Bula do Dacarb para o Paciente

Bula do Dacarb produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Dacarb
Eurofarma Laboratórios S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO DACARB PARA O PACIENTE

Dacarb

Bula para paciente

Pó liófilo injetável

200 mg

Versão 02 da RDC 47- esta versão altera Versão 01

Dacarb_V2_VP

dacarbazina

®

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

Embalagem com 10 frascos-ampola contendo 200 mg de dacarbazina.

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Dacarb®

dacarbazina............................................................................. 200 mg

(dacarbazina) 200 mg contém:

excipientes* q.s.p..................................................................... 1 frasco-ampola

*Excipientes: ácido cítrico, manitol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

DACARB® (dacarbazina) é indicado no tratamento de melanoma maligno metastático. Além disto, DACARB®

(dacarbazina) é indicado na doença de Hodgkin, como uma terapia de segunda linha, quando em combinação

com outros agentes eficazes.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A dacarbazina é um agente antineoplásico que pertence a um grupo de fármacos conhecido por agentes

alquilantes. A dacarbazina exerce seus efeitos, causando uma reação química que provoca danos ao material

genético (DNA) das células tumorais, o que resulta em morte celular.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deverá usar este medicamento em caso de hipersensibilidade conhecida à dacarbazina e/ou aos demais

componentes da formulação.

Este medicamento é contra-indicado para menores de 2 anos de idade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

É recomendado que DACARB® (dacarbazina) seja administrado sob supervisão de um médico qualificado, com

experiência no uso de agentes de quimioterapia do câncer. No tratamento de cada paciente, o médico deve

estudar cuidadosamente a possibilidade de atingir o benefício terapêutico contra o risco de toxicidade.

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A dacarbazina não deve ser administrada por via oral, subcutânea, ou intramuscular, pois pode causar lesões e

dor intensa nos locais de aplicação.

A depressão da medula óssea é a toxicidade mais comum com dacarbazina e envolve primariamente os glóbulos

brancos e as plaquetas, embora a anemia possa ocorrer algumas vezes. A diminuição do número de glóbulos

brancos e de plaquetas pode ser suficientemente grave para causar a morte. Uma depressão da medula óssea

requer cuidadosa monitorização dos níveis sanguíneos dos glóbulos brancos, dos glóbulos vermelhos e das

plaquetas. Essa toxicidade pode justificar uma suspensão temporária, ou interrupção da terapia, com DACARB®

(dacarbazina).

Efeitos tóxicos sobre o fígado acompanhados por trombose da veia hepática e morte das células do fígado

resultando em morte do paciente já foram relatados. A incidência de tais reações foi baixa, aproximadamente

0,01% dos pacientes tratados. Esta toxicidade foi observada principalmente quando a dacarbazina foi

administrada concomitantemente com outros fármacos antineoplásicos; entretanto, foi também relatada em

alguns pacientes tratados somente com dacarbazina. Pode ocorrer uma intensa reação alérgica após

administração de DACARB® (dacarbazina).

Hospitalização não é sempre necessária; porém, exames laboratoriais adequados devem estar disponíveis. O

extravasamento subcutâneo da droga, durante a administração intravenosa (IV) pode resultar em dano ao tecido e

dor severa. Dor local, sensação de ardência e irritação no local da injeção podem ser aliviados por aplicação

local de compressa quente.

A capacidade da dacarbazina induzir câncer foi estudada em ratos e camundongos. Alguns tipos de tumores no

coração, incluindo fibrosarcomas e sarcomas, foram induzidos pela dacarbazina em ratos. Em camundongos, a

administração de dacarbazina resultou na ocorrência de um outro tipo de tumor, o angiosarcomas, no baço.

A dacarbazina pode induzir malformações em ratos, quando administrada em doses 20 (vinte) vezes a dose diária

humana no 12º dia de gestação. Não existiram estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A

dacarbazina somente deve ser usada durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. Não

se sabe se este fármaco é excretado no leite humano. Devido a vários fármacos serem excretados no leite

humano e ao potencial para formação de tumores, demonstrado pela dacarbazina em estudos em animais, deve

ser tomada uma decisão entre continuar a amamentação, ou descontinuação do fármaco, levando-se em conta a

importância do tratamento para a mãe.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas

Interações medicamentosas

A dacarbazina pode influenciar a habilidade de dirigir ou operar máquinas devido a seus efeitos sobre o sistema

nervoso central e por seu potencial de causar náuseas e vômitos.

Recomenda-se cautela quando dacarbazina for administrada com algum desses medicamentos: digoxina

(medicamento usado por quem tem insuficiência cardíaca), anticoagulantes orais, fenitoína (medicamento

anticonvulsivante), suxametônio (um relaxante muscular), vacinas, levodopa (um medicamento usado no

tratamento da Doença de Parkinson), paclitaxel, teniposídeo, topotecana e vinorelbina (fármacos

antineoplásicos). Também deve ser evitado o consumo de erva de São João durante o tratamento com

dacarbazina (pode causar reações de sensibilidade à luz).

Interações com alimentos e testes laboratoriais

Foram relatados poucos casos de anormalidades nos testes de função dos rins e do fígado em seres humanos.

Uso em pacientes idosos

DACARB®

Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

(dacarbazina) pode ser usada por pessoas acima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade desde que

sejam observadas as precauções comuns ao produto.

Não use medicamentos sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar sob refrigeração (temperatura entre 2° C a 8ºC). Proteger da luz.

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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após reconstituição com água para injeção, o produto se mantém estável durante 8 (oito) horas se armazenado

em temperatura ambiente (15ºC – 30ºC) e durante 36 (trinta e seis) horas se armazenado sob refrigeração (2ºC –

8ºC). A solução deve ser protegida da luz.

Após reconstituído, o produto poderá ser diluído em soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%. Após diluição

com soro fisiológico 0,9% ou soro glicosado 5%, o produto se mantém estável por 8 horas se armazenado em

temperatura ambiente (15ºC – 30ºC) e durante 24 (vinte e quatro) horas se armazenado sob refrigeração (2ºC –

Este produto apresenta-se sob a forma de pó liofilizado branco a levemente amarelado, isento de partículas

estranhas. Após reconstituição, apresenta-se sob a forma de solução límpida, incolor a levemente amarelada,

isenta de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A administração de Dacarb®

O frasco-ampola de 200 mg deve ser reconstituído com 19,7 ml

(dacarbazina) é realizada em ambiente hospitalar, sob supervisão médica.

de água para injeção (volume final de 20 mL,

respectivamente). A solução resultante contém dacarbazina na concentração de 10 mg/mL. A dose calculada da

solução é retirada com uma seringa e administrada somente por via intravenosa. A solução reconstituída pode ser

diluída posteriormente com 500 mL de soro glicosado

A dacarbazina não deve ser administrada por via oral, subcutânea, ou intramuscular, pois pode causar lesões e

dor intensa nos locais de aplicação.

5% ou soro fisiológico 0,9% e administrada como uma

infusão IV, durante um período de 30 (trinta) a 60 (sessenta) minutos. Infusões rápidas podem causar irritação

venosa. A concentração da solução de dacarbazina infundida não pode ser maior do que 10 mg/mL.

A reconstituição e o manuseio da dacarbazina devem ser feitos por profissional de saúde especializado na

manipulação de fármacos antineoplásicos.

Dosagem

• Melanoma maligno:

A dosagem recomendada é de 2 a 4,5 mg/kg/dia IV por 10 (dez) dias. O tratamento pode ser repetido em

intervalos de 4 (quatro) semanas. Uma dosagem recomendada alternativa é de 250 mg/m2

dia IV por 5 (cinco)

dias. O tratamento pode ser repetido a cada 3 (três) semanas.

• Doença de Hodgkin:

Uso adulto

A dosagem recomendada de dacarbazina no tratamento da Doença de Hodgkin é 150 mg/m2

por 5 (cinco) dias,

em combinação com outros fármacos eficazes. O tratamento pode ser repetido a cada 4 (quatro) semanas. Uma

dosagem recomendada alternativa é de 375 mg/m2

, em combinação com outras doses eficazes, nos dias 1e 15 do

curso de tratamento. O tratamento deve ser repetido a cada 4 (quatro) semanas, contando a partir do dia 1 de

tratamento.

Uso pediátrico (acima de dois anos de idade)

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A dosagem recomendada de dacarbazina no tratamento da Doença de Hodgkin na população pediátrica é de 375

mg/m2

, em combinação com outras doses eficazes, nos dias 1e 15 do curso de tratamento. O tratamento deve ser

repetido a cada 4 (quatro) semanas, contando a partir do dia 1 de tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A utilização deste medicamento será em ambiente hospitalar, orientado e executado por profissionais

especializados e não dependerá da conduta do paciente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?

As reações tóxicas mais frequentemente observadas são sintomas de falta de apetite, náusea e vômito. Raramente

em casos de náusea, ou vômito houve necessidade de descontinuação da terapia. Algumas sugestões incluem a

restrição ao paciente da ingestão de alimentos por 4 (quatro) – 6 (seis) horas antes do tratamento. Os pacientes

podem experimentar sintomas parecidos com a gripe, com febre a 39°C, dores musculares e mal-estar. Estes

sintomas geralmente acontecem após administração de uma dose única elevada, podem persistir por vários dias e

podem ocorrer com tratamentos sucessivos. Queda de cabelo, vermelhidão no rosto e sensação de

adormecimento facial foram observadas após a administração de DACARB®

(dacarbazina). Raramente, podem

ocorrer reações de sensibilidade à luz; entretanto, estas anormalidades foram observadas mais frequentemente

nos estudos em animais. Manchas vermelhas ou erupções na pele foram verificadas com menor frequência, após

administração de DACARB®

Os efeitos adversos da dacarbazina são apresentados em ordem de gravidade decrescente na tabela abaixo:

(dacarbazina).

Freqüência das Reações Adversas

Muito comuns

> 1/10 (> 10%)

Falta de apetite

Náuseas e vômitos

Comuns (frequentes)

> 1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%)

Diminuição do número de glóbulos vermelhos, de glóbulos

brancos e de plaquetas

Incomuns (infrequentes)

> 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%)

Sintomas semelhantes à gripe

Queda de cabelo

Aumento da pigmentação

Reações de sensibilidade à luz

Raras

> 1/10.000 e < 1.000 (> 0,01% e < 0,1%)

Irritação no local da aplicação

Manchas vermelhas e erupções na pele

Reações alérgicas graves

Insuficiência renal

Elevação das enzimas hepáticas

Trombose da veia hepática e morte das células do fígado

Diarreia

Vermelhidão facial

Diminuição do número de células do sangue

Agranulocitose (diminuição grave do número de glóbulos

brancos)

Dor de cabeça

Diminuição da visão

Desânimo

Convulsões

Sensação de formigamento facial

Muito raras

< 1/10.000 (< 0,01%)

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Informe a seu médico, cirurgião-dentista, ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso

do medicamento. Informe também a empresa através de seu serviço de atendimento.

Bula do Dacarb
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.