Bula do Atenolol produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
atenolol
Biosintética Farmacêutica Ltda.
comprimidos
25 mg
50 mg
100 mg
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BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 25 mg: Embalagem com 30 comprimidos.
Comprimidos de 50 mg: Embalagem com 30 comprimidos.
Comprimidos de 100 mg: Embalagem com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de atenolol 25 mg contém:
atenolol....................................................................................................................25 mg
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, gelatina, laurilsulfato de sódio, amidoglicolato de sódio e
estearato de magnésio.
Cada comprimido de atenolol 50 mg contém:
atenolol....................................................................................................................50 mg
Cada comprimido de atenolol 100 mg contém:
atenolol..................................................................................................................100 mg
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O atenolol é indicado para:
Controle da hipertensão arterial. Controle da angina pectoris. Controle de arritmias cardíacas. Tratamento
do infarto do miocárdio. Intervenção precoce e tardia após infarto do miocárdio.
Hipertensão
Os efeitos clássicos de fármacos betabloqueadores são ampla e efetivamente usados para iniciar o
tratamento da hipertensão em homens adultos e mulheres de qualquer idade. Betabloqueadores são
recomendados pelos grupos de trabalho da Sociedade Britânica de Hipertensão (BHS), o Comitê Nacional
de Detecção, Avaliação e tratamento da Hipertensão arterial (JNC) nos Estados Unidos e as regras
conjuntas da Organização Mundial de Saúde e Sociedade Internacional de Hipertensão (OMS / ISH).
Betabloqueadores estão sendo adequados e extensivamente testados em estudos de mortalidade de longo
prazo. Estudos recentes com atenolol têm confirmado consistentemente os benefícios na redução da
pressão arterial na população com mais de 60 anos de idade. Esses estudos também indicam que o
atenolol reduz a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC) (Coope J, Warrender TS. British
Medical Journal (1986); 293: 1145; SHEP Cooperative Research Group. Journal American Medical
Association (1991); 265: 3255; Dahlof B et al. Lancet (1991); 388 (8778): 1281; MRC Working Party.
British Medical Journal (1992); 304: 405). Esses estudos indicam que o atenolol reduz a ocorrência de
acidentes vasculares cerebrais (AVC). Muitos investigadores são de opinião de que, quando dados em
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doses equipotentes, todos os betabloqueadores são igualmente eficazes no tratamento da hipertensão.
Uma ampla revisão da literatura mundial (Mc Ainsh J, Davis JM e Cruickshank JM. Acta Therapeutical
(1992); 18 (4): 373) examinou a capacidade de diferentes tipos de betabloqueadores em abaixar a pressão
arterial e comparou o efeito anti-hipertensivo do atenolol com outras terapias. Pelo agrupamento dos
resultados da maioria dos estudos controlados e aleatorizados, envolvendo mais de 3.000 pacientes, foi
demonstrado que atenolol diminui a pressão arterial sistólica mais significativamente do que o
propranolol, metoprolol e oxiprenolol (p<0,01) e pressão arterial diastólica mais significativamente do
que o propranolol, metoprolol, oxiprenolol, pindolol (p<0,01), acebutolol e labetolol (p<0,05). A maioria
dos estudos incluídos na pesquisa foi de alta qualidade e foram utilizadas dosagens apropriadas. Não
existem diferenças significantes na pressão arterial de repouso entre atenolol e antagonistas de cálcio. Os
inibidores da ECA, enalapril e lisinopril, diminuíram a pressão arterial sistólica de repouso em um maior
grau que o atenolol, mas o contrário é verdadeiro para o captopril.
Recentemente, uma avaliação pelo Grupo de Estudo Prospectivo do Diabético (UK Prospective Diabetes
Study Group - UKPDS 38 e 39) do atenolol em pacientes hipertensos com diabetes tipo II, demonstrou
outros benefícios na terapia anti-hipertensiva sob condições mais estreitas (pressão arterial < 150-185
mmHg), na prevalência de micro e macro angiopatias com monitoração em um período de 9 anos.
Angina
(1992); 18 (4): 373) comparou a eficácia do atenolol com outras classes de fármacos para terapia
antianginosa. A revisão incluiu mais de 1.000 pacientes, a maioria de estudos duplo-cego randomizados.
O atenolol foi benéfico para ambas as variáveis, subjetivas (ataque de angina ou consumo de gliceril
trinitrato) e objetivas (teste de esforço), e foi considerado ao menos tão bom quanto outros
betabloqueadores e outras classes de fármacos para angina estável e instável. Os resultados do estudo bem
controlado de isquemia silenciosa com atenolol (Pepine CJ et al. Circulation (1994); 90(2): 762),
sugeriram um efeito benéfico do tratamento com atenolol em pacientes com isquemia monitorada por
eletrocardiograma ambulatorial (AECG). O atenolol reduziu incidentes de relatos de isquemia e melhorou
incidentes de sobrevivência livre de eventos.
Arritmias Cardíacas
Como com outros betabloqueadores, o atenolol está indicado para o tratamento de arritmias, inicialmente
por via endovenosa e com a manutenção por via oral. Dados publicados mostraram que o atenolol é no
mínimo tão eficiente quanto outros fármacos da mesma classe antiarrítmica, para tratamento de arritmias
supraventriculares, fibrilação atrial e “flutter” atrial. A capacidade de reduzir arritmias ventriculares em
infarto do miocárdio agudo é também bem reconhecida (Yusuf S, Sleight P, Rossi P et al. Circulation
(1983); 67 (6) Part II). Embora betabloqueadores tenham uma função limitada no tratamento geral de
taquiarritmias ventriculares com risco de vida, foram descritos sucessos com atenolol (Moore VE,
Cruickshank JM (1992) Beta-blockers and Cardiac Arrhythmias. Editor: Deedwania PC, 181).
Infarto do Miocárdio
As bases da indicação “intervenção precoce após infarto do miocárdio agudo” foram estudadas no estudo
Oxford-Wythenshawe (Yusuf S, Sleight P, Rossi P et al. Circulation (1983); 67 (6) Part II) que mostrou
reduções significativas nas dimensões do infarto, arritmia e dor no peito após uso de atenolol i.v.. Esses
achados foram concretizados pelo ISIS-1 (First International Study of Infarct Survival - Primeiro Estudo
Internacional de Sobrevivência ao Infarto) em estudos envolvendo mais de 16.000 pacientes com infarto
do miocárdio. O atenolol mostrou uma significativa redução na mortalidade (1 para 200 pacientes
tratados) durante uma média de 7 dias de tratamento. A aplicação da indicação da intervenção tardia após
infarto agudo do miocárdio foi baseada em uma revisão das publicações de dados de uso de
betabloqueadores a longo prazo após suspeita de infarto do miocárdio. Embora os dados com uso de
atenolol sejam muito limitados, a propriedade importante do bloqueio dos receptores beta-1 para a
eficácia sugere que os betabloqueadores reduzem a mortalidade em 25-30% como foi observado com
agentes não-seletivos (propranolol e timolol) e beta-seletivos (metoprolol). O benefício era maior, quanto
maior fosse a redução da frequência cardíaca de repouso (Kjerkshus JK. American Journal Cardiology
(1986); 57: 43F). Isto mostra que esses tratamentos salvam vidas (Yusuf S, Peto R, Lewis J. Prog
Cardiovas Disease (1985); XXVII (5): 335; Lancet 1982;1 (8282): 1159).
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Propriedades Farmacodinâmicas
O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os receptores
adrenérgicos beta-1 do coração), no entanto, a seletividade diminui com o aumento da dose. O atenolol
não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana. Assim como
outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos negativos, portanto, é contraindicado em
insuficiência cardíaca descompensada. Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo
de ação do atenolol no tratamento da hipertensão não está completamente elucidado.
É provável que a ação do atenolol na redução da frequência e contractilidade cardíacas faça com que ele
se mostre eficaz na eliminação ou redução dos sintomas de pacientes com angina. É improvável que
quaisquer propriedades adicionais do S-(-)-atenolol, em comparação com a mistura racêmica, originem
efeitos terapêuticos diferentes. O atenolol é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas,
apesar da possibilidade de sua resposta ser menor em pacientes negros. O atenolol é compatível com
diuréticos, outros agentes anti-hipertensivos e agentes antianginosos.
Propriedades Farmacocinéticas
A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente 40-
50%), com picos de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas após a administração. Os níveis
sanguíneos do atenolol são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo hepático
significativo, e mais de 90% de atenolol absorvido alcança a circulação sistêmica na forma inalterada. A
meia-vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de insuficiência
renal grave, uma vez que os rins são a principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco nos
tecidos devido a sua baixa solubilidade lipídica, e sua concentração no tecido cerebral é baixa. Sua taxa
de ligação às proteínas plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%). O atenolol é efetivo por pelo menos
24 horas após dose oral única diária. Essa simplicidade de dose facilita a adesão do paciente ao
tratamento.
Dados de segurança pré-clínica
O atenolol é uma substância na qual adquiriu-se uma extensa experiência clínica.
O atenolol, assim como outros betabloqueadores, não deve ser usado nas seguintes situações:
- conhecida hipersensibilidade ao atenolol ou aos outros componentes da fórmula;
- bradicardia;
- choque cardiogênico;
- hipotensão;
- acidose metabólica;
- distúrbios graves da circulação arterial periférica;
- bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau;
- síndrome do nodo sinusal;
- feocromocitoma não tratado;
- insuficiência cardíaca descompensada.
As precauções e advertências apresentadas a seguir devem ser consideradas para o atenolol, assim como
para outros betabloqueadores. Embora contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada, atenolol
pode ser usado em pacientes cujos sinais de insuficiência cardíaca tenham sido controlados. Deve-se
tomar cuidado com pacientes cuja reserva cardíaca esteja diminuída. O atenolol pode aumentar o número
e a duração dos ataques de angina em pacientes com angina de Prinzmetal, devido à vasoconstrição da
artéria coronária mediada por receptores alfa sem oposição. Uma vez que o atenolol é um bloqueador
beta-1 seletivo, seu uso pode ser considerado, embora se deva ter o máximo de cautela. Embora
contraindicado em distúrbios graves da circulação arterial periférica, atenolol também pode agravar
distúrbios menos graves da circulação arterial periférica. Este medicamento deve ser administrado com
cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau, devido ao seu efeito negativo sobre o
tempo de condução. O atenolol pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais de
tireotoxicose. Como resultado da ação farmacológica, o atenolol poderá reduzir a frequência cardíaca.
Nos raros casos em que um paciente tratado desenvolver sintomas que possam ser atribuíveis a uma baixa
frequência cardíaca, a dose pode ser reduzida. O atenolol não deve ser descontinuado abruptamente em
pacientes que sofrem de doença cardíaca isquêmica. Este medicamento pode causar uma reação mais
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grave a uma variedade de alérgenos quando administrado a pacientes com história de reação anafilática a
tais alérgenos. Estes pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no
tratamento de reações alérgicas. O atenolol pode causar um aumento na resistência das vias aéreas em
pacientes asmáticos. Uma vez que o atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo, seu uso pode ser
considerado, embora se deva ter o máximo de cautela. Se ocorrer aumento da resistência das vias aéreas,
o medicamento deve ser descontinuado e, se necessário, deve ser administrada terapia broncodilatadora
(por exemplo: salbutamol). Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes idosos, com
insuficiência renal e nas diferentes indicações, ver item Posologia e Modo de Usar.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o uso de atenolol
resulte em comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, deve ser
levado em consideração que ocasionalmente pode ocorrer tontura ou fadiga.
Uso durante a gravidez e lactação:
Categoria de risco na gravidez: D.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
O atenolol atravessa a barreira placentária e aparece no sangue do cordão umbilical. Não foram realizados
estudos sobre o uso de atenolol no primeiro trimestre e a possibilidade de danos fetais não pode ser
excluída. O atenolol tem sido utilizado sob supervisão cuidadosa para o tratamento de hipertensão no
terceiro trimestre. A administração de atenolol a gestantes para o controle da hipertensão de leve a
moderada foi associada a retardo no crescimento intrauterino. O uso de atenolol em mulheres que estejam
grávidas ou que possam engravidar requer que os benefícios antecipados sejam avaliados contra os
possíveis riscos, particularmente no primeiro e no segundo trimestres de gravidez. Há acúmulo
significativo de atenolol no leite materno. Os neonatos nascidos de mães em uso de atenolol, durante a
gravidez ou na amamentação, podem apresentar risco de hipoglicemia e bradicardia. Deve-se ter cuidado
quando atenolol é administrado durante a gravidez ou para mulheres que estejam amamentando.
Não há experiência clínica em crianças, por esta razão, não é recomendado o uso de atenolol em crianças.
O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos
negativos, como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento destes efeitos,
particularmente em pacientes com função ventricular comprometida e/ou anormalidades de condução
sinoatrial ou atrioventricular. Isso pode resultar em hipotensão grave, bradicardia e insuficiência cardíaca.
Nenhuma destas substâncias deve ser administrada intravenosamente antes da descontinuação da outra
por 48 horas. A terapia concomitante com diidropiridinas, como por exemplo, nifedipino, pode aumentar
o risco de hipotensão e pode ocorrer insuficiência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca
latente. A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de
condução atrioventricular. Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote que pode
ocorrer após a retirada da clonidina. Se estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve
ser descontinuado vários dias antes da retirada da clonidina. Se for necessário substituir o tratamento de
clonidina por betabloqueador, a introdução do betabloqueador deve ser feita vários dias após a
interrupção da administração da clonidina. Antiarrímicos Classe 1 (por exemplo a disopiramida) e
amiodarona podem potencializar o efeito no tempo de condução atrial e induzir efeito negativo
inotrópico. O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar
os efeitos dos betabloqueadores. O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por
exemplo: ibuprofeno, indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores. Deve-se
ter cautela ao administrar agentes anestésicos com atenolol. O anestesista deve ser informado e a escolha
do anestésico deve recair sobre um agente com a menor atividade inotrópica negativa possível. O uso de
betabloqueadores com substâncias anestésicas pode resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e
aumento do risco de hipotensão. Agentes anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser
evitados.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados
os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de
sua fabricação.
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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspectos físicos/características organolépticas:
atenolol 25 mg: comprimido redondo, biconvexo e de cor branca.
atenolol 50 mg: comprimido redondo, biconvexo e de cor branca.
atenolol 100 mg: comprimido redondo, biconvexo e de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
O atenolol deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.
O paciente não deve utilizar atenolol se estiver em jejum por tempo prolongado.
Posologia:
- Hipertensão: a maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito pleno
será alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial
combinando-se atenolol com outros agentes anti-hipertensivos.
- Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde a 1 dose única oral diária de 100 mg ou
50 mg administrados 2 vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da
dose.
- Arritmias Cardíacas: com a arritmia controlada, a dose de manutenção adequada é de 50 a 100 mg
uma vez ao dia.
- Infarto do Miocárdio: para pacientes que se apresentarem alguns dias após sofrerem um infarto agudo
do miocárdio, recomenda-se 1 dose oral de 100 mg diários de atenolol para profilaxia a longo prazo do
infarto do miocárdio.
Idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal
comprometida.
Crianças: não há experiência pediátrica com atenolol e, por esta razão, não é recomendado para uso em
crianças.
Insuficiência Renal: uma vez que atenolol é excretado por via renal, a dose deve ser reduzida nos casos
de comprometimento grave da função renal. Não ocorre acúmulo significativo do medicamento em
pacientes que tenham clearance de creatinina superior a 35 mL/min/1,73m2 (a faixa normal é de 100-150
mL/min/1,73m2). Para pacientes com clearance de creatinina de 15-35 mL/min/1,73m2 (equivalente a
creatinina sérica de 300-600 μmol/L), a dose oral deve ser de 50 mg diários. Para pacientes com clearance
de creatinina menor que 15 mL/min/1,73m2 (equivalente a creatinina sérica > 600 μmol/L), a dose oral
deve ser de 25 mg diários ou de 50 mg em dias alternados. Os pacientes que se submetem à hemodiálise
devem receber 50 mg após cada diálise. A administração deve ser feita sob supervisão hospitalar, uma
vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial. Se o paciente esquecer-se de tomar uma
dose de atenolol, deve tomá-la assim que lembrar, mas o paciente não deve tomar duas doses ao mesmo
tempo.
O atenolol é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas relatadas são geralmente
atribuíveis às ações farmacológicas do atenolol. Os eventos adversos descritos a seguir, listados por
sistemas, foram relatados com as seguintes definições de frequência: comum (≥1/100 e < 1/10), incomum
(≥ 1/1.000 e < 1/100), raro (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito raro (< 1/10.000) incluindo relatos isolados.
Desordens cardíacas
Comum: bradicardia.
Rara: piora da insuficiência cardíaca, desencadeamento de bloqueio cardíaco.
Desordens vasculares
Comum: extremidades frias.
Rara: hipotensão postural que pode ser associada à síncope, claudicação intermitente pode ser aumentada
se esta já estiver presente, em pacientes susceptíveis ao fenômeno de Raynaud.
Desordens do sistema nervoso
Rara: tontura, cefaleia e parestesia.
Desordens psiquiátricas
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Incomum: distúrbios do sono que podem ser notados com outros tipos de betabloqueadores.
Rara: alterações do humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações.
Desordens gastrointestinais
Comum: distúrbios gastrointestinais.
Rara: boca seca.
Avaliações laboratoriais
Incomum: elevação dos níveis das transaminases.
Muito rara: aumentos na ANA (anticorpos antinucleares) foi observado, entretanto a relevância clínica
não é clara.
Desordens hepatobiliares
Rara: toxicidade hepática incluindo colestase intra-hepática.
Desordens do sangue e sistema linfático
Rara: púrpura e trombocitopenia.
Desordens da pele e tecido subcutâneo
Rara:alopecia, reações psoríaseformes na pele, exacerbação da psoríase e erupções cutâneas.
Desordens oculares
Rara: olhos secos e distúrbios visuais.
Desordens do sistema reprodutivo e mamas
Rara: impotência.
Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino
Rara: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou com histórico de queixas
asmáticas.
Desordens gerais
Comum: fadiga.
A descontinuação do medicamento deve ser considerada se, de acordo com critério médico, o bem-estar
do paciente estiver sendo adversamente afetado por qualquer uma das reações descritas acima.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.