Bula do Vacina Contra Rotavírus, Vivo, Oral, Pentavalente para o Profissional

Bula do Vacina Contra Rotavírus, Vivo, Oral, Pentavalente produzido pelo laboratorio Merck Sharp e Dohme Farmaceutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Vacina Contra Rotavírus, Vivo, Oral, Pentavalente
Merck Sharp e Dohme Farmaceutica Ltda - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO VACINA CONTRA ROTAVíRUS, VIVO, ORAL, PENTAVALENTE PARA O PROFISSIONAL

vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4

e P1A[8] (atenuada)

Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.

Solução oral

Cada dose de 2 mL contém os seguintes rearranjos de rotavírus

humano/bovino: G1, G2, G3, G4 e P1A[8]. Os níveis mínimos dos

rearranjos são os seguintes:

G1: 2,2 X 106

unidades infecciosas; G2: 2,8 X 106

unidades infecciosas;

G3: 2,2 X 106

unidades infecciosas; G4: 2,0 X 106

unidades infecciosas e

P1A[8]: 2,3 X 106

unidades infecciosas.

 

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada)

APRESENTAÇÕES

A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) é uma solução oral de dose única apresentada em cartucho contendo

1 tubo plástico com tampa de torção preenchido com 2 mL.

USO ORAL

USO PEDIÁTRICO (DE 6 A 32 SEMANAS DE IDADE)

COMPOSIÇÃO

Cada dose de 2 mL contém os seguintes rearranjos de rotavírus humano/bovino: G1, G2, G3, G4 e P1A[8]. Os níveis mínimos dos rearranjos

são os seguintes:

G2: 2,8 X 106

G4: 2,0 X 106

Os rearranjos são propagados em células Vero, utilizando técnicas-padrão de cultura de tecidos na ausência de agentes antifúngicos. Os

rearranjos são suspensos em solução estabilizante tamponada.

Excipientes: sacarose, citrato de sódio di-hidratado, fosfato de sódio monobásico monoidratado, hidróxido de sódio, polissorbato 80, meios

de cultura e traços de soro fetal bovino. A solução não contém conservantes nem timerosal.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) é uma vacina oral, pentavalente, indicada para prevenção de

gastroenterite por rotavírus em lactentes e crianças, causada pelos sorotipos G1, G2, G3, G4 e sorotipos G que contenham P1A[8] (como o

G9) quando administrada em uma série de três doses para lactentes entre 6 e 32 semanas de idade, sendo que a primeira dose deve ser

administrada entre 6 e 12 semanas (veja 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Os sorotipos de rotavírus humanos (G1, G2, G3, G4 e P1A[8]) foram selecionados para a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e

P1A[8] (atenuada) porque essas cepas causaram mais de 90% dos casos da doença por rotavírus na América do Norte, Europa e Austrália e

mais de 88% dos casos de doença por rotavírus em todo o mundo entre 1973 e 2003.

Eficácia

A eficácia protetora da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) foi avaliada de duas formas:

1. A eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) para prevenção da gastroenterite por rotavírus foi

avaliada entre 6.983 lactentes que receberam a vacina (n= 3.484) ou placebo (n= 3.499) em 2 estudos: Estudo de Segurança e Eficácia

contra Rotavírus (Rotavirus Efficacy and Safety Trial – REST) e o Estudo 007.

Foram avaliadas a eficácia contra gastroenterite por rotavírus de qualquer gravidade e a eficácia contra gastroenterite grave por rotavírus.

2. A redução dos atendimentos médicos devido à gastroenterite por rotavírus, incluindo hospitalizações e consultas em pronto-socorros foi

avaliada entre 68.038 lactentes no estudo REST e em um subgrupo de 20.736 lactentes de um estudo de extensão finlandês do REST. Os

lactentes foram acompanhados por até 2 anos após a vacinação no REST e os lactentes do estudo de extensão finlandês do REST

continuaram sendo acompanhado por até 3 anos após a vacinação. Não foram coletados dados de segurança durante o estudo de extensão. As

reduções das consultas médicas de rotina e das faltas ao trabalho dos pais/tutores dos lactentes, também foi avaliada no estudo REST.

A terceira dose da vacina ou placebo foi administrada aos lactentes com até 32 semanas de idade.

Em todos os estudos de fase III foi permitida a administração concomitante de outras vacinas infantis licenciadas, exceto para a vacina

poliomielite 1, 2, 3 (atenuada).

A eficácia contra a gastroenterite de qualquer gravidade causada pela infecção natural do rotavírus dos sorotipos G (G1-G4), incluído na

vacina foi de 73,8%, e a eficácia contra a gastroenterite grave por rotavírus foi de 98,2% ocorridas durante a primeira temporada de rotavírus

após o término da vacinação. A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) também forneceu proteção contra

sorotipos G não incluídos na vacina. Com base em dados limitados, a eficácia contra a gastroenterite de qualquer gravidade causada pelo

sorotipo (G9) não incluído na vacina foi de 74,1%. A eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada)

ocorrida durante as duas temporadas de rotavírus após o término da vacinação contra gastroenterite por rotavírus de qualquer gravidade foi

de 71,3%.

A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) reduziu a taxa de hospitalizações, consultas em pronto-socorro,

consultas sem urgência e perdas de dias de trabalho pelos pais/tutores da criança. As taxas de redução nos atendimentos médicos

(hospitalizações e consultas em pronto-socorro) causados pelos sorotipos G1-G4 nos estudos combinados REST e de extensão foram as

seguintes:

 94,4% para hospitalizações e consultas em pronto-socorro (vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada)

n=34.035 lactentes, placebo n=34.003 lactentes;

o 94,3% para hospitalizações, e;

o 94,4% para consultas em pronto-socorro.

Durante 3 anos (vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) n=3.112 lactentes, placebo n=3.126 lactentes) não

ocorreram atendimentos médicos devido à gastroenterite por rotavírus no grupo da vacina e ocorreu apenas um (não tipável) atendimento no

grupo do placebo.

Consultas médicas sem urgência e perdas de dias de trabalho pelos pais/tutores da criança foram avaliados por até 2 anos pós-vacinação no

estudo REST. As taxas de redução foram as seguintes:

 86,0% para consultas médicas sem ugência (vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) n=2.834

lactentes, placebo n=2.839 lactentes), e;

 86,6% para perdas de dias de trabalho pelos pais/tutores legais (vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada) n=34.035 lactentes, placebo n=34.003 lactentes).

A eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) contra a gastroenterite por rotavírus ao longo da primeira

temporada inteira de rotavírus após a vacinação completa e a redução das hospitalizações e consultas a pronto-socorro devido à gastroenterite

por rotavírus por até 3 anos pós-vacinação por sorotipo G são mostradas nas tabelas 1 a 3.

Tabela 1

Eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) contra gastroenterite de qualquer gravidade e gastroenterite

grave por rotavírus G1-G4 durante a primeira temporada de rotavírus pós-vacinação no REST

Por Protocolo ITT

vacina rotavírus humano/bovino

G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada)

Placebo

Vacinados 2.834 2.839 2.834 2.839

Casos de gastroenterite

Qualquer

gravidade

82 315 150 371

Grave* 1 51 2 55

Estimativa de eficácia (%) e (intervalo de confiança de 95%)

74,0

(66,8; 79,9)

60,0

(51,5; 67,1)

Gastroenterite

grave*

98,0

(88,3; 100,0)

96,4

(86,2; 99,6)

*

Gastroenterite grave definida por um sistema de pontuação clínico com base na intensidade e duração dos sintomas de febre, vômito,

diarreia a alterações comportamentais.

Análise ITT inclui todos os lactentes na coorte de eficácia que receberam pelo menos uma dose da vacina (ITT – Intenção-de-tratamento).

Tabela 2

Eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) na redução de hospitalizações de gastroenterite por

rotavírus G1-G4 no REST

Por Protocolo ITT*

vacina rotavírus

humano/bovino G1,

G2, G3, G4 e P1A[8]

Vacinados

Número de hospitalizações

34.035

6

34.003

144

10

187

Estimativa de eficácia (%), e

(Intervalo de confiança de 95%)

95,8

(90,5; 98,2)

94,7

(89,3; 97,3)

Análise ITT inclui todos os lactentes que receberam pelo menos uma dose da vacina.

Tabela 3

grave por rotavírus G1-G4 durante a primeira temporada de rotavírus pós-vacinação no estudo 007

Vacinados 650 660 650 660

15 54 27 64

Grave* 0 6 0 7

72,5

(50,6; 85,6)

58,4

(33,8; 74,5)

Grave* 100,0

(13,0; 100,0)

100,0

(30,2; 100,0)

Análise ITT inclui todos os lactentes na coorte de eficácia que receberam pelo menos uma dose da vacina.

As análises também foram realizadas para avaliar a eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) contra a

gastroenterite por rotavírus causada pelos sorotipos G1, G2, G3 e G4 em qualquer momento após a primeira dose até a primeira temporada

de rotavírus pós- vacinação entre lactentes que receberam pelo menos uma dose da vacina (ITT – Intenção-de-tratamento).

No estudo REST, a eficácia primária de qualquer gravidade de gastroenterite por rotavírus causada pela ocorrência natural dos sorotipos G1,

G2, G3 ou G4 até a primeira temporada de rotavírus após a vacinação foi 74,0% (IC 95%: 66,8 a 79,9) e a eficácia ITT foi 60,0% (IC 95%:

51,5 a 67,1).

A eficácia primária contra a gastroenterite grave por rotavírus causada pela ocorrência natural dos sorotipos G1, G2, G3 ou G4 até a primeira

temporada de rotavírus após a vacinação foi 98,0% (IC 95%: 88,3 a 100,0), e eficácia ITT foi de 96,4% (IC 95%: 86,2 a 99,6).

A eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) contra a doença grave também foi demonstrada pela

redução nas hospitalizações por gastroenterite por rotavírus entre todos os participantes do estudo REST.

A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) reduziu as hospitalizações por gastroenterite por rotavírus causada

pelos sorotipos G1, G2, G3, G4 durante os primeiros dois anos após a terceira dose em 95,8% (IC 95 %: 90,5 a 98,2).

A eficácia ITT na redução de hospitalizações foi de 94,7% (IC 95%: 89,3 a 97,3). No estudo 007, a eficácia primária de qualquer gravidade

de gastroenterite por rotavírus causada pela ocorrência natural dos sorotipos G1, G2, G3 ou G4 até a primeira temporada de rotavírus após a

vacinação foi de 72,5% (IC 95%: 50,6 a 85,6) e a eficácia ITT foi de 58,4% (IC 95%: 33,8 a 74,5).

No estudo 007, a eficácia primária contra a gastroenterite grave por rotavírus causada pela ocorrência natural dos sorotipos G1, G2, G3 ou

G4 até a primeira temporada de rotavírus após a vacinação foi de 100% (IC 95%: 13,0 a 100,0) e eficácia ITT contra a doença grave por

rotavírus foi 100% (IC 95%: 30,2 a 100,0).

Gastroenterite por rotavírus independente do sorotipo

Os sorotipos de rotavírus identificados no subgrupo de eficácia do REST e do estudo 007 foram G1P1A[8]; G2P1[4]; G3P1A[8]; G4 P1A[8];

e G9P1A[8].

No REST, a eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) contra qualquer gastroenterite por rotavírus

natural, de qualquer gravidade e independentemente do sorotipo foi de 71,8% (IC 95%: 64,5 a 77,8) e a eficácia contra a doença grave por

rotavírus foi de 98,0% (IC 95%: 88,3 a 99,9). A eficácia ITT a partir da dose 1 foi de 51,0% (IC 95%: 41,7 a 58,9) para qualquer doença por

rotavírus de qualquer gravidade foi de 96,4% (IC 95%: 86,4 a 99,6) para doença grave por rotavírus.

No estudo 007, a eficácia primária da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) contra qualquer gastroenterite

por rotavírus, de qualquer gravidade e independentemente do sorotipo foi de 72,7% (IC 95%: 51,9 a 85,4) e a eficácia contra a doença grave

por rotavírus foi de 100% (IC 95%: 12,7 a 100). A eficácia ITT a partir da dose 1 foi de 48,0% (IC 95%: 21,6 a 66,1) para qualquer doença

por rotavírus de qualquer gravidade foi de 100% (IC 95%: 31,0 a 100,0) para doença grave por rotavírus.

Eficácia e segurança em lactentes prematuros

Em um estudo controlado por placebo, a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) ou placebo foram

administrados a 2.070 lactentes prematuros (25 a 36 semanas de idade gestacional), sendo que 1.007 receberam a vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada), de acordo com sua idade cronológica. Entre um subgrupo de 308 lactentes prematuros

acompanhados para todas as reações adversas, o perfil de segurança foi geralmente semelhante para o grupo que recebeu a vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) em comparação com o que recebeu placebo. A incidência de febre, vômitos, diarreia ou

irritabilidade foi geralmente semelhante entre os que receberam a vacina e os que receberam placebo.

Em um subgrupo de 204 lactentes vacinados (99 no grupo da vacina), a eficácia protetora medida pela redução da incidência de

gastroenterite por rotavírus de qualquer gravidade causada pelos sorotipos G1-G4 da vacina que ocorreu pelo menos 14 dias após a terceira

dose da vacina durante a primeira temporada inteira de rotavírus após a vacinação, foi de 70,3% [IC 95%: < 0 a 94,7].

Em 2.070 lactentes vacinados (1.007 no grupo da vacina) no estudo REST, a eficácia protetora medida pela redução da taxa de

hospitalizações e consultas em pronto-socorro devido a gastroenterite por rotavírus causada pelos sorotipos G1-G4 no período de 14 dias até

2 anos após a terceira dose foi de 100% [IC 95%: 74 a 100].

Da mesma forma, a eficácia protetora medida na redução da taxa de hospitalizações e consultas em pronto-socorro devido a gastroenterite

por rotavírus causada por qualquer sorotipo no período de 14 dias até 2 anos após a terceira dose foi de 100% [IC 95%: 82 a 100].

Estudos com outras vacinas

A imunogenicidade da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e da vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis

(acelular) (DTPa), da vacina de poliomielite 1, 2, 3 (inativada) (IPV), da vacina conjugada de Haemophilus influenzae B (HiB), da vacina

hepatite B (recombinante) e da vacina pneumocócica (conjugada) foram avaliadas em 1.358 lactentes. A respostas imune às vacinas

especificadas não foi afetada pela vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada). Além disso, os estudos

demonstraram a eficácia da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) (89,5%) quando administrada com essas

vacinas.

A administração concomitante da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) com a vacina poliomielite 1, 2, 3

(atenuada) (OPV) não afetou a resposta imune aos antígenos da poliomielite em um estudo controlado que envolveu 735 lactentes vacinados.

Embora a administração concomitante da OPV tenha reduzido algumas das respostas imunológicas à vacina rotavírus humano/bovino G1,

G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada), as taxas de resposta sorológica (elevação ≥ 3 vezes em relação ao nível basal) para IgA sérica anti-rotavírus

foram > 93%. Houve evidência de manutenção de alto nível de eficácia contra a gastroenterite grave por rotavírus. Aresposta imune à vacina

rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) não foi afetada quando a OPV é administrada duas semanas após a vacina

rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada).

O perfil de segurança, incluindo a incidência de febre, vômito, diarreia e irritabilidade foi geralmente semelhante entre os lactentes que

receberam as vacinas especificadas concomitantemente com a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e os

lactentes que receberam as vacinas especificadas concomitantemente com placebo.

Em um estudo, 7.367 lactentes receberam uma vacina hexavalente (DTPa, IPV, HiB e hepatite B) concomitantemente à vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada). A frequência total de reações adversas graves (EAGs), independe da relação causal,

foi de 2,9% nos que receberam a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e de 3,2% nos que receberam

placebo. Informações de segurança mais detalhadas foram avaliadas entre um subgrupo de 638 lactentes que receberam a vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) com uma vacina hexavalente. O perfil de segurança, incluindo a incidência de febre,

vômito, diarreia e irritabilidade, foi em geral semelhante entre os lactentes que receberam uma vacina hexavalente com a vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e os lactentes que receberam uma vacina hexavalente com placebo.

Em um estudo subsequente de segurança e imunogenicidade multicêntrico, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo com 403

lactentes saudáveis, a administração concomitante da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) com a vacina

hexavalente não interferiu nas respostas dos anticorpos séricos ou nas taxas de soroproteção contra qualquer um dos antígenos presentes na

vacina hexavalente ou na vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada). A administração concomitante da vacina

rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e da vacina hexavalente foi bem tolerada.

Um estudo de segurança e imunogenicidade multicêntrico, randomizado, aberto, comparativo do uso concomitante da vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e a vacina meningocócica C (conjugada) foi conduzido com 246 lactentes saudáveis. A

administração concomitante não afetou a resposta imune às vacinas, e ambas vacinas foram bem toleradas.

Imunogenicidade

O mecanismo imunológico pelo qual a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) protege contra a gastroenterite

por rotavírus é desconhecido. A relação entre as respostas de anticorpos à vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada) e a proteção contra gastroenterite por rotavírus não foi estabelecida. No entanto a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3,

G4 e P1A[8] (atenuada) induz anticorpos que neutralizam os sorotipos G1, G2, G3, G4 e P1A[8]. Nos estudos fase III, 92,9% a 100% dos

receptores da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) obtiveram uma elevação significativa de IgA sérica anti-

rotavírus após um esquema de três doses.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O rotavírus é a principal causa de gastroenterite aguda grave em lactentes e crianças pequenas em países industrializados e em

desenvolvimento. A gastroenterite por rotavírus é uma doença universal que afeta mais de 95% dos lactentes e crianças pequenas até 5 anos

de idade, independentemente de status socioeconômico ou de condições ambientais. Estima-se que, em todo o mundo, 138 milhões de

crianças desenvolvam gastroenterite por rotavírus a cada ano, resultando em 25 milhões de consultas médicas, 2,1 milhões de hospitalizações

e 352 mil a 592 mil óbitos. Nos EUA, estima-se que 3,5 milhões de crianças desenvolvam gastroenterite por rotavírus a cada ano, resultando

em 500 mil consultas médicas, 55 mil hospitalizações e 20 a 102 óbitos. Nos EUA, 1 em cada 8 crianças irá procurar atendimento médico e 1

em cada 73 crianças será hospitalizada em razão de gastroenterite por rotavírus até 5 anos de idade. A proporção mais alta de hospitalizações

ocorre entre lactentes e crianças pequenas de 6 a 24 meses de idade. Se não for tratada com administração adequada de líquidos via oral ou

intravenosa, a gastroenterite por rotavírus pode causar desidratação fatal.

A gastroenterite por rotavírus é uma doença sazonal em climas temperados, com epidemias que ocorrem nos meses de inverno. A

gastroenterite por rotavírus é geralmente endêmica em regiões de clima tropical e subtropical. O rotavírus é responsável por

aproximadamente 28% a 71% de todas as hospitalizações por diarreia em todo o mundo, independente da região geográfica e da temporada

do ano. A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) é uma vacina de vírus vivo atenuado que se replica no

intestino delgado e induz à imunidade.

Mecanismo de ação: a proteção contra a infecção natural pelo rotavírus é amplamente sorotipo-específica. Os sorotipos humanos de

rotavírus (G1, G2, G3, G4 e P1A[8]) foram selecionados para a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) porque

essas cepas causaram quase 90% das doenças por rotavírus nos EUA entre 1996-1999 e mais de 88% das doenças por rotavírus em todo o

mundo entre 1973 e 2003. O mecanismo imunológico exato pelo qual a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada) protege contra gastroenterite por rotavírus é desconhecido. Estudos sugerem que uma combinação de fatores é importante na

imunidade contra rotavírus, incluindo anticorpos neutralizantes contra as proteínas G do capsídeo externo, IgA sérica e secretória e outras

respostas locais da mucosa (veja 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA, Imunogenicidade).

4. CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina.

Os indivíduos que desenvolvem sintomas sugestivos de hipersensibilidade após receberem uma dose da vacina rotavírus humano/bovino G1,

G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) não devem receber as outras doses dessa vacina.

Indivíduos com Imunodeficiência Combinada Grave (SCID). Casos de gastroenterite associada ao vírus vacinal em lactentes com SCID

foram relatados no período pós-comercialização.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Recursos adequados de tratamento, incluindo a injeção de adrenalina (1:1000), devem estar disponíveis para uso imediato caso ocorra uma

reação anafilática.

Não há dados de segurança ou eficácia disponíveis em estudos clínicos com relação à administração da vacina rotavírus humano/bovino G1,

G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) para:

1. Lactentes imunocomprometidas, incluindo:

 lactentes com doenças malignas ou imunocomprometidas por outra causa, tais como: discrasias sanguíneas, leucemia, linfomas

de qualquer tipo ou outras neoplasias malignas que afetem a medula óssea ou o sistema linfático;

 lactentes que recebem terapia imunossupressora (incluindo altas doses de corticosteroides sistêmicos). A vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) pode ser administrada a lactentes que estejam sendo tratados com

corticosteroides tópicos ou esteroides inalatórios;

2. Lactentes infectadas com HIV, com estados de imunodeficiência primária e adquirida, incluindo HIV/AIDS ou outras manifestações

clínicas de infecção com vírus da imunodeficiência humana, deficiências imunológicas celulares e estados hipogamaglobulinêmicos e

disgamaglobulinêmicos. Não existem dados suficientes de estudos clínicos para dar suporte à administração da vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) a lactentes com status indeterminado de HIV nascidos de mães com HIV/AIDS, ou;

3. Lactentes que tenham recebido transfusão de sangue ou hemoderivados, incluindo imunoglobulinas, no período de 42 dias.

Não foi observado nenhum resquício das cepas vacinais nas fezes em um pequeno subgrupo de lactentes com condições clínicas graves (por

exemplo, fibrose cística, retardo de crescimento e desenvolvimento, câncer, doença cardíaca congênita e neutropenia) diagnosticadas após a

inclusão no estudo. Os profissionais de saúde podem desejar considerar esses dados ao avaliar os benefícios e potenciais riscos da

administração da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) a lactentes com condições clínicas graves, tendo em

mente que quase todas as crianças são infectadas pelo rotavírus natural até os 5 anos de idade.

Nos estudos clínicos, a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) não foi administrada a lactentes que tivessem

familiares com imunodeficiência. Nesses estudos, foram encontrados resquícios da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e

P1A[8] (atenuada) nas fezes de 8,9% [IC 95% (6,2%, 12,3%)] das crianças vacinadas quase exclusivamente na semana subsequente à

primeira dose e em apenas uma criança vacinada (0,3%) após a terceira dose. A transmissão das cepas de vírus vacinais a contactantes não

vacinados foi observada no período pós-comercialização. Em estudos fase III, resquícios foram observados logo no primeiro dia e 15 dias

após a dose. Portanto, a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) deve ser administrada com cautela a crianças

que tenham contato próximo com indivíduos imunodeficientes como:

 indivíduos com doenças malignas ou que estejam imunocomprometidos por outra causa ou;

 indivíduos recebendo terapia imunossupressora.

No entanto, como quase todas as crianças são infectadas pelo rotavírus natural até 5 anos de idade, a vacinação de lactentes pode diminuir o

risco de exposição dos contactantes domiciliares imunodeficientes entrarem em contato com o rotavírus natural. O profissional de saúde

deve determinar os riscos e benefícios potenciais da administração da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada)

a lactentes que tenham contato próximo com indivíduos com imunodeficiência.

Lactentes com doença gastrintestinal ativa, diarreia crônica, retardo no crescimento ou com histórico de distúrbios abdominais congênitos,

cirurgia abdominal ou intussuscepção não foram incluídos nos estudos clínicos.

A administração da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) pode ser considerada com cautela em lactentes

nessas condições quando na opinião do médico, a não vacinação acarreta um risco maior.

Na farmacovigilância pós-comercialização mundial, casos de intussuscepção foram relatados em associação temporal com a vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) (veja 9. REAÇÕES ADVERSAS, Relatos pós-comercialização).

Qualquer infecção aguda ou doença febril pode ser motivo para atraso no uso da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada), exceto quando, na opinião do médico, a não administração da vacina represente maior risco. Febre baixa por si só e infecção leve

do trato respiratório superior não são contraindicações à vacinação com a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada).

Assim como qualquer vacina, a vacinação com a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) pode não resultar em

total proteção para todos os vacinados.

Os estudos clínicos não foram desenhados para determinar o nível de proteção fornecido por apenas 1 ou 2 doses da vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada). As análises post hoc dos dados de um estudo clínico de grande porte sugerem que a

vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) proporciona proteção contra hospitalizações e consultas em pronto-

socorro devido a gastroenterite por rotavírus durante a administração da série de vacinação de 3 doses iniciando-se 14 dias após a primeira

dose.

Nenhum dado clínico está disponível para a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) quando administrada

após a exposição ao rotavírus.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Gravidez e lactação: categoria de Risco C. A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) é uma vacina pediátrica

e não é indicada para uso em adultos. Não foram conduzidos estudos adequados e bem controlados em mulheres ou animais.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Como a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) é uma vacina pediátrica e não está indicada para uso em

adultos, informações sobre sua segurança quando administrada durante a lactação não estão disponíveis.

Uso pediátrico: a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) demonstrou ser geralmente bem tolerada e

altamente eficaz na prevenção de gastroenterite por rotavírus quando administrada a lactentes com 6 a 32 semanas de idade (veja 8.

POSOLOGIA E MODO DE USAR).

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não há relatos de interações medicamentosas conhecidas (veja 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR, Uso com outras vacinas).

Terapias imunossupressoras, incluindo radioterapia, antimetabólitos, agentes alquilantes, medicamentos citotóxicos e corticosteroides

(utilizados em doses mais altas que as fisiológicas), podem reduzir a resposta imunológica a vacinas.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar e transportar sob refrigeração (2°C a 8°C). Proteger da luz.

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) deve ser administrada o mais rapidamente possível após ser retirada

da refrigeração.

A vacina deve ser descartada em depósitos de resíduos biológicos aprovados de acordo com as regulamentações locais.

Aparência: a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) é um líquido amarelado claro a amarelado rosado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

APENAS PARA USO ORAL

NÃO DEVE SER ADMINISTRADA POR VIA INJETÁVEL

A série de vacinação consiste de três doses líquidas da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) prontas para

administração por via oral a lactentes.

A primeira dose da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) deve ser administrada com 6 a 12 semanas de

idade; as doses subsequentes devem ser administradas com intervalo mínimo de 4 semanas entre cada dose.

Não existem restrições sobre o consumo de alimentos ou líquidos pelos lactentes, incluindo leite materno, tanto antes como depois da

administração da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada).

A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) pode ser administrada a lactentes prematuros, de acordo com a idade

cronológica deles.

Se por qualquer motivo for administrada uma dose incompleta (por exemplo, o lactente cuspir ou regurgitar a vacina), não se recomenda uma

dose de reposição, uma vez que essa administração não foi avaliada nos estudos clínicos. O lactente deve continuar recebendo as doses

remanescentes na série recomendada.

A vacina deve ser administrada por via oral sem ser misturada a outras vacinas ou soluções. Não se deve reconstituir nem diluir.

Cada dose é acondicionada em um recipiente que consiste de um tubo plástico, isento de látex, flexível, com uma tampa de torção,

possibilitando a administração oral direta. O tubo de administração é acondicionado em um sachê.

Para administrar a vacina:

Rasgar o sachê e retirar o tubo de administração.

Retirar o líquido da vacina da ponteira do tubo, segurando-o na posição vertical e batendo

levemente na tampa.

Abrir o tubo de administração com dois movimentos fáceis:

1. Puncionar a ponteira de dispensação, girando a tampa no sentido horário até que

esteja firmemente apertada.

2. Retirar a tampa, girando-a no sentido anti-horário.

Administrar a dose, esguichando suavemente o líquido na boca do lactente contra a bochecha

interna até esvaziar o tubo (uma gota residual pode sobrar na ponteira do tubo).

Descartar o tubo vazio e a tampa em depósitos de resíduos biológicos aprovados de acordo

com as regulamentações locais.

Uso com outras vacinas

A vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) pode ser administrada com a vacina adsorvida difteria, tétano e

pertussis (acelular) (DTPa), vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) (IPV) ou vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) (OPV), vacina

Haemophilus influenzae tipo B, vacina hepatite B (recombinante), vacina pneumocócica (conjugada), vacina meningocócica C (conjugada) e

com vacinas hexavalentes.

A administração concomitante da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) com a vacina poliomielite 1, 2 e 3

(atenuada) (OPV) não afeta a resposta imune aos antígenos. Embora a administração concomitante da OPV possa reduzir em algum grau a

resposta imune à vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada), há evidência de manutenção de um alto nível de

eficácia contra a gastroenterite grave por rotavírus. Aresposta imune à vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada)

não é afetada quando a OPV é administrada duas semanas após a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada).

Não houve evidências de respostas reduzidas de anticorpos aos componentes da vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular)

(DTPa) ou a outras vacinas que foram administradas concomitantemente com a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada).

9. REAÇÕES ADVERSAS

Foram avaliados 71.725 lactentes em três estudos clínicos controlados por placebo, incluindo 36.165 lactentes que receberam a vacina

rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e 35.560 lactentes que receberam placebo. Os pais/tutores foram contatados 7,

14 e 42 dias após cada dose quanto à intussuscepção e quaisquer outras reações adversas graves.

Como os estudos clínicos são conduzidos em condições que podem não ser típicas como as observadas na prática clínica, as taxas de reações

adversas apresentadas abaixo podem não refletir as observadas na prática clínica.

A vacina é geralmente bem tolerada.

Reações adversas graves

Em estudos clínicos de fase III da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada), as reações adversas graves

ocorreram em 2,4% dos que receberam a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) em comparação com 2,6%

dos que receberam placebo, no período de 42 dias após uma dose. As reações adversas graves mais frequentemente relatadas para a vacina

rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) em comparação com o placebo foram:

bronquiolite (0,6% vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) vs. 0,7% placebo),

gastroenterite (0,2% vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) vs. 0,3% placebo),

pneumonia (0,2% vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) vs. 0,2% placebo),

febre (0,1% vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) vs. 0,1% placebo) e,

infecção do trato urinário (0,1% vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) vs. 0,1% placebo).

Óbitos

Em todos os estudos clínicos, foram relatados 52 óbitos. Houve 25 óbitos entre os receptores da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3,

G4 e P1A[8] (atenuada) e 27 óbitos entre os receptores de placebo. A causa mais comumente relatada de óbito foi síndrome de morte súbita

do lactente (SMSL), que ocorreu em 8 participantes do grupo da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e em

9 participantes do grupo placebo.

Intussuscepção

No estudo REST (34.837 receberam a vacina e 34.788 receberam placebo) a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada) não aumentou o risco de intussuscepção em relação ao placebo (veja tabela 4). Foi realizada vigilância ativa para identificar casos

potenciais de intussuscepção em 7, 14, e 42 dias após cada dose e a cada seis semanas por um ano após a primeira dose.

Não houve casos confirmados de intussuscepção ocorridos dentro de 42 dias após a primeira dose, e não houveagrupamento de casos entre os

que receberam a vacina em qualquer período após qualquer dose. Após o período de acompanhamento da segurança de 1 ano, foram

notificados 4 casos de intussuscepção em crianças que receberam placebo durante o estudo.

Tabela 4

Casos confirmados de intussuscepção nos que receberam a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) em

comparação com os que receberam placebo durante o REST

vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2,

G3, G4 e P1A[8]

(atenuada)

(n= 34.837)

Placebo

(n= 34.788)

Casos confirmados de intussuscepção no período de 42 dias após qualquer

dose

6 5

Risco relativo (IC 95%)†

1,6 (0,4; 6,4)

Casos confirmados de intussuscepção no período de 365 dias após a dose 1 13 15

Risco relativo (IC 95%) 0,9 (0,4; 1,9)

Risco relativo e intervalo de confiança de 95% com base no desenho de grupo sequencial de critérios de interrupção empregados

no REST.

Entre os vacinados, não houve casos confirmados de intussuscepção em um período de 42 dias após a primeira dose, que foi o período de

mais alto risco para o produto à base de rotavírus rhesus (veja tabela 5).

Tabela 5

Casos de intussuscepção por intervalo de dias em relação à dose no REST

Dose 1 Dose 2 Dose 3 Qualquer dose

Intervalo

de dias

humano/bovino

G1, G2, G3, G4

e P1A[8]

1-7 0 0 1 0 0 0 1 0

1-14 0 0 1 0 0 1 1 1

1-21 0 0 3 0 0 1 3 1

1-42 0 1 4 1 2 3 6 5

Todos os lactentes que desenvolveram intussuscepção recuperaram-se sem sequelas, com exceção de um lactente do sexo masculino de nove

meses de idade que desenvolveu intussuscepção 98 dias após a dose 3 e morreu de sepse pós-operatória. Houve um único caso de

intussuscepção entre 2.470 participantes que receberam a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) nos estudos

de fase I e II (716 receberam placebo).

Convulsões

Todas as convulsões relatadas nos estudos de fase III da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) (por grupo de

vacinação e intervalo após a dose) são apresentadas na tabela 6.

Tabela 6

Convulsões relatadas por intervalo de dias em relação a qualquer dose nos estudos de fase III da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2,

G3, G4 e P1A[8] (atenuada)

Intervalo de dias 1-7 1-14 1-42

humano/bovino G1, G2, G3,

G4 e P1A[8] (atenuada)

10 15 33

Placebo 5 8 24

As convulsões relatadas como reações adversas graves ocorreram em < 0,1% (27/36.150) dos receptores da vacina e < 0,1% (18/35.536) dos

que receberam placebo (não significativo). Dez casos de convulsões febris foram relatados como reações adversas graves; cinco foram

observadas no grupo da vacina e cinco no grupo placebo.

Em estudos clínicos de fase III, a doença de Kawasaki foi relatada em < 0.1% (5/36, 150) no grupo que recebeu a vacina e em <0,1% (1/35.

536) no grupo placebo, no período de 42 dias após qualquer dose (estatisticamente não significantivo).

Em 11.711 lactentes (6.138 receberam a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) de três estudos, um cartão de

registro de vacinação foi utilizado por pais/tutores para registrar diariamente a temperatura da criança e quaisquer episódios de diarreia e

vômito durante a primeira semana após cada vacinação. A tabela 7 resume as frequências dessas reações adversas, independente da causa.

Tabela 7

Reações adversas de interesse clínico especial na primeira semana após as doses 1, 2 e 3 (coorte de segurança detalhada)

Reação adversa Dose 1 Dose 2 Dose 3

G1, G2, G3, G4 e

P1A[8]

Temperatura

elevada*

17,1% 16,2% 20,0% 19,4% 18,2% 17,6%

Vômito 6,7% 5,4% 5,0% 4,4% 3,6% 3,2%

Diarreia 10,4% 9,1% 8,6% 6,4% 6,1% 5,4%

* Temperatura ≥ 100.5°F [38,1°C] equivalente retal

Também foi solicitado aos pais/tutores dos 11.711 lactentes que relatassem a presença de outras reações no cartão de registro de vacinação

por 42 dias após cada dose.

As seguintes reações adversas relacionadas à vacina foram observadas entre os lactentes que receberam a vacina rotavírus humano/bovino

G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) em uma frequência pelo menos 0,3% maior que a observada entre os que receberam placebo.

As frequências são classificadas como:

Reação muito comum (> 1/10);

Reação comum (> 1/100 e < 1/10);

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100);

Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000);

Reação muito rara (< 1/10.000);

Infecções e infestações

Reação incomum: nasofaringite (0,6% que receberam a vacina; 0,3% que receberam placebo).

Distúrbios gastrintestinais

Reações muito comuns: diarreia (17,6 % que receberam a vacina; 15,1% que receberam placebo), vômito (10,1% que receberam a vacina;

8,2% que receberam placebo).

Distúrbios gerais e relacionados à administração

Reação muito comum: pirexia (20,9% que receberam a vacina; 18,7% que receberam placebo).

Outras reações adversas

Em geral ocorreram mais otite média e broncoespasmo no grupo dos vacinados do que no grupo placebo (14,5% vs. 13,0% e 1,1% vs.

0,7%, respectivamente). No entanto, entre os casos que foram considerados relacionados à vacina na opinião do investigador do estudo, a

incidência foi a mesma para os dois grupos tanto para a otite média (0,3%) quanto para broncoespasmo (<0,1%).

A administração de outras vacinas licenciadas foi permitida em todos os estudos. A segurança da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2,

G3, G4 e P1A[8] (atenuada) quando administrada concomitantemente com vacinas licenciadas preespecificadas, incluindo a vacina

Haemophilus influenzae B e vacina hepatite B (recombinante), vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) (DTPa), vacina

poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) (IPV), vacina pneumocócica (conjugada) e vacinas hexavalentes foi avaliada em todos os 3 estudos Fase

III, controlados com placebo. Nos estudos subsequentes, foram avaliadas a segurança e imunogenicidade da vacina rotavírus

humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) quando administrada concomitantemente com a vacina poliomielite 1, 2 e 3

(atenuada) (OPV), vacina meningocócica C (conjugada), ou vacina hexavalente. Em todos estes estudos, o uso concomitante com estas

vacinas foi bem tolerado; a frequência dos eventos adversos observados foi geralmente similar à observada no grupo de controle.

Relatos pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram relatadas espontaneamente durante a utilização da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e

P1A[8] (atenuada) após aprovação. Pelo fato dessas reações terem sido relatadas voluntariamente por uma população de tamanho

desconhecido, não é possível fazer uma estimativa fidedigna da frequência dessas reações ou estabelecer relação causal à exposição da

vacina.

Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: urticária, angioedema.

Distúrbios gastrintestinais: gastroenterite com disseminação do vírus vacinal em lactentes com Imunodeficiência Combinada Grave

(SCID), intussuscepção.

Estudo de Farmacovigilância da Segurança Observacional Pós-comercialização

Em um estudo observacional prospectivo pós-comercialização utilizando um banco de dados de grande porte de consulta médica para

reembolso, os riscos de intussuscepção ou doença de Kawasaki resultando em consultas em pronto-socorro ou hospitalizações durante os 30

dias após qualquer dose de vacina foram analisados entre 85.150 lactentes recebendo uma ou mais doses de vacina rotavírus humano/bovino

G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada). Os prontuários médicos foram revisados para confirmar estes diagnósticos. Além disso, a segurança

geral foi monitorada por pesquisa eletrônica do banco de dados de registros eletrônicos de todas as consultas em pronto-socorro e

hospitalizações. O estudo incluiu um Comitê de Monitoramento de Segurança independente e externo.

Durante o período de acompanhamento de 0 a 30 dias após a vacinação, não houve nenhuma diferença estatisticamente significativa nas taxas

de intussuscepção ou doença de Kawasaki comparado com as taxas previamente esperadas. E também, não houve nenhum aumento

estatisticamente significativo no risco desses eventos adversos durante o período de acompanhamento de 0 a 30 dias quando comparado a

17.433 pessoas-anos de seguimento entre lactentes recebendo vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada)

(n=85.150) com 12.339 pessoas-anos de seguimento entre um grupo controle concomitante de lactentes que receberam DTPa, mas não a

vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) (n=62.617). Houve seis casos confirmados de intussuscepção entre os

lactentes vacinadas com a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) comparado com cinco casos entre o grupo de

controle concomitante vacinado com DTPa (risco relativo = 0,8; Cl 95%: 0,22 a 3,52). Houve um caso confirmado de doenças de Kawasaki

identificado entre lactentes que receberam a vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada) e um caso confirmado de

doença de Kawasaki no grupo de controle vacinado com DTPa (risco relativo = 0,7; CI 95%: 0,01 a 55,56). Na análise geral de segurança, o

Comitê de Monitoramento de Segurança não identificou nenhuma recomendação específica de segurança (veja 5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Houve relatos de administração de doses maiores que a recomendada da vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8]

(atenuada). Em geral, o perfil dos eventos adversos relatados com a superdose foi comparável ao observado com a dose recomendada da

vacina rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8] (atenuada).

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.