Gabapentina Classe: Anticonvulsivante (análogo do GABA)
Indicações:
Epilepsia (adjuvante) Neuralgia pós-herpética Dor neuropática Off-label: fibromialgia, ansiedade, insônia Mecanismo de Ação:
Modula canais de cálcio dependentes de voltagem (subunidade α2δ) → reduz liberação de neurotransmissores excitatórios. Farmacocinética: | Propriedade | Detalhe | |-------------------|-------------------------------------------------------------------------| | Biodisponibilidade | 60% (dose-dependente) | | Ligação proteica | <3% | | Metabolismo | Não sofre metabolismo hepático significativo | | Excreção | Renal (inalterada na urina) | | Meia-vida | 5–7 horas |
Dosagem:
Epilepsia: 900–1800 mg/dia (dividido em 3 doses). Dor neuropática: 300–1200 mg/dia (iniciar com 300 mg/dia, titulação gradual). Ajuste renal: Reduzir dose em pacientes com TFG <60 mL/min. Efeitos Adversos (💊→⚠️):
Comuns: Sonolência, tontura, fadiga, ataxia, ganho de peso. Graves (raros): Reações alérgicas, suicidabilidade, edema periférico. Interações Medicamentosas (🚫):
Antiácidos: Reduzem absorção (administrar com 2h de diferença). Depressores do SNC: Potencializam sedação (álcool, opioides). Monitoramento:
Função renal (principalmente em idosos). Sinais de depressão ou alterações comportamentais. Apresentações (💊):
Cápsulas: 100 mg, 300 mg, 400 mg. Comprimidos: 600 mg, 800 mg. Solução oral: 250 mg/5 mL. Observações:
Não descontinuar abruptamente (risco de crises convulsivas). Efeito analgésico pode demorar 1–2 semanas. 📌 Nota: Off-label para transtornos psiquiátricos requer avaliação individualizada.
A Gabapentina é uma substância ativa utilizada como medicamento para o tratamento de diversos distúrbios neurológicos e dor crônica. Ela pertence a uma classe de medicamentos chamados de agentes antiepilépticos, mas também é usada para tratar a neuralgia pós-herpética, dor neuropática, fibromialgia e síndrome das pernas inquietas. A Gabapentina age no sistema nervoso central, mais especificamente nas células nervosas ou neurônios, onde ajuda a reduzir a atividade anormal e excessiva. Sua principal função é controlar a liberação de neurotransmissores excitatórios, como o ácido gama-aminobutírico (GABA), que está envolvido na transmissão de sinais no cérebro. Ao regular a atividade dos neurônios, a Gabapentina é capaz de aliviar os sintomas associados a diferentes condições neurológicas. Ela pode reduzir a frequência e a intensidade das convulsões em pacientes com epilepsia, bem como diminuir a sensação de dor em pacientes com dor neuropática. Além disso, a Gabapentina também pode ajudar a melhorar o sono e reduzir os sintomas da síndrome das pernas inquietas. A Gabapentina está disponível principalmente na forma de comprimidos ou cápsulas para administração oral. A dose recomendada varia de acordo com a condição a ser tratada, a gravidade dos sintomas e a resposta individual do paciente. É importante seguir as instruções médicas e nunca ajustar a dose por conta própria. Assim como qualquer medicamento, a Gabapentina pode causar efeitos colaterais. Os mais comuns incluem sonolência, tontura, cansaço, visão turva, dor de cabeça e náusea. Em casos mais raros, podem ocorrer efeitos adversos como erupções cutâneas, inchaço, alterações do humor e do apetite, problemas respiratórios e dificuldade de coordenação. Antes de iniciar o tratamento com Gabapentina, é recomendado informar o médico sobre qualquer condição médica pré-existente, histórico de alergias, uso de outros medicamentos e gravidez ou amamentação. Em resumo, a Gabapentina é uma substância ativa utilizada no tratamento de distúrbios neurológicos, atuando no controle da atividade anormal dos neurônios. Ela pode aliviar convulsões, dor neuropática e outros sintomas associados a problemas nervosos, mas é importante seguir as instruções médicas e estar ciente dos possíveis efeitos colaterais. Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.