Bula do Uni Aztrenam produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
UNI AZTRENAM
(aztreonam)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
Pó para solução injetável
1 g
1
aztreonam
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Pó para solução injetável 1 g: embalagem contendo frasco-ampola + ampola diluente de 3 mL .
USO INTRAMUSCULAR / ENDOVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola contém:
aztreonam ...........................................................................................................................1 g
Excipientes: arginina.
Cada ampola diluente contém:
água para injetáveis ...........................................................................................................3 mL
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Antes de iniciar o tratamento com aztreonam, deve-se conduzir exames adequados para isolamento dos agentes causadores da
infecção e para determinação da sensibilidade ao aztreonam. O tratamento pode ser iniciado empiricamente, antes da disponibilidade
dos resultados dos testes de sensibilidade. Em infecções onde há suspeita ou constatação da presença de patógenos gram-positivos
ou anaeróbios, UNI AZTRENAM deve ser usado concomitantemente a outro antibiótico para se obter cobertura apropriada.
A atividade do aztreonam é limitada a bacilos aeróbicos gram-negativos, e as espécies de bactérias produtoras de β-lactamases
também são muito sensíveis.
UNI AZTRENAM é indicado no tratamento das infecções listadas abaixo, quando causadas por microrganismos gram-negativos
sensíveis ao medicamento.
Infecções do trato urinário: monoterapia para infecções do trato urinário nosocomial que são resistentes a outros agentes ou em
situações onde o risco de toxicidade dos aminoglicosídeos é alto.
Bacteremia: causada por Pseudomonas aeruginosa, sugere o uso de aztreonam em combinação com a ampicilina. Uma combinação
de aztreonam com piperacilina em crianças com neutropenia febril foi sugerida como terapia de primeira linha, pois evitou
toxicidade relacionada à aminoglicosídeo.
Infecções respiratórias inferiores: quando usado empiricamente para o tratamento de infecções respiratórias deve ser sempre
combinado com agentes ativos contra organismos gram-positivos e anaeróbios. Em pneumonias nosocomiais, ele pode ser usado em
combinação com anti-pseudomonal (penicilinas) e cefalosporinas de terceira geração.
Infecções ósseas e articulares: osteomielite e artrite séptica causada por cepas sensíveis de E. coli, Proteus, Klebsiella, Serratia e
mesmo Pseudomonas. Em situações onde a possibilidade de infecção gram-positiva também existe, um agente anti-estafilocócico
deve ser adicionado.
Sistema nervoso central: meningites gram-negativas com boa atividade contra N. meningites.
Sistema gastrintestinal: eficaz contra Campylobacter, Salmonella e Shigella. No tratamento da tuberculose multirresistente em
crianças causadas por Salmonella typhi, o aztreonam pode ser usado como terapia de segunda linha em casos de insuficiência da
ceftriaxona.
Situações específicas: eficaz contra B. cepacia, Enterobacter cloacae, Acinetobacter calcoaceticus e para organismos específicos
da Unidade de Tratamento Intensiva (UTI). Em casos de fibrose cística: P. aeruginosa, E.coli, H. influenzae, K. pneumoniae, S.
epidermidis, Streptococcus beta-hemolítico, H. parainfluenzae, K. oxytoca, E. aerogenes e E. aglomerans são comumente isoladas
em crianças. Ele, no entanto, não é eficaz contra S. aureus.
O aztreonam demonstrou ser um agente efetivo, seguro e valioso para o tratamento de infecções agudas dos tecidos moles causadas
por bacilos aeróbicos gram-negativos susceptíveis. 7
A atividade in vitro, a farmacocinética, a atividade bactericida e penetração nos tecidos de aztreonam sugerem que ele pode
desempenhar um papel na terapia de infecções bacterianas gram-negativas graves em crianças. As taxas de cura variaram de 92% a
100%, com recaídas, visto principalmente em crianças com lesões renais obstrutivas e aquelas com infecções causadas por
Salmonella. Um estudo comparativo de aztreonam para o tratamento da sepse neonatal mostrou que ele é tão eficaz quanto à
amicacina para esta infecção. O aztreonam rendeu resultados clínicos comparáveis às da terapia combinada convencional para
infecção pulmonar em pacientes com fibrose cística. Alterações laboratoriais reversíveis foram ocasionalmente observadas. Com
base nesses dados, aztreonam é considerado um agente alternativo apropriado para o tratamento de infecções bacterianas gram-
negativas graves em recém-nascidos e crianças. 12
Em relação às infecções que abrangem a área ginecológica e obstetrícia, o
aztreonam mostrou-se um fármaco altamente seguro e eficaz, segundo estudos farmacocinéticos e clínicos no período perinatal. 4
Em um estudo realizado com homens saudáveis, foram administrados 1g de aztreonam por administração parenteral, onde
aztreonam foi considerado potente e estável contra β-lactamases apresentando uma meia-vida mais longa se comparada com demais
antibióticos betalactâmicos. 2
O aztreonam exibe um alto grau de estabilidade para β-lactamases e é especificamente ativo contra bactérias gram-negativas,
incluindo Pseudomonas aeruginosa. Sua atividade contra esses microrganismos foi, em geral, igual ou superior ao observado em
cefalosporinas, cefotaxima e ceftazidima. Como as penicilinas e cefalosporinas, aztreonam interage com a ligação essencial da
penicilina de bactérias gram-negativas. O aztreonam protegeu os ratos contra infecções experimentais produzidas por uma variedade
de bactérias gram-negativas, exibindo eficácia comparável à de cefotaxima e ceftazidima.1
Em um estudo multicêntrico aberto, 55 pacientes com infecções graves foram tratados com aztreonam. Tendo sido excluídos
pacientes com neutropenia, foram avaliados 16 casos com infecção urinária (13 curas e 3 falhas), 13 com infecção respiratória (7
2
curas e 6 falhas), 10 com infecção peritoneal em pacientes submetidos a diálise (9 curas e 1 falha), 9 com bacteremia (6 curas e 3
falhas) e 7 com infecções de vários tipos (6 curas e 1 falha). O agente etiológico foi demonstrado no início da infecção em todos os
casos (com exceção de dois); todas as 53 bactérias isoladas inicialmente dos pacientes eram sensíveis ao aztreonam. Ocorreram 14
falhas terapêuticas (25,4%). Nenhum efeito tóxico foi notado. O aztreonam parece ter utilidade semelhante aos aminoglicosídeos em
infecções graves gram-negativas, em associação com antibióticos β-lactâmicos, com a vantagem de não ser nefro ou ototóxico. 3
A eficácia de aztreonam em infecções osteoarticulares foi observada através de um espectro de atividade do organismo causador do
desenvolvimento da infecção. O espectro da atividade mostrou que o mesmo manteve uma boa atividade em ambiente anaeróbico,
em contraste com aminoglicosídeos, boa estabilidade β-lactamase, atividade em ambiente anaeróbico e ácido, e boa penetração no
fluido sinovial e nos ossos. Tais qualidades são consistentes com relatórios iniciais da eficácia de tratamentos de gram-negativos e
osteomielite. 9
O aztreonam não apresenta nenhum efeito sobre a flora intestinal anaeróbia, por isso o risco de colite por Clostridium difficile
devido à monoterapia com aztreonam é baixa. O aztreonam também contém 780 mg de arginina por grama de antibiótico, a
preocupação foi levantada sobre os possíveis efeitos colaterais como hipoglicemia induzida por arginina. Apresentou-se 90% de
inibição da Pseudomonas usando uma concentração de 12-32 mg/L onde aztreonam demonstrou-se eficiente ou mais eficiente do
que a cefamandol em tratamento nas vias urinárias e eficácia similar a tobramicina ou gentamicina. 10
A penetração extravascular e atividade bactericida de aztreonam, cefuroxima e ampicilina contra cepas de Haemophilus influenzae,
β-lactamases positivos e negativos foram comparados em um modelo de coelho. O aztreonam teve maior grau de penetração no
líquido intersticial de coágulos de fibrina, sendo o agente mais eficaz contra as β-lactamases positivas e negativas. Uma única
injeção de aztreonam resultou em uma morte muito mais rápida do H. influenzae do que pela injeção de outros fármacos. O
aztreonam e a cefuroxima mostraram bioestabilidade in vivo para β-lactamase produzida pelo H. influenzae, enquanto a ampicilina
foi rapidamente hidrolisada in vivo. 6
Em um estudo clínico foi avaliada a administração de doses simples e múltiplas, dessas doses múltiplas administradas, 163 (6,8%)
apresentaram 172 efeitos clínicos adversos. Os mais comuns foram reações no local da injeção, erupção cutânea, diarreia, náuseas
e/ou vômitos. Entre o grupo que recebeu aztreonam e o grupo controle, houve um aumento de três vezes no aspartato
aminotransferase (TGO) e na alanina aminotransferase (TGP). Ocorreu em valores comparativamente de baixas frequências. Os
valores médios de TGO e TGP foram ligeiramente maiores em pacientes que administraram aztreonam do que naqueles que
administraram cefamandol. O tratamento com aztreonam foi interrompido em 51 (2,1%) de 2.388 pacientes devido aos efeitos
clínicos adversos ou alterações dos valores laboratoriais. Superinfecções (infecções devido a novos patógenos que ocorrem no local
original de infecção durante o tratamento com o fármaco em estudo que foram tratados com outro antibiótico) foram relatadas em
2% – 6% dos pacientes tratados com aztreonam, uma frequência semelhante à observada nos grupos controle. 8
A administração do aztreonam tem resultado num crescimento de organismos não suceptíveis incluindo cocos gram-positivos
elevações reversíveis de trasaminases, e ação do aztreonam sobre a flora intestinal se dirige principalmente contra bacilos gram-
negativos facultativos, com menos ação sobre anaeróbicos estritos, colite pseudomembranosa também pode ser desenvolvida, foram
registradas superinfecções, especialmente com enterecocos. 8,5
Até o momento não se registraram nefrotoxicidade, neurotoxicidade nem coagulopatias decorrentes do seu uso. Parece não existir
sensibilidade cruzada entre o aztreonam e outros antibióticos β-lactâmicos do tipo de penicilinas e cefalosporinas. 8
Um estudo recente que aborda a questão de segurança indica que aztreonam foi bem tolerado e seguro em pacientes prematuros,
quando uma solução de glicose (> 5mg/kg/minuto) foi infundida concomitantemente com o objetivo de alterar os efeitos
secundários, tais como hipoglicemia induzida por arginina. 11
Referência Bibliográfica
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CHEMOTHERAPY, Jan. 1982, p. 85-92. Vol. 21, No. 1
11. TORRES A.; RONDA R., CARLOS H. Aztreonam in the treatment of soft tissue infections including diabetic foot infections.
Bol. Asoc. Méd. P. R; 77(5):191-4, mayo 1985. Tab.
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ANTIMICROBIAL AGENTS AND CHEMOTHERAPY, Dec. 1982, p. 969-971. Vol. 22, No. 6
Farmacologia clínica
O aztreonam é um composto β-lactâmico monocíclico isolado de Chromobacterium violaceum, interage com proteínas de ligação de
penicilina de microrganismos sensíveis e induz a formação de longas estruturas bacterianas filamentosas, cujos membros são
caracterizados por ter a 2-oxoazetidine-1-sulfônico molécula de ácido. O aztreonam não apresenta núcleo dicíclico, por isso não
apresenta reações de pele como as penicilinas em testes de alergias. A atividade antimicrobiana atinge somente bactérias aeróbias
gram-negativas, apresentando pouca ou nenhuma atividade contra as bactérias aeróbicas gram-positivas e microrganismos
anaeróbicos.
3
O aztreonam exibe maior semelhança com gentamicina, tobramicina e antibióticos aminoglicosilados, entretanto não apresenta
nefrotoxicidade, sendo um imunogênico de ação leve, não sendo associado a desordens de coagulação. Existe semelhança também
entre o aztreonam e as cefalosporinas de terceira geração contra a maioria das enterobactérias.
Microbiologia
A maior das espécies de Pseudomonas aeruginosa é sensível ao aztreonam, mesmo as que são resistentes às penicilinas anti-
pseudomonas e aos aminoglicosídeos. As bactérias gram-positivas e os microrganismos anaeróbicos são resistentes, no entanto a sua
atividade contra as Enterobacteriaceae é excelente, da mesma maneira que contra P. aeruginosa. É também altamente ativo in vitro
contra H. influenzae e gonococos.
O aztreonam tem excelente atividade contra os principais patógenos gram-negativos como E. coli, Klebsiella, H. influenzae,
Serratia spp. e Pseudomonas aeruginosa. Para Pseudomonas, a concentração bactericida mínima (MBC) é geralmente 4 – 16 vezes
maior do que o MIC (Mínima Concentração Inibitória). Estabelecidos os pontos críticos de susceptibilidade para aztreonam usando
ágar e caldo de diluições obteve-se 8 μg/mL ou menos (suscetível), 16 μg/mL (intermédio) e 32 μg/mL ou mais (resistente). A
maioria dos Enterobacteriaceae, nomeadamente E. coli, K. pneumoniae e espécies Citrobacter spp. são inibidas por menos de
1μg/mL de aztreonam. Serratia marcescens e Enterobacter spp. são menos suscetíveis (MIC 90 1 – 4 μg/mL), enquanto que H.
influenzae e N. gonorrhoeae são mais suscetíveis (MIC 90 – 0,25 μg/mL). Pseudomonas aeruginosa exige que o MIC seja na faixa
de 8 a 12 μg/mL de aztreonam.
Farmacocinética
O aztreonam não é absorvido por via oral. Ele é distribuído na maioria dos fluidos corporais, incluindo osso, fluído da vesícula, a
bile, secreção brônquica e intestinal.
Ele atravessa a barreira hematoencefálica e atinge níveis terapêuticos no líquido cefalorraquidiano (1,4 μg/mL). O aztreonam
penetra no líquido cefalorraquidiano (LCR) mais rapidamente em pacientes com inflamação das meninges. Também é ativo em
uma ampla gama de valores de pH, tornando-se um complemento útil no tratamento de abscessos.
Após a injeção intramuscular, a absorção é quase completa. A absorção após a administração intraperitoneal em pacientes com
peritonite é de 92%. Ao longo de um intervalo de dosagem de grande porte, as concentrações plasmáticas aumentam em proporção
direta com a dose. Difusão através da placenta é pobre, como é a difusão para o leite materno. A meia-vida sérica é 2,4 – 5,7 horas
para prematuros, durante a primeira semana de vida. Em contraste, a meia-vida média é de 1,7 horas para pacientes com mais de um
mês, porém, menor de 12 anos de idade. A eliminação de aztreonam é principalmente renal. Cerca de 60% a 70% da dose
administrada é excretada na urina sob forma inalterada. Em pacientes com insuficiência renal, as concentrações séricas de
aztreonam são mais elevados, e a meia vida é prolongada.
Sua rota primária de eliminação é a urina, a meia vida sérica do fármaco em pacientes com função renal normal é de
aproximadamente 1,5 – 2,1 horas (90 – 126 minutos), o intervalo recomendado para uso em pacientes com função renal normal é de
aproximadamente 8 horas.
A farmacocinética de aztreonam é alterada pelos resultados de lesão termal, contudo, a depuração de creatinina (CLCR) pode ser
usada para avaliar a depuração de aztreonam em pacientes queimados. A disposição de aztreonam em pacientes queimados é
alterada devido a lesão termal, o efeito principal é um aumento do volume de distribuição. Além disso, a depuração total e a
depuração renal de aztreonam (CLT, CLR) não parecem ser afetados e manteve-se fortemente associada a CLCR. Com base nestes
resultados, doses maiores de aztreonam podem ser necessários nesta população de pacientes, no entanto, intervalos de administração
mais frequentes podem não ser garantidos.
Em estudos farmacocinéticos e clínicos com o aztreonam no período perinatal, a dose de 1 g via endovenosa apresentou uma rápida
distribuição no cordão umbilical, com concentrações superiores a 15 μg/mL em 1 hora e 36 minutos após a administração e
concentração maior que 10 μg/mL em 4 horas e 30 minutos após a administração da injeção. Essas diferenças de concentrações não
foram observadas entre a amostra de soro recolhida da artéria e da veia do cordão umbilical. No líquido amniótico a concentração
alcançada foi de 10 μg/mL em 3 horas e 37 minutos após a administração.
A distribuição do aztreonam no leite materno, após 6 horas da administração, alcançou uma concentração entre 0,4 μg/mL e 1,0
μg/mL. Foi administrado 1 g de aztreonam duas vezes ao dia através de infusão em 4 casos de infecção perinatal por 5 a 9 dias. Em
todos os casos o aztreonam se mostrou eficaz, além de não apresentar efeitos colaterais e nenhum registro laboratorial anormal. Por
tais resultados apresentados o aztreonam pode ser considerado altamente efetivo e seguro para usos clínicos, tanto no parto quanto
no pós-parto.
Em um estudo realizado com 6 homens saudáveis, com idades entre 24 e 40 anos foram administrados 1 g de aztreonam por
administração parietal. Níveis séricos de sangue foram coletados ao longo de 8 horas e amostras de urina foram coletadas durante 24
horas. Após 0,5 horas da administração do aztreonam a concentração encontrada foi de 50 μg/mL e caiu para 2 a 3 μg/mL em 8
horas. A meia-vida foi de 1,93 horas e o volume de distribuição foi equivalente a 12% do peso corpóreo médio. A depuração foi de
89,0 mL/min, e 79,7% da dose foi recolhida na urina dentro de 24 horas. O aztreonam possui rápida penetração atingindo o máximo
de 25,4 μg/mL em 1,8 horas após administração.
As amostras de sangue e urina foram submetidas ao HPLC e nenhum metabólito foi detectado. Em nenhum dos 6 voluntários foram
observados efeitos colaterais após a administração do aztreonam. Realizou-se a repetição dos testes laboratoriais (24 horas após
administração) de bioquímica e hematologia e os resultados mantiveram-se normais.
Cada um dos seis indivíduos receberam, por designação aleatória, 0,5 g, 1 g ou 2 g de aztreonam no dia 1 do estudo e uma dose
alternativa 1 e 2 semanas mais tarde. Amostras de soro foram obtidas a 0, 0. 25, 0.5, 1, 1.5, 2.5, 4.5, 6.5, 8.5, e 12.5 h após o início
da infusão do fármaco.
Após uma dose de 1 g, níveis de aztreonam em soro permanecem bem acima do MIC para H. influenzae, E. coli, Klebsiella spp.,
Proteus spp., Morganella spp. e Providencia spp. por 12 horas e Citrobacter spp. e Serratia spp. por pelo menos 6 horas.
UNI AZTRENAM é contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade ao aztreonam ou a qualquer outro componente
da formulação.
Os antibióticos, assim como os outros fármacos, devem ser administrados com cautela e qualquer paciente com histórico de reação
alérgica a compostos estruturalmente relacionados ao aztreonam. Caso ocorram reações alérgicas, descontinuar a terapia e iniciar
tratamento de suporte adequado com os procedimentos padrão. Reações de hipersensibilidade sérias podem necessitar de epinefrina
e outras medidas de emergência.
A ocorrência de colite pseudomembranosa é relatada com quase todos os agentes antibacterianos, inclusive com aztreonam,
podendo variar quanto ao grau de gravidade, desde leve à potencialmente letal.
4
O uso de antibióticos pode promover o crescimento de organismos resistentes.
Uso em idosos
O estado renal é o fator de maior importância na determinação da dosagem para pacientes idosos; estes pacientes, em particular,
podem apresentar uma função renal diminuída. A creatinina sérica pode não ser uma medida precisa da função renal, portanto, como
com todos os antibióticos que são eliminados pelos rins, deve-se obter determinações do clearance da creatinina e ajustar a dose
apropriadamente, se necessário.
Uso em crianças
O aztreonam é considerado um agente alternativo apropriado para o tratamento de infecções bacterianas graves em recém-nascidos e
crianças. Um estudo recente que aborda a questão de segurança indica que aztreonam foi bem tolerado e seguro em pacientes
prematuros, quando uma solução de glicose (> 5mg/kg/minuto) foi infundida concomitantemente com o objetivo de alterar os
efeitos secundários, tais como hipoglicemia induzida por arginina.
Gravidez e amamentação (Categoria de risco A)
O aztreonam mostrou-se um fármaco altamente seguro e eficaz, segundo estudos farmacocinéticos e clínicos no período perinatal,
além de não apresentar efeitos colaterais e nenhum registro laboratorial anormal.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.
Uso em pacientes com insuficiência hepática e renal
Em pacientes com insuficiência renal, as concentrações séricas de aztreonam são mais elevadas.
Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade
Não foram realizados estudos de carcinogenicidade em animais. Estudos de toxicologia genética não revelaram evidência do
potencial mutagênico. Estudos de reprodução não revelaram evidências de comprometimento da fertilidade.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Não há dados que indiquem qualquer tipo de eventos adversos que possam levar ao comprometimento da capacidade de dirigir ou
operar máquinas.
A administração concomitante de UNI AZTRENAM e probenecida ou furosemida pode produzir aumentos dos níveis séricos de
aztreonam, sem significado clínico. Por causa da nefrotoxicidade e ototoxicidade potencial é necessário monitorar a função renal do
paciente quando administrar simultaneamente aminoglicosídeos.
Devido ao potencial de antagonismo, β-lactâmicos (por exemplo, cefoxitina, imipenem) não devem ser utilizados
concomitantemente com aztreonam por serem indutores potentes das β-lactamases. Estudos in vitro utilizando K. pneumoniae
indicam que o cloranfenicol pode antagonizar a atividade bactericida do aztreonam, portanto, tem sido sugerido que o cloranfenicol
deve ser administrado poucas horas depois de aztreonam. Porém, a necessidade desta precaução não foi estabelecida. Com o uso
concomitante entre aztreonam e ácido clavulâmico, foram relatadas evidências in vitro de efeitos sinérgicos contra alguns
Enterobacter β-lactamase – Enterobacter, Klebsiella ou B. fragilis, podendo ocorrer também antagonismo. O uso concomitante não
altera a susceptibilidade in vitro de S. aureus ao aztreonam já que a resistência ao fármaco nestes organismos é intrínseca.
Estudos farmacocinéticos de dose única não demonstraram nenhuma interação significativa entre o aztreonam e a gentamicina,
nafcilina sódica, cefradina, clindamicina ou metronidazol. Não foram relatadas reações com a ingestão de álcool, semelhantes as que
ocorrem com dissulfiram, já que a molécula de aztreonam não contém cadeia lateral metil-tetrazólica.
Interações com exames laboratoriais
Não há alteração de testes laboratoriais de bioquímica e hematologia. Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose
na urina podem fornecer resultados falso-positivos. Por esse motivo a determinação de glicose na urina deve ser feita por métodos
enzimáticos.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
As soluções de UNI AZTRENAM preparadas para uso intramuscular e soluções para infusão endovenosa em concentrações que não
excedam a 2% p/v (1 g de aztreonam por 50 mL), ou quando reconstituídas/diluídas em água estéril para injetáveis ou solução de
cloreto de sódio 0,9% permanecem estáveis por 24 horas, se mantidas à temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC), ou 3 dias, quando
armazenadas sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).
Soluções de UNI AZTRENAM em concentrações que excedem a 2% p/v. A estabilidade após reconstituição/diluição contempla
apenas o teor de princípio ativo. Portanto, o produto deve ser administrado imediatamente após a reconstituição/diluição, pois sua
condição de esterilidade pode ser comprometida durante o armazenamento da solução reconstituída/diluída.
Após preparo, a solução permanece estável em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC) por 24 horas ou sob refrigeração
(entre 2º e 8ºC) por 3 dias.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico (pó): pó cristalino branco a amarelo claro.
Aspecto físico (solução reconstituída): solução límpida, incolor a amarelo claro, isenta de partículas estranhas visíveis.
Atenção
Medicamentos parenterais devem ser bem inspecionados visualmente antes da administração, para se detectar alterações de
coloração ou presença de partículas sempre que o recipiente e a solução assim o permitirem.
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Frequentemente os hospitais reconstituem produtos injetáveis utilizando agulhas 40 x 12 mm. Pequenos fragmentos de rolha podem
ser levados para dentro do frasco durante o procedimento. Deve-se, portanto, inspecionar cuidadosamente os produtos antes da
administração, descartando-os se contiverem partículas. Agulhas 25 x 0,8 mm, embora dificultem o processo de reconstituição, têm
menor probabilidade de carregarem partículas de rolhas para dentro dos frascos.
A rolha de borracha do frasco-ampola não contém látex.
No preparo e administração das soluções parenterais, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de Controle de Infecção
em Serviços de Saúde quanto a: desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual) e desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das linhas de infusão.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
UNI AZTRENAM pode ser administrado por via intramuscular ou endovenosa.
Preparo de soluções parenterais
Uma vez adicionado o diluente, o conteúdo do frasco deverá ser agitado imediatamente e vigorosamente. As soluções diluídas não
devem ser utilizadas para doses múltiplas; caso o conteúdo do frasco não seja totalmente utilizado em uma única dose, o restante da
solução não utilizada deverá ser descartada.
Administração intramuscular
Para administração intramuscular, UNI AZTRENAM deve ser diluído em, no mínimo, 3 mL de diluente por grama de aztreonam.
Podem ser usados os seguintes diluentes: água para injetáveis; água bacteriostática para injetáveis (com álcool benzílico* ou com
metil e propilparabeno); solução de cloreto de sódio 0,9%; solução de cloreto de sódio 0,9% em álcool benzílico.
* Diluentes contendo álcool benzílico não são adequados para uso em recém-nascidos.
UNI AZTRENAM deve ser administrado por injeção intramuscular profunda em grande massa muscular (quadrante superior
externo da região glútea ou na parte lateral da coxa). Uma vez que o aztreonam é bem tolerado, não é necessário empregar agente
anestésico local.
Administração endovenosa
Para injeção endovenosa direta, a dose desejada de UNI AZTRENAM deve ser preparada usando-se 6 a 10 mL de água para
injetáveis. A solução resultante deverá ser administrada lentamente, diretamente na veia ou no equipo de administração, por um
período de 3 a 5 minutos.
UNI AZTRENAM Volume Volume de solução
reconstituída
Concentração da solução
1 g
3 mL 3,95 mL 253,16 mg/mL
6 mL 6,95 mL 143,88 mg/mL
10 mL 10,95 mL 91,32 mg/mL
Infusão endovenosa
Cada grama de UNI AZTRENAM deverá ser dissolvido, inicialmente, em 3 mL de água para injetáveis. A concentração final não
deverá exceder a 2% p/v e pode ser obtida com uma das seguintes soluções para infusão endovenosa: solução de cloreto de sódio
0,9%; solução de Ringer; solução de Ringer-Lactato; solução de glicose 5% ou 10%; solução de glicose 5% com cloreto de sódio
0,9%; solução de glicose 5% com cloreto de sódio 0,45%; solução de glicose 5% com cloreto de sódio 0,2%; solução de lactato de
sódio (M/6); solução de manitol 5% ou 10%; solução de Ringer-Lactato com 5% de glicose. Alternativamente, o conteúdo de um
frasco de 100 mL pode ser reconstituído para uma concentração final que não exceda a 2% p/v com uma solução para infusão
apropriada listada acima. Em caso de infusão intermitente de UNI AZTRENAM e de outro fármaco farmacotecnicamente
incompatível, o equipo de administração dos medicamentos deve ser lavado, antes e depois da administração de UNI AZTRENAM,
com um diluente compatível com ambos os fármacos. Os medicamentos não devem ser administrados simultaneamente. Toda
infusão de UNI AZTRENAM deve ser administrada por um período de 20 a 60 minutos. Ao se utilizar um tubo de administração
em Y, deve-se atentar para o volume calculado de solução de aztreonam, necessário para que toda a dose seja infundida. Pode-se
usar um aparelho para controle de volume de administração para aplicar uma diluição inicial de UNI AZTRENAM em uma solução
para infusão compatível durante a administração; neste caso, a diluição final de aztreonam deve fornecer uma concentração que não
exceda a 2% p/v.
Associação com outros antibióticos
Soluções de UNI AZTRENAM para infusão endovenosa que não excedam a 2% p/v reconstituídas/diluídas com solução de cloreto
de sódio 0,9% ou solução de glicose a 5%, com adição de fosfato de clindamicina, sulfato de gentamicina, sulfato de tobramicina ou
cefazolina sódica, nas concentrações normalmente empregadas clinicamente, são estáveis físicoquimicamente por até 24 horas à
temperatura ambiente ou 3 dias sob refrigeração. Soluções de ampicilina sódica e aztreonam em cloreto de sódio 0,9% são estáveis
físico-quimicamente por 24 horas à temperatura ambiente e por 48 horas, sob refrigeração.
A estabilidade em solução de glicose 5% é de 2 horas à temperatura ambiente e 8 horas sob refrigeração.
Soluções de aztreonam/cloxacilina sódica e aztreonam/cloridrato de vancomicina são estáveis em Dinea IR 137 (solução de diálise
peritoneal) com glicose a 4,25% por até 24 horas à temperatura ambiente.
Outras misturas de fármacos ou as associações já mencionadas, em concentrações fora daquelas especificadas, não são
recomendadas uma vez que não se dispõe de dados de compatibilidade.
O aztreonam é incompatível com nafcilina sódica, cefradina e metronidazol.
6
Posologia
Adultos
Tipo de infecção Doses (*) (em g) Frequência (em horas)
Infecções das vias urinárias 1 8 ou 12
Infecções generalizadas
moderadamente graves 1 ou 2 8 ou 12
Infecções generalizadas ou
potencialmente letais 2 6 ou 8
(*) A dose máxima recomendada é de 8 g ao dia.
Recomenda-se a via endovenosa para a administração de doses únicas maiores que 1 g ou para pacientes com septicemia bacteriana,
abscessos parenquimatosos localizadas (por exemplo, abscessos intra-abdominais), peritonites ou em outras infecções generalizadas
graves ou potencialmente letais. Devido à gravidade das infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa, recomenda-se uma dose
de 2 g a cada 6 ou 8 horas, pelo menos como tratamento inicial de infecções sistêmicas produzidas por este microrganismo.
Crianças e adolescentes
A dose habitual para pacientes com mais de uma semana de vida é de 30 mg/kg a intervalos de 6 a 8 horas. A dose recomendada
para o tratamento de infecções graves, em pacientes com 2 anos de idade ou mais, é de 50 mg/kg em intervalos de 6 a 8 horas para
todos os pacientes, inclusive no tratamento de infecções devido a Pseudomonas aeruginosa.
A dose pediátrica máxima não deve exceder a dose máxima recomendada para adultos.
Insuficiência renal
Níveis séricos prolongados de aztreonam podem ocorrer em pacientes com insuficiência renal persistente ou transitória. Portanto,
após uma dose usual inicial, a dosagem de UNI AZTRENAM deve ser dividida pela metade em pacientes com clearance de
creatinina estimado entre 10 e 30 mL/min/1,73m2
. Quando se dispõe somente do valor da concentração sérica de creatinina, pode-se
utilizar a fórmula a seguir (segundo o sexo, peso e idade do paciente) para o cálculo aproximado da depuração de creatinina. A
creatinina sérica deve representar um estado de equilíbrio da função renal.
Homens: Clcr = Peso (kg) x (140 – idade) .
72 x creatinina sérica (mg/dL)
Mulheres: 0,85 x valor obtido acima
Para pacientes com insuficiência renal grave, com clearance de creatinina menor que 10 mL/min/1,73m2
, como aqueles que
necessitam de hemodiálise, deverão receber inicialmente as doses usuais. A dose de manutenção deverá ser ¼ da dose inicial usual,
administrados a intervalos fixos de 6, 8 ou 12 horas. Em infecções graves ou potencialmente letais, além das doses de manutenção
assinaladas, deverá ser administrado ⅛ da dose inicial após cada sessão de hemodiálise.
O medicamento geralmente é bem tolerado. Durante o seu uso foram observados eventos adversos, os quais podem desaparecer
espontaneamente ou com a descontinuação do uso.
Os efeitos adversos observados com o uso de aztreonam são similares aos apresentados pelos demais antibióticos β-lactâmicos. Têm
sido registrados os seguintes efeitos colaterais: dor ou inchaço e flebite ou tromboflebite no local de injeção endovenosa, exantemas,
reações de hipersensibilidade incluindo erupções cutâneas, urticária e, raramente, anafilaxia; eosinofilia podem ser observadas nos
pacientes que administraram o aztreonam embora venha sendo reportado como um fraco imunogênico. Também foram observados
efeitos gastrintestinais incluindo diarreias, náuseas, vômito e perda da sensibilidade palativa. Alguns outros efeitos adversos vêm
sendo reportados, entre eles estão: icterícia, hepatites, aumento das enzimas hepáticas, prolongamento do tempo de protrombina e
tromboplastina. Efeitos secundários do sistema nervoso central são relatados raramente, e estes tendem a ser mínimos.
Superinfecção bacteriana com monoterapia de aztreonam é incomum, mas quando presente é geralmente por causa de
microrganismos gram-positivos e fungos.
Até o momento não se registraram nefrotoxicidade, neurotoxicidade nem coagulopatias decorrentes do seu uso.
Parece não existir sensibilidade cruzada entre o aztreonam e outros antibióticos β-lactâmicos do tipo de penicilinas e cefalosporinas.
Um estudo recente que aborda a questão de segurança indica que aztreonam foi bem tolerado e seguro em pacientes prematuros,
quando uma solução de glicose (> 5mg/kg/minuto) foi infundida concomitantemente com o objetivo de alterar os efeitos
secundários, tais como hipoglicemia induzida por arginina.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.