Lamictal : Preços , Genéricos e Para que serve?

Lamictal é um medicamento seu princípio ativo é lamotrigina , é fabricado por Glaxosmithkline e é necessário apresentar receita no momento da compra.

• Bula do Lamictal para profissionais
• Bula do Lamictal para pacientes

Indicações: Lamictal é usado para tratar crises epilépticas convulsivas parciais e crises generalizadas. Previne também os episódios de alteração do humor, especialmente episódios depressivos, em pacientes adultos com transtorno bipolar.

Contraindicações: Não deve ser tomado por indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. Crianças com menos de 2 anos de idade também não devem usar o medicamento.

Como funciona: A lamotrigina, principal substância presente em Lamictal, age nas células nervosas, inibindo a liberação de substâncias capazes de provocar ataques epilépticos.

Como usar: Utilize Lamictal conforme a orientação do seu médico. A dose será definida de acordo com fatores como idade, peso, utilização de outros medicamentos, doença renal ou hepática. O medicamento pode ser tomado com ou sem alimentos. Se ocorrer qualquer tipo de reação adversa, é recomendado buscar orientação médica.

A lamotrigina é um medicamento anticonvulsivante que é utilizado no tratamento de doenças neurológicas, como a epilepsia e o transtorno bipolar. Ela atua no sistema nervoso central, ajudando a controlar a atividade elétrica anormal no cérebro.

A lamotrigina pertence a uma classe de medicamentos chamados de antiepilépticos. Ela age bloqueando a liberação do neurotransmissor glutamato, que está envolvido na propagação de sinais elétricos no cérebro.

Esse bloqueio da liberação do glutamato ajuda a diminuir a atividade elétrica anormal, prevenindo assim as crises epilépticas. Além disso, a lamotrigina também pode estabilizar o humor em pessoas com transtorno bipolar, reduzindo os episódios de mania e depressão.

A lamotrigina é disponibilizada em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos de diferentes dosagens e formulações de liberação prolongada. A dosagem e o regime de administração devem ser determinados por um médico, levando em consideração a condição médica do paciente e a resposta ao tratamento.

É importante seguir corretamente as orientações médicas ao utilizar a lamotrigina, pois o medicamento pode causar efeitos colaterais, como erupções cutâneas, tonturas, dores de cabeça, diarreia e alterações no humor. Em casos raros, pode ocorrer eventos adversos graves, como a síndrome de Stevens-Johnson.

A lamotrigina também pode interagir com outros medicamentos, como anticoncepcionais hormonais, fenitoína e valproato, portanto, é essencial informar ao médico sobre todos os medicamentos que está utilizando antes de iniciá-lo.

Em resumo, a lamotrigina é um medicamento anticonvulsivante utilizado no tratamento da epilepsia e transtorno bipolar. Ela age bloqueando a liberação do neurotransmissor glutamato, ajudando a controlar a atividade elétrica anormal no cérebro. É importante seguir as orientações médicas e estar atento aos possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas.

Convulsão e epilepsia são condições neurológicas relacionadas a distúrbios do cérebro que envolvem atividade elétrica anormal. Embora essas duas condições estejam relacionadas, elas são distintas em sua natureza e apresentação. Vamos entender melhor cada uma delas:

Convulsão:
- Uma convulsão é um evento neurológico súbito e temporário que ocorre devido a uma atividade elétrica anormal no cérebro.
- Pode se manifestar de várias maneiras, incluindo movimentos involuntários do corpo, tremores, rigidez muscular, perda de consciência, contrações musculares e outros sintomas.
- Convulsões podem ser causadas por várias condições, incluindo febre alta (convulsões febris em crianças), lesões cerebrais, distúrbios metabólicos e outras causas.
- Não necessariamente indicam epilepsia, pois uma única convulsão não é suficiente para fazer esse diagnóstico.

Epilepsia:
- A epilepsia é uma condição neurológica crônica em que uma pessoa experimenta convulsões recorrentes.
- Ela é diagnosticada após a ocorrência de duas ou mais convulsões não provocadas, separadas por pelo menos 24 horas.
- A epilepsia pode ter várias causas, incluindo predisposição genética, lesões cerebrais, infecções, tumor cerebral, acidente vascular cerebral e outras condições neurológicas.
- O tratamento da epilepsia geralmente envolve o uso de medicamentos antiepilépticos para controlar as convulsões.

Tratamento:
O tratamento das convulsões e da epilepsia é feito sob a supervisão de um neurologista e pode incluir o uso de medicamentos antiepilépticos. Os medicamentos são prescritos com base no tipo de convulsão, na causa subjacente (se conhecida) e na resposta individual do paciente.

Em casos de epilepsia refratária (quando os medicamentos não são eficazes), outras opções terapêuticas, como cirurgia cerebral ou estimulação do nervo vago, podem ser consideradas.

A gestão dessas condições requer uma abordagem cuidadosa, incluindo acompanhamento médico regular, aderência ao tratamento prescrito e ajustes no plano de tratamento conforme necessário.

É importante destacar que, se alguém testemunhar uma pessoa tendo uma convulsão, é fundamental manter a calma, garantir que a pessoa esteja segura, proteger a cabeça (colocando algo macio sob a cabeça) e virar a pessoa de lado para evitar asfixia. Em caso de convulsões recorrentes ou prolongadas, é essencial procurar ajuda médica imediatamente.

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