Bula do Reuquinol para o Paciente

Bula do Reuquinol produzido pelo laboratorio Apsen Farmaceutica S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Reuquinol
Apsen Farmaceutica S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO REUQUINOL PARA O PACIENTE

REUQUINOL®

Apsen Farmacêutica S.A.

Comprimidos Revestidos

400 mg

1

sulfato de hidroxicloroquina

APSEN

FORMA FARMACÊUTICA

Comprimidos revestidos.

APRESENTAÇÕES

Comprimidos de 400mg. Caixa com 30 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

sulfato de hidroxicloroquina (equivalente a 309,6 mg de hidroxicloroquina base) ...................................... 400 mg

Excipientes* q.s.p. .............................................................................................................................. 1 comprimido

*Excipientes: croscarmelose sódica, dióxido de titânio, estearato de magnésio, lactose monoidratada, povidona,

amido de milho, hipromelose + macrogol, macrogol 6000.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Reuquinol®

é indicado para o tratamento de:

- afecções reumáticas e dermatológicas;

- artrite reumatoide;

- artrite reumatóide juvenil;

- lúpus eritematoso sistêmico;

- lúpus eritematoso discoide;

- condições dermatológicas provocadas ou agravadas pela luz solar.

Malária (doença causada por protozoários):

Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e

cepas (linhagens) sensíveis de P. falciparum (protozoários causadores de malária).

Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P. falciparum.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

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Reuquinol®

é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada sulfato de

hidroxicloroquina. Esta substância é prescrita pelo médico visando o combate a várias enfermidades, tais como:

artrite, lúpus eritematoso, doenças fotossensíveis e malária.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Reuquinol®

é contraindicado em pacientes com alergia aos componentes da fórmula, aos derivados da 4-

aminoquinolina e pacientes que apresentam maculopatias pré-existentes (distúrbios visuais). Só o médico pode

decidir sobre o uso de Reuquinol®

durante a gravidez e amamentação.

Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS

Caso você esteja sob tratamento prolongado, o médico deve realizar exame oftalmológico de 6 em 6 meses. O

exame deve incluir oftalmoscopia (exame para verificação da retina) cuidadosa incluindo teste de acuidade

visual (clareza ou nitidez da visão), verificação do campo de visão, visão para cores e fundoscopia (exame de

fundo de olho). Se ocorrer qualquer distúrbios visual (acuidade visual, visão para cores), o medicamento deve ser

imediatamente descontinuado e o médico deve observar o paciente cuidadosamente quanto à possível progressão

do distúrbio visual. Alterações retinianas (e distúrbios visuais) podem progredir mesmo após o término da

terapia.

Foi demonstrado que a hidroxicloroquina causa hipoglicemia severa incluindo perda de consciência que pode ser

um risco para a vida em pacientes tratados com e sem medicação antidiabética (vide “Interações

Medicamentosas” e “Quais os males que este medicamento pode causar?”). Pacientes tratados com

hidroxicloroquina devem ser alertados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas clínicos associados.

Pacientes que apresentarem sintomas sugestivos de hipoglicemia durante o tratamento com hidroxicloroquina

devem ter níveis de glicose no sangue avaliados e o tratamento revisado, se necessário.

Foram reportados casos raros de comportamento suicida em pacientes tratados com Reuquinol®.

PRECAUÇÕES

Casos de cardiomiopatia (doença do coração), resultado em insuficiência cardíaca, em alguns casos com

desfecho fatal, têm sido relatados em pacientes tratados com Reuquinol®

(vide “Quais os males que este

medicamento pode me causar?” e “O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste

medicamento? – Sinais e Sintomas”). A monitorização clínica de sinais e sintomas de cardiomiopatia é

aconselhada e Reuquinol® deve ser descontinuado aos primeiros sinais da doença. Toxicidade crônica deve ser

considerada quando distúrbios de condução (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) e/ou hipertrofia

biventricular são diagnosticados (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

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Administrar Reuquinol®

com cautela a pacientes com problemas gastrintestinais (do estômago e/ou no intestino)

neurológicos (do sistema nervoso) ou hematológicos (do sangue), e aqueles com alergia a quinina, deficiência de

glicose-6-fosfato-desidrogenase, porfiria (doença metabólica) ou psoríase (doença de pele).

Embora o risco de depressão da medula óssea seja pequeno, aconselha-se hemograma (exame de sangue)

periódico e suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas. Crianças pequenas são

particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas, e portanto, você deve guardar Reuquinol®

longe do alcance das crianças.

Todos os pacientes submetidos à terapia de longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico

da função dos músculos esqueléticos e reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão

de um tendão muscular). Caso sejam observadas alterações (fraqueza), o medicamento deverá ser suspenso.

Gravidez e amamentação:

A hidroxicloroquina atravessa a placenta. Os dados são limitados com relação ao uso de hidroxicloroquina

durante a gravidez. O uso hidroxicloroquina é desaconselhado durante a gravidez, exceto quando, na opinião do

médico, os benefícios potenciais superam os riscos.

Deve ser lembrado que doses terapêuticas de 4-aminoquinolinas foram associadas às alterações no sistema

nervoso central tais como ototoxicidade (auditiva e toxicidade vestibular), surdez congênita, hemorragia

(sangramento) e coloração anormal da retina.

A hidroxicloroquina é eliminada em pequena quantidade através do leite materno. Por isso, a administração de

hidroxicloroquina às mães que estejam amamentando requer cautela, pois crianças pequenas são extremamente

sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas.

Desta forma, apenas o médico pode decidir sobre o uso de Reuquinol®

durante a gravidez e amamentação, pois o

uso do medicamento nesses períodos necessita de cuidados especiais.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Populações especiais:

Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas (do fígado) ou renais (dos rins) ou que estejam

tomando medicamentos capazes de afetar esses órgãos: pode ser necessária redução da dose da

hidroxicloroquina.

Pacientes idosos:

Não há relatos e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:

Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir veículos e operar máquinas, pois a hidroxicloroquina pode

alterar a acomodação visual e provocar visão turva. Caso essa condição não seja autolimitante, pode haver

necessidade de reduzir a dose temporariamente.

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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Reuquinol®

pode aumentar os níveis de digoxina (medicamentos para o coração) no plasma (sangue). Por isso,

os níveis de digoxina sérica devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes em uso concomitantes destas

substâncias.

Como hidroxicloroquina pode aumentar os efeitos do tratamento hipoglicêmico (diminuição da taxa de açúcar no

sangue), pode ser necessária uma diminuição nas doses de insulina ou drogas antidiabéticas.

Halofantrina prolonga o intervalo QT e não deve ser administrada com outros fármacos que têm o potencial para

induzir arritmias cardíacas (alteração da frequência ou ritmo dos batimentos cardíacos), incluindo

hidroxicloroquina. Além disso, pode haver um aumento do risco de indução de arritmias ventriculares se

hidroxicloroquina é utilizada concomitantemente com outras drogas arritmogênicas, tais como amiodaroma e

moxifloxacina.

Um aumento dos níveis plasmáticos de ciclosporina foi reportado quando a ciclosporina e hidroxicloroquina

foram coadministradas.

A hidroxicloroquina pode diminuir limiar convulsivo. A coadministração de hidroxicloroquina com outros

antimaláricos conhecidos por baixarem o limiar conclusivo (por exemplo, mefloquina) pode aumentar o risco de

convulsões.

Além disso, a atividade de drogas antiepilépticas pode ser prejudicada se coadministradas com

Em um estudo de interação de dose única, foi reportado que a cloroquina reduz a biodisponibilidade do

praziquantel. É desconhecido se existe um efeito semelhante quando hidroxicloroquina e praziquantel são

coadministrados. Por extrapolação, devido às semelhanças de estruturas e parâmetros farmacocinéticos entre

hidroxicloroquina e cloroquina, um efeito similar pode ser esperado para hidroxicloroquina.

Existe o risco teórico de inibição da atividade intracelular da -galactosidase quando hidroxicloroquina é

coadministrada com agalsidase.

pode também estar sujeito às várias das interações descritas para a cloroquina, muito embora relatos

específicos não tenham sido divulgados. Estão incluídos:

Potencialização da sua ação bloqueadora direta na junção neuromuscular pelos antibióticos

aminoglicosídeos;

Inibição do seu metabolismo pela cimetidina (medicamento para o estômago), que pode aumentar a

concentração plasmática da substância;

Antagonismo (interferência) do efeito da neostigmina e piridostigmina (medicamentos utilizados no

tratamento da miastenia grave, fraqueza muscular);

Redução da resposta humoral (mediada por anticorpos) à imunização primária com a vacina humana diploide

antirrábica intradérmica;

Tal como para cloroquina, os antiácidos (medicamentos para o estômago) podem reduzir a absorção do

, sendo aconselhável observar um intervalo de 4 horas entre a administração do Reuquinol®

e de

antiácidos.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

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Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Reuquinol®

400 mg deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegidos da luz e umidade.

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Comprimidos brancos, oblongo e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Reuquinol®

deve ser tomado durante uma refeição, ou com um copo de leite.

Doenças reumáticas (doença caracterizada por dor muscular e na articulação)

A ação do Reuquinol®

é cumulativa e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos,

enquanto que efeitos colaterais de baixa gravidade podem ocorrer relativamente cedo. Alguns meses de terapia

podem ser necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva (redução do

edema da articulação, aumento da mobilidade) não ocorra em 6 meses, Reuquinol®

deverá ser descontinuado.

Lúpus eritematoso sistêmico e discoide:

Dose inicial para adultos: 400 a 800 mg diários

Dose de manutenção: 200 a 400 mg diários

Artrite reumatoide

Dose inicial para adultos: 400 a 600 mg diários

Doses de manutenção: 200 a 400 mg diários

Artrite crônica juvenil

A posologia não deve exceder 6,5 mg/Kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400 mg.

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Doenças fotossensíveis (condições na pele provocadas ou agravadas pela luz)

O tratamento com Reuquinol®

deve ser de 400 mg/dia no momento inicial e depois reduzido para 200 mg/dia. Se

possível, o tratamento deve ser iniciado alguns dias antes à exposição solar.

Malária (doença causada por protozoários):

Tratamento supressivo

Uso adulto: 1 comprimido de 400 mg de Reuquinol®

em intervalos semanais.

Uso em crianças: a dose supressiva é de 6,5 mg/Kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose

para adultos, a despeito do peso.

Caso as circunstâncias permitam, o tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição.

Entretanto, se isso não for possível, uma dose dupla inicial de 800 mg para adultos ou de 12,9 mg/kg para

crianças pode ser recomendada, dividida em duas tomadas em 6 horas de intervalo. A terapêutica supressiva

deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica (área geográfica reconhecida pela transmissão

de uma determinada doença).

Tratamento da crise aguda

Uso adulto: dose inicial de 800 mg seguida de 400 mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos

(total de 2 g de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, empregando uma única dose de 800 mg

(620 mg base) provou ser também eficaz. A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso

corporal. Esse método é preferível para uso em pediatria (em crianças).

Uso em criança: administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue:

primeira dose 12,9 mg/kg (não exceder 800 mg); segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após

primeira dose; terceira dose 6,5 mg/Kg 18 horas após a segunda dose; quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a

terceira dose.

Não há estudos dos efeitos de Reuquinol®

administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e

para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme

recomendado pelo médico.

Siga a orientação de se médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do

horário da dose seguinte, espere por este horário. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

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Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento);

Frequência desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

Desconhecida: depressão da medula óssea, anemia (redução no número de células vermelhas do sangue), anemia

aplástica (forma de anemia na qual a medula óssea falha em produzir números adequados de elementos do

sangue), agranulocitose (diminuição de alguns tipos de leucócitos do sangue), leucopenia (redução das células

brancas do sangue), trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas).

Distúrbios do sistema imune

Desconhecida: urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica que causa coceira), angioedema

(inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica), broncoespasmo (concentração

dos brônquios, que pode ocasionar chiado no peito).

Distúrbios de metabolismo e nutrição

Comum: anorexia (perda de apetite).

Desconhecida: hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue).

A hidroxicloroquina pode exacerbar o quadro de porfiria (grupo de doenças metabólicas).

Distúrbios psiquiátricos

Comum: labilidade emocional (mudança rápida de humor).

Incomum: nervosismo.

Desconhecida: psicose, comportamento suicida.

Distúrbios do sistema nervoso

Comum: cefaleia (dor de cabeça).

Incomum: tontura.

Desconhecida: convulsões (contração involuntária dos músculos) têm sido reportadas com esta classe de

medicamentos.

Distúrbios oculares

Comum: visão borrada devido distúrbios de acomodação que é dose dependente e reversível.

Incomum: retinopatia (doença da retina), com alterações na pigmentação e do campo visual. Na sua forma

precoce, elas parecem ser reversíveis com a suspensão do Reuquinol®. Caso o tratamento não seja suspenso a

tempo existe risco de progressão da retinopatia, mesmo após a suspensão do mesmo. Pacientes com alterações

retinianas podem ser incialmente assintomáticos (sem sintomas), ou podem apresentar escotomas (perda total ou

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parcial da clareza ou nitidez da visão) visuais paracentral e pericentral do tipo anular, escotomas temporais e

visão anormal das cores.

Foram relatadas alterações na córnea incluindo opacificação (perda da transparência) e edema (inchaço). Tais

alterações podem ser assintomáticas, ou podem causar distúrbios tais como halos, visão borrada ou fotofobia

(sensibilidade à luz). Estes sintomas podem ser transitórios ou são reversíveis com a suspensão do tratamento.

Desconhecidas: casos de maculopatia e degeneração macular foram reportados e podem ser irreversíveis.

Distúrbios de audição e labirinto

Incomum: vertigem (tontura), zumbido.

Desconhecida: perda de audição.

Distúrbios cardíacos

Desconhecida: cardiomiopatia (doença do coração) que pode resultar em insuficiência cardíaca e em alguns

casos podendo ser fatal (vide “Quais os males que esse medicamento pode me causar?” e “O que fazer se alguém

usar uma a quantidade maior do que a indicada deste medicamento? – Sinais e Sintomas”).

Toxicidade crônica deve ser considerada quando ocorrerem distúrbios de condução (dificuldade da passagem do

estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) bem como hipertrofia biventricular

(espessamento da parede dos ventrículos). A suspensão do tratamento leva à recuperação.

Distúrbios gastrointestinais

Muito comum: dor abdominal, náusea.

Comum: diarreia, vômito.

Esses sintomas geralmente regridem imediatamente com a redução da dose ou suspensão do tratamento.

Distúrbios hepatobiliares

Incomum: alterações da função do fígado.

Desconhecida: insuficiência hepática fulminante (redução grave da função do fígado).

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo

Comum: erupção cutânea (pele), prurido (coceira).

Incomum: alterações da cor na pele e nas membranas mucosas, descoloração do cabelo, alopecia (perda de

cabelo).

Estes sintomas geralmente regridem rapidamente com a suspensão do tratamento.

Desconhecida: erupção bolhosas, incluindo eritema multiforme (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas,

ulcerações que podem acometer o corpo), síndrome de Stevens – Johnson (forma grave de reação alérgica

caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) e necrólise epidérmica tóxica (quando grave,

caracterizado por erupção generalizada, com bolhas rasas extensas e áreas de necrose epidérmica, à semelhança

de grande queimadura, resultante principalmente de reação tóxica a vários medicamentos), rash medicamentoso

com eosinofilia e sintomas sistêmicos (erupção cutânea com aumento de eosinófilos no sangue),

fotossensibilidade, dermatite esfoliativa (alteração da pele acompanhada de descamação), pustulose

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exantemática generalizada aguda (PEGA) (doença da pele geralmente induzida por droga, acompanhada de

febre). PEGA deve ser diferenciada de psoríase (doença inflamatória da pele), embora a hidroxicloroquina possa

precipitar crises de psoríase. Pode estar associada com febre e hiperleucocitose (contagem elevada de células

brancas no sangue). A evolução do quadro é geralmente favorável após a suspensão do tratamento.

Distúrbios muscoloesqueléticos e tecidos conectivos

Incomum: distúrbios motores sensoriais.

Desconhecidas: miopatia (problema no sistema muscular) dos músculos esqueléticos ou neuromiopatia

(problema que ataca ao mesmo tempo o sistema nervoso e os músculos) levando à fraqueza progressiva e atrofia

dos músculos proximais.

A miopatia pode ser reversível com a suspensão do tratamento, mas a recuperação pode durar alguns meses.

Diminuição dos reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão de um tendão

muscular) e anormalidade na condução nervosa.

Informe seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa, através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

Sinais e Sintomas

Os sintomas de superdosagem podem incluir dor de cabeça, distúrbios da visão, colapso cardiovascular (perda

súbita de fluxo sanguíneo efetivo para os diversos órgãos, por fatores vasculares e/ou cardíacos) convulsões,

hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue), alterações do ritmo e condução, incluindo

prolongamento do intervalos QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao

aumento do risco de arritmias e até morte súbita), torsades de pointes (tipo de alterações grave nos batimentos

cardíacos), taquicardia ventricular e fibrilação ventricular, seguidas de súbita e potencialmente fatal parada

cardíaca e respiratória. É necessária intervenção médica imediata uma vez que estes efeitos podem aparecer

rapidamente após a ingestão da superdose.

Tratamento

O estômago deverá ser imediatamente esvaziado, por vômito provocado ou por lavagem gástrica. Carvão

finamente pulverizado numa dose de pelo menos 5 vezes a da superdose pode inibir uma posterior absorção, se

introduzido no estômago por sonda após a lavagem gástrica e dentro de 30 minutos após a ingestão da superdose.

Alguns estudos referem efeito benéfico do diazepam parenteral em casos de superdosagem. O diazepam pode

reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais

orientações.

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Bula do Reuquinol
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.