Bula do Metoclosantisa para o Paciente

Bula do Metoclosantisa produzido pelo laboratorio Santisa Laboratório Farmacêutico S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Metoclosantisa
Santisa Laboratório Farmacêutico S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO METOCLOSANTISA PARA O PACIENTE

METOCLOSANTISA

Santisa Laboratório Farmacêutico S/A

Gotas 4 mg/mL

MODELO DE BULA

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Cloridrato de metoclopramida

APRESENTAÇÃO

Gotas 4 mg/mL: frasco com 10 mL.

USO ORAL. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

METOCLOSANTISA GOTAS:

Cada mL (21 gotas) contém 4,20 mg de cloridrato de metoclopramida monoidratada equivale a 4mg de

metoclopramida anidro.

Excipientes: Glicerina e água purificada.

Cada 1 ml de Metoclopramida gotas equivale a 21 gotas e 1 gota equivale a 0,19mg de cloridrato de

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de alterações da movimentação do sistema digestivo como em enjoos

e vômitos de origem cirúrgica, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos.

METOCLOSANTISA é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos (que utilizam raio-x) no

trato gastrintestinal.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A metoclopramida, substância ativa da METOCLOSANTISA é um medicamento que age no sistema digestório

(grupo de órgãos do corpo, como por exemplo, estômago, intestino, entre outros, responsável pela digestão dos

alimentos) no alívio de náuseas e vômitos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

METOCLOSANTISA não deve ser utilizado nos seguintes casos:

- se você já teve alergia a metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;

- em que a estimulação da motilidade gastrintestinal (esvaziamento gástrico) seja perigosa, como por exemplo, na

presença de hemorragia (sangramento), obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;

- se você é epilético ou esteja recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais (tremor de

extremidade, aumento do músculo, rigidez muscular), uma vez que a frequência e intensidade destas reações

podem ser aumentadas;

- em pacientes com feocromocitoma (tumor geralmente benigno na glândula supra-renal), pois pode desencadear

crise hipertensiva (aumento da pressão arterial), devido à provável liberação de catecolaminas (substância liberada

após situação de estresse) do tumor.

- em pacientes com histórico de discinesia tardia (movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais que às

vezes continua ou aparece mesmo após a droga não ser mais utilizada por um longo tempo) induzida por

neurolépticos (medicamento usado no tratamento de psicoses, como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos)

ou metoclopramida (princípio ativo do METOCLOSANTISA).

- em combinação com levodopa (medicamento usado no tratamento das síndromes parkinsonianas).

Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco aumentado

da ocorrência de desordens extrapiramidais (relacionadas à coordenação e controle dos movimentos) nesta

faixa etária.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

Podem aparecer tremor de extremidade, aumento do estado de contração do músculo, rigidez muscular,

particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses (vide Quais os males

que este medicamento pode me causar?). Essas reações são completamente revertidas após a interrupção do

tratamento.

Tratamentos dos sintomas podem ser necessários.

Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos

involuntários dos membros e da face; raramente se observa torcicolo, crises oculógiras (contração de

músculos extra-oculares, mantendo olhar fixo para cima ou lateral), protrusão rítmica da língua (movimentos

involuntários rítmicos da língua), fala do tipo bulbar (lenta) ou trismo (contração do músculo responsável

pela mastigação).

O tratamento com METOCLOSANTISA não deve exceder 3 meses devido ao risco de ocorrerem

movimentos repetitivos, involuntários e não-intencionais.

Respeite o intervalo de tempo (ao menos 6 horas) entre cada administração de METOCLOSANTISA, mesmo

em casos de vômito e rejeição da dose, de forma a evitar sobredose.

Deve-se ter cautela quando metoclopramida for administrada a pacientes com síndrome de Parkinson.

METOCLOSANTISA não é recomendado em pacientes epiléticos.

Pode ocorrer a síndrome neuroléptica maligna (SNM) caracterizada por febre, tremor de extremidade,

aumento do músculo, rigidez muscular, alteração batimentos do coração, pressão alta e elevação de

creatinofosfoquinase (ação no transporte de energia nas células musculares).

Se você apresenta deficiência do fígado ou dos rins, é recomendada diminuição da dose (vide Como devo

usar este medicamento?).

Pode ocorrer um nível mais alto do que o normal de metemoglobina no sangue. A metemoglobina é uma

forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio podendo ocorrer uma anemia e falta de oxigênio em

tecidos. Nesses casos, METOCLOSANTISA deve ser imediatamente e permanentemente suspenso e o

médico adotará medidas apropriadas.

Gravidez e amamentação

Estudos em grávidas não indicaram má formação fetal ou toxicidade neonatal durante o primeiro trimestre da

gravidez. Uma quantidade limitada de informações em grávidas indicou não haver toxicidade neonatal nos

outros trimestres. Se necessário, o uso de metoclopramida pode ser considerado durante a gravidez. A

metoclopramida é excretada pelo leite materno e reações adversas no bebê não podem ser excluídas. Deve-se

escolher entre interromper a amamentação ou abster-se do tratamento com metoclopramida, durante a

amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Populações especiais

Pacientes idosos

Movimentos anormais ou perturbados foram relatados em pacientes idosos tratados por períodos

prolongados. Entretanto, não há recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por

pacientes idosos.

Crianças e adultos jovens

As reações extrapiramidais (como inquietude, movimentos involuntários, fala enrolada, etc.) podem ser mais

frequentes em crianças e adultos jovens, podendo ocorrer após uma única dose.

O uso em crianças com menos de 1 ano de idade é contraindicado (vide Quando não devo usar este

medicamento?).

O uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos de idade não é recomendado.

Uso em pacientes diabéticos

A dificuldade de esvaziamento gástrico pode ser responsável pela dificuldade no controle de diabéticos. A

insulina pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar a uma queda dos

níveis de açúcar no sangue. A metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o

intestino facilitando a absorção de substâncias. A dose de insulina e o tempo de administração podem

necessitar de ajustes.

Uso em pacientes com insuficiência renal

A excreção da metoclopramida é principalmente renal. Em alguns pacientes, o tratamento deve ser iniciado

com aproximadamente metade da dose recomendada, podendo a dose ser ajustada a critério médico.

Uso em pacientes com câncer de mama

A metoclopramida pode aumentar os níveis do hormônio que estimula a produção de leite.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Pode ocorrer sonolência após a administração de metoclopramida, potencializada por depressores do sistema

nervoso central (SNC), álcool; a habilidade em dirigir veículos ou operar máquinas pode ficar prejudicada.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Combinação contraindicada: levodopa e metoclopramida possuem ações contrárias.

Combinações a serem evitadas: álcool aumenta o efeito calmante da metoclopramida.

Combinações a serem levadas em consideração:

• Anticolinérigicos e derivados da morfina possuem ações contrárias no esvaziamento do estômago.

• Depressores do SNC (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1 sedativos,

antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas) aumentam o efeito

calmante da metoclopramida.

• Neurolépticos: a metoclopramida pode aumentar os efeitos neurolépticos em relação à ocorrência de

desordens extrapiramidais (tremor de extremidade, aumento do estado de contração do músculo, rigidez

muscular, etc.).

• Devido ao efeito da metoclopramida de acelerar a digestão, a absorção de certas drogas pode estar

modificada.

• A metoclopramida diminui a quantidade de digoxina circulante, sendo necessária monitorização da

concentração de digoxina no sangue.

• A metoclopramida aumenta a quantidade de ciclosporina circulante, sendo necessária monitorização da

concentração de ciclosporina no sangue.

Exames de laboratórios

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de cloridrato de metoclopramida em testes

laboratoriais.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

METOCLOSANTISA deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Solução límpida a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma aplicação.

Solução injetável via intravenosa

A injeção intravenosa de METOCLOSANTISA deve ser feita lentamente, durante no mínimo 3 minutos, para

evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitória (porém intensa), seguida de sonolência, decorrente da

administração rápida.

Solução injetável via intramuscular

A injeção intramuscular de METOCLOSANTISA deve ser aplicada lentamente e não deve ser misturada com

outros medicamentos na mesma seringa. Não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados,

sem o controle de um médico.

Uso em adultos:

1 ampola a cada 8 horas, via intramuscular ou intravenosa.

Exame radiológico (que utilizam raio-X) do trato gastrintestinal:

1 a 2 ampolas via intramuscular ou intravenosa, 10 minutos antes do início do exame.

Não há estudos dos efeitos de METOCLOSANTISA administrado por vias não recomendadas. Portanto, por

segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou

intramuscular, conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Pacientes diabéticos

A estase gástrica (dificuldade de esvaziamento gástrico) pode ser responsável pela dificuldade no controle de

alguns diabéticos. A insulina administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do

estômago e levar a uma queda dos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia).

Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago para o intestino e,

consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina e o tempo de administração

podem necessitar de ajustes em pacientes diabéticos.

Uso em pacientes com insuficiência renal

Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal, em alguns pacientes, o tratamento

deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e

condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do

horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.

Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Distúrbios psiquiátricos e do sistema nervoso

As seguintes reações, algumas vezes associadas, ocorrem mais frequentemente quando altas doses são usadas:

• Sintomas extrapiramidais: discinesia (movimentos involuntários) e distonia agudas (estados de

tonicidade anormal em qualquer tecido), síndrome parkinsoniana, acatisia (inquietude), mesmo após

administração de dose única, principalmente em crianças e adultos jovens (vide O que devo saber antes de

usar este medicamento?).

• Sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinação.

Outras reações podem ocorrer:

• Discinesia tardia (movimentos involuntários), durante ou após tratamento prolongado, principalmente

em pacientes idosos (vide O que devo saber antes de usar este medicamento?).

• Convulsões.

• Síndrome neuroléptica maligna (complicação séria caracterizada por rigidez muscular, febre e confusão

mental).

• Depressão.

Distúrbio gastrintestinal

Diarreia.

Distúrbios no sistema linfático e sanguíneo

Metemoglobinemia (desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de

metemoglobina no sangue. A metemoglobina é uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio podendo

ocorrer uma anemia e falta de oxigênio em tecidos), principalmente em recém-nascidos (vide O que devo saber

antes de usar este medicamento?).

Sulfaemoglubinemia, principalmente com administração concomitante de altas doses de medicamentos

liberadores de enxofre.

Distúrbios endócrinos

Problemas endócrinos durante tratamento prolongado relacionados com hiperprolactinemia (aumento da

concentração sanguínea do hormônio prolactina, que estimula a secreção de leite) (amenorreia (ausência de

menstruação), galactorreia (produção de leite excessiva ou inadequada), ginecomastia (aumento das mamas em

homens)).

Distúrbios gerais ou no local da administração

• Reações alérgicas incluindo anafilaxia (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente como

alérgica).

• Astenia (fraqueza).

Distúrbios vasculares e cardíacos

• Hipotensão (pressão baixa) especialmente com formulação intravenosa.

• Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), bloqueio cardíaco particularmente com a formulação

intravenosa.

• Parada cardíaca, ocorrendo logo após o uso do METOCLOSANTISA injetável a qual pode ser após a

bradicardia.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Sintomas de superdose podem incluir tremor de extremidade, aumento do músculo, rigidez muscular e

sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinações. Nesses casos deve-se proceder ao

tratamento sintomático habitual. Os sintomas geralmente desaparecem em 24 horas.

A metemoglobinemia pode ser revertida pela administração intravenosa de azul de metileno.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

USO RESTRITO A HOSPITAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

MS 1.0186.0003.0014

Farm. Resp.: Amanda Bermejo Oba

CRF-SP n° 38.103

Registrado e Fabricado por:

Santisa Laboratório Farmacêutico S/A

Rua Monsenhor Claro, 6-90

CEP 17015-130 - Bauru – SP

Telefone: (14) 2108-4900

CNPJ 04.099.395/0001-82

Indústria Brasileira

sac@santisa.com.br

Anexo B

Histórico de Alteração para a Bula

Número do

expediente

Nome do assunto Data da

notificação/petição

Data de aprovação

da petição

Itens alterados

NA 10457 - MEDICAMENTO SIMILAR -

Inclusão inicial de Texto de Bula - RDC

60/12

30/11/2013 30/11/2013 Atualização do texto de Bula

Padrão. Submissão eletrônica do

texto de Bula no Bulário

Bula do Metoclosantisa
Santisa Laboratório Farmacêutico S/a - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.