizado durante a

gravidez ou se a paciente ficar grávida enquanto em tratamento com esta droga, a mesma deverá estar ciente dos riscos potenciais.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Lactação: Não se sabe se o TEVABLEO®

é excretado no leite humano. Pelo fato de muitas drogas serem excretadas no leite humano e devido ao

potencial de TEVABLEO®

em provocar graves reações adversas em lactentes, deve-se ponderar entre descontinuar a amamentação ou o tratamento,

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interação Medicamento-Medicamento:

- Gravidade: Moderada

Efeito da interação: diminuição da efetividade do medicamento

Medicamento: Fenitoína

Efeito da interação: Redução do efeito da bleomicina quando adicionados juntamente em soluções contendo os medicamentos na infusão.

Medicamento: Aminofilina, ácido ascórbico, carbenicilina, cefazolina, cefalotina, hidrocortisona succinato sódico, metotrexato sódico, penicilina G

sódica, terbutalina.

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Efeito da interação: precipitação quando adicionados juntamente em soluções contendo os medicamentos na infusão.

Medicamento: soluções contendo aminoácidos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) apresenta prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação, devendo ser armazenado sob refrigeração à

temperatura de 2 a 8°C. Proteger da luz e umidade. Após sua reconstituição em água para injetáveis, este medicamento é estável por 24 horas em

temperatura ambiente (15 a 30°C). O produto não deve ser diluído com solução de dextrose (soro glicosado).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas: TEVABLEO®

é um pó liofilizado de cor branca. A solução reconstituída deve ser límpida, transparente e isenta de

partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Devido à possibilidade de ocorrer reação anafilática, os pacientes portadores de linfoma devem ser tratados com 2 unidades ou menos nas duas primeiras

doses. Se não ocorrerem reações agudas, seguir o esquema normal de dosagem. Recomendam-se os seguintes esquemas:

Carcinoma de células escamosas, e carcinoma de testículo: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por vias intravenosa,

intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes por semana.

Linfoma não-Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas

vezes por semana. As duas doses iniciais devem ser 2 unidades ou menos devido a possibilidade de reação anafilactóide. A dose preconizada deve ser

iniciada se não ocorrer nenhuma reação aguda.

Doença de Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes

por semana. As duas doses iniciais devem ser 2 unidades ou menos devido a possibilidade de reação anafilactóide. Após a obtenção de 50% de resposta,

administrar uma dose de manutenção de 1 unidade diária ou 5 unidades por semana via I.V. ou I.M.

NOTA: A toxicidade pulmonar do TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) parece estar relacionada com a dose e o aumento é acentuado quando a dose total

for superior a 400 unidades. Doses totais acima de 400 unidades devem ser administradas com muito cuidado. Quando TEVABLEO®

(sulfato de

bleomicina) for usado em combinação com outros agentes antineoplásicos, as toxicidades pulmonares podem ocorrer com doses mais baixas. A melhora da

doença de Hodgkin e dos tumores de testículo é observada em duas semanas. Caso não se observe melhora nesse intervalo de tempo, provavelmente isto

não ocorrerá. Os carcinomas de células escamosas respondem mais lentamente, necessitando-se às vezes, três semanas até que se observe algum sinal de

resposta.

Derrame pleural maligno: 60 unidades administradas em dose única por injeção intrapleural (ver Administração).

Dosagem em pacientes com insuficiência renal: A toxicidade associada à bleomicina pode ser mais frequente em pacientes com função renal

comprometida, sugerindo-se a modificação de dose. Reduções de dosagem da ordem de 40-75% têm sido recomendadas para pacientes com valores de

clearance de creatinina <50 ml/min. Não é necessário ajuste de dose em pacientes em hemodiálise.

Em casos de déficit da função renal, a dose deve ser recalculada de acordo com as percentagens abaixo, baseadas no clearance de creatinina (ClCr):

Clearance de creatinina (ml/min.) % Dose de TEVABLEO® (sulfato de

bleomicina)

≥ 50 100%

40 a 50 70%

30 a 40 60%

20 a 30 55%

10 a 20 45%

5 a10 40%

Administração: TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) pode ser administrado por vias intramuscular, intravenosa, subcutânea ou intrapleural. Deve-se

observar a existência de partículas e descoloração da solução antes da administração do medicamento.

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Intramuscular ou subcutânea: Dissolver o conteúdo de um frasco-ampola de TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) 15 unidades em 1 a 5 ml de água

estéril para injeção, solução fisiológica ou água bacteriostática para injeção. Se a injeção intramuscular for dolorosa, pode ser ministrada em solução de 1%

de lidocaína.

Intravenosa: Dissolver o conteúdo de 1 frasco-ampola de 15 unidades em 5 ml de solução fisiológica e administrar lentamente em um período de 10

minutos.

Intrapleural: Dissolver 60 unidades de TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) em 50-100 ml de solução fisiológica e administrar através de um tubo de

toracostomia, após drenagem do excesso do fluído pleural e confirmação da expansão pulmonar completa. O tubo de toracostomia é, então, grampeado. O

paciente é movido da posição supina para as posições laterais direita e esquerda diversas vezes durante as 4 horas seguintes. O grampo é removido e a

sucção, restabelecida. O período em que o tubo de toracostomia deve permanecer instalado após a esclerose é estabelecido conforme a situação clínica.

A injeção intrapleural de anestésicos tópicos ou a analgesia narcótica sistêmica não é normalmente necessária.

NOTA: Devem ser considerados os procedimentos quanto à manipulação e os descartes das drogas anticâncer. Já foram publicados vários guias

sobre este assunto1-8

.

Para minimizar o risco de exposição dermatológica, sempre utilizar luvas para manipular TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina).

Isto inclui todas as atividades em clínicas, farmácias, estoques e outros, incluindo a abertura da embalagem e inspeção, transporte e preparação

da dose de administração.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reações adversas cardiovasculares:

Reações muito comuns (> 1/10): Edema e eritema em mãos e pés;

Fenômeno de Raynaud (monoterapia ou em combinação com vimblastina com ou sem a associação com a cisplatina)

Reações sem frequência definida na literatura: Hipotensão (geralmente requerendo tratamento), dor torácica durante a infusão da medicação,

trombose arterial (descrita na combinação entre bleomicina, vimblastina e cisplatina), acidente vascular cerebral, arteriosclerose coronariana, infarto agudo

do miocárdio.

Reações adversas dermatológicas:

Reações muito comuns (> 1/10): hiperqueratose nas mãos e unhas, hiperpigmentação da pele, prurido, alopecia, vesículas, rash cutâneo,

eritema, danos às unhas, flacidez da pele, flebite.

Reações sem frequência definida na literatura: alterações cutâneas semelhantes à esclerodermia.

Reações adversas gastrointestinais:

Reações sem frequência definida na literatura: náuseas, vômitos, mucosite, estomatite, alteração no paladar, anorexia, hepatotoxicidade.

Reações adversas hematológicas:

Reações sem frequência definida na literatura: plaquetopenia, crioglobulinemia, microangiopatia trombótica.

Reações adversas imunológicas:

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): reações idiossincráticas (1%)- reações semelhantes à anafilaxia: hipotensão, confusão mental, febre,

calafrios.

Reações adversas renais:

Reações sem frequência definida na literatura: cistite hemorrágica, nefrotoxicidade.

Reações adversas pulmonares:

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): pneumonite (10%) e fibrose pulmonar (1%).

Reações adversas pulmonares são raramente relatadas após administração intrapleural de TEVABLEO® (sulfato de bleomicina).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

A dose tóxica não foi estabelicida. A toxicidade pulmonar causada pelo TEVABLEO®

(sulfato de bleomicina) parece ser relacionada à dose. Doses totais

acima de 400 unidades provocam um aumento significativo desta toxicidade, e, portanto, devem ser administradas com muito cuidado. O tratamento de

reações idiossincráticas é sintomático e pode consistir de expansão de volume, agentes pressores, anti-histamínicos e corticosteroides.

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A toxicidade pulmonar é mais frequente em pacientes com mais de 70 anos de idade e naqueles recebendo doses totais superiores a 400 unidades. Embora

a toxicidade pulmonar seja relacionada à dose e idade, a toxicidade é imprevisível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

GUIA PARA CORRETA MANIPULAÇÃO E DESCARTE DE MEDICAMENTOS ANTICÂNCER

1. Recommendations for the safe handling of parenteral antineoplastic drugs, 1983, NIH Publication N.º 83-2621. For sale by

the Superintendent of Documents, U.S.

Government Printing Office, Washington, D.C. 20402.

2. AMA Council on Scientific Affairs. Guidelines for handling parenteral antineoplastics.

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from Louis P. Jeffrey, Sc. D., Chairman National Study Commission on Cytotoxic Exposure, Massachusetts College of

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5. Jones R.B. et al. Safe handling of chemotherapeutic agents: A report from the Mount

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http://www.thomsonhc.com/hcs/librarian/ND_T/HCS/ND_PR/Main/CS/8CAC55/

DUPLICATIONSHIELDSYNC/AAA7FA/ND_PG/PRIH/ND_B/HCS/SBK/1/ND_

P/Main/PFPUI/tUTTk12RYu8xU/PFActionId/hcs.common.RetrieveDocumentCo

mmon/DocId/1815-/ContentSetId/30/SearchTerm/bleomicin/SearchOption/BeginWith

10. Sítio eletrônico:

DUPLICATIONSHIELDSYNC/AAA7FA/ND_PG/PRIH/ND_B/HCS/SBK/5/ND_

P/Main/PFPUI/tUTTk12RYveuL/PFActionId/hcs.common.RetrieveDocumentCom

mon/DocId/2607/ContentSetId/31#all

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Farm. Resp.: Mônica Riyoko Nekozuka - CRF-SP nº: 16.970

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