Bula do Zenhale para o Profissional

Bula do Zenhale produzido pelo laboratorio Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Zenhale
Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO ZENHALE PARA O PROFISSIONAL

ZENHALE_BU12_032014_VPS

1

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

ZENHALETM

furoato de mometasona + fumarato de formoterol di-hidratado

APRESENTAÇÕES

Suspensão com propelente (aerossol) de

- 100 mcg de furoato de mometasona/5 mcg de fumarato de formoterol di-hidratado por atomização em embalagem com dosador

contendo 120 atomizações.

- 200 mcg de furoato de mometasona/5 mcg de fumarato de formoterol di-hidratado por atomização em embalagem com dosador

USO INALATÓRIO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

100/5 mcg:

Cada atomização de suspensão com propelente (aerossol) contém:

furoato de mometasona .................................................. 100 mcg

fumarato de formoterol di-hidratado ...................................5 mcg

Excipientes: álcool etílico, ácido oleico e HFA 227.

200/5 mcg:

furoato de mometasona .................................................. 200 mcg

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

ZENHALETM

é indicado para:

- o tratamento de manutenção a longo prazo da asma, incluindo a redução da exacerbação da asma em adultos e crianças acima de

12 anos de idade.

deve ser utilizado por:

- pacientes não controlados adequadamente com corticosteroides por inalação e com beta2-agonistas de curta duração, administrados

conforme necessário.

- pacientes cuja gravidade da doença claramente requer início de tratamento com dois tratamentos de manutenção.

- pacientes já controlados adequadamente tanto com uso de corticosteroides por inalação quanto pelo uso de beta2-agonistas de

longa duração.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A segurança e eficácia de ZENHALETM

foram demonstradas em três estudos clínicos multicêntricos, randomizados, duplo-cegos, de

grupos paralelos, de 12 a 26 semanas de duração envolvendo 2.255 pacientes com idade igual ou superior a 12 anos. Os pacientes

com asma persistente, não controlada com doses baixas, intermediárias ou elevadas de corticosteroides por inalação (VEF1 basal

médio de 66% a 75% do valor normal previsto) foram admitidos nos estudos com ZENHALETM

50/5, ZENHALETM

100/5 ou

ZENHALETM

200/5, respectivamente. Todos os estudos incluíram um período inicial de 2 a 3 semanas de tratamento com furoato

de mometasona para estabelecer o nível de controle da asma compatível com a prática médica atual.1,2,3,4

foi avaliado

em dois estudos duplo-cegos, controlados com placebo, que também incluíram seus componentes individuais, o furoato de

mometasona e o fumarato de formoterol2,3

, e um estudo clínico avaliou duas diferentes concentrações de ZENHALETM

em

comparação com furoato de mometasona isoladamente4

. Foi estabelecida uma eficácia superior para ZENHALETM

em todos os

parâmetros de avaliação de resultados finais primários e secundários, medindo a função pulmonar, sintomas de asma e qualidade de

vida.1,2,3,4

Estudos com ZENHALETM

50/5 e 100/51,2,3

Em dois estudos de 26 semanas, os pacientes que receberam ZENHALETM

50/5 ou 100/5 apresentaram melhora da função pulmonar

estatisticamente significativamente maior conforme avaliação do VEF1 seriado em comparação com furoato de mometasona e

versus placebo.

Os pacientes que receberam ZENHALETM

50/5 ou 100/5 se mostraram menos propensos a apresentarem exacerbação da asma ou

crise de asma em comparação com pacientes que receberam o fumarato de formoterol e placebo (Tabela 1).

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2

Os pacientes tratados com ZENHALETM

50/5 e 100/5 demoraram para apresentar a primeira exacerbação grave da asma em

comparação com os pacientes que receberam fumarato de formoterol e placebo, conforme demonstrado na Figura 1 e 2.

Figura 1 – Estudo com ZENHALETM

50/5: Período para a primeira exacerbacão grave de asma

Curva de sobrevida de Kaplan-Meier

Tabela 1. Exacerbação da asma e crises de asma

Estudo com ZENHALETM

50/5 Estudo com ZENHALETM

100/5

50/5

Placebo furoato de

mometasona

50 mcg

fumarato

de

formoterol

5 mcg

100 mcg

Pacientes

com

exacerbações

graves de

asma*

30 (16,5%) 86

(45,7%)

53

(28,2%)

84

(44,7%)

58 (30,4%) 109

(55,6%)

65

(33,9%)

109

(54,0%)

moderadas

de asma†

61 (33,5%) 123

(65,4%)

91

(48,4%)

104

(55,3%)

88 (46,1%) 139

(70,9%)

96

(50,0%)

136

(67,3%)

deterioração

clínica (crise

de asma) ‡

3 (1,6%) 27

(14,4%)

5

(2,7%)

17

(9,0%)

5 (2,6%) 33

(16,8%)

10

(5,2%)

31

(15,3%)

* A exacerbação grave da asma foi definida como uma das seguintes condições: diminuição de 20% no VEF1; diminuição de 30% no

PFE em dois dias consecutivos; uma ocorrência de uma crise de asma caracterizada como deterioração clínica da asma que resulta em

tratamento de emergência, hospitalização ou tratamento com corticosteroides sistêmicos.

† A exacerbação moderada da asma foi definida como uma ocorrência de qualquer um dos três seguintes critérios: duas noites

consecutivas com 1 ou mais despertar noturno devido aos sintomas da asma que requerem medicamento de resgate contendo beta2-

agonistas de curta duração; uma diminuição no PFE pela manhã ou à noite de 25% em 2 dias consecutivos de tratamento; ou mais de 8

unidades combinadas de medicamento de resgate contendo beta2-agonistas de curta duração, utilizadas em 2 dias consecutivos.

‡ A deterioração clínica da asma (crise de asma) foi definida como uma consulta não planejada requerendo tratamento de emergência,

hospitalização devida à asma, ou o tratamento com medicamento adicional para asma incluindo corticosteroides sistêmicos.

3

Figura 2 – Estudo com ZENHALETM

100/5: Período para a primeira exacerbacão grave de asma

Nos pacientes tratados com ZENHALETM

50/5 ou 100/5 foi observada melhora clinicamente importante na qualidade de vida

específica para asma [avaliada pelo Questionário de Qualidade de Vida para Asma (AQLA(S) 12+)] e no controle da asma [avaliado

pelo Questionário de Controle da Asma (ACQ)], em comparação com os pacientes que receberam placebo. Ao final do estudo, os

pacientes tratados com ZENHALETM

50/5 ou 100/5 apresentavam melhor controle da asma em comparação com os pacientes que

receberam placebo.

50/5 e 100/5 apresentaram uma melhora no controle dos sintomas da asma e uma menor

proporção de noites com despertar noturno quando comparados aos tratados com fumarato de formoterol e versus placebo. Os

50/5 e 100/5 apresentaram um menor uso de beta2-agonistas de curta duração em comparação

aos tratados com placebo e uma melhora do PFE medido antes da dose matinal quando comparados a todos os braços de tratamento.

200/51,4

Em um estudo de 12 semanas em pacientes com asma persistente e exacerbações de asma anteriores, ZENHALETM

100/5 e

200/5 apresentaram uma melhora maior no VEF1 em comparação com o furoato de mometasona 200 mcg. Os

200/5 apresentaram um aumento numérico maior no VEF1 seriado em relação à avaliação

basal em comparação com os pacientes tratados com ZENHALETM

100/5 durante o período das 12 semanas de tratamento.

Em uma análise de subgrupos, os pacientes com percentual basal inferior previsto de VEF1 abaixo da média global que receberam

200/5 apresentaram um aumento maior no VEF1 em comparação com os pacientes tratados com ZENHALETM

na semana 12.

Não houve sinais de redução no efeito broncodilatador de 12 horas com nenhuma das formas (ZENHALETM

50/5, 100/5 ou 200/5)

após 12 ou 26 semanas de tratamento.1

Referências bibliográficas:

1

SCH 418131 - A 12-week, open-label, evaluator-blind, non-placebo-controlled, active-controlled, parallel group efficacy and

safety study of mometasone furoate/formoterol fumarate combination formulation (sch 418131) compared with fluticasone

propionate/salmeterol combination formulation in adult and adolescent subjects with persistent asthma previously treated with

medium doses of ICS (either alone or in combination with a LABA); Schering-Plough Research Institute; 2008

SCH 418131 - A 26-week placebo-controlled efficacy and safety study of mometasone furoate/formoterol fumarate combination

formulation (sch 418131) compared with mometasone furoate and formoterol monotherapy in subjects with persistent asthma

previously treated with low-dose inhaled glucocorticosteroids; Schering-Plough Research Institute; 2008

formulation (sch 418131) compared with mometasone furoate and formoterol monotherapy in subjects with persistant asthma

previously treated with medium-dose inhaled glucocorticosteroids; Schering-Plough Research Institute; 2008

4

SCH 418131 - A 12-week efficacy and safety study of two doses of mometasone furoate/formoterol combination formulation (sch

418131) compared with mometasone furoate monotherapy, in persistent asthmatics previously treated with high-dose inhaled

glucocorticosteroids; Schering-Plough Research Institute; 2008

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACODINÂMICA

Grupo farmacoterapêutico

O furoato de mometasona é um glicocorticoide tópico com propriedades antinflamatórias locais e o formoterol é um potente

estimulante beta2-adrenérgico seletivo.

Mecanismo de ação

ZENHALETM

contém furoato de mometasona e fumarato de formoterol e, portanto, os mecanismos de ação descritos abaixo para

cada um dos dois componentes da associação se aplicam ao ZENHALETM

.

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4

furoato de mometasona

O furoato de mometasona é um glicocorticoide tópico com propriedades antinflamatórias locais. Os glicocorticoides, assim como o

furoato de mometasona, exercem seus efeitos antinflamatórios através de receptores glicocorticoides (RGs). Quando liga-se ao

glicocorticoide, o RG heterocomplexo se dissocia e o ligante ativado do RG sofre translocação do citoplasma para o núcleo. O RG

ativado pode então regular positivamente a transcrição dos genes antinflamatórios pela ligação às sequências específicas de DNA

denominadas elementos de resposta glicocorticoide. No entanto, é mais provável que a capacidade dos glicocorticoides suprimirem

a transcrição de genes seja a sua atividade principal para suprimir a inflamação. Neste caso, o RG ativado interage com os fatores de

transcrição apolipoproteína 1 (AP 1) ou fator nuclear kapa B (NF-kB) para regular a expressão do gene negativamente. Além disso,

foi demonstrado que os glicocorticoides regulam positivamente expressão de um inibidor do NF-kB.

fumarato de formoterol

O formoterol é um potente estimulante beta2-adrenérgico seletivo. Ele exerce um efeito broncodilatador em pacientes com obstrução

reversível das vias aéreas durante 12 horas. O formoterol inibe a liberação de histamina e leucotrienos no pulmão humano

sensibilizado passivamente. Em animais de experimentação foram observadas algumas propriedades antinflamatórias, tais como

inibição do edema e acúmulo de células inflamatórias.

Efeitos farmacodinâmicos

A afinidade de ligação ao RG corresponde à atividade funcional. O furoato de mometasona apresenta elevada afinidade de ligação

ao RG humano e isto leva ao seu potente efeito inibidor sobre as células para reduzir a síntese e liberar os mediadores pró-

inflamatórios e as citocinas.

O furoato de mometasona inibe significativamente a liberação de leucotrienos dos leucócitos de pacientes alérgicos. Em culturas de

células, foi demonstrado que o furoato de mometasona apresenta elevada potência na inibição da síntese e liberação da IL-1, IL-5,

IL-6 e TNFalfa; ele também é um potente inibidor da produção das citocinas TH2, IL-4 e IL-5 a partir de células T e CD4+

humanas. Em misturas de leucócitos de pacientes atópicos, o furoato de mometasona foi um inibidor mais potente da produção de

leucotrieno do que o dipropionato de beclometasona (BDP).

Foi demonstrado em modelos pré-clínicos, que o furoato de mometasona reduz o acúmulo de células inflamatórias, incluindo

eosinófilos, infiltrados nas vias aéreas superiores e inferiores e melhora a função pulmonar após provocação de alérgenos. Além

disso, o furoato de mometasona reduziu o número de linfócitos e os níveis de RNA mensageiro para as citocinas pró-alergênicas IL-

4 e IL-5.

Estudos in vitro em traqueia de cobaias (guineas pig) indicaram que o formoterol racêmico e seus enantiômeros (D,D)- e (L,L)- são

agonistas beta2-adrenoceptores altamente seletivos. O enantiômero-(L,L) foi 800 a 1000 vezes menos potente do que o enantiômero-

(D,D) e não afetou a atividade do enantiômero-(D,D) sobre os músculos traqueais. Não foi demonstrado com base farmacológica o

uso preferencial de um dos dois enantiômeros em relação à mistura racêmica.

Segurança Clínica

Em pacientes asmáticos acima de 12 anos de idade, não houve evidência de hipopotassemia ou hiperglicemia significantes em

resposta ao tratamento com formoterol após doses de fumarato de formoterol variando entre 10 mcg e 40 mcg de ZENHALETM

Durante os estudos com ZENHALETM

não foram observadas alterações relevantes na frequência cardíaca e pressão sanguínea, e os

efeitos foram comparáveis àqueles dos componentes utilizados individualmente. Nenhum paciente apresentou um intervalo QTcB

(QTc corrigido pela fórmula de Bazett) ≥ 500 mseg durante o tratamento. Não houve outras anormalidades ou alterações

clinicamente relevantes nos dados eletrocardiográficos.

Os efeitos do furoato de mometasona inalado administrado através do ZENHALETM

sobre a função adrenal foram avaliados em dois

estudos clínicos em pacientes asmáticos. A função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) foi avaliada através da AUC de

cortisol plasmático em 24 horas. Foram observadas diminuições no cortisol plasmático relacionadas à dose de ZENHALETM

, mas

esses efeitos não são considerados clinicamente significativos.

FARMACOCINÉTICA

Em um estudo de dose única, cruzado, não houve evidência de interação farmacocinética entre o furoato de mometasona e o

fumarato de formoterol quando administrados em associação (ZENHALETM

).

Absorção e biodisponibilidade

Após inalação de dose única e de doses múltiplas de ZENHALETM

, o furoato de mometasona (200 a 800 mcg) foi rapidamente

absorvido com uma fase prolongada de absorção. Os valores médios da Tmax variaram de 0,50 a 4 horas. A exposição ao furoato de

mometasona aumentou com o aumento da dose inalada. O furoato de mometasona absorvido é rapidamente eliminado do plasma

com um índice de aproximadamente 12,5 mL/min/kg, independentemente da dose. A t½ efetiva para o furoato de mometasona após

inalação com ZENHALETM

foi de 25 horas. Utilizando a exposição no estado de equilíbrio ao furoato de mometasona após inalação

com ZENHALETM

e após dose única IV de diferentes estudos, estima-se que a biodisponibilidade absoluta foi de aproximadamente

14% em voluntários sadios e variou de 5% a 7% em pacientes asmáticos.

fumarato de formoterol:

Após administração de ZENHALETM

o formoterol foi rapidamente absorvido com valores médios de Tmax variando de 0,17 a 1,97

horas. Com a variação de dose de 10 a 40 mcg para o formoterol de ZENHALETM

, a exposição ao formoterol foi proporcional à

dose. A t½ para o formoterol plasmático foi de 9,1 horas.

Distribuição

Após administração intravenosa em bolo, o volume de distribuição (Vd) no estado de equilíbrio é de 152 L. A ligação in vitro do

furoato de mometasona às proteínas plasmáticas é elevada, correspondendo a 98% a 99% na variação de concentração de 5 a 500

ng/mL.

A ligação do fumarato de formoterol às proteínas plasmáticas foi de 61% a 64%, e a ligação à albumina sérica humana foi de 34%.

5

Metabolismo

O furoato de mometasona é extensamente metabolizado em todas as espécies pesquisadas. Não foram identificados metabólitos

importantes. A proporção de uma dose inalada de furoato de mometasona que é deglutida e absorvida a partir do trato gastrintestinal

é extensamente metabolizado em vários metabólitos. Em microssomos hepáticos humanos, o furoato de mometasona é metabolizado

em muitos metabólitos, incluindo o furoato de 6-beta-hidroxi-mometasona, que é formado pelo citrocromo P-450 3A4.

O formoterol é eliminado principalmente por metabolismo, sendo que a principal via de biotransformação é a glucoronidação. A o-

desmetilação seguida por glucoronidação é uma outra via metabólica. Vias menos importantes envolvem a conjugação do

formoterol com sulfatos e a desformilação seguida por conjugação com sulfato. Várias isoenzimas catalizam a glucoronidação

(UGT1A1, 1A3, 1A6, 1A7, 1A8, 1A9, 1A10, 2B7 e 2B15) e a o-desmetilação (CYP2D6, 2C19, 2C9 e 2A6) do formoterol,

sugerindo um baixo potencial para interações medicamentosas através da inibição de uma isoenzima específica envolvida no

metabolismo do formoterol . O formoterol não inibe as isoenzimas do sistema citocromo P450 em concentrações terapeuticamente

relevantes.

Eliminação

Uma dose oral marcada radioativamente é excretada principalmente através das fezes (74%) e em menor extensão na urina (8%).

Após administração oral de 80 mcg de fumarato de formoterol marcado radioativamente em 2 indivíduos sadios, 59% a 62% da

radioatividade foi eliminada na urina e 32% a 34% nas fezes, durante um período de 104 horas. Em um estudo sobre inalação oral

, a depuração renal do formoterol a partir do sangue foi de 217 mL/min. Após doses únicas inaladas de formoterol

variando de 10 a 40 mcg de ZENHALETM

, 6,2% a 6,8% da dose de formoterol foi excretada na urina sob a forma inalterada.

TOXICOLOGIA NÃO CLÍNICA

contém furoato de mometasona e fumarato de formoterol; portanto os dados de toxicologia não clínica dos

componentes individualmente descritos a seguir são válidos para a sua combinação.

A toxicidade observada nos estudos em animais com furoato de mometasona e fumarato de formoterol administrados isoladamente

ou em combinação foram efeitos exacerbados de sua atividade farmacológica. Em estudos de toxicidade de inalação durante 2 e 13

semanas realizados em ratos e cães utilizando formulações contendo proporções de 50:5 e 200:5 de furoato de mometasona:

fumarato de formoterol di-hidratado, todos os achados foram compatíveis com toxicidades que poderiam ser esperadas com as

substâncias ativas individualmente. Não foi observada nenhuma toxicidade nova ou adicional. Não foram observadas interações

farmacocinéticas após a administração concomitante dessas duas substâncias ativas.

Mutagênese

O fuorato de mometasona não foi mutagênico na avaliação de linfoma em camundongos e na bioavaliação de mutagenicidade em

microssomos de mamíferos/Salmonella/E. coli. Apenas em doses citotócicas, o furoato de mometasona produziu um aumento nas

aberrações cromossômicas in vitro em culturas de células de ovário de hamster chinês (CHO) na fase de não ativação, mas não na

presença de fração S9 de fígado de rato. Entretanto, o furoato de mometasona não induziu aberrações in vitro na avaliação de

aberrações cromossômicas em células de pulmão de hamster chinês (CHL), ou in vivo, na avaliação de micronúcleos de eritrócitos

de medula óssea de camundongo, na avaliação de clastogenicidade na medula óssea de rato e na avaliação de clastogenicidade da

célula germinativa de camundongo macho. O furoato de mometasona também não induziu síntese de DNA não planejada in vivo em

hepatócitos de rato. O achado de simples aberrações cromossômicas na fase de não ativação da avaliação da CHO é considerada

como sendo relacionada à citotoxicidade e não é considerada como sendo significativa na avaliação de risco do furoato de

mometasona por causa dos resultados negativos na fase S9 dessa avaliação, dos resultados negativos em uma segunda avaliação in

vitro de aberrações cromossômicas (avaliação de CHL), e, dos resultados negativos em três avaliações cromossômicas in vivo.

Foram realizados vários testes de mutagenicidade abrangendo uma ampla variação de resultados finais experimentais. Não foram

encontrados efeitos genotóxicos em nenhum dos testes realizados in vitro ou in vivo.

Carcinogênese

Em um estudo de carcinogenicidade de 2 anos em ratos Sprague Dawley, foi demonstrado que o furoato de mometasona não

aumenta de modo estatisticamente significativo a incidência de tumores com doses inaladas de até 67 mcg/kg (aproximadamente 8

vezes maior que a dose máxima recomendada para administração diária por inalação em adultos, com base na AUC e 2 vezes maior

que a dose máxima diária recomendada por inalação em pacientes pediátricos, baseada em mcg/m2

). Em um estudo de

carcinogenicidade de 19 meses em camundongos Suíços CD-1, foi demonstrado que o furoato de mometasona não aumentou de

modo estatisticamente significativo a incidência de tumores com inalação de doses de até 160 mcg/kg (aproximadamente 10 vezes

maior que a dose máxima recomendada para administração diária por inalação em adultos, com base na AUC e 2 vezes maior que a

dose máxima diária recomendada por inalação em pacientes pediátricos, baseada em mcg/m2

Estudos de 2 anos em ratos e camundongos não mostraram qualquer potencial carcinogênico. Camundongos machos tratados com

níveis de doses muito elevadas apresentaram uma incidência discretamente maior de tumores benignos de células adrenais

subcapsulares. Entretanto, este achado não foi observado em um segundo estudo em camundongos, no qual alterações patológicas

em altas doses consistiram de uma incidência aumentada tanto de tumores benignos de músculos lisos no trato genital de fêmeas,

quanto tumores de fígado em ambos os sexos. Os tumores de músculos lisos se constituem em efeitos conhecidos dos beta-agonistas

administrados em altas doses em roedores. Dois estudos em ratos, abrangendo doses elevadas, mostraram um aumento de

leiomiomas do mesovário. Esses tumores benignos são tipicamente associados com o tratamento de longo prazo de ratos com altas

doses de drogas beta2-adrenérgicas. A incidência aumentada de cistos de ovário e tumores benignos de célula granulosa/tecal

também foi observada; são conhecidos os efeitos dos beta-agonistas sobre o ovário de ratas que são muito provavelmente

específicos dos roedores. Alguns outros tipos de tumores notados no primeiro estudo utilizando as doses mais elevadas estavam

dentro da incidência de uma população de controle histórico e não foram observados no experimento com doses mais baixas.

Nenhuma das incidências de tumores foi aumentada em extensão estatisticamente significativa com a dose mais baixa do segundo

6

estudo em ratos, com uma dose levando a uma exposição sistêmica 10 vezes maior do que a esperada com a dose máxima

recomendada de formoterol em humanos. Com base nesses achados e na ausência de potencial mutagênico, concluiu-se que o uso

do formoterol em doses terapêuticas não apresenta risco carcinogênico.

Danos à fertilidade

Em estudos sobre a função reprodutora, o furoato de mometasona administrado por via subcutânea foi bem tolerado em doses de até

7,5 mcg/kg. Com a dose de 15 mcg/kg, o furoato de mometasona causou gestação prolongada e ocorreu trabalho de parto difícil,

com redução na sobrevida das crias e redução do peso ou do ganho de peso corporal. Não houve efeito sobre a fertilidade.

fumarato da formoterol

Os estudos de reprodução em ratos mostraram ausência de alteração da fertilidade em doses orais de até 3 mg/kg (aproximadamente

1.000 vezes maior que a dose máxima diária por inalação recomendada em humanos na base de mg/m2

Teratogenicidade

Assim como outros glicocorticoides, o furoato de mometasona é teratogênico em roedores e coelhos. Os estudos sobre

teratogenicidade foram realizados em ratos, camundongos e coelhos com administrações orais, tópicas e/ou subcutâneas. Os efeitos

notados foram hérnia umbilical em ratos, fenda palatina em camundongos e agenesia de vesícula biliar, hérnia umbilical e patas

frontais fletidas em coelhos. Houve também redução no peso corporal materno, efeitos sobre o crescimento fetal (menor peso

corporal fetal e/ou ossificação atrasada) em ratos, coelhos e camundongos, e redução da sobrevida das crias em camundongos. Em

um estudo sobre teratogenicidade em coelhos, na dose oral de 700 mcg/kg, foi observado aumento da incidência de reabsorção e

malformações, incluindo fenda palatina e/ou malformações cefálicas (hidrocefalia ou cabeça em forma de cúpula). Falha na

gestação foi observada principalmente em coelhos na dose de 2800 mcg/kg.

Outros efeitos

Os estudos pré-clínicos demonstraram que o furoato de mometasona é desprovido de atividade androgênica, antiandrogênica,

estrogênica ou antiestrogênica, mas, assim como outros corticosteroides, ele apresenta alguma atividade antiuterogênica e atrasa a

abertura vaginal em modelos experimentais em animais com doses elevadas administradas por via oral de 56 mg/kg/dia e 290

mg/kg/dia.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com conhecida hipersensibilidade ao furoato de mometasona, ao

fumarato de formoterol di-hidratado ou a qualquer dos excipientes.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Exacerbações da asma

Durante o tratamento com ZENHALETM

podem ocorrer eventos adversos graves relacionados à asma e exacerbação da doença. Os

pacientes devem ser orientados a continuar o tratamento, mas a procurar auxílio médico se os sintomas da asma permanecerem não

controlados ou se apresentarem piora após o início do tratamento com ZENHALETM

.

O uso de ZENHALETM

não deve ser iniciado em pacientes durante crises de asma que apresentem rápida deterioração ou que

potencialmente possam colocar a vida em risco. ZENHALETM

não foi estudado em pacientes com asma com deterioração aguda.

O médico (ou profissional de saúde) deve reavaliar o tratamento da asma se os sintomas persistirem, se forem requeridos aumentos

da dose para manter o controle, se as crises de asma não responderem aos broncodilatadores, se houver diminuição do pico de fluxo

expiratório, porque este geralmente indica que a condição de base sofreu deterioração. Durante tais crises, deve-se considerar a

administração de tratamento corticosteroide adicional.

Crise aguda de asma

ZENHALETM

não é indicado para melhora rápida do broncoespasmo ou outras crises agudas de asma. Em caso de crise aguda, deve

ser utilizado um beta2-agonista de curta duração. Este tipo de medicamento deve sempre estar disponível. Os pacientes devem ser

informados da necessidade de procurar auxílio médico imediatamente se sua asma apresentar deterioração súbita.

Uso excessivo de ZENHALETM

e uso com outros beta2-agonistas de longa duração

não deve ser utilizado concomitantemente com outro beta2-agonista de longa duração.

A dose de ZENHALETM

deve ser individualizada conforme a necessidade dos pacientes e deve ser a dose mais baixa possível para

cumprir com o objetivo terapêutico. Ela não deve ser aumentada além da dose máxima recomendada (ver “8. POSOLOGIA E

MODO DE USAR”). Não há evidências de que a administração de ZENHALETM

em quantidades maiores do que as recomendadas

aumentam a eficácia.

Candidíase orofaríngea

Durante os estudos clínicos com ZENHALETM

, em alguns pacientes, ocorreu candidíase oral, que é associada com o uso de

glicocorticoides por inalação. Esta infecção pode requerer tratamento com medicamento antifúngico apropriado e em alguns

pacientes a descontinuação do ZENHALETM

poderá ser necessária. Os pacientes devem ser orientados a lavaram a boca após a

inalação do ZENHALETM

Imunossupressão

Recomenda-se cautela no uso de ZENHALETM

em pacientes com infecções tuberculosas ativas ou latentes do trato respiratório, ou

infecções fúngicas não tratadas, infecções bacterianas ou virais sistêmicas ou com infecção ocular por herpes simples. Advertir os

pacientes que estão recebendo medicamentos contendo corticosteroides ou outros imunossupressores a respeito do risco de

exposição a determinadas infecções (por exemplo, varicela, sarampo) e da importância de obter orientação médica se tal exposição

ocorrer. Isto é particularmente importante em crianças.

Substituição de um tratamento corticosteroide sistêmico

É necessária particular atenção aos pacientes que estão substituindo um tratamento com corticosteroides sistemicamente ativos por

, porque ocorreram óbitos devidos à insuficiência adrenal em pacientes asmáticos durante e depois da substituição de

corticosteroides sistêmicos por corticosteroides de uso por inalação, menos disponíveis sistemicamente. Após a retirada de

corticosteroides sistêmicos, são requeridos vários meses para recuperar a função do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal (HHA).

Durante períodos de estresse, incluindo traumatismos, cirurgias ou infecções, ou uma crise grave de asma, os pacientes submetidos à

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substituição de corticosteroides sistêmicos irão requerer tratamento suplementar com um curto período de corticosteroides

sistêmicos, os quais são gradativamente escalonados a medida em que os sintomas regridem. Recomenda-se que tais pacientes

carreguem um suprimento de corticosteroides orais e um cartão de advertência indicando sua necessidade e a dose recomendada de

corticosteroide sistêmico durante períodos estressantes. Recomenda-se a realização de teste periódico da função adrenocortical,

particularmente a medida de níveis plasmáticos de cortisol de manhã cedo. A transferência de pacientes do tratamento com

corticosteroides sistêmicos por ZENHALETM

pode desmascarar condições alérgicas preexistentes anteriormente suprimidas pelo

tratamento corticosteroide sistêmico. Se isto ocorrer, recomenda-se tratamento sintomático.

Efeitos sistêmicos dos corticosteroides

Podem ocorrer efeitos sistêmicos dos corticosteroides inalados, particularmente em doses elevadas prescritas por períodos

prolongados. É muito menos provável que ocorram esses efeitos do que com o uso de corticosteroides orais. Os possíveis efeitos

sistêmicos incluem supressão adrenal, atraso no crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade mineral óssea,

catarata e glaucoma. Portanto, é importante que a dose de ZENHALETM

seja titulada no nível mais baixo em que o controle eficiente

da asma possa ser mantido.

Raros casos de catarata e glaucoma foram relatados com o uso do furoato de mometasona.

Supressão adrenal: ZENHALETM

geralmente permite o controle dos sintomas de asma com menos supressão da função do eixo

HHA do que doses orais terapeuticamente equivalentes de prednisona. Ao utilizar corticosteroides por inalação, é possível a

ocorrência de supressão adrenal clinicamente significativa, especialmente após tratamento com doses acima das doses

recomendadas. Isto deve ser considerado durante os períodos de estresse ou cirurgia eletiva, quando poderá ser necessário o uso

adicional de corticosteroides sistêmicos. Entretanto, durante os estudos clínicos, os efeitos do ZENHALETM

(em doses de furoato de

mometasona de 800 mcg/dia) sobre o cortisol plasmático não foram clinicamente significativos.

Broncoespasmo induzido pela inalação

Assim como outros tratamentos por inalação, o potencial para broncoespasmo induzido pela inalação deve ser considerado. Se

ocorrer, a preparação deve ser suspensa imediatamente e substituída por um tratamento alternativo.

Condições concomitantes

, assim como outros produtos contendo beta2-agonistas, deve ser utilizado com cautela em pacientes com doença

cardíaca isquêmica, arritmias cardíacas (especialmente bloqueio atrioventricular de terceiro grau), descompensação cardíaca grave,

estenose subvalvular aórtica idiopática, hipertensão grave, aneurisma, feocromocitoma, cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica,

tireotoxicose, prolongamento conhecido ou suspeito do intervalo QT (QTc > 0,44 seg; ver “6. INTERAÇÕES

MEDICAMENTOSAS”).

Hipopotassemia e hiperglicemia

Pode ocorrer hipopotassemia potencialmente grave como resultados do tratamento beta2-agonista. A hipopotassemia pode aumentar

a sensibilidade para arritmias cardíacas. Recomenda-se particular cautela em pacientes com asma grave, uma vez que a

hipopotassemia pode ser potencializada pela hipóxia e tratamento concomitante (ver “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).

Em tais situações, recomenda-se a monitoração dos níveis plasmáticos de potássio.

Devido ao efeito hiperglicêmico dos beta2-estimulantes, incluindo o formoterol, recomenda-se monitoração adicional da glicemia

em pacientes diabéticos.

Gravidez

Categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

Não foram realizados estudos adequados bem controlados de ZENHALETM

em mulheres durante a gestação. Estudos em animais

com o furoato de mometasona, assim como para outros glicocorticoides, mostram que há toxicidade reprodutiva; no entanto, o

potencial risco para humanos é desconhecido. ZENHALETM

não deve ser utilizado durante a gestação a menos que os potenciais

benefícios para a mãe justifiquem o potencial risco para o feto. Recém-nascidos de mães que receberam corticosteroides durante a

gestação devem ser monitorados cuidadosamente quanto à presença de hipoadrenalismo.

Assim como para outros estimulantes beta2-adrenérgicos, o formoterol pode inibir o trabalho de parto, devido ao efeito relaxante

muscular uterino.

Lactação

Não se dispõe de dados de estudos bem controlados em humanos sobre o uso de ZENHALETM

em mães durante o período de

amamentação. O formoterol foi detectado no leite de ratas lactantes e outros corticosteroides são excretados no leite humano. Com

base nos dados de cada um dos componentes, a decisão de continuar ou descontinuar o tratamento com ZENHALETM

deve ser

tomada levando em conta o benefício da amamentação para o lactente e o benefício do tratamento com ZENHALETM

para a mãe.

População pediátrica

População pediátrica <12 anos de idade: A segurança e eficácia de ZENHALETM

não foram estabelecidas em crianças com menos

de 12 anos de idade.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Nos estudos clínicos, a administração concomitante de ZENHALETM

e outros medicamentos, tais como beta2-agonistas de curta

duração e corticosteroides intranasais, não resultou em aumento da frequência das reações adversas. Não foram realizados estudos

específicos sobre interações medicamentosas do ZENHALETM

. Espera-se que as interações com as drogas da combinação reflitam

aquelas dos componentes individualmente.

cetoconazol:

A administração concomitante de furoato de mometasona por inalação com o potente inibidor da enzima CYP3A4 cetoconazol,

causa um aumento na concentração plasmática do furoato de mometasona.

Agentes adrenérgicos:

A administração concomitante de outros agentes simpaticomiméticos pode potencializar os efeitos indesejáveis do formoterol.

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Derivados xantínicos e diuréticos:

O tratamento concomitante com derivados xantínicos, ou com diuréticos não poupadores de potássio, pode potencializar o possível

efeito hipopotassêmico dos beta2-agonistas (ver “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Inibidores da monoaminooxidase, antidepressivos tricíclicos e drogas que sabidamente prolongam o intervalo QTc:

O formoterol, assim como outros beta2-agonistas, deve ser administrado com cautela em pacientes que estão sendo tratados com

drogas tais como a quinidina, disopiramida, procainamida, fenotiazina, terfenadina, astemizol, macrolídeos, inibidores da

monoaminooxidase e antidepressivos tricíclicos, ou outras drogas que sabidamente prolongam o intervalo QTc, porque a ação dos

agonistas adrenérgicos sobre o sistema cardiovascular pode ser potencializada por esses agentes. Drogas que sabidamente

prolongam o intervalo QTc aumentaram o risco de arritmia ventricular (ver “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).

Antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos

Os bloqueadores beta-adrenérgicos podem enfraquecer ou antagonizar o efeito do formoterol. Portanto, o formoterol não deve ser

administrado concomitantemente com bloqueadores beta-adrenérgicos (incluindo soluções de uso oftálmico) a menos que existam

razões obrigatórias para o seu uso.

Hidrocarbonetos halogenados:

Há um risco elevado de arritmias em pacientes que recebem concomitantemente anestesia com hidrocarbonetos halogenados.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Não congelar.

O prazo de validade do medicamento é de 21 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A suspensão pressurisada está contida em um cilindro de alumínio provido de uma válvula dosimétrica que deve ser testada antes do

primeiro uso, e também subsequentemente, se o dispositivo deixar de ser utilizado por 5 dias ou mais.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

ZENHALETM

deve apenas ser utilizado por inalação oral. O paciente deve ser orientado a lavar a boca com água sem ingeri-la, após

cada administração.

Modo de usar

Antes de usar o ZENHALETM

, ler todas as instruções e só usar conforme as instruções.

Peças do ZENHALETM

O inalador ZENHALETM

possui duas peças principais – o cilindro de alumínio que contém o medicamento e o acionador de plástico

azul que nebuliza o medicamento a partir do cilindro. O inalador também tem uma tampa verde que cobre o bocal do acionador (ver

“Figura 1”). O inalador comporta 120 atomizações.

Figura 1

O inalador possui um dosador localizado no acionador plástico. O visor do dosador irá mostrar o número de atomizações de

medicamento restantes. O dosador mostrará, inicialmente, “124” atomizações restantes. Cada vez que o cilindro for pressionado, um

jato de medicamento será espargido e o dosador diminuirá um número. O dosador parará a contagem em 0 (zero).

Recomenda-se não retirar o cilindro do acionador porque a reinserção pode gerar uma contagem regressiva e/ou descarregar uma

atomização.

Usar o cilindro do ZENHALETM

somente com o acionador fornecido com o produto. As peças do inalador de ZENHALETM

não

devem ser usadas com peças de outros dispositivos inaladores.

RETIRAR A TAMPA DO BOCAL DO ACIONADOR (ver “Figura 2”). Verificar se o bocal apresenta objetos estranhos, antes de

usar. Conferir se o cilindro está completamente inserido no acionador.

Acionador

Dosador

Bocal e tampa

Cilindro

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Figura 2

É preciso FAZER O PREPARO DO INALADOR NO AR, NA PRIMEIRA VEZ EM QUE ELE FOR USADO - Preparar o inalador

fazendo quatro atomizações no ar, para o lado oposto à sua face. Agitar bem o inalador antes de cada uma dessas atomizações de

preparo. Depois dessas quatro atomizações, o dosador deverá estar indicando “120”. Também será necessário FAZER O PREPARO

DO INALADOR, QUANDO ELE FICAR MAIS DE CINCO DIAS SEM USO fazendo as quatro atomizações, como indicado

acima.

Modo de usar o ZENHALETM

1. RETIRAR A TAMPA DO BOCAL DO ACIONADOR (ver “Figura 2”). Verificar se o bocal tem algum objeto estranho, antes

de usar. Conferir se o cilindro está completamente inserido no acionador.

2. AGITAR BEM O INALADOR imediatamente antes de usar.

3. EXPIRAR O MÁXIMO POSSÍVEL PELA BOCA expelindo a maior quantidade de ar dos pulmões. Segurar o inalador na

posição vertical e coloque o bocal na boca (ver “Figura 3”). Feche os lábios sobre o bocal.

Figura 3

4. ASPIRAR PROFUNDA E LENTAMENTE PELA BOCA, PRESSIONANDO COM FIRMEZA O TOPO DO CILINDRO,

ATÉ QUE ELE PARE DE DESLIZAR NO ACIONADOR. Retirar o dedo do cilindro.

5. Ao terminar de aspirar, PRENDER A RESPIRAÇÃO por uns dez segundos. Retirar o inalador da boca e voltar a respirar pelo

nariz, mantendo a boca fechada.

6. Para administrar a segunda atomização, esperar pelo menos 30 segundos, voltar a agitar bem o inalador e repetir os passos 3 a

5.

7. Recolocar a tampa do bocal imediatamente após o uso.

8. Depois de fazer as duas atomizações, lavar bem a boca com água e não engulir essa água.

Quando o ZENHALETM

deve ser substituído

 Quando o dosador chegar a 20, é preciso repor o medicamento ou prescrever uma nova receita de ZENHALETM

ao

paciente.

 Descartar o ZENHALETM

quando o dosador chegar a 0, indicando o número de atomizações usadas conforme indicado

na embalagem e/ou na bula. O inalador pode não parecer vazio, e pode continuar funcionando, mas a quantidade certa de

medicamento não será liberada se continuar a usar o aparelho depois de ele ter zerado.

 Nunca tente trocar os números do dosador, nem retirá-lo do acionador.

 Não use o inalador depois da data de vencimento.

Como limpar o ZENHALETM

O bocal deve ser limpo esfregando um pano seco, a cada 7 dias de uso.

Instruções para limpeza de rotina:

- Retirar a tampa do bocal. Esfregar as superfícies interna e externa do bocal com um pano seco, sem fiapos, ou com uma peça

de tecido-não-tecido. Voltar a colocar a tampa do bocal, depois da limpeza.

- Não tentar desentupir o acionador com objetos como agulha, clipe, alfinete.

- Não lavar e nem colocar nenhuma peça do inalador na água ou em outro líquido.

SOMENTE

PARA

INALAÇÃO

ORAL

Bocal

Tampa

Posição Vertical

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Posologia

deve ser administrado em duas atomizações, duas vezes ao dia (pela manhã e à noite) por inalação oral.

A dose recomendada para o tratamento com ZENHALETM

com base no tratamento antiasmático prévio é fornecida na Tabela 2.

Tabela 2: Posologia recomendada para ZENHALETM

Tratamento prévio Dose recomendada Dose máxima diária

recomendada

Corticosteroides por inalação em dose

média

100/5,

2 atomizações 2 vezes ao dia

400/20 microgramas

elevada

200/5,

800/20 microgramas

Para pacientes que não receberam glicocorticosteroides por inalação previamente, mas cuja gravidade da doença requer início de

tratamento com dois tratamentos de manutenção, dependendo da gravidade da asma, as doses recomendadas incluem ZENHALETM

100/5 ou ZENHALETM

200/5, em duas atomizações duas vezes ao dia.

Duração do tratamento

Tratamento de manutenção de longo prazo da asma, duas vezes ao dia.

Dose máxima diária

A dose máxima diária recomendada é de duas atomizações de ZENHALETM

200/5 duas vezes ao dia para pacientes acima de 12

anos de idade. Se os sintomas surgirem entre as administrações, para obter melhora imediata, deve ser administrado um beta2-

agonista de curta duração por inalação. Após a obtenção de estabilização da asma, é desejável proceder à titulação da dose para

atingir a menor dose eficaz possível. Os pacientes dever ser reavaliados regularmente pelo médico.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A experiência clínica mostrou que em quatro estudos com duração de 12 a 52 semanas, envolvendo 1132 pacientes tratados com

ZENHALETM

50/5, 100/5 ou 200/5, as reações adversas relatadas mais frequentemente foram disfonia (1,4%), candidíase oral

(1,2%) e cefaleia (1,2%). Esses e outros efeitos indesejáveis relatados nesses estudos clínicos estão relacionados na Tabela 3.

Tabela 3: Reações adversas relatadas durante estudos clínicos de ZENHALETM

Muito comuns (≥ 1/10); comuns (≥ 1/100, < 1/10); incomuns (≥ 1/1000, < 1/100);

raras (≥ 1/10.000, < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000)

Classe de órgãos e sistemas Evento adverso Frequência

Infecções e infestações Candidíase oral

Faringite

Comum

Incomum

Distúrbios do sistema imune Reações de hipersensibilidade com as seguintes manifestações:

Broncoespasmo

Dermatite alérgica

Urticária

Rara

Distúrbios psiquiátricos Insônia

Nervosismo*

Distúrbios do sistema nervoso Cefaleia

Tremor, tontura*

Distúrbios oculares Distúrbios do cristalino*†

Pressão intraocular aumentada*

Distúrbios cardíacos Taquicardia, palpitações Incomum

Distúrbios vasculares Hipertensão Incomum

Distúrbios respiratórios, torácicos e

mediastinais

Disfonia

Dor faringolaríngea, irritação da garganta

Distúrbios gastrintestinais Náusea, boca seca Incomum

Distúrbios musculoesqueléticos e do

tecido conjuntivo

Espasmos musculares* Incomum

Pesquisas Eletrocardiograma: QT prolongado Rara

*Relatado no estudo de 52 semanas.

†Medido por alteração ≥ 1 ponto na Classificação de Opacidade do Cristalino, Versão III (LOCS III). Não foram relatadas

incidências de catarata subcapsular posterior.

Experiência Pós-Comercialização

As seguintes reações adversas adicionais foram relatadas após a comercialização de ZENHALETM

ou após a comercialização do

furoato de mometasona inalatório ou do fumarato de formoterol inalatório: hipocalemia; hiperglicemia; angina pectoris; arritmias

cardíacas, por exemplo, fibrilação atrial, extra-sístoles ventriculares, taquiarritmia; reações de hipersensibilidade, incluindo erupção

cutânea, angioedema e reação anafilática; agravamento da asma, que pode incluir tosse, dispnéia, sibilo e broncospasmo.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado

eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis

ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

10. SUPERDOSE

ZENHALETM

contém a combinação de furoato de mometasona com fumarato de formoterol; portanto, os riscos associados com a

superdose de cada componente descritos abaixo são aplicáveis ao ZENHALETM

.

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Sintomas:

furoato de mometasona

A administração por via oral ou por inalação de doses excessivas de corticosteroides pode levar à supressão da função do eixo

hipotálamo-hipófise-adrenal.

fumarato de formoterol

É provável que uma superdose de fumarato de formoterol produza efeitos que são típicos de estimulantes beta2-adrenérgicos:

náusea, vômitos, cefaleia, tremor, sonolência, palpitações, taquicardia, arritmias ventriculares, acidose metabólica, hipopotassemia,

hiperglicemia, hipertensão.

Tratamento:

É indicado o tratamento sintomático e de suporte. Em casos graves, os pacientes devem ser hospitalizados. O uso de

betabloqueadores cardiosseletivos pode ser considerado, mas apenas sob supervisão de um médico e com extrema cautela, uma vez

que o uso de medicamento bloqueador beta-adrenérgico pode provocar broncoespasmo. A monitoração da função adrenal deve ser

incluída como parte do tratamento.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.