Bula do Paralgen para o Profissional

Bula do Paralgen produzido pelo laboratorio Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Paralgen
Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO PARALGEN PARA O PROFISSIONAL

Paralgen®

(paracetamol)

Legrand Pharma Indústria Farmacêutica LTDA.

comprimido revestido

750mg

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Paralgen®

Nome genérico: paracetamol

APRESENTAÇÕES:

O Paralgen®

750 mg é apresentado em embalagens contendo 20, 100 ou 200 comprimidos revestidos.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido contém:

paracetamol.................................................................................................................................................750 mg

excipiente* q.s.p.....................................................................................................................................1 com rev

* paracetamol, povidona, amidoglicolato de sódio, amido, ácido esteárico, estearato de magnésio, álcool polivinílico + dióxido de

titânio + macrogol + talco e água purificada.

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o alívio temporário de dores leves a

moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente,

dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e dismenorréia.

Em bebês e crianças é indicado para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a

moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente, dor de

garganta.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo avaliou a eficácia do efeito analgésico do

paracetamol (1000 mg) e um comparativo em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito intensa,

devido a uma cirurgia dentária. A intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora

e a cada hora subseqüente durante 6 horas após a administração dos fármacos. O paracetamol foi

significativamente melhor que o comparativo na diferença máxima de intensidade da dor (p < 0,05), no

máximo alívio da dor obtida (p < 0,03) e de acordo com uma avaliação global (p < 0,02).1

Em um estudo duplo-cego, multicêntrico, randomizado, foi avaliada a atividade antipirética do

paracetamol e um comparativo. 116 crianças de ambos os sexos, com idade de 4,1 ± 2,6 anos, com febre

relacionada a uma doença infecciosa e com temperatura média de 39 °C ± 0,5 °C, foram tratadas com

dose única de 9,8 ± 1,9 mg/kg de paracetamol ou do comparativo. A temperatura retal foi monitorada

durante 6 horas. As análises estatísticas dos resultados confirmaram que ambas as drogas foram

equivalentes nos seguintes critérios: (1) tempo decorrido entre a administração e a menor temperatura

obtida: 3,65 ± 1,47 horas para o paracetamol e 3,61 ± 1,34 horas para o comparativo (IC 95% na

diferença: -0,48; +0,56); (2) grau de diminuição da temperatura: 1,50 °C ± 0,61°C para o paracetamol e

1,65 °C ± 0,80°C para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,41; +0,11) ; (3) taxa da diminuição da

temperatura: 0,51 °C ± 0,38°C/h para o paracetamol e 0,52 ± 0,32°C/h para o comparativo (IC 95% na

diferença: -0,45; +0,55); (4) permanência da temperatura abaixo de 38,5°C: 3,84 ± 1,22 horas para o

paracetamol e 3,79 ± 1,33 horas para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,14; +0,12).2

Referências Bibliográficas

1. Mehlisch D.R., Frakes L.A. A Controlled Comparative Evaluation of Acetaminophen and Aspirin in

the Treatment of Postoperative Pain. Clin. Ther. 1984; 7 (1): 89-97.

2. Vauzelle-Kervroedan F., et al. Equivalent Antipyretic Activity of Ibuprofen and Paracetamol in Febrile

Children. J. Pediatri. 1997; 131 (5): 683 - 687.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O paracetamol é um analgésico e antitérmico clinicamente comprovado, que promove analgesia pela

elevação do limiar da dor e antipirese através de ação no centro hipotalâmico que regula a temperatura.

Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6

horas. O paracetamol é um analgésico de ação central, não pertencente aos grupos dos opiáceos e

salicilatos.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção: o paracetamol de liberação imediata é rápido e quase completamente absorvido no trato

gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A

biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas

máximas ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose

única de 1000 mg.

As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000 mg a

cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL.

Efeito dos alimentos: embora as concentrações de pico sejam atrasadas quando o paracetamol é

administrado com alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado

independentemente das refeições.

Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos, exceto ao tecido

gorduroso. Seu volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma

proporção relativamente pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às proteínas plasmáticas.

Metabolismo: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias:

conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema

citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com

glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema

citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido

consideradas vias menos importantes com base nos dados microssomais in vitro. Subsequentemente

verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam contribuição desprezível in vivo. Em

adultos, a maior parte do paracetamol é conjugada com ácido glucorônico e em menor extensão com

sulfato. Os metabólitos derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de atividade

biológica. Em recém-nascidos prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o

conjugado sulfato. Em adultos com disfunção hepática de diferentes graus de intensidade e etiologia,

vários estudos sobre metabolismo demonstraram que a biotransformação do paracetamol é semelhante

àquela de adultos sadios, mas um pouco mais lenta. A administração diária consecutiva de doses de 4g

por dia induz glucoronidação (uma via não tóxica) em adultos sadios e com disfunção hepática,

resultando essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol no decorrer do tempo e acúmulo

plasmático limitado.

Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3 horas e em crianças é

cerca de 1,5 a 3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes

cirróticos. O paracetamol é eliminado do organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%)

e conjugado sulfato (25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos de cisteína e mercaptopurato e

catecóis (3% a 6%), que são excretados na urina. A depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de

3,5% da dose.

4. CONTRAINDICAÇÕES

PARALGEN não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer

outro componente de sua fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.

Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas, tais como pustulose generalizada exantemática

aguda, síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica em pacientes que receberam

tratamento com paracetamol. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas

sérias e o uso do medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou

qualquer outro sinal de hipersensitividade.

NÃO administrar este medicamento diretamente na boca do paciente.

Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de

doenças hepáticas caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de

PARALGEN embora relatos deste evento sejam raros. Os relatos geralmente envolvem casos de

alcoolistas crônicos graves e as doses de paracetamol mais frequentemente foram maiores do que as doses

recomendadas, envolvendo superdose substancial. Os profissionais de saúde devem alertar todos os seus

pacientes, inclusive aqueles que regularmente consomem grandes quantidades de álcool a não excederem

as doses recomendadas de paracetamol. O álcool (etanol) tanto induz quanto inibe competitivamente a

CYP2E1, resultando em indução e inibição simultânea quando o álcool está presente. Atividade catalítica

mais elevada apenas é observada uma vez que o etanol é eliminado do organismo, de modo que a ativação

do paracetamol em seu intermediário tóxico geralmente é limitada pelo álcool. A partir de estudos duplo

cegos, randomizados, controlados com placebo, nos quais consumidores assíduos de bebidas alcoólicas,

que descontinuaram o consumo no início do estudo e que foram tratados com a dose diária máxima

recomendada de paracetamol (4000 mg por dia) durante 2 a 5 dias, foi demonstrado que não houve

evidência de efeitos hepáticos. Um estudo recente, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo em

consumidores assíduos de bebidas alcoólicas que ingeriam entre uma e três bebidas alcoólicas por dia,

demonstrou que a administração de paracetamol na dose de 4000 mg por dia durante 10 dias não resultou

em hepatotoxicidade, em disfunção hepática, nem em insuficiência hepática.

Gravidez e Lactação

Em casos de uso por mulheres grávidas ou amamentando, a administração deve ser feita por períodos

curtos.

PARALGEN pertence à Categoria B de Risco de fármacos destinados às mulheres grávidas, uma vez que

os estudos em animais demonstraram ou não risco fetal, porém não há estudos controlados em mulheres

grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgiãodentista.

Não foram realizados estudos clínicos bem controlados em mulheres durante a gestação ou lactação. Os

resultados de estudos epidemiológicos são compatíveis com os dados de segurança de pós

comercialização da empresa e indicam que o paracetamol, quando administrado conforme recomendações

de prescrição, não afeta adversamente a gestante ou o feto. A análise de amostras de urina de recém

nascidos demonstrou a passagem do paracetamol não conjugado através da placenta. Quando

administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a circulação

fetal em 30 minutos após a ingestão. No feto, o paracetamol é efetivamente metabolizado por conjugação

com sulfato.

A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para o

lactente. O paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose

materna ingerida). A Academia Americana de Pediatria classifica o paracetamol como compatível com o

aleitamento.

Uso em pacientes com hepatopatias: O paracetamol pode ser empregado em pacientes com doenças

hepáticas.

Estudos prospectivos de segurança em adultos com hepatopatias demonstraram que doses terapêuticas

múltiplas de paracetamol durante vários dias são bem toleradas. A administração repetida de paracetamol

na dose de 4g por dia foi estudada durante quatro, cinco e 13 dias em adultos com hepatopatias crônicas.

Doses repetidas de 4 g durante cinco dias também foram avaliadas em estudo controlado com placebo em

indivíduos que faziam uso crônico abusivo de álcool e que apresentavam reação positiva de anticorpos

para o vírus da hepatite C. Além disso, dois estudos clínicos avaliaram a dose de 3g por dia, durante 5

dias, em adultos portadores de cirrose, e, durante 7 dias, em adultos com infecção crônica por vírus da

hepatite C. As doses cumulativas variaram entre os estudos, de 15 g a 56 g de paracetamol. Não houve

aumentos nos valores dos testes de função hepática, incluindo a alanina transaminase (ALT), o

coeficiente internacional normalizado (INR), e bilirrubinas, não houve alteração na carga viral em adultos

com hepatite e não foram detectados eventos adversos clinicamente relacionados ao fígado. Após

administração de dose única oral de paracetamol (10 mg/kg) em pacientes pediátricos com hepatopatias

leves, moderadas ou graves, o perfil farmacocinético não foi significativamente diferente daquele de

crianças sadias. Outro estudo comparou a eliminação do paracetamol após a administração de 30mg/kg

por via oral em crianças com cirrose, com a eliminação do paracetamol em crianças sadias. Os

pesquisadores concluíram que a glucoronidação e outras vias de conjugação, provavelmente, não são

alteradas em crianças com cirrose. Um estudo de controle pareado do paracetamol em pacientes com

cirrose hepatocelular secundária à hepatite C e/ou abuso de álcool, demonstrou que a biotransformação do

paracetamol pelo fígado lesado não é diferente daquela do fígado normal, mas apenas mais lenta. A

quantidade de metabólitos tióis derivados da glutationa é semelhante em adultos com e sem hepatopatia,

após administração de dose única ou múltipla (4 g por dia). A administração diária consecutiva,

essencialmente induz glucoronidação (uma via não tóxica), resultando em depuração total aumentada de

paracetamol no decorrer do tempo e em acúmulo plasmático limitado.

Uso em pacientes com nefropatias: Não há evidências de que pacientes com nefropatias apresentam

metabolismo hepático alterado. Embora haja aumento das concentrações plasmáticas de metabólitos

excretados pelos rins devido à depuração renal mais baixa, todos esses metabólitos são inativos e não

tóxicos. Portanto esses aumentos não são clinicamente relevantes. O intermediário tóxico, a imina N

acetil-p-benzo-quinona, formado pela oxidação hepática, não pode sair do fígado, pois ele é

imediatamente desintoxicado com glutationa ou se liga às proteínas locais. Dados prospectivos, bem

controlados, indicam que o paracetamol pode ser utilizado em pacientes com insuficiência renal

moderada a grave sem ajuste de doses. Os dados clínicos também sugerem que o paracetamol pode ser

utilizado em pacientes com nefropatias crônicas sem ajuste de doses.

Uso em idosos: Até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de PARACETAMOL

por pacientes idosos. Não existe necessidade de ajuste da dose neste grupo etário.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A interferência do paracetamol na metabolização de outros medicamentos e a influência destes

medicamentos na ação e na toxicidade do paracetamol, em geral, não é relevante.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

PARALGEN deve ser guardado à temperatura ambiente (15 a 30ºC), em sua embalagem original,

protegido da luz e umidade. O prazo de validade do produto nestas condições de armazenamento é de 24

meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico:

PARALGEN é apresentado em:

Solução oral, na concentração de 200 mg/mL.

A solução oral de PARALGEN é uma solução límpida, na cor amarela, com odor e sabor de tutti-frutti,

isenta de partículas e material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uso oral. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.

1. Retirar a tampa do frasco.

2. Inclinar o frasco a 90° (posição vertical), conforme a ilustração abaixo.

3. Gotejar a quantidade recomendada e fechar o frasco após o uso.

NÃO administrar este medicamento diretamente na boca do paciente.

Criança abaixo de 12 anos: 1 gota/kg até a dosagem máxima de 35 gotas. Para crianças abaixo de 11 kg

ou 2 ano, você deve consultar seu médico antes de usar.

A dose recomendada de paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4 a 6 horas entre

cada administração. Não exceda 5 administrações (aproximadamente 50-75 mg/kg), em um período de 24

horas. Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, consultar o médico antes do uso.

Adultos e crianças acima de 12 anos: 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia.

A dose diária máxima de paracetamol é de 4000 mg (275 gotas) administrados em doses fracionadas, não

excedendo a dose de 1000 mg/dose (55 gotas) com intervalos de 4 a 6 horas, no período de 24 horas.

Duração do tratamento: depende da remissão dos sintomas.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o

medicamento deve ser descontinuado. As reações adversas identificadas após o início da comercialização

de PARALGEN, com doses terapêuticas de paracetamol são:

Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): urticária,

coceira e vermelhidão no corpo, reações alérgicas a este medicamento e aumento das transaminases.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

O paracetamol em superdose maciça pode causar hepatotoxicidade em alguns pacientes; portanto, o

pronto atendimento médico é crítico mesmo se não houver sintomas ou sinais aparentes.

Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer hepatotoxicidade após a ingestão de mais

que 7,5 a 10 g em um período de 8 horas ou menos. Fatalidades não são freqüentes (menos que 3-4% de

todos os casos não tratados) e raramente foram relatadas com superdoses menores que 15 g.

Uma superdose aguda de menos que 150 mg/kg em crianças (<12 anos de idade) não foi associada a

hepatotoxicidade. Os sinais e sintomas iniciais que se seguem a uma dose potencialmente hepatotóxica de

paracetamol são: anorexia, náusea, vômito, sudorese intensa, palidez e mal-estar geral. Os sinais clínicos

e laboratoriais de toxicidade hepática podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão da dose

maciça.

Em adultos e adolescentes, qualquer indivíduo que apresente relato de quantidade desconhecida de

paracetamol ingerido ou que apresente histórico não confiável ou questionável sobre o tempo de ingestão,

deve ser submetido a determinação plasmática de paracetamol e deve ser tratado com acetilcisteína. Para

informação completa para prescrição, consultar a bula da acetilcisteína. São recomendados os

procedimentos adicionais descritos a seguir.

Iniciar imediatamente a descontaminação do estômago. Tão logo possível, mas não antes que 4 horas

após a ingestão, deve-se providenciar a determinação dos níveis plasmáticos de paracetamol.

Se qualquer um dos níveis plasmáticos estiver acima da linha de tratamento mais baixa do nomograma de

superdose do paracetamol, o tratamento com acetilcisteína deve ser continuado até completar o curso de

tratamento. Os testes de função hepática devem ser realizados inicialmente e repetidos a cada 24 horas.

Toxicidade grave ou casos fatais foram extremamente infreqüentes após uma superdose aguda de

paracetamol em crianças pequenas, possivelmente por causa das diferenças no modo de metabolizar o

paracetamol. Em crianças, a quantidade máxima potencial ingerida pode ser estimada facilmente. Se tiver

sido ingerida dose acima de 150 – 200 mg/kg ou se foi ingerida uma quantidade desconhecida, assim que

possível deve ser obtido o nível plasmático de paracetamol, mas não antes de 4 horas após a ingestão. A

administração de carvão ativado deve ser considerada. Se o nível sérico do paracetamol não puder ser

obtido dentro de 8 horas após a ingestão, a introdução do tratamento com acetilcisteína não é necessária

até que se obtenha o resultado. Entretanto, se a estimativa do tempo após a ingestão se aproximar de 8

horas, o tratamento com acetilcisteína deve ser iniciado imediatamente. Se não puder ser obtida a

determinação plasmática e a ingestão de paracetamol estimada exceder 150 mg/kg, a administração da

acetilcisteína deve ser iniciada e mantida até completar o curso de tratamento.

Os seguintes eventos clínicos são associados com a superdose de paracetamol, e se forem observados com

superdose, são considerados esperados, inclusive eventos fatais devidos a insuficiência hepática

fulminante ou suas seqüelas:

- Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia;

- Distúrbios gastrintestinais: vômitos, náusea e desconforto abdominal;

- Distúrbios hepatobiliares: necrose hepática, insuficiência hepática aguda, icterícia, hepatomegalia e

sensibilidade anormal à palpação do fígado;

- Distúrbios gerais e condições do local de administração: palidez, hiperidrose e mal estar geral;

- Exames laboratoriais alterados: bibirrubinemia aumentada, enzimas hepáticas aumentadas, coeficiente

internacional normalizado aumentado, tempo de protrombina prolongado, fosfatasemia aumentada e

lactato sanguíneo aumentado.

Os seguintes eventos clínicos são seqüelas de insuficiência hepática aguda e podem ser fatais. Se esses

eventos ocorrerem durante a insuficiência hepática aguda associada a superdose com paracetamol

(adultos e adolescentes com idade acima de 12 anos: > 7,5g no intervalo de 8 horas; crianças com menos

de 12 anos de idade: > 150mg/kg dentro de 8 horas) eles são considerados esperados:

- Infecções e infestações: septicemia, infecção fúngica e infecção bacteriana;

- Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada, coagulopatia e

trombocitopenia;

- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipoglicemia, hipofosfatemia, acidose metabólica e acidose

láctica;

- Distúrbios do sistema nervoso central: coma (com superdose maciça de paracetamol ou superdose de

múltiplas drogas), encefalopatia e edema cerebral;

- Distúrbios cardíacos: cardiomiopatia;

- Distúrbios vasculares: hipotensão;

- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: insuficiência respiratória;

- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite e hemorragia gastrintestinal;

- Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda;

- Distúrbios gerais e condições do local de administração: falência múltipla de órgãos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS:

Registro M.S. nº. 1.6773.0182

Farm. Resp. Dra. Maria Betânia Pereira

CRF SP 37.788

Registrado por: Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda

Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, s/n°, Km 08 - Chácara Assay

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Histórico de alteração para a bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

Nº. expediente Assunto

Data de

aprovação

Itens de bula

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(VP/VPS)

Apresentações relacionadas

23/08/2013

N/A

(10457) –

SIMILAR –

Inclusão

Inicial de

Texto de Bula

– RDC 60/12

N/A N/A N/A N/A

Atualização de texto de

bula conforme bula

padrão publicada no

bulário.

Submissão eletrônica

para disponibilização do

texto de bula no Bulário

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N/A N/A

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Notificação de

Alteração de

4. O QUE DEVO

SABER ANTES DE

USAR ESTE

MEDICAMENTO?

6. COMO DEVO USAR

ESTE

VP

Frascos com 15 mL

5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

7. CUIDADOS DE

ARMAZENAGEM DO

MEDICAMENTO

8. POSOLOGIA E

MODO DE USAR

10. SUPERDOSE

Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer hepatotoxicidade após a ingestão de mais que 7,5 a 10 g em um

período de 8 horas ou menos. Fatalidades não são freqüentes (menos que 3-4% de todos os casos não tratados) e raramente foram

relatadas com superdoses menores que 15 g.

Uma superdose aguda de menos que 150 mg/kg em crianças (<12 anos de idade) não foi associada a hepatotoxicidade. Os sinais e

sintomas iniciais que se seguem a uma dose potencialmente hepatotóxica de paracetamol são: anorexia, náusea, vômito, sudorese

intensa, palidez e mal-estar geral. Os sinais clínicos e laboratoriais de toxicidade hepática podem não estar presentes até 48 a 72

horas após a ingestão.

Toxicidade grave ou casos fatais foram extremamente infrequentes após uma superdose aguda de paracetamol em crianças

pequenas, possivelmente por causa das diferenças no modo de metabolizar o paracetamol. Se tiver sido ingerida dose acima de 150

– 200 mg/kg ou se foi ingerida uma quantidade desconhecida, assim que possível deve ser obtido o nível plasmático de paracetamol,

mas não antes de 4 horas após a ingestão.

Os seguintes eventos clínicos são associados com a superdose de paracetamol, e se forem observados com superdose, são

considerados esperados, inclusive eventos fatais devidos a insuficiência hepática fulminante ou suas sequelas:

- Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia;

- Distúrbios gastrintestinais: vômitos, náusea e desconforto abdominal;

- Distúrbios hepatobiliares: necrose hepática, insuficiência hepática aguda, icterícia, hepatomegalia e sensibilidade anormal à

palpação do fígado;

- Distúrbios gerais e condições do local de administração: palidez, hiperidrose e mal estar geral;

- Exames laboratoriais alterados: bibirrubinemia aumentada, enzimas hepáticas aumentadas, coeficiente internacional normalizado

aumentado, tempo de protrombina prolongado, fosfatasemia aumentada e lactato sanguíneo aumentado.

Os seguintes eventos clínicos são sequelas de insuficiência hepática aguda e podem ser fatais. Se esses eventos ocorrerem durante a

insuficiência hepática aguda associada a superdose com paracetamol (adultos e adolescentes com idade acima de 12 anos: > 7,5g no

intervalo de 8 horas; crianças com menos de 12 anos de idade: > 150mg/kg dentro de 8 horas) eles são considerados esperados:

- Infecções e infestações: septicemia, infecção fúngica e infecção bacteriana;

- Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada, coagulopatia e trombocitopenia;

- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipoglicemia, hipofosfatemia, acidose metabólica e acidose láctica;

- Distúrbios do sistema nervoso central: coma (com superdose maciça de paracetamol ou superdose de múltiplas drogas),

encefalopatia e edema cerebral;

- Distúrbios cardíacos: cardiomiopatia;

- Distúrbios vasculares: hipotensão;

- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: insuficiência respiratória;

- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite e hemorragia gastrintestinal;

- Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda;

- Distúrbios gerais e condições do local de administração: falência múltipla de órgãos.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III) DIZERES LEGAIS

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Histórico de Alteração da Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

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Apresentações relacionadas

30/04/2014 0331303/14-4

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eletrônico da ANVISA.

VP/VPS

Embalagens contendo 20, 100 ou

200 comprimidos revestidos.

04/03/2015 0192804/15-0

(10450) –

SIMILAR

Notificação de

Alteração de

Texto de Bula

– RDC 60/12

5. ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES

VPS

05/05/2015 N/A

26/02/2015 0172970/15-5

(10251) –

Inclusão de

local de

fabricação do

medicamento de

liberação

convencional

com prazo de

análise

06/04/2015

IDENTIFICAÇÃO DO

MEDICAMENTO

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.