O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Como Devo Usar Este Clexane?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de como devo usar este medicamento Clexane?

MODO DE USAR

A via de administração de CLEXANE varia dependendo da indicação do produto. Abaixo estão descritas as

técnicas de injeção subcutânea e bolus intravenoso.

Técnica de injeção subcutânea de seringas pré-enchidas com sistema de segurança:

Em caso de autoinjeção, um profissional da saúde irá informar como administrar suas injeções. É essencial que

você siga exatamente estas instruções. Caso você tenha dúvidas, solicite ao profissional da saúde mais

explicações.

A injeção subcutânea aplicada corretamente (no tecido subcutâneo, abaixo da pele) é essencial para reduzir a dor

e ferimento no local da injeção.

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Para evitar ferimentos acidentais com a agulha após a injeção, as seringas pré-enchidas são providas de um

dispositivo de segurança automático.

• Preparo do local para injeção:

O local recomendado para injeção é na gordura da parte inferior do abdômen, pelo menos 5 centímetros de

distância do umbigo para fora e em ambos os lados.

Antes da injeção, lavar as mãos. Limpar (não esfregar) com álcool o local selecionado para injeção. Você deve

selecionar um local diferente do abdômen inferior a cada aplicação.

• Preparo da seringa antes da injeção:

Verifique se a seringa não está danificada e se o medicamento dentro está como uma solução límpida, sem

partículas. Se a seringa estiver danificada ou o medicamento não for límpido, utilizar outra seringa.

- Para as doses de 20 mg e 40 mg:

Retire a capa protetora da agulha (figura 1).

Uma gota pode aparecer na ponta da agulha. Caso isto ocorra, remova-a antes de injetar o medicamento através

de batidas suaves no corpo da seringa com a agulha apontada para baixo. Não expelir qualquer bolha de ar da

seringa antes de administrar a injeção.

- Para as doses de 60 mg, 80 mg e 100 mg:

Ajuste a dose a ser injetada (se necessário):

A quantidade do medicamento a ser injetada deve ser ajustada dependendo do peso corpóreo do paciente;

consequentemente qualquer excesso do medicamento deve ser expelido antes da injeção. Segure a seringa

apontando para baixo (para manter a bolha de ar na seringa) e expelindo o excesso do medicamento em um

recipiente adequado.

Nota: caso o excesso de medicamento não seja expelido antes da aplicação, o dispositivo de segurança não será

ativado ao final da injeção.

Quando não houver a necessidade de ajuste da dose, a seringa pré-enchida está pronta para o uso. Não expelir

qualquer bolha de ar da seringa antes de administrar a injeção.

Uma gota pode aparecer na ponta da agulha. Se isso ocorrer, remova a gota antes da administração através de

batidas no corpo da seringa com a agulha apontada para baixo.

figura 1

Administração da injeção:

1. A seringa pré-enchida (20mg/0,2mL e 40mg/0,4mL) já está pronta para uso. Para evitar a perda da

medicação, não pressione o êmbolo para expelir qualquer bolha de ar antes de administrar a injeção.

2. A injeção deve ser administrada por injeção subcutânea profunda, no tecido subcutâneo da parede

abdominal, com o paciente deitado ou sentado em posição confortável, alternando entre os lados

esquerdo e direito a cada aplicação.

3. A agulha deve ser introduzida perpendicularmente na espessura de uma prega cutânea feita entre os

dedos polegar e indicador. A prega deve ser mantida durante todo o período da injeção (figura 2). Não

esfregue o local da injeção após a administração

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figura 2

4. O dispositivo de segurança é automaticamente ativado, quando o êmbolo é pressionado até o final, deste

modo protegendo completamente a agulha usada e sem causar desconforto ao paciente. A ativação do

dispositivo de segurança só é possível se o êmbolo for completamente abaixado.

Nota: o dispositivo de segurança somente poderá ser ativado com a seringa completamente vazia.

(figura 3)

figura 3

Técnica de injeção intravenosa (bolus) – Apenas para a indicação de tratamento de infarto agudo do

miocárdio com elevação do segmento ST:

CLEXANE deve ser administrado através de uma linha intravenosa e não deve ser misturado ou coadministrado

com outros medicamentos. Para evitar a possibilidade de mistura de CLEXANE com outros medicamentos, o

acesso intravenoso escolhido deve ser lavado com quantidade suficiente de solução salina ou solução dextrose

antes e imediatamente após a administração do bolus intravenoso de CLEXANE para limpar o dispositivo de

acesso do medicamento. CLEXANE pode ser utilizado com segurança com solução salina normal 0,9% ou

dextrose a 5% em água.

Bolus intravenoso inicial de 30 mg: utiliza-se uma seringa pré-enchida de CLEXANE graduada e

despreza-se o excesso do volume, obtendo apenas 30 mg (0,3 mL) na seringa. Injeta-se, então, a dose de 30 mg

diretamente na linha intravenosa.

Bolus adicional para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea quando a última

dose subcutânea de CLEXANE foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado: para

pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea, um bolus intravenoso adicional de 0,3 mg/kg deve

ser administrado se a última dose subcutânea de CLEXANE foi administrada há mais de 8 horas antes de o balão

ser inflado (vide item “6. Como devo usar este medicamento? - Posologia - Tratamento do infarto agudo do

miocárdio com elevação do segmento ST”).

Para assegurar a precisão do pequeno volume a ser injetado, recomenda-se a diluição do medicamento

para uma solução de 3 mg/mL.

Para obter uma solução a 3 mg/mL utilizando uma seringa pré-enchida de 60 mg de CLEXANE,

recomenda-se usar uma bolsa de infusão de 50 mL (contendo, por exemplo, solução salina normal 0,9% ou

dextrose a 5% em água). Com o auxílio de uma seringa, retira-se 30 mL da solução contida na bolsa e despreza-

se este volume. Aos 20 mL restantes na bolsa de infusão, injeta-se o conteúdo total de uma seringa pré-enchida

graduada de 60 mg. Mistura-se gentilmente a solução final.

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Retira-se com uma seringa o volume requerido da solução para administração na linha intravenosa.

Recomenda-se que esta solução seja preparada imediatamente antes de sua utilização.

Após finalizada a diluição, o volume a ser injetado na linha intravenosa deve ser calculado utilizando-se

a seguinte fórmula: [volume da solução diluída (mL) = peso do paciente (kg) x 0,1] ou utilizando a tabela abaixo.

Volume de solução a 3 mg/mL a ser injetado na linha intravenosa

Peso do paciente

(kg)

Dose requerida (0,3 mg/kg)

(mg)

Volume a ser injetado (mL) após ser

diluído para a concentração final de 3

mg/mL

45 13,5 4,5

50 15 5

55 16,5 5,5

60 18 6

65 19,5 6,5

70 21 7

75 22,5 7,5

80 24 8

85 25,5 8,5

90 27 9

95 28,5 9,5

100 30 10

POSOLOGIA

A posologia de CLEXANE é determinada pela predisposição individual de ocorrer o tromboembolismo venoso

em situações desencadeantes como cirurgia, imobilização prolongada e trauma, entre outras. Dessa maneira, são

considerados com risco moderado os indivíduos que apresentem os seguintes fatores predisponentes: idade

superior a 40 anos, obesidade, varizes dos membros inferiores, neoplasia, doença pulmonar ou cardíaca crônica,

estrogenioterapia, puerpério, infecções sistêmicas, entre outros. São considerados com alto risco os indivíduos

com histórico de tromboembolismo venoso prévio, neoplasia abdominal ou pélvica, cirurgia ortopédica de

grande porte dos membros inferiores, entre outros.

1. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes cirúrgicos

Em pacientes que apresentam risco moderado de tromboembolismo (por exemplo: cirurgia abdominal), a dose

recomendada de CLEXANE é de 20 mg ou 40 mg uma vez ao dia por via subcutânea. Na cirurgia geral, a

primeira injeção deve ser administrada 2 horas antes da intervenção cirúrgica.

Em pacientes com alto risco de tromboembolismo (por exemplo: cirurgia ortopédica), a dose recomendada de

CLEXANE administrada por via subcutânea é de 40 mg uma vez ao dia, iniciada 12 horas antes da cirurgia, ou

de 30 mg, duas vezes ao dia, iniciada 12 a 24 horas após a cirurgia.

O tratamento com CLEXANE é geralmente prescrito por um período médio de 7 a 10 dias. Um tratamento mais

prolongado pode ser apropriado em alguns pacientes e deve ser continuado enquanto houver risco de

tromboembolismo venoso e até que o paciente seja ambulatorial.

A administração única diária de 40 mg de CLEXANE por mais 3 semanas, seguindo a profilaxia inicial (em

geral, após a alta hospitalar), comprovou ser benéfica em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica.

Para recomendações especiais sobre o intervalo entre as dosagens para anestesia espinhal/peridural e

procedimentos de revascularização coronária percutânea vide item ”4. O que devo saber antes de usar este

medicamento?”.

2. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes clínicos

A dose recomendada para pacientes clínicos é de 40 mg de CLEXANE, uma vez ao dia, administrada por via

subcutânea. A duração do tratamento deve ser de no mínimo, 6 dias, devendo ser continuado até que o paciente

recupere a capacidade plena de se locomover, por um período máximo de 14 dias.

3. Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar

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A posologia de CLEXANE recomendada para o tratamento da trombose venosa profunda é de 1,5 mg/kg, uma

vez ao dia ou 1 mg/kg, duas vezes ao dia, administrado por via subcutânea. Em pacientes com distúrbios

tromboembólicos complicados, recomenda-se a administração da dose de 1 mg/kg, duas vezes ao dia.

O tratamento com CLEXANE é geralmente prescrito por um período médio de 10 dias. A terapia anticoagulante

oral deve ser iniciada quando apropriada e o tratamento com CLEXANE deve ser mantido até que o efeito

terapêutico do anticoagulante tenha sido atingido.

4. Prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a hemodiálise

A dose recomendada é de 1 mg/kg de CLEXANE.

Em pacientes com alto risco hemorrágico, a dose deve ser reduzida para 0,5 mg/kg quando o acesso vascular for

duplo ou 0,75 mg/kg quando o acesso vascular for simples.

Durante a hemodiálise, CLEXANE deve ser introduzido na linha arterial do circuito, no início da sessão de

hemodiálise. O efeito desta dose geralmente é suficiente para uma sessão com duração de 4 horas, entretanto,

caso haja aparecimento de anéis de fibrina, por exemplo, após uma sessão mais longa que o normal, pode ser

administrada dose complementar de 0,5 a 1,0 mg/kg de CLEXANE.

5. Tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST

A dose de CLEXANE recomendada é de 1 mg/kg a cada 12 horas, por via subcutânea, administrada

concomitantemente com ácido acetilsalicílico oral (100 a 325 mg, uma vez ao dia).

Nestes pacientes, o tratamento com CLEXANE deve ser prescrito por no mínimo 2 dias e mantido até

estabilização clínica. A duração normal do tratamento é de 2 a 8 dias.

6. Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST

A dose recomendada de CLEXANE é de um bolus intravenoso único de 30 mg acompanhado de uma dose de 1

mg/kg por via subcutânea, seguido por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas (as duas primeiras doses

subcutâneas devem ser de no máximo 100 mg cada dose e as demais doses 1 mg/kg por via subcutânea). Para

pacientes com 75 anos de idade ou mais, verifique instruções específicas descritas abaixo em “Populações

Especiais – Idosos”.

Quando administrado em conjunto com um trombolítico (específico para fibrina ou não), CLEXANE deve ser

administrado entre 15 minutos antes e 30 minutos depois do início da terapia fibrinolítica. Todos os pacientes

devem receber ácido acetilsalicílico tão logo seja diagnosticado o infarto agudo do miocárdio com elevação do

segmento ST. Esta medicação deve ser mantida com dosagem de 75 a 325 mg uma vez ao dia, a menos que haja

contraindicação para o seu uso.

A duração recomendada do tratamento com CLEXANE é de 8 dias ou até que o paciente receba alta do hospital,

considerando-se o que ocorrer primeiro.

Para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea: se a última dose subcutânea de CLEXANE foi

administrada há menos de 8 horas antes de o balão ser inflado, não é necessária dose adicional deste

medicamento. Entretanto, caso a última dose subcutânea tenha sido administrada há mais de 8 horas antes de o

balão ser inflado, uma dose adicional de 0,3 mg/kg de CLEXANE deve ser administrada através de bolus

intravenoso.

Risco de uso por via de administração não recomendada

Não há estudos dos efeitos de CLEXANE administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e

para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou subcutânea

(dependendo da indicação terapêutica), conforme recomendado pelo médico.

Populações Especiais

Idosos

Para o tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes idosos (com idade

igual ou maior a 75 anos), não deve ser administrado o bolus intravenoso inicial. A dose inicial é de 0,75 mg/kg

por via subcutânea a cada 12 horas (as duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no máximo 75 mg cada

dose e as demais 0,75 mg/kg por via subcutânea).

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Para as demais indicações do produto, não é necessário realizar ajuste posológico em idosos, a menos que a

função renal (dos rins) esteja prejudicada (vide itens ”4. O que devo saber antes de usar este medicamento?” e 6.

Como devo usar este medicamento? -Posologia - Insuficiência renal”).

Insuficiência renal (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”)

• Insuficiência renal severa: é necessário realizar ajuste posológico em pacientes com insuficiência

renal severa (clearance de creatinina < 30 mL/min), de acordo com as tabelas a seguir, uma vez que a

exposição ao CLEXANE é significativamente aumentada nesta população de pacientes.

Para uso terapêutico, os seguintes ajustes posológicos são recomendados:

Dose padrão Insuficiência renal severa

1 mg/kg por via subcutânea, duas vezes ao dia 1 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia

1,5 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia 1 mg/kg por via subcutânea, uma vez ao dia

Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes com idade inferior a

75 anos

30 mg em bolus intravenoso único acompanhado de

uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido de

1 mg/kg por via subcutânea duas vezes ao dia (as

duas primeiras doses subcutâneas devem ser de no

máximo 100 mg cada)

30 mg em bolus intravenoso único acompanhado de uma

dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido de 1 mg/kg

por via subcutânea uma vez ao dia (a primeira dose

subcutânea deve ser de no máximo 100 mg)

Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST em pacientes idosos com idade

maior ou igual a 75 anos

0,75 mg/kg por via subcutânea duas vezes ao dia

SEM bolus intravenoso inicial (as duas primeiras

doses subcutâneas devem ser de no máximo 75 mg

cada)

1 mg/kg por via subcutânea uma vez ao dia SEM bolus

intravenoso inicial (a primeira dose subcutânea deve ser de

no máximo 100 mg)

Para uso profilático, os seguintes ajustes posológicos são recomendados:

40 mg por via subcutânea, uma vez ao dia 20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia

20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia 20 mg por via subcutânea, uma vez ao dia

Estes ajustes posológicos não se aplicam à indicação em hemodiálise.

Insuficiência renal leve e moderada: embora não seja recomendado realizar ajuste posológico em pacientes

com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina 30-50 mL/min) e leve (clearance de creatinina 50-80

mL/min), é aconselhável que se faça um monitoramento clínico cuidadoso.

Insuficiência hepática (do fígado): em decorrência da ausência de estudos clínicos, recomenda-se cautela em

pacientes com insuficiência do fígado.

Anestesia espinhal/peridural: para pacientes que recebendo anestesia espinhal/peridural vide item “4. O que

devo saber antes de usar este medicamento? - Anestesia espinhal/peridural”.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Perguntas frequentes sobre Clexane

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