Bula do Cloridrato de Ticlopidina para o Paciente

Bula do Cloridrato de Ticlopidina produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Ticlopidina
Medley Indústria Farmacêutica Ltda - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE TICLOPIDINA PARA O PACIENTE

cloridrato de ticlopidina

Medley Indústria Farmacêutica Ltda.

Comprimido Revestido

250 mg

Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÃO

Comprimidos revestidos de 250 mg: embalagem com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

cloridrato de ticlopidina.......................................................................................... 250 mg

excipientes qsp........................................................................................................1 comprimido

(amido, ácido cítrico, povidona, celulose microcristalina, ácido esteárico, estearato de magnésio, lactose

monoidratada, álcool polivinílico, macrogol, dióxido de titânio e talco).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de:

• Redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) (derrame cerebral) primário ou recorrente, em

pacientes com história de pelo menos um dos seguintes eventos: AVC isquêmico completo, AVC

menor, déficit neurológico isquêmico reversível ou ataque isquêmico transitório (inclusive amaurose

monocular transitória - perda transitória total ou parcial da percepção visual de um olho).

• Prevenção de acidentes isquêmicos extensos, especialmente coronarianos, em pacientes com

arteriosclerose obliterante crônica (doença na parede das artérias levando à oclusão) dos membros

inferiores, com sintomas de claudicação intermitente (suprimento sanguíneo insuficiente nos membros

inferiores para caminhar).

• Prevenção e correção dos distúrbios plaquetários induzidos por circuitos extracorpóreos:

- Cirurgia com circulação extracorpórea (circulação do sangue que ocorre fora do corpo do paciente, em

um aparelho).

- Hemodiálise crônica.

• Prevenção de oclusões subagudas após implante de “stent” (dispositivo metálico, utilizado com a

finalidade de manter a artéria aberta) coronariano.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Este medicamento possui em sua fórmula uma substância chamada ticlopidina e é prescrito pelo médico para

evitar a formação de trombos (coágulos), prevenindo assim a ocorrência de infarto do miocárdio, obstrução em

um vaso sanguíneo no cérebro (acidente vascular cerebral isquêmico) ou outras doenças decorrentes da

obstrução dos vasos sanguíneos por trombose (formação ou presença de um coágulo sanguíneo dentro de um

vaso sanguíneo).

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve utilizar este medicamento nos casos de antecedentes de alergia à ticlopidina ou a qualquer outro

componente da fórmula, problemas relacionados a alterações no sangue (como redução de glóbulos brancos ou

de plaquetas), síndromes com tendência a hemorragia por deficiência na coagulação, lesões orgânicas

susceptíveis a sangramento como: úlcera do estômago e hemorragia cerebral, hematopatias (alteração do sangue)

com aumento do tempo de sangramento.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Você deve seguir as orientações de seu médico e fazer exames de sangue regularmente a cada duas semanas, nos

primeiros três meses de tratamento. Informe ao seu médico sobre as doenças que já teve ou que tem atualmente.

Informe-o também caso venha a ser submetido a qualquer cirurgia (inclusive dentária).

Foram observados efeitos adversos hematológicos (no sangue) e hemorrágicos, com consequências usualmente

graves e às vezes fatais (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Tais efeitos graves podem estar associados a:

- monitorização inadequada, diagnóstico tardio e medidas terapêuticas inadequadas quanto aos efeitos adversos;

- administração concomitante de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários tais como ácido acetilsalicílico

ou anti-inflamatórios. Entretanto, no caso de implantação de “stent”, a ticlopidina pode ser associada ao ácido

acetilsalicílico (100 a 325 mg diários) durante cerca de 1 mês, conforme orientação do seu médico.

Controle hematológico (do sangue)

Durante os primeiros três meses de tratamento com cloridrato de ticlopidina, o paciente deve realizar exame de

sangue completo (inclusive contagem de plaquetas) a partir do início do tratamento e a intervalos de duas

semanas durante os três primeiros meses, e no decorrer de 15 dias após a suspensão deste medicamento, caso o

tratamento seja interrompido antes de três meses.

Controle clínico

Todos os pacientes devem ser cuidadosamente acompanhados quanto a sinais e sintomas de reações adversas,

especialmente nos três primeiros meses de tratamento. Os pacientes devem ser instruídos sobre sinais e sintomas

possivelmente relacionados à quantidade de neutrófilos abaixo do normal (febre, dor de garganta, ulcerações na

mucosa oral), a trombocitopenia (quantidade de plaquetas abaixo do normal) ou alteração da hemostasia

(sangramento prolongado ou inusitado, equimoses, púrpura, fezes escuras) e hepatite (incluindo icterícia, urina

escura e fezes claras).

Suspenda o tratamento e procure imediatamente o médico, caso surja algum destes sintomas.

A decisão de reiniciar o tratamento dependerá do resultado dos exames clínicos, laboratoriais e da avaliação do

médico.

Sensibilidade cruzada

Pacientes devem ser avaliados quanto à história de hipersensibilidade com outra tienopiridina (como clopidogrel,

prasugrel), já que reatividade cruzada entre tienopiridinas tem sido reportada (vide “Quais os males que este

medicamento pode me causar?”).

Hemostasia

O uso de cloridrato de ticlopidina deve ser feito com prudência em pacientes com risco aumentado de

sangramento. A princípio, a ticlopidina não deve ser associada à heparina, anticoagulantes orais e a

antiagregantes plaquetários (vide “Interações medicamentosas”). No caso excepcional de tratamento

concomitante, o controle clínico e hematológico deverá ser cuidadoso, incluindo determinações do tempo de

sangramento periodicamente.

Em caso de intervenção cirúrgica eletiva, sempre que possível o tratamento com a ticlopidina deve ser suspenso

pelo menos 10 dias antes da cirurgia.

Este medicamento deve ser utilizada com cuidado nos pacientes com insuficiência hepática, suspendendo o

tratamento em caso de hepatite ou icterícia.

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

As reações adversas da ticlopidina como tontura, podem prejudicar a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Gravidez e amamentação

A segurança da ticlopidina em mulheres grávidas não foi estabelecida. Este medicamento não deve ser usada por

mulheres grávidas a menos que seja absolutamente necessário.

Estudos em ratas mostram que a ticlopidina é excretada no leite. A segurança da ticlopidina em lactantes não foi

estabelecida. A não ser em casos de indicação estrita, este medicamento não deverá ser administrada a lactantes.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Populações especiais

Idosos

Os principais estudos clínicos incluíram uma amostragem com idade média de 64 anos. A farmacocinética

(absorção e eliminação) da ticlopidina é modificada em pacientes idosos, mas as atividades farmacológicas

(modo de ação) e terapêuticas de doses de 500 mg/dia não são afetadas pela idade do paciente.

Crianças

A segurança e eficácia na população pediátrica não foram estabelecidas.

Uso em pacientes com disfunção hepática (do fígado)

A ticlopidina deve ser utilizada com cuidado em pacientes com disfunção hepática. O tratamento deve ser

suspenso e testes da função hepática monitorado se o paciente desenvolver hepatite (inflamação do fígado) ou

icterícia (coloração amarelada da pele e das membranas mucosas, devido ao fluxo irregular da bile).

Uso em pacientes com disfunção renal (dos rins)

A experiência em pacientes com disfunção renal é limitada. Pode ser necessária a redução da dose de ticlopidina

em pacientes com disfunção renal ou ainda, a descontinuação do tratamento, se problemas hemorrágicos e

hematopoiéticos (nos elementos do sangue) ocorrerem.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Medicamento-medicamento

Associações que aumentam o risco hemorrágico:

• Anti-inflamatórios não esteroidais

Caso o uso de anti-inflamatórios seja imprescindível, deve-se proceder a cuidadoso controle clínico e

laboratorial.

• Antiagregantes plaquetários

Aumento do risco de hemorragias (sangramento). Se a associação não puder ser evitada, é necessário um estrito

controle clínico e laboratorial do paciente.

• Anticoagulantes orais

Caso esses fármacos sejam necessários, deve-se realizar estrito controle clínico e biológico.

• Heparinas

Caso a associação seja necessária deve-se realizar cuidadoso controle clínico e biológico.

• Derivados salicilatos (inclusive ácido acetilsalicílico)

É necessário um estrito controle clínico e laboratorial do paciente.

Associações que exigem precauções especiais:

• Teofilina

Possibilidade de aumento dos níveis plasmáticos (no sangue) de teofilina com risco de superdose. Deve-se

realizar controle clínico estrito e, se necessário, determinações do nível plasmático da teofilina.

• Digoxina

Possibilidade de redução (aproximadamente 15%) no nível plasmático (no sangue) de digoxina, sem, contudo,

afetar sua eficácia terapêutica.

• Fenobarbital

Estudos em voluntários sadios não mostraram efeito de administração crônica do fenobarbital sobre a ticlopidina.

• Fenitoína

A administração conjunta deve ser feita com cautela, e o nível sérico (no sangue) de fenitoína deve ser medido,

ao se iniciar ou descontinuar a ticlopidina.

• Outros medicamentos

O cloridrato de ticlopidina foi utilizado concomitantemente com beta-bloqueadores, antagonistas dos canais de

cálcio e diuréticos, sem que fosse observada interação clinicamente significativa.

Os níveis de ciclosporina devem ser monitorizados se houver co-administração com ticlopidina.

Medicamento-alimento

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de alimentos na ação de cloridrato de ticlopidina.

Medicamento-exame laboratorial

Existe a possibilidade da ocorrência de alterações laboratoriais com o uso de cloridrato de ticlopidina. Por isso,

recomenda-se monitoramento médico (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Este medicamento se apresenta na forma de comprimido revestido branco, circular, convexo e liso nas duas

faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve tomar o comprimido, sem mastigar, com líquido, por via oral.

Uso em adultos: 2 comprimidos ao dia, durante as refeições.

Não há estudos dos efeitos de cloridrato de ticlopidina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por

segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral, conforme

recomendado pelo médico.

População especial: vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do

horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.

Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Comum: neutropenia (quantidade de neutrófilos abaixo do normal) incluindo neutropenia severa.

A maioria dos casos de neutropenia severa ou agranulocitose (falta ou número insuficiente de neutrófilos,

basófilos e eosinófilos) manifestou-se nos primeiros três meses de tratamento com ticlopidina (necessária

monitorização das células sanguíneas). A medula óssea revelou redução dos precursores mieloides.

Raro: púrpura trombocitopênica trombótica (doença caracterizada por número de plaquetas abaixo do normal,

anemia hemolítica, manifestações neurológicas, quantidades excessivas de ureia e creatinina, febre e trombose

nas arteríolas e capilares terminais) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”), aplasia

medular (destruição da medula óssea) ou pancitopenia (diminuição dos elementos do sangue, como glóbulos

vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).

Incomum: trombocitopenia (número de plaquetas abaixo do normal) isolada ou excepcionalmente acompanhada

de anemia hemolítica (anemia devido à diminuição do tempo de vida dos glóbulos vermelhos).

Distúrbios do sistema nervoso

Dor de cabeça, tontura e neuropatia periférica (doença que afeta um ou vários nervos) tem sido reportadas.

Distúrbios vasculares

Complicações hemorrágicas, principalmente, mas não limitado a hematoma ou equimose (mancha na pele

resultante do extravasamento de sangue) e epistaxe (sangramento do nariz) podem ocorrer durante o tratamento.

Foram relatados casos de hemorragia pré e pós-operatória (vide “O que devo saber antes de usar este

medicamento?”). Hemorragia intracerebral, hematúria (sangue na urina) e hemorragia da conjuntiva também

foram reportadas.

Distúrbios gastrointestinais

Diarreia foi a reação mais comumente relatada seguida em frequência, pela náusea. A diarreia é usualmente leve

e transitória, ocorrendo principalmente durante os primeiros três meses de tratamento. Geralmente essas

manifestações regridem em 1 a 2 semanas, mesmo na vigência do tratamento. Foram relatados muito raramente

casos de diarreia grave com colite (infecção do intestino por bactéria), incluindo colite linfocítica. Se o efeito for

severo e persistente, o tratamento deve ser descontinuado.

Úlcera gastroduodenal (lesão localizada no estômago ou duodeno com destruição da mucosa da parede destes

órgãos) também foi reportada.

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

Foram descritos casos de placas elevadas na pele, particularmente maculopapulares (escamosas) ou

urticariformes (que coçam e/ou ardem), frequentemente acompanhados com prurido (coceira). Tais

manifestações aparecem em geral nos primeiros três meses de tratamento (tempo médio de início: 11 dias), e

podem ser generalizadas. Com a suspensão do tratamento as reações cutâneas regridem em poucos dias. Estas

manifestações cutâneas podem ser generalizadas. Têm sido relatados raros casos de eritema multiforme

(manchas vermelhas planas ou elevadas, com bolhas, ou feridas que podem acontecer em todo o corpo),

Síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes

áreas do corpo) e Síndrome de Lyell (doença esfoliativa da pele, encontrada principalmente em adultos e

caracterizada por bolhas flácidas, de maneira que a pele tenha a aparência de ter sido queimada).

Dermatite esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação) também foi reportada.

Distúrbios hepatobiliares

O tratamento com ticlopidina foi acompanhado do aumento das enzimas hepáticas (do fígado). O tratamento

com ticlopidina também foi acompanhado de pequena elevação de bilirrubina (pigmento amarelo produto da

degradação da hemoglobina).

Raro: hepatite nos primeiros três meses de tratamento. A evolução foi em geral favorável após suspensão do

tratamento. No entanto foram relatados casos raríssimos de óbito. Casos de hepatite fulminante também foram

reportados.

Distúrbios do sistema imune

Muito raro: reações imunológicas com diferentes manifestações, tais como: reações alérgicas, anafilaxia (reação

alérgica grave), artralgia (dor nas articulações), pneumopatia alérgica, vasculite (inflamação de qualquer um dos

vasos sanguíneos), síndrome lúpica, edema de Quincke (tipo de urticária), nefropatia (lesão ou doença no rim)

por hipersensibilidade (alergia) resultando, às vezes, em falência dos rins, eosinofilia (aumento do número de um

tipo de leucócito do sangue chamado eosinófilo).

Desconhecido: reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como clopidogrel, prasugrel)

(vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?” e “Advertências e Precauções”).

Distúrbios gerais

Muito raro: febre isolada.

Alterações laboratoriais

Hematológicas

Neutropenia e, mais raramente, pancitopenia, assim como trombocitopenia isolada ou excepcionalmente

associada à anemia hemolítica, foram descritas durante o tratamento com a ticlopidina.

Hepáticas (do fígado)

O uso de ticlopidina pode ser acompanhado de elevação isolada ou não da fosfatase alcalina, transaminases

(mais que 2 vezes o limite de normalidade) e bilirrubina (pequeno aumento).

Investigações

Tratamento crônico com ticlopidina pode estar associado a aumento de colesterol e triglicerídeos séricos.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Se for ingerida uma quantidade acima da indicada de cloridrato de ticlopidina, existe o risco de sangramento.

Neste caso, deve-se procurar, imediatamente, atendimento médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você

precisar de mais orientações.

Bula do Cloridrato de Ticlopidina
Medley Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.