Bula do Atenolol produzido pelo laboratorio Ranbaxy Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Modelo de bula – profissional
atenolol 25, 50 e 100 mg
atenolol
Comprimidos
25, 50 e 100 mg
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
atenolol 25, 50 e 100 mg: embalagens com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 25 mg contém:
atenolol ..................................................................................................................................... 25 mg
Excipientes........................................................................................................... q.s.p. 1 comprimido
Cada comprimido de 50 mg contém:
atenolol ..................................................................................................................................... 50 mg
Cada comprimido de 100 mg contém:
atenolol .................................................................................................................................... 100 mg
Excipientes: carbonato de magnésio, amido, gelatina, laurilsulfato de sódio e estearato de magnésio.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Leia com atenção as informações abaixo. Se tiver dúvidas, informe seu médico.
O atenolol é indicado para o controle da hipertensão arterial (pressão alta), controle da angina pectoris (dor no peito
ao esforço), controle de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do
miocárdio.
O atenolol age preferencialmente sobre os receptores localizados no coração e na circulação, reduzindo a pressão
arterial, quando usado continuamente.
O atenolol começa a ter uma ação significativa dentro de 1 hora após sua administração por via oral, atingindo seu
efeito máximo em 2 a 4 horas. Esse efeito é mantido por no mínimo 24 horas.
Você não deve utilizar atenolol nas seguintes situações:
Conhecida hipersensibilidade (alergia) ao atenolol ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
Bradicardia (batimentos lentos do coração);
Choque cardiogênico (comprometimento importante da função do coração em bombear sangue aos tecidos);
Hipotensão (pressão arterial baixa ou muito baixa);
Acidose metabólica (alteração metabólica na qual o pH do sangue é baixo);
Problemas graves de circulação arterial periférica (nas extremidades);
Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau (tipo de arritmia que causa bloqueio de impulsos elétricos
para o coração);
Síndrome do nodo sinusal (doença no local de origem dos impulsos elétricos do coração);
Portadores de feocromocitoma (tumor benigno da glândula adrenal ou suprarrenal) não tratado;
Insuficiência cardíaca descompensada.
O atenolol deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
Em pacientes com insuficiência cardíaca controlada (compensada);
Em pacientes que sofrem de um tipo particular de dor no peito (angina), chamada de angina de Prinzmetal;
Em pacientes com problemas na circulação arterial periférica (nas extremidades);
Em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau (tipo de arritmia que causa bloqueio de impulsos
elétricos para o coração);
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atenolol 25, 50 e 100 mg
Em pacientes portadores de diabetes, pois o atenolol pode mascarar o aumento da taquicardia (frequência
cardíaca) secundária à hipoglicemia (baixos níveis de glicose no sangue) e também os sinais de tireotoxicose
(problemas na tireoide);
Em pacientes com história de reação anafilática a uma variedade de alérgenos, pois atenolol pode fazer com
que a reação a tais alérgenos seja mais grave;
Em pacientes grávidas, tentando engravidar ou amamentando;
Em pacientes com problemas pulmonares, como asma ou falta de ar.
Se o paciente for internado, a equipe médica e em especial o anestesiologista (se o paciente for se submeter a uma
cirurgia) devem ser informados que o paciente está tomando atenolol.
Em pacientes que sofrem de doença isquêmica do coração (exemplos: angina e infarto), atenolol não deve ser
descontinuado abruptamente.
Não se espera que atenolol afete a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto, alguns pacientes
podem sentir tontura ou cansaço.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Não há experiência clínica em crianças, por esta razão, não é recomendado o uso de atenolol em crianças.
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas
O atenolol deve ser utilizado com cuidado em pacientes que estão tomando os seguintes medicamentos: verapamil,
diltiazem, nifedipino, glicosídeos digitálicos, clonidina, disopiramida, amiodarona, adrenalina (agentes
simpatomiméticos), indometacina ou ibuprofeno (para alívio da dor) e anestésicos. O resultado do tratamento poderá
ser alterado se o atenolol for tomado ao mesmo tempo que estes medicamentos.
Podem ocorrer alterações nos resultados de exames laboratoriais referentes aos níveis de transaminases (avaliação da
função do fígado) e muito raramente alteração nos exames imunológicos (anticorpos antinucleares).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Você deve conservar o atenolol em temperatura abaixo de 25 ºC, protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
O atenolol é apresentado da seguinte maneira:
25, 50 e 100 mg: comprimidos brancos, circulares, biconvexos, com a superfície lisa em ambos os lados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
O atenolol deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. O paciente
não deve utilizar atenolol se estiver em jejum por tempo prolongado. O atenolol 25 mg não deve ser partido, deve ser
administrado inteiro. O atenolol 50 mg e 100 mg são comprimidos sulcados e podem ser divididos.
Posologia:
Hipertensão: a maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito pleno será
alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial combinando-se atenolol
com outros agentes anti-hipertensivos.
Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde a 1 dose única oral diária de 100 mg ou 50 mg
administrados 2 vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose.
Arritmias Cardíacas: com a arritmia controlada, a dose de manutenção adequada é de 50 a 100 mg uma vez ao dia.
Infarto do Miocárdio: para pacientes após alguns dias da ocorrência de um infarto agudo do miocárdio, recomenda-
se 1 dose oral de 100 mg diários de atenolol para profilaxia a longo prazo do infarto do miocárdio.
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atenolol 25, 50 e 100 mg
Idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal comprometida.
Crianças: não há experiência pediátrica com atenolol e, por esta razão, não é recomendado para uso em crianças.
Insuficiência Renal: uma vez que atenolol é excretado por via renal, a dose deve ser reduzida nos casos de
comprometimento grave da função renal. Não ocorre acúmulo significativo de atenolol em pacientes que tenham
clearance de creatinina superior a 35 mL/min/1,73m2
(a faixa normal é de 100-150 mL/min/1,73m2
). Para pacientes
com clearance de creatinina de 15-35 mL/min/1,73m2
(equivalente a creatinina sérica de 300-600 μmol/L), a dose
oral deve ser de 50 mg diários. Para pacientes com clearance de creatinina menor que 15 mL/min/1,73m2
(equivalente a creatinina sérica > 600 μmol/L), a dose oral deve ser de 25 mg diários ou de 50 mg em dias alternados.
Os pacientes que se submetem à hemodiálise devem receber 50 mg após cada diálise. A administração deve ser feita
sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas na pressão arterial. Se o paciente esquecer-
se de tomar uma dose de atenolol, deve tomá-la assim que lembrar, mas o paciente não deve tomar duas doses ao
mesmo tempo.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você se esqueça de tomar uma dose de atenolol, deve tomá-lo assim que lembrar, mas não tome duas doses ao
mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso de atenolol:
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): bradicardia
(batimentos lentos do coração), mãos e pés frios, alterações gastrointestinais e fadiga (cansaço).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbios do
sono e elevação de enzimas do fígado no sangue (transaminases).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): piora da
insuficiência cardíaca, início de alteração do ritmo cardíaco (desencadeamento de bloqueio cardíaco), queda
da pressão por mudança de posição (que pode estar associada a desmaio), claudicação intermitente (dor ao
caminhar, devido a suspensão da circulação local no músculo da perna) pode ser aumentada se esta já estiver
presente, em pacientes susceptíveis ao fenômeno de Raynaud (condição que reduz o fluxo sanguíneo nas
extremidades), tontura, cefaleia (dor de cabeça), formigamento, alterações de humor, pesadelos, confusão,
psicoses (distúrbio mental sério), alucinações, boca seca, alterações da função do fígado, púrpura (tipo de
doença no sangue), trombocitopenia (redução das plaquetas do sangue), alopecia (queda de cabelo), reações
na pele semelhantes à psoríase (com manchas escamosas duras e avermelhadas), exacerbação da psoríase,
erupções na pele, olhos secos, distúrbios na visão, impotência sexual e broncoespasmo (chiado no peito) em
pacientes com asma brônquica ou com histórico de queixas asmáticas.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento de
um tipo de fator imunológico no sangue (anticorpos antinucleares – ANA).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.