Bula do Glibenclamida produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
glibenclamida
Biosintética Farmacêutica Ltda.
comprimido
5 mg
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BULA PARA PACIENTE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos 5 mg: embalagens com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de glibenclamida contém:
glibenclamida...........................................................................................................05 mg
Excipientes: dióxido de silicio, amido, lactose monoidratada e estearato de magnésio.
II- INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é destinado ao tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo
2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose no sangue não podem ser controlados
apenas por dieta, exercício físico e redução de peso.
Glibenclamida é um produto que apresenta como princípio ativo a glibenclamida, antidiabético
oral do grupo das sulfonilureias, com potente ação hipoglicemiante (diminuição de açúcar no
sangue) e ótima tolerabilidade.
Após dose única matinal, o efeito hipoglicemiante permanece detectável por aproximadamente
24 horas.
O início da ação ocorre em aproximadamente em 1 hora a 90 minutos.
Você não deve utilizar glibenclamida nos seguintes casos:
- ser portador de diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1 ou diabetes juvenil), por
exemplo, diabéticos com histórico de cetoacidose;
- estiver em tratamento de cetoacidose diabética (altos níveis de açúcar sem presença suficiente
de insulina para metabolizar);
- estiver em tratamento de pré-coma ou coma diabético;
- possuir disfunção dos rins e/ou do fígado graves;
- possuir alergia à glibenclamida ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
- estiver grávida ou amamentando;
- estiver utilizando medicamento a base de bosentana (substância usada no tratamento da
pressão arterial elevada).
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com disfunção nos rins e/ou
fígado graves.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
ADVERTÊNCIAS
Os sinais clínicos da hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) são: aumento da frequência
urinária, sede intensa, boca seca, pele seca.
E os sinais clínicos da hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) são: fome intensa,
transpiração intensa, tremor, agitação, irritabilidade, dores de cabeça, distúrbios do sono,
depressão do humor e distúrbios neurológicos transitórios (ex.: alterações da fala, visão e
sensação de paralisia).
Em situações excepcionais de estresse (por exemplo, traumas, cirurgias, infecções febris), o
controle da glicemia (taxa de açúcar no sangue) pode não ser adequado e a substituição
temporária por insulina pode ser necessária para manter um bom controle metabólico.
As pessoas alérgicas a outros derivados de sulfonamidas também podem desenvolver uma
reação alérgica à glibenclamida.
PRECAUÇÕES
Para atingir o objetivo do tratamento com glibenclamida, isto é, controle adequado da glicemia
plasmática, a aderência à dieta, a prática de exercícios físicos regulares e suficientes e, se
necessário, a redução de peso, são tão necessários quanto a administração regular de
glibenclamida.
Durante o tratamento com glibenclamida os níveis de glicose (tipo de açúcar) no sangue e na
urina devem ser medidos regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de
determinações regulares da proporção de hemoglobina glicosilada (porção no sangue que
indentifica o controle de glicose nos últimos 2 a 3 meses).
O monitoramento da glicemia no sangue e na urina também auxilia a detecção de falha
terapêutica tanto primária quanto secundária.
De acordo com as diretrizes atuais (por exemplo, o consenso europeu NIDDM), o
monitoramento de alguns outros parâmetros também é recomendado.
Quando iniciar o tratamento, o paciente deve ser informado quanto aos efeitos e os riscos de
glibenclamida e quanto às interações com a dieta e com os exercícios físicos; deve-se ressaltar a
importância da cooperação adequada por parte do paciente.
Assim como com qualquer outro medicamento redutor de glicose no sangue, é necessário que o
paciente e o médico estejam cientes do risco de hipoglicemia.
Os fatores que favorecem a hipoglicemia incluem:
relutância (mais comumente em paciente idosos) ou incapacidade do paciente cooperar;
subnutrição, horários irregulares das refeições ou refeições perdidas;
desequilíbrio entre esforço físico e ingestão de carboidratos;
alterações na dieta;
disfunção dos rins;
disfunção grave do fígado;
superdosagem com glibenclamida;
distúrbios descompensados do sistema endócrino afetando o metabolismo dos
carboidratos e da contrarregulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certos
distúrbios da função da tireóide e insuficiência na pituitária anterior ou adrenocortical);
uso concomitante com outros medicamentos (vide “Interações Medicamentosas”);
tratamento com glibenclamida na ausência de qualquer indicação.
Você deve informar seu médico sobre os fatores citados acima e sobre episódios de
hipoglicemia, uma vez que eles podem indicar a necessidade de um monitoramento cuidadoso.
Se tais fatores de risco de hipoglicemia estiverem presentes, pode ser necessária uma alteração
na dosagem de glibenclamida ou do tratamento completo. Isto também se aplica em casos de
surgimento de doença durante o tratamento ou toda vez que seu estilo de vida mudar.
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Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis à ação hipoglicêmica de medicamentos
redutores de glicose. Pode ser difícil reconhecer hipoglicemia em idosos. As doses inicial e de
manutenção devem ser conservadoras para evitar reações de hipoglicemia.
Estes sintomas de hipoglicemia, que refletem a contrarregulação adrenérgica corpórea (suor
excessivo, pele úmida e fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação), vide o item
“Quais os males que este medicamento pode me causar?”, podem ser mais leves ou ausentes
quando a hipoglicemia se desenvolve gradualmente, quando há neuropatia autonômica
(interferência na manutenção do açúcar no sangue no nível normal) ou quando está recebendo
tratamento concomitante com betabloqueadores, clonidina, reserpina, guanitidina ou outros
medicamentos simpatolíticos.
A hipoglicemia quase sempre pode ser rapidamente corrigida através da ingestão imediata de
carboidratos (glicose ou açúcar tais como açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçados com
açúcar). Para esta finalidade, recomenda-se sempre levar consigo um mínimo de 20 g de
glicose. Poderá necessitar de auxílio de outras pessoas para evitar complicações.
Os adoçantes artificiais não são eficazes no controle da glicemia.
Apesar das medidas de controle terem sucesso inicialmente, a hipoglicemia pode ocorrer
novamente; portanto, você deve estar sempre atento aos sinais e sintomas.
A hipoglicemia severa ou episódios prolongados, os quais somente podem ser temporariamente
controlados utilizando açúcar, requerem tratamento imediato e acompanhamento médico e, em
alguns casos, cuidados hospitalares.
Se outras doenças surgirem durante o tratamento com glibenclamida, o médico que está
orientando o tratamento deve ser imediatamente informado.
Se tratado por outro médico (por exemplo, internações hospitalares após acidente, doença num
feriado), você deve informá-lo que é diabético e qual é o seu tratamento.
O tratamento dos pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato-desidrogenase) com
sulfonilureias pode levar à anemia hemolítica (diminuição do número de células vermelhas do
sangue em decorrência da destruição prematura das mesmas). Uma vez que a glibenclamida
pertence à classe das sulfonilureias, deve-se ter cautela em pacientes com deficiência de G6PD,
e a utilização de um agente alternativo não-sulfonilureia deve ser considerado.
Gravidez
Glibenclamida não deve ser administrado durante a gravidez (Vide “Quando não devo usar este
medicamento?”). Caso a paciente fique grávida, o médico deverá ser avisado rapidamente e o
tratamento com glibenclamida deverá ser substituído por insulina durante o período de gestação.
Caso você planeje engravidar, deve informar ao seu médico. Neste caso, recomenda-se que o
médico substitua o tratamento por insulina.
Amamentação
Glibenclamida não deve ser administrado durante a amamentação. Se necessário, o médico deve
substituir o tratamento por insulina, ou deve interromper a amamentação.
População Especial
Pacientes idosos
A hipoglicemia ocorre com maior frequência em pacientes idosos que usam glibenclamida.
Recomenda-se o uso de doses conservadoras em pacientes idosos para evitar hipoglicemia.
Outros grupos de risco
Glibenclamida não deve ser utilizado por pacientes com disfunção grave nos rins ou no fígado.
Risco de dirigir veículos ou realizar outras tarefas que exijam atenção
O tratamento de diabetes com glibenclamida requer monitoramento constante. O estado de
alerta e o tempo de reação podem ser prejudicados por episódios de hipo ou hiperglicemia
especialmente no início ou após alteração no tratamento ou quando glibenclamida não é tomado
regularmente. Isto pode, por exemplo, afetar a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso concomitante de glibenclamida com outros fármacos pode levar ao enfraquecimento ou
aumento indesejado de sua ação hipoglicemiante. Por esta razão, outros fármacos não devem ser
usados sem o conhecimento do médico.
Associações não recomendadas
Bosentana: observou-se um aumento na incidência de elevação das enzimas hepáticas (do
fígado) em pacientes recebendo glibenclamida concomitantemente com bosentana.
Interações que devem ser consideradas
Os pacientes que fazem uso de alguns medicamentos ou param de usá-los durante o tratamento
com glibenclamida podem apresentar alterações no controle da glicemia.
Caso você esteja tomando um medicamento indutor ou inibidor do CYP2C9 (sistema
enzimático localizado no fígado e responsável pela metabolização de vários medicamentos),
procure a orientação de seu médico antes de utilizar glibenclamida, pois a glibenclamida é
metabolizada principalmente pelo CYP2C9.
Potencialização do efeito hipoglicemiante de glibenclamida, em alguns casos hipoglicemia,
pode ocorrer quando se usa os seguintes medicamentos: insulina e outros hipoglicemiantes
orais, inibidores da ECA, esteróides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos,
cloranfenicol, derivados cumarínicos, ciclofosfamida, disopiramida, fenfluramina, feniramidol,
fibratos, fluoxetina, ifosfamidas, inibidores da MAO, miconazol, ácido paramino-salicílico,
pentoxifilina (uso parenteral em altas doses), fenilbutazona, azapropazone, oxifembutazona,
probenicida, quinolonas, salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamidas, agentes simpatolíticos tais
como beta-bloqueadores, e guanetidina, claritromicina, tetraciclina, tritoqualina, trofosfamida.
O enfraquecimento do efeito hipoglicemiante de glibenclamida e consequente elevação do nível
de glicose pode ocorrer quando há o uso concomitante dos seguintes medicamentos:
acetazolamida, barbitúricos, corticosteroides, diazóxido, diuréticos, epinefrina (adrenalina) e
outras medicações simpaticomiméticas, glucagon, laxativos (após uso prolongado), ácido
nicotínico (em altas doses), estrogênio e progestágenos, fenotiazínicos, fenitoína, hormônios
tireoidianos e rifampicina.
Pode ocorrer potencialização ou redução de efeito de glibenclamida em pacientes fazendo uso
concomitante de antagonistas do receptor H2, clonidina e reserpina.
Sob a influência de drogas simpatolíticas, tais como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e
reserpina, os sinais da contrarregulação adrenérgica da hipoglicemia podem ser reduzidos ou
tornarem-se ausentes.
O uso de glibenclamida pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.
Glibenclamida pode elevar a concentração plasmática da ciclosporina e potencialmente levar a
um aumento da sua toxicidade.
Portanto, recomenda-se o monitoramento e um ajuste na dose da ciclosporina quando estes
medicamentos forem coadministrados.
O colesevelam se liga à glibenclamida e reduz a absorção da glibenclamida no trato
gastrointestinal. Não foi observada interação quando a glibenclamida é administrada pelo menos
4 horas antes do colesevelam. Portanto, a glibenclamida deve ser administrada pelo menos 4
horas antes da administração do colesevelam.
Álcool: A ingestão aguda ou crônica de bebidas alcoólicas pode atenuar ou aumentar a ação
hipoglicemiante de glibenclamida de maneira imprevisível.
Alimentos: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de alimentos na ação
de glibenclamida.
Testes laboratoriais: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de
glibenclamida em testes laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.
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MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e organolépticas
Comprimido branco, de formato oblongo, biconvexo e com vinco em um dos lados e liso do
outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e
você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar os comprimidos inteiros, sem mastigar, com quantidade suficiente de líquido,
por via oral.
A princípio, a dose de glibenclamida é determinada pelo nível de glicemia desejado. A dosagem
de glibenclamida deve ser a menor dose eficaz possível.
O tratamento com glibenclamida deve ser iniciado e monitorado pelo médico. Você deve tomar
glibenclamida nos horários e doses prescritos pelo médico.
Se for identificada a administração de uma dose muito alta ou uma dose extra de glibenclamida,
você deve notificar seu médico imediatamente.
Dose Inicial e Titulação da Dose
Dose inicial usual: ½ a 1 comprimido de glibenclamida 5 mg uma vez ao dia.
Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com a menor dose eficaz possível. Isto se aplica
particularmente aos pacientes que apresentam uma tendência a hipoglicemia (vide
“Advertências e Precauções”) ou que pesam menos que 50 kg.
Se necessário, a dose diária pode ser aumentada gradativamente, isto é, em incrementos de, no
máximo, ½ comprimido de glibenclamida 5 mg em intervalos de uma a duas semanas, e que
este aumento seja guiado através do monitoramento da glicemia plasmática.
Variação de Dose em Pacientes com diabetes bem controlada; doses máximas
Dose única usual: glibenclamida 5 mg: ½ a 2 comprimidos. Uma dose única de 2 comprimidos
de glibenclamida 5 mg não deve ser excedida. Doses maiores devem ser divididas em no
mínimo duas doses.
Dose diária usual: glibenclamida 5 mg: 1 ou 2 comprimidos. Exceder a dose diária total de 3
comprimidos não é recomendado, uma vez que doses diárias maiores, de até 4 comprimidos de
glibenclamida 5 mg, são mais eficazes apenas em casos excepcionais.
Distribuição das Doses
As doses e os horários devem ser decididos pelo médico levando-se em consideração o estilo de
vida do paciente.
Normalmente uma dose única diária de glibenclamida é suficiente.
É recomendado que doses diárias de até 2 comprimidos de glibenclamida 5 mg sejam
administradas antes do desjejum (café da manhã) substancial ou antes da primeira refeição
principal, e qualquer porção remanescente da dose diária total seja administrada antes do jantar.
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É muito importante não pular as refeições depois de ter tomado um comprimido.
Dose em Adultos Jovens com diabetes mellitus Tipo 2
A dose é basicamente a mesma que para os adultos mais velhos.
Ajuste de Dose Secundário
Como a melhora do controle do diabetes é, por si própria, associada a uma maior sensibilidade à
insulina, as necessidades de glibenclamida podem diminuir com a evolução do tratamento. Para
evitar hipoglicemia, reduções momentâneas ou a suspensão do tratamento com glibenclamida
devem ser consideradas.
Correções de dosagem devem ser também consideradas sempre que:
o peso do paciente se altera;
o estilo de vida do paciente se altera;
surgem outros fatores os quais causam aumento da tendência a hipo ou hiperglicemia
(vide Advertências e Precauções).
Duração do Tratamento
O tratamento com glibenclamida é normalmente de longo prazo.
Substituição de outro Hipoglicemiante oral por glibenclamida
Não existe nenhuma relação de dose entre glibenclamida e outros hipoglicemiantes orais.
Quando houver a substituição por glibenclamida, recomenda-se que seja adotado o mesmo
procedimento utilizado para dose inicial, iniciando com doses diárias de ½ a 1 comprimido de
glibenclamida. Este procedimento se aplica até mesmo nos casos onde o paciente está trocando
uma dose máxima de outro hipoglicemiante oral por glibenclamida.
Deve-se considerar a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante previamente
utilizado. Um intervalo na medicação pode ser necessário para evitar qualquer potencialização
de efeitos, implicando em risco de hipoglicemia.
O médico irá lhe prescrever a dose de acordo com os resultados de exames laboratoriais
(doseamento de glicose no sangue e na urina).
Risco de uso por via de administração por via não aprovada
Não há estudos dos efeitos de glibenclamida administrado por vias não recomendadas. Portanto,
por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente
por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser mastigado.
MEDICAMENTO?
É importante observar a correta ingestão de glibenclamida. Erros de ingestão, como por
exemplo, esquecimento de uma dose, nunca poderá ser compensado tomando-se uma dose
maior mais tarde. Medidas sobre como lidar com erros (particularmente esquecimentos da
dose ou pular uma refeição) ou no caso da dose não poder ser administrada no horário prescrito,
devem ser discutidas e combinadas entre o paciente e o médico antecipadamente.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:
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Reação muito comum (≥ 10%).
Reação comum (≥ 1% e < 10%).
Reação incomum (≥ 0,1 e < 1%).
Reação rara (≥ 0,01% e < 0,1%).
Reação muito rara (< 0,01%).
Distúrbios de Metabolismo e Nutrição
Hipoglicemia, às vezes prolongada e até mesmo com risco de vida, pode ocorrer como resultado
da ação redutora da glicose sanguínea de glibenclamida. Isto ocorre quando existe um
desequilíbrio entre a dose de glibenclamida e a ingestão de carboidratos (dieta), a realização de
exercício físico e outros fatores que interfiram no metabolismo.
Os possíveis sintomas de hipoglicemia incluem: dor de cabeça, fome exagerada, enjoo, vômito,
cansaço, sonolência, distúrbios do sono, inquietação, agressividade, incapacidade de
concentração, vigilância e reação, depressão, confusão, dificuldade de comunicação (fala,
escrita, etc.), distúrbios visuais, tremor, paresia (grau leve a moderado e fraqueza muscular),
distúrbios sensoriais, tontura, desamparo, perda do auto-controle, delírio, convulsões cerebrais e
perda de consciência incluindo coma, respiração superficial e bradicardia (freqüência cardíaca
baixa).
Além disso, sinais de contrarregulação adrenérgica, tais como sudorese, pele pegajosa,
ansiedade, taquicardia (freqüência cardíaca alta), hipertensão (pressão arterial elevada),
palpitações, angina pectoris (dor no peito, relacionada à doença das
artérias coronárias) e arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração) podem estar
presentes.
O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode assemelhar-se ao de um derrame.
Os sintomas de hipoglicemia quase sempre diminuem quando a hipoglicemia é corrigida.
Distúrbios Visuais
Especialmente no início do tratamento podem ocorrer distúrbios visuais temporários devido à
alteração dos níveis de glicose sanguínea.
Distúrbios Gastrintestinais
Ocasionalmente, sintomas gastrintestinais tais como: enjoo, vômitos, sensação de plenitude
gástrica ou peso no epigastro, dor abdominal e diarreias podem ocorrer. Entretanto, apesar da
manutenção do tratamento, estes sintomas frequentemente diminuem e normalmente não há
necessidade de descontinuar o tratamento com glibenclamida.
Em casos isolados, pode haver doença do fígado, elevação do nível das enzimas hepáticas e/ou
colestase (diminuição do fluxo da bile produzida no fígado, devido a obstruções nos canais que
transportam a mesma) e icterícia (coloraçãoamarelada da pele), as quais podem regredir depois
da suspensão de glibenclamida, embora possam levar a risco de vida por insuficiência hepática.
Distúrbios Hematológicos e no Sistema Linfático
Alterações hematológicas potencialmente graves podem ocorrer. Elas podem incluir raros casos
de trombocitopenia púrpura (diminuição de plaquetas) leve a severa e, em casos isolados,
anemia hemolítica, eritrocitopenia (diminuição de eritrócitos), leucopenia (diminuição das
células de defesa do sangue), granulocitopenia, agranulocitose (diminuição de granulócitos) e
pancitopenia (diminuição de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas), devido à
mielossupressão (diminuição da função de produção de células sanguíneas pela medula
espinhal). A princípio, estas reações são reversíveis com a suspensão do tratamento com
glibenclamida.
Distúrbios Gerais
Ocasionalmente, reações pseudoalérgicas ou alérgicas podem ocorrer na forma de prurido
(coceira) e rash (erupções cutâneas). Em casos isolados, reações leves em forma de urticária,
podem evoluir para reações sérias e graves que implicam em risco de vida com dispneia
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(dificuldade de respirar) e queda da pressão arterial, algumas vezes, evoluindo para choque. Em
casos de urticária (manchas avermelhas na pele que coçam), o médico deverá ser imediatamente
notificado.
A reação de hipersensibilidade pode ser diretamente devido à glibenclamida, mas também pode
ser engatilhada pelos excipientes. A alergia aos derivados de sulfonamida também pode ser
responsável por reações alérgicas à glibenclamida.
Em casos isolados pode surgir vasculite (inflamação do vaso sanguíneo) alérgica e, em algumas
circunstâncias, pode implicar em risco de vida. Em casos isolados, pode ocorrer
hipersensibilidade da pele à luz e pode haver redução da concentração sérica de sódio.
Se estas reações ocorrerem, o médico deve decidir se a terapia com glibenclamida deve ser
descontinuada ou não.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso
do medicamento. Informe
também a empresa através do seu serviço de atendimento.