Bula do Ostriol para o Profissional

Bula do Ostriol produzido pelo laboratorio Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Ostriol
Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO OSTRIOL PARA O PROFISSIONAL

OSTRIOL®

Calcitriol

I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: OSTRIOL®

Nome genérico: calcitriol

APRESENTAÇÃO

Embalagem contendo 30 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Ostriol 0,25 mcg

Cada cápsula contém:

Calcitriol..............................................................0,25 mcg

excipientes q.s.p..................................................1 cápsula

Excipientes: gelatina, glicerol, corante azul brilhante, dióxido de titânio, água

deionizada, hidroxibutilato-anisol, hidroxibutilato-tolueno

II. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento de Osteoporose; hipoparatireoidismo

idiopático e pós-operatório; pseudo hipoparatireoidismo; osteodistrofia renal em

pacientes com insuficiência renal crônica, em especial aqueles submetidos à

hemodiálise; raquitismo dependente de vitamina D; raquitismo hipofosfatêmico

resistente à vitamina D.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Murray e colaboradores realizaram, em 1992, um estudo prospectivo de três anos,

simples-cego, randomizado, de três anos com a finalidade de determinar o efeito do

calcitriol (1,25-di-hidroxivitamina D3) sobre a taxa de novas fraturas vertebrais e da

segurança do medicamento em mulheres com osteoporose pós-menopausa, em

comparação com a suplementação de cálcio. O estudo foi conduzido com 622 mulheres

que tiveram uma ou mais fraturas por compressão vertebral. As mulheres foram

aleatoriamente designadas para receber o tratamento com calcitriol (0,25 mg duas vezes

por dia) ou cálcio suplementar (1 g de cálcio elementar por dia) durante três anos.

Novas fraturas vertebrais foram detectadas por meio de roentgenografia lateral da

coluna a cada ano, e a absorção de cálcio foi medida em 392 mulheres. Verificou-se que

as mulheres que receberam calcitriol tiveram uma redução significativa na taxa de novas

fraturas vertebrais durante o segundo e terceiro anos de tratamento, em comparação com

as mulheres que receberam cálcio (segundo ano, 9,3 vs 25,0 fraturas por 100 pacientes-

ano, e no terceiro ano , 9,9 vs 31,5 fraturas por 100 pacientes-anos, p <0,001). Esse

efeito foi evidente apenas em mulheres que tiveram cinco ou menos fraturas vertebrais

no baseline (segundo ano, 5,2 vs 25,3 fraturas por 100 pacientes-ano, e no terceiro ano,

4,2 vs 31,0 fraturas por 100 pacientes-anos, P <0,0001 ). Os grupos também diferiram

significativamente no número de fraturas periféricas; 11 dessas fraturas ocorreram em

11 mulheres do grupo calcitriol, enquanto que 24 ocorreram em 22 mulheres no grupo

de cálcio (P <0,05). Desta forma, conclui-se que o tratamento contínuo da osteoporose

pós-menopausa com calcitriol por três anos é seguro e reduz significativamente a taxa

de novas fraturas vertebrais em mulheres com esta doença1

.

Para avaliar a eficácia e segurança do tratamento de calcitriol em pacientes com

osteoporose pós-menopausa, Caniggia e colaboradores realizaram um estudo

retrospectivo de 340 mulheres (média da idade ± DP, 63 ± 7,7 anos) com osteoporose

pós-menopausa caracterizada por má absorção de cálcio, que recebeu a longo prazo,

tratamento aberto com calcitriol 1 mg / d. Os pacientes foram divididos em subgrupos

com base na duração do tratamento com calcitriol (1 a 14 anos). Os dados anteriormente

relatados de 25 mulheres na pós-menopausa com osteoporose (idade ± DP, 64 ± 7,2

anos), sem tratamento por um período de 2 anos, foram usados como um grupo

controle. O calcitriol promoveu um aumento significativo na absorção intestinal do

cálcio em todas as durações de tratamento, sem alterações clinicamente significativas

nos níveis séricos de cálcio ou níveis de creatinina. A taxa de cálcio urinária aumentou

de forma estatisticamente significativa e foi sempre maior do que no início do estudo

enquanto calcitriol foi administrado, sem modificar os níveis ureia e da creatinina

sérica. A excreção de hidroxiprolina urinária foi geralmente inalterada, indicando que o

aumento a excreção de cálcio foi devido ao aumento da absorção intestinal ao invés de

catabolismo ósseo. Medida através de uma escala visual analógica, a dor diminuiu

acentuadamente e de maneira estatisticamente significativa em todos os grupos. Houve

uma ligeira, porém progressiva perda de altura média durante o estudo, embora de

apenas 2 cm dos pacientes tratados por 9 anos ou mais. As medições da densidade

mineral óssea (BMD) mostraram que tanto BMD total do corpo e quanto da coluna

BMD foram praticamente inalterados durante o tratamento, enquanto que a diminuição

na BMD em pacientes com osteoporose não tratados foi maior do que 2%. A ocorrência

de fraturas não traumáticas clinicamente relevantes diminuiu sensivelmente em

comparação com o período precedendo o tratamento com calcitriol 2

Em 2010, Peppone e colaboradores realizaram uma revisão literária a cerca da eficácia

do calcitriol no gerenciamento de perda óssea e fraturas. Nestes estudos, o calcitriol era

utilizando como monoterapia e também em combinação com outros agentes ósseos

terapêuticos. O uso de monoterapia de calcitriol demonstrou abrandamento da taxa de

perda óssea numa variedade de populações. Calcitriol em combinação com outros

agentes terapêuticos demonstrou preservação óssea e efeitos adicionais quando

comparado com o uso de agentes terapêuticos ósseos sozinhos. Um efeito colateral

comum da terapia com calcitriol foi hipercalcemia e hipercalciúria, mas o grau de

hipercalcemia foi suave. Calcitriol, sozinho ou em combinação com outros agentes,

devem ser considerados a terapia da osteoporose 3

Referências

1. Murray W. Tilyard, Ch.B., George F.S. Spears, B.A., B.Com., Janet Thomson, Susan

Dovey. Treatment of Postmenopausal Osteoporosis with Calcitriol or Calcium. N Engl J

Med. 1992 Feb 6;326(6):357-62.

2. Angelo Caniggia, Ranuccio Nuti , Giuseppe Martini , Bruno Frediani , Silvia

Giovani, Roberto Valenti , Giovanna Silvestri , Maddalena Matarazzo. Efficacy and

safety of long-term, open-label treatment with calcitriol in postmenopausal

osteoporosis: a retrospective analysis. Current Therapeutic Research. 1996 Nov;57(11):

857-68

3. Peppone LJ, Hebl S, Purnell JQ, Reid ME, Rosier RN, Mustian KM, Palesh OG,

Huston AJ, Ling MN, Morrow GR. The efficacy of calcitriol therapy in the

management of bone loss and fractures: a qualitative review. Osteoporos Int. 2010

Jul;21(7):1133-49.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O princípio ativo do OSTRIOL® (calcitriol) é um dos metabólitos principais da

vitamina D3; geralmente se produz nos rins, através do precursor 25-

hidroxicolecalciferol (25 HCC). OSTRIOL® (calcitriol), promove a absorção intestinal

do cálcio e a mineralização óssea. O efeito terapêutico de dose única do OSTRIOL®

(calcitriol), se prolonga por 3 a 5 dias. A atividade do produto para regular a

hosmeostase cálcica, incluindo estimulação da atividade osteoblástica no esqueleto, gera

uma base farmacológica bastante sólida acerca de seus efeitos na osteoporose. Em

pacientes com acentuada insuficiência renal, a síntese interna do calcitriol, se apresenta

diminuída ou completamente ausente. Este perfil, é decisivo na gênese da osteodistrofia

renal. Em pacientes portadores de osteodistrofia renal, a administração oral de

OSTRIOL® (calcitriol), normaliza a absorção intestinal de cálcio, a hipocalemia e os

níveis séricos altos de fosfatase alcalina e hormônio paratireoidiano.

Assim o produto promove o alívio da dor muscular e óssea, corrigindo também

alterações histológicas de osteíte fibrosa, outro distúrbio da mineralização. OSTRIOL®

(calcitriol), leva a redução da hipocalemia e seus sintomas clínicos, em pacientes com

hipoparatireoidismo pós-operatório, idiopático ou pseudo - hipoparatireoidismo. Nos

pacientes com raquitismo dependente da vitamina D, os níveis séricos de calcitriol são

baixos ou nulos. Devido à insuficiente produção renal de calcitriol, o tratamento com

OSTRIOL® (calcitriol) tem caráter substitutivo. Nos pacientes que sofrem de

raquitismo resistente à vitamina D e hipofosfatemia e nos quais os níveis plasmáticos de

calcitriol estão reduzidos, o tratamento com OSTRIOL® (calcitriol) reduz a eliminação

tubular de fosfatos e, em conjunto com tratamento concomitante com fosfato, normaliza

o desenvolvimento ósseo. O tratamento com OSTRIOL® (calcitriol), tem demonstrado

bons resultados nos pacientes com raquitismo de tipos diferentes, por exemplo,

associado à hepatite nos neonatos, atresia biliar, cistinose, ou na carência alimentar de

cálcio e vitamina D.

Farmacocinética:

Absorção: OSTRIOL® (calcitriol) é rapidamente absorvido pelo intestino. Após

administração oral de doses de 0,25 a 1,0 mcg, concentrações séricas máximas são

alcançadas dentro de 03 a 06 horas. Após administração múltipla, os níveis séricos de

OSTRIOL® (calcitriol) atingem um estado de equilíbrio dinâmico em 07 dias, em

relação a dose de OSTRIOL® (calcitriol) administrada.

Distribuição: Após a administração de dose oral única de 0,5mcg de OSTRIOL®

(calcitriol), as concentrações séricas médias de calcitriol aumentaram do valor inicial de

40,0 ± 4,4 pg/mL para 60,0 ± 4,4pg/mL após duas horas e decresceram para 53,0 ± 6,9

pg/mL após quatro horas, para 50,0 ± 7,0 pg/mL após oito horas, para 44 ± 4,6 pg/mL

após 12 horas e para 41,5 ± 5,1 pg/mL após 24 horas. Durante a passagem pela corrente

sanguínea, o OSTRIOL® (calcitriol) e outros metabólitos da vitamina D ligam-se às

proteínas plasmáticas específicas. Há necessidade de cuidados especiais, visto que

OSTRIOL® (calcitriol) passa da corrente sanguínea da mãe para a corrente sanguínea

do feto e para o leite materno.

Metabolismo: Diversos metabólitos do OSTRIOL® (calcitriol), cada um exercendo

diferentes atividades da vitamina D, foram identificados 1a, 25-diidroxi-24- oxo-

colecalciferol; 1a, 23, 25-triidroxi-24-oxo colecalciferol 1a, 24R, 25-triidro-

colecalciferol; 1a,25R-diidrocolecalciferol-26, 23s-lactona; 1a, 25S, 26 triidroxi-

colecalciferol; 1a, 25-diidroxi-23-oxo-colecalciferol; 1a, 25R, 26 triidroxi-23-oxo-

colecalciferol e 1a hidroxi-23- carboxi-24, 25, 26, 27-tetracolecalciferol.

Eliminação: A meia vida de eliminação de OSTRIOL® (calcitriol) no soro é de nove a

dez horas. No entanto o efeito farmacológico de uma dose única de OSTRIOL®

(calcitriol) dura pelo menos sete dias. OSTRIOL® (calcitriol) é excretado pela bile e

esta sujeito à circulação êntero-hepática. Após administração intravenosa de

OSTRIOL® (calcitriol) marcado radioativamente, a pacientes saudáveis, cerca de 27%

da radioatividade é detectada nas fezes e cerca de 7% na urina em 24 horas.

Após administração oral de 1mcg de OSTRIOL® (calcitriol) marcado radioativamente

em pacientes saudáveis, cerca de 10% da radioatividade total foi encontrada na urina em

24 horas. No sexto dia após administração intravenosa de OSTRIOL® (calcitriol)

radioativo, a excreção cumulativa de radioatividade representou uma média de 16% na

urina e 49% nas fezes. Farmacocinética em situações clínicas especiais: Em pacientes

com síndrome nefrótica ou que fazem hemodiálise, os níveis séricos de calcitriol estão

reduzidos e o tempo para o aparecimento de picos de concentração estão reduzidos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

OSTRIOL® (calcitriol) está contraindicado a pacientes que tenham hipersensibilidade

aos componentes da fórmula ou a drogas da mesma classe terapêutica e em doenças

associadas com hipercalcemia.

Este medicamento é contraindicado para o uso em crianças.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Na gravidez e lactação: estudo de toxicologia reprodutivo em animais não revelou

achados inequívocos e não foram realizados estudos controlados em seres humanos

sobre o efeito do calcitriol exógeno durante a gravidez e desenvolvimento fetal. Por isto

OSTRIOL® (calcitriol) só deve ser administrado a mulheres grávidas se os benefícios

superarem os riscos potenciais para o feto. O calcitriol exógeno passa para o leite

materno e devido a isso a amamentação deve ser suspensa quando do tratamento com

OSTRIOL® (calcitriol) em lactantes.

Categoria de risco B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento contém corantes que podem eventualmente causar reações

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

OSTRIOL® (calcitriol) não deve ser administrado junto com a vitamina D ou seus

derivados para prevenir uma possível hipercalcemia. Durante o uso de OSTRIOL®

(calcitriol) o paciente deve seguir as recomendações médicas quanto à dieta,

principalmente quanto à ingestão suplementar de cálcio. O tratamento com um diurético

tiazídico aumenta o risco de hipercalcemia.

Em cardiopatas que estejam tomando digitálico, a dose de OSTRIOL® (calcitriol) deve

ser dada com cuidado porque uma hipercalcemia pode precipitar arritmias cardíacas.

Existe uma relação de antagonismo funcional entre os análogos da vitamina D, que

promovem absorção de cálcio e os corticosteroides, que inibem a absorção de cálcio.

Em pacientes renais crônicos em diálise deve-se evitar o uso de medicamentos que

contenham magnésio (antiácido) junto com OSTRIOL® (calcitriol) devido a uma

possível hipermagnesemia.

OSTRIOL® (calcitriol) influi no transporte dos fosfatos no intestino, rins e ossos, razão

pela qual as doses dos produtos que se ligam aos fosfatos são fixadas em função das

concentrações séricas de fosfatos (níveis normais: 2,5 MG/100ML ou 0,6-1,6 MMOL).

Os pacientes com raquitismo resistente a vitamina D (raquitismo hipofosfatêmico

familiar) devem prosseguir o tratamento com fosfatos por via oral. O OSTRIOL®

(calcitriol) pode aumentar a absorção intestinal de fosfato. Indutores de enzimas tais

como fenitoína ou fenobarbital, podem ocasionar um aumento do metabolismo e,

consequentemente concentrações séricas reduzidas de calcitriol. Portanto, se estas

drogas forem administradas simultaneamente pode ser necessário aumentar a dose de

OSTRIOL® (calcitriol). A colestiramina pode alterar a absorção de calcitriol.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Mantenha a embalagem fechada. Conserve-a em temperatura ambiente (entre 15ºC –

30ºC), protegida da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

OSTRIOL® 0,25mcg são cápsulas gelatinosas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

As doses diárias de OSTRIOL® (calcitriol) são baseadas em função do nível sérico de

cálcio de cada paciente. Deve-se iniciar sempre com as doses mais baixas possíveis,

aumentando-as somente com rigoroso controle do cálcio sérico. Uma vez determinada a

dose ideal de OSTRIOL® (calcitriol), deverão ser controlados mensalmente os níveis

séricos de cálcio. As coletas de sangue para dosagem do cálcio devem ser feitas sem o

uso de torniquete. Quando os níveis estiverem em 1 mg/100mL (250umol/L), acima do

normal (9 - 11 mg/100 mL ou 2250-2750 umol/L), ou a creatinina sérica for maior que

120 ug/mol/L, a dose de OSTRIOL® (calcitriol) deverá ser substancialmente reduzida

ou o tratamento interrompido até que seja alcançada a normocalcemia. Durante a

hipercalcemia deve-se dosar diariamente os níveis de cálcio e fosfato. Após a

normalização, o tratamento com OSTRIOL® (calcitriol) pode continuar numa dose

inferior em 0,25 mcg à dose precedente. Deve-se verificar a ingestão de cálcio na dieta e

se necessário ajustar o aporte. O aporte de cálcio no início do tratamento (cerca de 800

mg/dia) é importante para melhorar a eficácia do OSTRIOL® (calcitriol). Caso haja

necessidade, deve-se prescrever cálcio suplementar.

A dose recomendada de OSTRIOL® (calcitriol) é de 0,25 mcg duas vezes ao dia. Os

níveis de cálcio e creatinina sérica devem ser determinados periodicamente a cada 4

semanas.

Osteodistrofia renal (pacientes em diálise) - A dose inicial é de 0,25 mcg. Para os

pacientes normocálcicos ou com hipercalcemia leve são suficientes 0,25 mcg a cada

dois dias. As doses poderão ser elevadas conforme os parâmetros clínicos e

bioquímicos. Hipoparatireoidismo e raquitismo: a dose recomendada é de 0,25 mcg por

dia pela manhã.

Este medicamento não deve ser aberto.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir, de acordo com as frequências:

muito comuns (> 1/10); comuns (1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras

(> 1/10.000 e < 1/1.000); muito

raras (< 1/10.000); desconhecidas (a frequência não pode ser estimada a partir dos

dados).

Foram relatadas as seguintes reações adversas:

Sistema Imune

Desconhecido: hipersensibilidade, urticária

Metabolismo e nutrição

Comum: hipercalcemia

Raro: diminuição de apetite

Desconhecido: polidipsia, desidratação, perda de peso

Desordem psiquiátrica

Desconhecido: Apatia, distúrbios psiquiátricos

Sistema Nervoso Central

Comuns: Cefaleia

Desconhecido: Fraqueza muscular, distúrbios sensoriais, sonolência

Cardiovasculares

Desconhecido: arritmia cardíaca

Distúrbios gastrintestinais

Comuns: dor abdominal, nausea

Raros: vômito

Desconhecido: constipação, dor abdominal, paralisia ilíaca

Dermatológicos

Raros: Rash

Desconhecido: eritema, prurido

Tecido Osteomuscular e conjutivo

Desconhecido: retardo de crescimento

Desordem renal e urinária

Comuns: infecção trato urinário

Desconhecido: poliúria, notctúria

Desordem geral e no local da administração

Desconhecido: calcinose, pirexia, sede

Investigação

Raros: decréscimo de creatinina sanguínea

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal." (incluindo no espaço o endereço eletrônico

atualizado do NOTIVISA).

10. SUPERDOSE

Os sintomas da superdosagem são semelhantes aos da superdose de vitamina D. A

ingestão de altas doses de cálcio e fósforo junto com OSTRIOL® (calcitriol) podem

ocasionar sintomas semelhantes.

Sintomas agudos de intoxicação por vitamina D: anorexia, cefaleia, vômito, e

constipação.

Sintomas crônicos: distrofia (fraqueza, perda de peso), distúrbios sensoriais, febre

associada à sede, poliúria, desidratação, apatia, interrupção do crescimento e infecções

do trato urinário.

Ocorre hipercalcemia com calcificação metastática do cortex renal, miocárdio, pulmões

e pâncreas. No caso de superdosagem acidental, podem ser adotadas as seguintes

medidas terapêuticas: lavagem gástrica imediata, provocação de vômito para impedir

uma maior absorção, administração de óleo mineral para favorecer a eliminação fecal. É

aconselhável dosar repetidamente o cálcio sérico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue

para 0800722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.