Bula do Zavedos para o Paciente

Bula do Zavedos produzido pelo laboratorio Laboratorios Pfizer Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Zavedos
Laboratorios Pfizer Ltda. - Paciente

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BULA COMPLETA DO ZAVEDOS PARA O PACIENTE

ZAVEDOS

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA

Pó liofilizado

5 mg e 10 mg

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20/mai/2014

Zavedos®

cloridrato de idarrubicina

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Zavedos®

Nome genérico: cloridrato de idarrubicina

APRESENTAÇÕES

Zavedos® pó liofilizado de 5 mg ou 10 mg em embalagens contendo 1 frasco-ampola.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO INJETÁVEL POR VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Zavedos® pó liofilizado contém 5 mg ou 10 mg de cloridrato de idarrubicina.

Excipiente: lactose monoidratada.

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II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

USO RESTRITO A HOSPITAIS

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Zavedos® (cloridrato de idarrubicina) pó liofilizado é um quimioterápico (medicamento usado no tratamento de

neoplasias) e está indicado nos seguintes casos:

Leucemia não linfocítica aguda (LNLA), também denominada muitas vezes por leucemia mieloide

aguda (LMA).

Leucemia linfocítica aguda (LLA).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Zavedos® é um quimioterápico (medicamento usado no tratamento de neoplasias) com ação antimitótica (que

inibe a multiplicação celular) e citotóxica (que causa destruição celular).

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Zavedos® é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) ao cloridrato de idarrubicina ou a

qualquer componente da fórmula, ou outras antraciclinas ou antracenedionas (antineoplásicos) e àqueles

pacientes com insuficiência renal (diminuição da função dos rins) e/ou hepática (diminuição da função do

fígado) grave, a pacientes com insuficiência cardíaca grave (incapacidade do coração de bombear a quantidade

adequada de sangue) ou que tenham tido infarto recentemente, a pacientes com arritmias graves (alteração do

ritmo do coração), com mielossupressão (diminuição da função da medula óssea) persistente ou que já tenham

feito tratamento anteriormente com dose cumulativa máxima com idarrubicina e/ou outras antraciclinas e

antracenedionas (antineoplásicos), e a pacientes com infecções não controladas.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Geral

Zavedos® deve ser administrado apenas sob supervisão de médicos com experiência em quimioterapia.

Os pacientes devem se recuperar de toxicidades agudas, tais como estomatite (inflamação da mucosa da boca),

neutropenia (diminuição de um tipo de célula de defesa no sangue: neutrófilo), trombocitopenia (diminuição das

células de coagulação do sangue: plaquetas) e infecções generalizadas, e também de tratamentos citotóxicos

prévios (tratamento para neoplasias anteriores), antes de iniciarem o tratamento com Zavedos®.

Função Cardíaca

A cardiotoxicidade é um risco do tratamento com antraciclinas que pode se manifestar por eventos iniciais (isto

é, agudos) ou tardios (isto é, que aparecem tardiamente).

Eventos iniciais (agudos)

A cardiotoxicidade inicial da idarrubicina é constituída, principalmente, por taquicardia sinusal (aceleração do

ritmo cardíaco) e/ou anormalidades eletrocardiográficas (ECG), como alterações não específicas de ST-T

(alterações vistas no exame de eletrocardiograma). Taquiarritmias (arritmia com aumento do número de

batimentos cardíacos), incluindo contrações ventriculares prematuras (tipo de arritmia cardíaca), taquicardia

ventricular (tipo de arritmia cardíaca com aumento do número de batimentos) e bradicardia (diminuição do

número de batimentos), assim como bloqueios átrio-ventriculares e de ramo (interrupção do impulso cardíaco em

regiões específicas do coração) foram também relatados. Esses efeitos, usualmente, não predizem

desenvolvimento subsequente de cardiotoxicidade tardia (toxicidade cardíaca que aparece tardiamente), e são,

raramente, de importância clínica, não devendo ser, geralmente, a razão para a interrupção do tratamento com

Zavedos®.

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Eventos tardios (que surgem tardiamente)

A cardiotoxicidade tardia usualmente se desenvolve posteriormente no curso da terapia com idarrubicina ou

dentro de 2 a 3 meses após o término do tratamento, mas a ocorrência de eventos tardios vários meses ou anos

após o término do tratamento também foi relatada. A cardiomiopatia (lesão do músculo cardíaco) tardia se

manifesta pela redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) (quantidade de sangue bombeado do

coração para as artérias) e/ou sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) (incapacidade

docoração bombear a quantidade adequada de sangue), tais como dispneia (falta de ar), edema pulmonar

(acúmulo de líquido no pulmão), edema postural (acúmulo de líquido em regiões variadas do corpo, que varia

com a posição), cardiomegalia (aumento do coração), hepatomegalia (aumento do fígado), oligúria (diminuição

do volume urinário), ascite (acúmulo de líquido no abdome), efusão pleural (acúmulo de líquido na camada que

recobre o pulmão) e ritmo de galope (tipo de arritmia cardíaca). Efeitos subagudos como pericardite (inflamação

da membrana que reveste o coração) /miocardite (inflamação do músculo cardíaco) também foram relatados.

ICC com risco de morte é a forma mais grave de cardiomiopatia induzida por antraciclina e representa a

toxicidade cumulativa limitante da dose (toxicidade a partir da qual não se pode aumentar a dose do

medicamento) do fármaco.

Os limites da dose cumulativa para idarrubicina IV ou oral não foram definidos. No entanto, cardiomiopatia

relacionada à idarrubicina foi relatada em 5% dos pacientes que receberam doses cumulativas IV de 150 a 290

mg/m2. Dados disponíveis de pacientes tratados com doses orais cumulativas totais de até 400 mg/m2 sugerem

uma baixa probabilidade de cardiotoxicidade.

A função cardíaca deve ser avaliada antes do paciente ser submetido ao tratamento com Zavedos® e deve ser

monitorada durante a terapia para que se minimize o risco de ocorrência de insuficiência cardíaca grave. O risco

pode ser diminuído pela monitoração regular da FEVE durante o tratamento, com interrupção imediata de

Zavedos® ao primeiro sinal de disfunção. O método quantitativo apropriado para avaliações repetidas da função

cardíaca (avaliação da FEVE) inclui cintilografia nuclear do coração (MUGA) ou ecocardiografia. A avaliação

cardíaca basal com uma eletrocardiografia associada a uma cintilografia nuclear cardíaca ou a uma

ecocardiografia é recomendada, especialmente para pacientes com fatores de risco aumentados para

cardiotoxicidade. Determinações repetidas da FEVE pela cintilografia cardíaca ou pela ecocardiografia devem

ser realizadas, particularmente com doses cumulativas mais altas de antraciclina. A técnica utilizada na avaliação

cardíaca deve ser consistente durante o acompanhamento.

Fatores de risco para toxicidade cardíaca incluem doença cardiovascular ativa ou não, radioterapia prévia

(tratamento com radioterapia) ou concomitante em região mediastinal/pericardíaca, terapia prévia com outras

antraciclinas ou antracenedionas e uso concomitante de outros fármacos com capacidade de reduzir a

contratilidade cardíaca ou medicamentos cardiotóxicos (p. ex.: trastuzumabe). As antraciclinas, incluindo a

idarrubicina, não devem ser administradas em associação a outros agentes cardiotóxicos a menos que a função

cardíaca do paciente seja monitorada rigorosamente (vide “Interações Medicamentosas”). Pacientes recebendo

antraciclinas após a interrupção do tratamento com outros agentes cardiotóxicos, especialmente aqueles com

meias-vidas longas (tempo necessário para que o organismo elimine metade da concentração sanguínea do

medicamento), tais como trastuzumabe, podem estar sob risco aumentado de desenvolver cardiotoxicidade. A

meia-vida relatada do trastuzumabe é de aproximadamente 28 - 38 dias e pode persistir na circulação por até 27

semanas. Portanto, deve-se evitar terapia baseada em antraciclinas por até 27 semanas após a interrupção do

tratamento com trastuzumabe, quando possível. Se antraciclinas foram utilizadas antes do tratamento,

recomenda-se monitoramento cuidadoso da função cardíaca. A monitoração da função cardíaca deve ser

particularmente rigorosa em pacientes recebendo altas doses cumulativas e naqueles com fatores de risco. No

entanto, a cardiotoxicidade com a idarrubicina pode ocorrer em doses cumulativas mais baixas

independentemente da presença de fatores de risco cardíacos.

Uma avaliação de longo prazo e periódica da função cardíaca deve ser feita em crianças já que demonstraram

uma maior suscetibilidade à toxicidade cardíaca induzida pela antraciclina.

É provável que a toxicidade da idarrubicina e outras antraciclinas ou antracenedionas seja aditiva (as toxicidades

se somam).

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Toxicidade Hematológica (toxicidade sanguínea)

A idarrubicina é um potente supressor da medula óssea. Mielossupressão grave (diminuição acentuada da função

da medula óssea) ocorrerá em todos os pacientes que recebam doses terapêuticas desse agente. O perfil

hematológico (exames de sangue) deve ser avaliado antes e durante cada ciclo da terapia com Zavedos®,

incluindo contagem diferencial dos glóbulos brancos (exame de sangue). Leucopenia reversível (redução de

células de defesa no sangue), dependente da dose e/ou granulocitopenia (neutropenia) (diminuição de um tipo de

células de defesa no sangue: neutrófilos) são as manifestações predominantes da toxicidade hematológica

daidarrubicina, constituindo a toxicidade aguda limitante da dose mais comum desse fármaco. A leucopenia e a

neutropenia são, geralmente, graves; trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue:

plaquetas) e anemia (diminuição da quantidade de células vermelhas do sangue: hemácias) também podem

ocorrer. As contagens de leucócitos e neutrófilos alcançam o nadir (ponto mais baixo da contagem de células de

defesa, a partir do qual o número começa a aumentar), geralmente, entre o 10º e 14º dia após a administração do

fármaco, no entanto, as contagens celulares usualmente retornam a níveis normais durante a terceira semana. As

consequências clínicas da mielossupressão grave incluem febre, infecções, sepse/septicemia (infecção

generalizada), choque séptico (sepse grave), hemorragia, hipóxia tecidual (diminuição da quantidade de oxigênio

no tecido) ou morte.

Leucemia secundária (leucemia que surge como consequência do tratamento com idarrubicina)

Leucemia secundária, com ou sem fase pré-leucêmica, foi relatada em pacientes tratados com antraciclinas

incluindo a idarrubicina. A leucemia secundária é mais comum quando tais fármacos são administrados em

combinação com agentes antineoplásicos lesivos ao DNA, quando os pacientes foram pré-tratados

intensivamente com fármacos citotóxicos ou quando as doses de antraciclinas foram aumentadas. Essas

leucemias possuem um período de latência (período sem manifestação clínica) de 1 a 3 anos.

Gastrintestinal

A idarrubicina é emetigênica (provoca vômitos). A mucosite (úlceras na mucosa dor órgãos do aparelho

digestivo) (principalmente estomatite (do estômago), menos frequentemente esofagite (do esôfago)) geralmente

aparece no início do tratamento com o fármaco e, se grave, pode progredir em poucos dias para úlceras de

mucosa. A maioria dos pacientes se recupera desse evento adverso até a terceira semana de terapia.

Ocasionalmente, episódios de eventos gastrintestinais sérios (como perfuração ou sangramento) foram

observados em pacientes recebendo idarrubicina por via oral que possuíam leucemia aguda ou história de outras

patologias ou que tinham recebido medicações que sabidamente levam a complicações gastrintestinais. Em

pacientes com doença gastrintestinal ativa com risco aumentado de sangramento e/ou perfuração, o médico deve

pesar o benefício da terapia oral com Zavedos® em relação ao risco.

Função hepática (do fígado) e/ou renal (do rim)

Uma vez que a função hepática e/ou renal insuficiente pode afetar a distribuição da idarrubicina, a função do

fígado e dos rins deve ser avaliada com os exames laboratoriais e clínicos convencionais (utilizando bilirrubina

sérica (pigmento biliar no sangue) e creatinina sérica (substância eliminada pela urina cujo aumento no sangue

indica que há algum problema no funcionamento dos rins) como indicadores) antes e durante o tratamento. Em

várias experiências clínicas de Fase III, o tratamento era contraindicado se os níveis séricos de bilirrubina e/ou

creatinina excedessem 2 mg%. Com outras antraciclinas, uma redução de 50% da dose é geralmente empregada

se os níveis de bilirrubina e creatinina estiverem em torno de 1,2 – 2,0 mg% (vide item 6. Como devo usar este

medicamento?).

Efeitos no local de infusão

Fleboesclerose (fibrose da veia utilizada para infusão do medicamento) pode resultar da infusão do fármaco em

vaso de pequeno calibre ou de infusões repetidas na mesma veia. Seguir os procedimentos de administração

recomendados pode minimizar o risco de flebite (inflamação da veia) /tromboflebite (inflamação e trombose da

veia) no local de infusão (vide item 6. Como devo usar este medicamento?).

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Extravasamento (injeção acidental ou escape da medicação de dentro da veia para os tecidos vizinhos)

O extravasamento de idarrubicina durante a administração intravenosa pode produzir dor local, lesões teciduais

graves (vesicação (formação de vesículas), celulite grave (inflamação do tecido gorduroso abaixo da pele)) e

necrose (morte do tecido). Caso ocorram sinais ou sintomas de extravasamento durante a administração

intravenosa de Zavedos®, a infusão do fármaco deve ser imediatamente interrompida.

Síndrome da Lise Tumoral (sintomas provocados pela destruição das células do câncer)

A idarrubicina pode induzir à hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue) devido ao extenso catabolismo

das purinas que acompanha a rápida lise de células neoplásicas induzidas pelo fármaco (síndrome de lise

tumoral). Níveis séricos de ácido úrico, potássio, cálcio, fosfato e creatinina devem ser avaliados após o

tratamento inicial. Hidratação, alcalinização urinária (uso de substâncias para favorecer a eliminação do

medicamento pela urina) e profilaxia com alopurinol para prevenir a hiperuricemia podem minimizar as

complicações potenciais da síndrome de lise tumoral.

Efeitos Imunossupressantes (que diminuem a função do sistema imune) /Aumento da Suscetibilidade a

Infecções

A administração de vacinas com antígenos vivos (feita a partir de patógenos ativos) ou atenuados (inativados)

em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos, incluindo a idarrubicina, pode resultar em

infecções graves ou fatais. A vacinação com antígenos vivos deve ser evitada em pacientes recebendo

idarrubicina. Vacinas com antígenos mortos ou inativos podem ser administradas, no entanto a resposta à vacina

pode estar diminuída.

Outros

Assim como ocorre com outros agentes citotóxicos, tromboflebite e fenômenos tromboembólicos, incluindo

embolismo pulmonar (presença de um coágulo no pulmão), foram coincidentemente relatados com o uso de

idarrubicina.

Fertilidade, gravidez e lactação (amamentação)

Gravidez

O potencial embriotóxico (capacidade de provocar danos ao embrião) da idarrubicina foi demonstrado em

estudos in vitro (em laboratório) e in vivo (em animais). No entanto, não há estudos adequados e bem

controlados em mulheres grávidas. Mulheres com potencial para engravidar devem ser aconselhadas a evitarem a

gravidez durante o tratamento. Zavedos® deve ser utilizado durante a gravidez apenas se o benefício potencial

justificar o risco potencial ao feto. A paciente deve ser informada do dano potencial ao feto (risco de dano ao

feto).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Lactação (amamentação)

Não se sabe se Zavedos® é excretado (eliminado) no leite humano.

As mães não devem amamentar enquanto estiverem em quimioterapia, em uso, de Zavedos®.

Prejuízo na fertilidade

Zavedos® pode levar a alterações nos espermatozoides humanos. Por essa razão, homens submetidos a

tratamento com Zavedos® devem utilizar métodos anticoncepcionais efetivos.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

O efeito de Zavedos® na habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi avaliado.

Interações Medicamentosas

Zavedos® é um potente mielossupressor (que diminui o funcionamento do sistema imune) e esquemas

combinados de quimioterapia que contêm outros agentes com ação similar podem levar à toxicidade aditiva

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(somada), especialmente em relação a efeitos medulares/hematológicos (sanguíneos) e gastrintestinais (vide item

4. O que devo saber antes de usar este medicamento?). O uso de Zavedos® em combinação quimioterápica com

outros fármacos potencialmente cardiotóxicos (tóxicos para o coração), assim como o uso concomitante de

outros compostos cardioativos (por exemplo, bloqueadores do canal de cálcio), requer a monitoração da função

cardíaca durante o tratamento.

Alterações na função hepática ou renal induzidas por terapias concomitantes podem afetar o metabolismo, a

farmacocinética (caminho que o medicamento faz no organismo desde a chegada até a eliminação), a eficácia

terapêutica e/ou toxicidade da idarrubicina.

Um efeito mielossupressor aditivo pode ocorrer quando radioterapia (tratamento com radiação) é administrada

concomitantemente (ao mesmo tempo) ou dentro de 2 a 3 semanas antes do tratamento com Zavedos®.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Outras informações podem ser fornecidas pelo seu médico.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Zavedos® pó liofilizado deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz.

A solução obtida após reconstituição pode ser conservada até 48 horas entre 2 e 8°C ou até 24 horas a

temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Descartar devidamente qualquer solução não utilizada após a reconstituição.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto: frasco-ampola de vidro incolor, contendo bolo ou massa liofilizada porosa vermelho-

-alaranjada. Solução Reconstituída (0,1% de cloridrato de idarrubicina em água para injetáveis): solução

transparente e límpida, vermelha-laranja, livre de partículas visíveis de material estranho.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Zavedos® é um medicamento de Uso Restrito a Hospitais ou Ambulatórios Especializados, portanto a

preparação e administração de Zavedos® deve ser feita por um médico ou por profissionais de saúde

especializados e treinados em ambiente hospitalar ou ambulatorial.

As instruções para administração, reconstituição e diluição estão disponibilizadas na parte destinada aos

Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um profissional de saúde especializado poderá preparar e

administrar a medicação.

Zavedos® deve ser utilizado somente por via intravenosa (dentro da veia).

Outras informações podem ser fornecidas pelo seu médico.

O contato acidental com a pele ou os olhos deve ser tratado imediatamente por lavagens abundantes com água e

sabão.

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7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como Zavedos® é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar ou ambulatórios especializados, o plano

de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você faltar a uma sessão programada de

quimioterapia com esse medicamento, você deve procurar o seu médico para redefinição da programação de

tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As seguintes reações adversas foram relatadas em associação ao tratamento com Zavedos®:

Infecções e infestações: infecção, sepse/septicemia (infecção generalizada), infecção por fungo.

Neoplasias benignas, malignas e indefinidas: leucemia secundária (neoplasia das células do sangue).

Sangue e sistema linfático: anemia (diminuição da quantidade de células vermelhas do sangue: hemácias),

leucopenia (redução de células de defesa no sangue), neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no

sangue: neutrófilos) e neutropenia febril, trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue:

plaquetas), falência da medula óssea (incapacidade da medula óssea de produzir as células do sangue).

Sistema imunológico: anafilaxia (reação alérgica grave).

Metabolismo e nutrição: anorexia (falta de apetite), desidratação (perda excessiva de água e sais minerais do

organismo), hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue).

Cardíaco: bloqueio atrio-ventricular, bloqueio de ramo de feixes, taquiarritmias e taquicardia sinusal (alterações

do ritmo do coração), insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade do coração bombear a quantidade

adequada de sangue), miocardite (inflamação das fibras do coração) e pericardite (inflamação da membrana que

reveste o coração externamente), e infarto do miocárdio.

Vascular: hemorragia (sangramento), calafrio, flebite (inflamação da veia), choque hemorrágico (queda de

pressão por sangramento importante), tromboflebite (inflamação da veia com formação de coágulos),

tromboembolismo (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), hipotensão (queda de

pressão), hemorragia cerebral (sangramento no cérebro).

Gastrintestinal/hepático: dor abdominal ou sensação de queimação, colite (inflamação do intestino grosso ou

cólon) incluindo enterocolite grave (inflamação grave dos intestinos) e enterocolite neutropênica com perfuração

(inflamação grave com perfuração do intestino), diarreia (aumento no número e na quantidade de fezes), erosão/

ulceração (lesões semelhantes a aftas), esofagite (inflamação do esôfago), sangramento do trato gastrintestinal

(compreende boca, esôfago, estomago e intestino delgado), mucosite/ estomatite (inflamação da mucosa da

boca), náusea (enjoo), vômito, falência hepática (do fígado).

Pele e tecido subcutâneo: eritema acral (vermelhidão nas extremidades), alopecia (perda de cabelo),

hipersensibilidade da pele irradiada (radiation recall reaction), toxicidade local, rash (vermelhidão da

pele),coceira, alterações na pele, hiperpigmentação (escurecimento) da pele e unhas, urticária (alergia da pele).

Renal e urinário: coloração vermelha da urina por 1-2 dias após administração da medicação, nefropatia

(alteração da função dos rins), falência renal (diminuição da função dos rins), falência renal aguda (diminuição

aguda da função dos rins).

Respiratório: tosse, pneumonia, síndrome respiratória aguda (mau funcionamento grave dos pulmões decorrente

de inflamação), fibrose pulmonar (endurecimento dos pulmões).

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Geral e local da administração: febre, dor de cabeça, letargia (cansaço e lentidão de reações e reflexos),

falência múltipla dos órgãos (mau funcionamento de vários órgãos ao mesmo tempo).

Investigação: redução assintomática na função de ejeção do ventrículo esquerdo e anormalidades no ECG

(alterações do coração a serem investigadas com ecocardiograma e eletrocardiograma), elevação de enzimas

hepáticas e bilirrubina (alteração do fígado a ser investigada com exames laboratoriais).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Doses muito altas de idarrubicina podem causar toxicidade miocárdica aguda (toxicidade cardíaca que surge

horas depois da infusão do medicamento), dentro de 24 horas e mielossupressão grave (diminuição da função da

medula óssea) dentro de 1 ou 2 semanas. Insuficiência cardíaca tardia (incapacidade do coração bombear a

quantidade adequada de sangue), foi observada com as antraciclinas alguns meses após a superdosagem.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações.

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III - DIZERES LEGAIS

MS – 1.0216.0174

Farmacêutico Responsável: José Cláudio Bumerad – CRF-SP n° 43746

Registrado por:

Laboratórios Pfizer Ltda.

Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1555

CEP 07112-070 – Guarulhos – SP

CNPJ nº 46.070.868/0001-69

Fabricado e embalado por:

Actavis Italy S.p.A.

Nerviano, Milão - Itália

Importado por:

Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5

CEP 06696-000 – Itapevi – SP

CNPJ nº 46.070.868/0036-99

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

USO RESTRITO A HOSPITAIS

CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO

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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES DE BULA

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula

Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

N°. do

Assunto

Data de

aprovação

Itens de bula

Versões

(VP/VPS)

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NOVO - Notificação

de Alteração de

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O NOVO -

Notificação de

Alteração de

Texto de Bula

– RDC 60/12

O QUE DEVO SABER

ANTES DE USAR ESTE

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