Bula do Solucao de Glicose para o Paciente

Bula do Solucao de Glicose produzido pelo laboratorio Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Solucao de Glicose
Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO SOLUCAO DE GLICOSE PARA O PACIENTE

BULA PARA PACIENTE

EQUIPLEX INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

SOLUÇÃO INJETÁVEL

GLICOSE

Solução de Glicose 5%, 25%, 50% e 75% (DCB 04485)

Solução de Glicose

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica.

APRESENTAÇÕES

Caixa com 200 ampolas de polietileno de 25%, 50% e 75% com 10 mL

Caixa com 70 frascos de polietileno de 5% com 100 mL - SISTEMA FECHADO

Caixa com 40 frascos de polietileno de 5% com 250 mL - SISTEMA FECHADO

Caixa com 24 frascos de polietileno de 5% com 500 mL - SISTEMA FECHADO

Caixa com 12 frascos de polietileno de 5% com 1000 mL - SISTEMA FECHADO

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INDIVIDUALIZADA.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO.

COMPOSIÇÃO:

Glicose 5%

Glicose anidra..............................................................5 g.*

*Equivalente a 5,5 g de glicose monoidratada

Expediente: Água para injetáveis q.s.p........................100 mL

Conteúdo calórico........................................................170 Kcal/L

OSMOLARIDADE.....................................................277,6 mOsm/L

pH................................................................................3,2 - 6,5

Glicose 25%

Glicose anidra..............................................................25 g.*

*Equivalente a 27,5 g de glicose monoidratada

Conteúdo calórico........................................................850 Kcal/L

OSMOLARIDADE.....................................................1387,94 mOsm/L

Glicose 50%

Glicose anidra.............................................................50 g.*

*Equivalente a 55 g de glicose monoidratada

Excipiente: Água para injetáveis q.s.p........................100 mL

Conteúdo calórico..................................................1700 Kcal/L

OSMOLARIDADE................................................2775,88 mOsm/L

pH...........................................................................3,2 - 6,5

Glicose 75%

Glicose anidra........................................................75 g.*

*Equivalente a 82,5 g de glicose monoidratada

Expediente: Água para injetáveis q.s.p..................100 mL

Conteúdo calórico..................................................2550 Kcal/L

OSMOLARIDADE...............................................4163,82 mOsm/L

pH..........................................................................3,2 - 6,5

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento da hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque

insulínico).

É destinado também para:

- restaurar os níveis de glicose sanguínea;

- tratamento da hipoglicemia alcoólica.

As soluções injetáveis de glicose nas concentrações de 5% são indicadas como fonte de água , calorias

e diurese osmótica. As soluções de glicose de 5% são indicadas em casos de desidratação, reposição ca

lórica, nas hipoglicemias (diminuição do nível de glicose no sangue) e como veículo para diluição de

medicamentos compatíveis. A solução de GLICOSE 5% é frequentemente a concentração empregada na

depleção de fluido, sendo usualmente administrada através de uma veia periférica. Já as soluções de gli

cose de concentrações mais elevadas, por serem hiperosmóticas, são usadas geralmente como uma fon

te preferida de carboidratos. Desta maneira, a glicose é a fonte preferida de carboidratos em regimes pa

renterais de nutrição, sendo frequentemente usada também em soluções de reidratação para prevenção

e/ou tratamento da desidratação, ocasionada pela diarréia.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

As injeções de glicose fornecem calorias e nutrientes, e são uma fonte de água para hidratação. A gli

cose é um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para o fornecimento de energia, dispen

sando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como fonte de energia, evitando acidose e cetose

resultante do seu metabolismo. A solução de glicose é capaz de induzir a diurese dependendo da con

dição clínica do paciente. A glicose prontamente metabolizada pode diminuir perdas de proteína e de

nitrogênio do corpo, promove a deposição do glicogênio e diminui ou impede a cetose se as doses

forem suficientemente fornecidas. A água é um constituinte essencial de todos os tecidos do corpo e

corresponde aproximadamente 70% do peso total do corpo. As exigências diárias do adulto normal

variam de dois a três litros. Em casos de desidratação, o líquido existente na solução, após a glicose

ser metabolizada, é em parte retida pelo organismo e o excesso excretado pelos rins. No entanto, quan

do estes não funcionam normalmente, como após uma intervenção cirúrgica, pode acarretar uma hipe

ridratação ou hiperglicemia, o que pode resultar em glicosúria e intoxicação hídrica, caracterizada por

irritabilidade mental e convulsões. As concentrações máximas no plasma de glicose ocorrem aproxima

damente 40 minutos após as doses em pacientes hipoglicêmicos. A glicose metabolizada através do

ácido pirúvico ou lático ao dióxido de carbono e à água com liberação de energia. Todas as células do

lular. Uma vez dentro da célula, a glicose é prontamente fosforilada, formando a glicose-6-fosfato, que

corpo são capazes de oxidar a glicose, sendo a mesma, a fonte principal de energia no metabolismo ce

Embora a solução de GLICOSE 50% seja usada geralmente para corrigir a hipoglicemia nos recém-nas

cidos e crianças, deve-se considerar que uma solução nesta concentração pode ser associada à morbi

dade e possível mortalidade, devendo a mesma ser substituída pela solução de GLICOSE 25%, para este

propósito. Em crianças de baixo peso corporal, a administração excessiva ou rápida da solução de

glicose pode resultar no aumento da osmolaridade do soro e numa possível hemorragia intracerebral.

A GLICOSE 25% é mais apropriada para o uso em recém-nascidos e lactantes mais velhos, sendo efi

caz na restauração dos níveis de glicose sanguínea e no controle dos sintomas decorrentes da hipo

glicemia, como tremores, apatia, cianose, apreensões, transpiração, apnéia (falta de ar) e hipotermia.

Além disso, a solução de glicose nesta concentração é uma fonte de carboidratos e calorias, sendo

ideal para estes tipos de pacientes, visto que, não irrita suficientemente quando administrada lenta

mente pela inserção da agulha. A solução GLICOSE 50% é mais hipertônica, e por isso, é indicada para

o tratamento da hipoglicemia de pacientes adultos (cuja etiologia realciona-se à hiperinsulinemia e

através da AcetilCOA. Requer por isso, constante equilíbrio entre as necessidades metabólicas do orga

nismo e sua oferta. O controle dos níveis glicêmicos é complexo e envolve mecanismos fisiológicos,

muitas enzimas e certamente, fatores hereditários e contingências ocasionais, não se podendo falar em

farmacocinética nos mesmos moldes usados para os fármacos em geral.

As soluções injetáveis de glicose são estéreis e apirogênicas e usadas no restabelecimento de fluido e

suprimento calórico. A solução de glicose é útil como fonte de água e calorias e é capaz de induzir diu

rese dependendo das condições clínicas do paciente. As soluções de glicose em concentrações isotôni

cas (solução parenteral de glicose 5%) são adequadas para manutenção das necessidades de água quan

do o sódio não não é necessário ou deve ser evitado.

As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser administradas simultaneamente a infusão de san

gue devida à possibilidade de coagulação.

O uso da solução de glicose e contra-indicado nas seguintes situações: hiperidratação, hiperglicemia

(aumento do nível de glicose no sangue). diabetes, acidose, desidratação hipotônica e hipopotassemia

(concentração de potássio abaixo do normal).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

As soluções de glicose hipertônicas jamais devem ser administradas pela via subcutânea, pois são

irritantes, podem distender o tecido e acarretar hipodermaclise e necrose. Aconselha-se a administra

ção por uma veia central maior, devido à hipertonicidade, ao risco para flebites e trombose.

Deve-se evitar extravasamento na administração.

A solução de glicose não deve ser usada como diluente para o sangue porque causa aglutinação dos

eritrócitose, provavelmente, hemólise. Da mesma maneira, as soluções de glicose sem eletrólitos

não devem ser administradas simultaneamente a infusão de sangue por causa da possibilidade de co

agulação. As soluções devem ser usadas com cuidado em pacientes com diabetes mellitus ou intole

rância a carboidratos, bem como em lactentes de mães diabéticas. No caso de pacientes com diabe

tes mellitus, a hiperglicemia pode ser causada pelo estresse fisiológico que ocorre durante o ataque

isquêmico, e consequentemente piora os danos isquêmicos cerebrais e danifica a recuperação.

Durante a isquemia cerebral, a hipóxia celular causa um deslocamento do metabolismo aeróbico para

o anaeróbico da glicose, que conduz á acidose lática intracelular que é tóxica à célula.

choque insulínico) e seus sintomas, como, transpiração, taquicardia, palpitações, tremores, dor de ca

beça, confusão, irritabilidade e apreensões. Da mesma maneira, a infusão intravenosa da solução, é ca

paz de fornecer carboidratos e calorias.

Deve-se considerar para fins administração, dados clínicos e laboratoriais, como níveis glicêmicos e

glicosúria (excesso de glicose na urina). Outro aspecto refere-se à suspensão abrupta de tratamentos

prolongados, condição em que se elevam os níveis de insulina circulante, podendo desencadear uma

hipoglicemia momentânea pós-suspensão. Deve-se ter cuidado também com a administração prolon

gada ou a infusão rápida de grandes volumes de soluções isosmóticas, devida a possível ocorrências

de edema pulmonar, hipopotassemia (concentração de potássio abaixo de normal), hiperidratação e

intoxicação hídrica, ocasionada pelo aumento do volume do líquido extracelular. A monitoração fre

quente de concentrações de glicose, de eletrólitos particularmente de potássio no plasma faz-se nece

ssário antes, durante e após a administração da solução de glicose.

A monitoração frequente de concentrações de glicose no plasma é necessária quando a glicose intra

venosa é administrada em pacientes pediátricos, particularmente nos recém-nascidos e nas crianças

com baixo peso ao nascer devido ao risco aumentado de hiperglicemia (aumento do nível de glicose

no sangue) / hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue).

A administração excessiva ou rápida da solução de glicose neste tipo de paciente pode causar aumen

to da osmolaridade do soro e uma possível hemorragia intracerebral.

Agir com precaução no fornecimento de carboidratos na presença de acidose por lactato, e também

nos pacientes com hipervolemia (sobrecarga de líquidos - aumento do volume sanguíneo), insuficiên

cia renal, obstrução do intervalo urinário ou descompensação cardíaca eminente.

As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com Diabetes mellitus

subclínica ou evidente, ou intolerância a carboidratos, bem como em lactantes de mães diabéticas.

A solução de GLICOSE 5% SF. é indicada em casos de desidratação, reposição calórica, nas hipoglice

hipoglicemias e como veículo para diluição de medicamento compatíveis é frequentemente a concen

concentração empregada na depleção de fluido, sendo usualmente administrada através de uma veia

periférica. A solução de GLICOSE 75% é utilizada no tratamento escletoterápico realizado por angio

logistas para microvarizes e telangiectasias.

A administração de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão

rápida pode causar hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue), assim como em pacientes

mal nutridos com deficiência de tiamina, intolerância a carboidratos, septicemia. A administração in

travenosa de glicose aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do complexo B po

de precipitar o desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke.

As soluções de glicose não devem ser administradas em pacientes com insuficiência renal e após ata

que isquêmico.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Estas soluções de glicose hipertônicas (concentração acima de 5% glicose) são contra-indicadas a paci

urina), e delirium tremens, casos nos quais há uma desidratação, síndrome de má absorção glicose-ga

lactose.

Devem ser usados com cuidado nos pacientes com diabetes mellitus, porque a infusão rápida pode

conduzir à hiperglicemia, assim como naqueles pacientes com má-nutrição, deficiência de tiamina,

intolerância ao carboidrato, sepsis, choque, ou trauma. Sugeriu-se que as soluções de glicose não

devem ser usadas depois que ataques isquêmicos agudos com a hiperglicemia, forem implicados em

aumentar os danos isquêmicos cerebral e danificarem a recuperação. O uso é também contra-indica

do aos pacientes com hipersensibilidade aos produtos do milho.

As infusões de glicose não de devem ser usadas rotineiramente após o ataque isquêmico, a menos que

indicadas especificamente, devido à infusões grandes que podem causar hiperglicemia. Uma hipocale

mia (diminuição da concentração de potássio no sangue) pode desenvolver-se durante a administração

parenteral de soluções hipertônicas de glicose.

As quantidades suficientes de potássio devem ser adici onadas às soluções de glicose administradas aos

pacientes em jejum com função renal boa.

logo se polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada. A glicose pode ser ainda convertida em gordura

entes com hemorragia intracranial ou intra-espinhal, anúria (diminuição ou ausência de eliminação de

Gravidez: Categoria C.

‘‘Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.’’

Uso em crianças, idosos e outros grupos de risco

Uso pediátrico

Um estudo placebo-controlado realizado em mulheres saudáveis, que se encontravam em estágio final

de gestação, verificou que a administração de 100g de glicose uma hora antes do fim da gestação, não

provocou nenhum efeito adverso nos níveis ácido-base do feto. Os fetos com malformação foram ex

cluídos. Entretanto, os autores advertiram que, em concentrações de glicose mais elevadas na mãe

(como pode ser encontrado em grávidas diabéticas), mudanças consistentes na acidose metabólica fe

tal podem ocorrer, e que o teste da tolerância da glicose pode também ser perigoso aos fetos com retar

do do crescimento.

O cuidado deve ser exercitado no tratamento dos neonatos, especialmente os neonatos precoces, cuja

função renal pode estar imatura e cuja habilidade de excretar cargas do líquido e do soluto pode estar

limitada.

Uso geriátrico

No geral, a seleção da dose para um paciente idoso deverá ser mais criteriosa.

Sabe-se que estas drogas são excretadas substancialmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas das

soluções de glicose pode ser maior nos pacientes com função renal comprometida. Os pacientes ido

sos são mais prováveis de ter a função renal diminuída, por isso, cuidado deve ser tomado na seleção

da dose, e pode ser útil monitorar a função renal.

Interações medicamentosas

Não são conhecidas interações medicamentosas.

Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das soluções de glicose com outras

medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou precipitação ime

diatamente após a mistura, antes e durante a administração.

Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico.

‘‘Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum medicamento.’’

‘‘Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.’’

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

A exposição de produtos ao calor deve ser evitada. Conservar a temperatura ambiente (15º e 30ºC).

Proteger da Luz e Umidade.

O cuidado dever exercitado no tratamento dos neonatos, especialmente os neonatos precoces, cuja fun

ção renal pode estar imatura e cuja habilidade de excretar cargas do líquido e do soluto pode estar limi

tada. As concentrações de glicose do soro devem ser monitoradas frequentemente quando a solução de

glicose é prescrita aos pacientes pediátricos, particularmente os neonatos e crianças de baixo peso cor

poral. Uso em idosos: Uma avaliação da literatura atual não revelou nenhuma experiência clínica que

identifica diferenças nas respostas entre os pacientes idosos e mais novos. No geral a seleção da dose

para um paciente idoso deve ser cautelosa. Sabe-se que estas drogas são excretadas substancialmente

pelos rins, e o risco de reações tóxicas a estas drogas pode ser maior nos pacientes com função renal

danificada. Os pacientes idosos são mais prováveis de ter função renal diminuída, por isso, cuidado de

ve ser tomado na seleção da dose, e pode ser útil monitorar a função renal.

A avaliação clínica e as determinações periódicas do laboratório são necessárias para monitorar mu

danças no contrapeso, nas concentrações do eletrólito, e no contrapeso do fluído ácido-base durante a

terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente autorizar tal avaliação.

O uso da solução de glicose é indicada para correção de hipoglicemia (diminuição do nível de glicose

no sangue) infantil. Podendo ser utilizada em nutrição parenteral de crianças.

A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com cuidado em pacientes

pediátricos, particularmente recém-nascidos e nas crianças com baixo peso ao nascer porque aumenta

o risco de hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue) /hipoglicemia (diminuição do nível

de glicose no sangue).

A solução de glicose pode ser administrada em pacientes diabéticos, mesmo que coma, porém, é fun

damental o controle adequado da cetose e, se necessário, deve-se recorrer a administração de insulina.

A avaliação clínica e as determinações laboratoriais e periódicas são necessárias para monitorar mudan

ças em concentrações de glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos duran

te a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente permita a avaliação.

As frequentes determinações laboratoriais e a avaliação clínica são essenciais para monitorar as mudan

ças em concentrações da glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólito duran

te a terapia parenteral prolongada.

Quando uma solução hipertônica é administrada perifericamente, a agulha deve ser pequena e levemen

te infundida dentro do lúmen de uma veia central grande para minimizar a irritação venosa. Evite com

cuidado a infiltração. No tratamento de emergência da hipoglicemia, pode ser necessário usar uma veia

periférica, mas a solução deve ser administrada levemente e com bastante cuidado: uma taxa sugerida

par a GLICOSE 50% em tais circunstâncias é 3 mL/minuto. A administração fluida deve ser baseada em

exigências calculadas do líquido da manutenção ou de recolocação para cada paciente. Para estabilizar

os níveis de glicose sanguínea, infusão intravenosa contínua subsequente de glicose a 10%.

Duração do tratamento a critério médico.

Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação.

‘‘Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.’’

‘‘Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.’’

Após aberto, usar imediatamente. Depois de aberto este medicamento, por ser de caráter estéril, não

se pode em hipótese alguma a guarda e conservação das soluções utilizadas, devendo as mesmas se

rem descartadas. Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visu

almente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações

na embalagem primária. Não utilizar se detectadas ou algum tipo de precipitado. Este medicamento é

um líquido, incolor e inodoro. Isento de partículas estranhas.

‘‘Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.’’

‘‘Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.’’

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O preparo da Solução Parenteral deve obedecer à prescrição, precedida de criteriosa avaliação, pelo

farmacêutico, da compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que possam ocorrer

entre os seus componentes.

A solução deve ter uso intravenoso e individualizado.

Antes de serem administradas as soluções devem ser inspecionadas visualmente para se observar a

presença de partículas, turvação na solução, fissura e quaisquer violações na embalagem primária.

A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clí

nicas do paciente e das determinações em laboratório. As concentrações de glicose no plasma devem

ser monitoradas, a taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria (presença do excesso de

glicose na urina) é 0,5/Kg de peso corporal/hora. No entanto, o ideal é que a solução de glicose intra

venosa seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 6 a 7mg/Kg/minuto.

GLICOSE 5%: Na utilização de Glicose 5%, a velocidade de infusão varia consideravelmente, mas, em

qualquer caso, aconselha-se que a velocidade máxima de infusão fique em torno de 0,5g/Kg de peso

corporal/hora, em períodos não inferiores a 24 horas. No entanto, o ideal é que a solução de glicose

seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 6 a 7mg/kg/min.

GLICOSE 25% e 50%: Adultos: em hipoglicemia induzida por insulina, 10 a 25g de Glicose 50% (equi

valente a 20 e 50mL de solução, respectivamente), repetindo-se a dose em casos graves. Recém-nas

cidos: 0,25 a 0,50g/Kg/dose (5 a 10mL a 25% em lactentes de 5kg) para controlar hipoglicemia sinto

mática aguda, por injeção intravenosa lenta. Lactentes crianças maiores: em casos graves de lactentes

maiores, podem ser necessárias doses mais altas repetidas até 10 ou 12mL de Glicose a 25%.

GLICOSE 75%: No tratamento escleroterápico para microvarizes e telangiectasias, a solução de glicose

deve ser injetada lentamente com o mínimo de pressão, utilizando volume médio de 0,1 a 0,3mL por

punção. A aplicação de uma quantidade maior num único ponto pode levar ao refluxo para o sistema

arteríolo-capilar e à necrose isquêmica. Ao término de cada punção, para evitar refluxo, uma bolinha

de algodão presa a uma tira adesiva deve ser colocada sobre o ponto de punção. A avaliação clínica e

as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar mudanças em concentrações

da glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral

prolongada ou sempre que a condição do paciente permitir tal avaliação.

Modo de usar Soluções Parenterais de Pequeno Volume:

1. Destaque a ampola plástica de acordo com o movimento de cima para baixo como na figura abaixo;

2. Empurre o lacre em um movimento de 45º e o gire para rompê-lo;

3. Introduza uma seringa estéril na abertura de sucção da ampola plástica;

4. Com a ampola plástica voltada para cima realize a transferência da solução para a seringa.

1. 2.

3. 4.

Modo de usar Soluções Parenterais de Grande Volume:

1. Romper o lacre de segurança, através de uma rotação no sentido horário;

2. Conectar o equipo no sítio de inserção;

3. Adicionar medicamento, através de seringa e agulha estéril, no sítio apresentado na figura abaixo;

4. Retirar solução do sítio demonstrado na figura abaixo, com auxílio de seringa e agulha estéreis.

Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for

observado vazamento de solução descartar a embalagem, pois a esterilidade pode estar comprometi

da.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

‘‘Em casos de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-den

tista.’’

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A injeção de soluções de glicose hiperosmótica pode causar confusão mental, dor local, irritação da

veia, tromboflebites, necroses locais do tecido, reação febril, infecção no local da injeção, trombose

venosa e extravasamento. Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de degradação pre

sentes após autoclavação, ou à técnica incorreta da administração. Devido à maior possibilidade de

causar irritação, a administração das soluções de GLICOSE 25% e 50%, deve ser realizada em veias cen

trais maiores. A infusão intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de distúrbios do líquido e ele

trólitos incluindo a hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue), o hipomagnese

mia (diminuição da concentração de magnésio no sangue) e a hipofosfatemia (diminuição da concen

tração de fosfato no sangue). A administração prolongada ou a infusão rápida de volumes grandes de

soluções hiperosmóticas pode resultar na desidratação, síndrome hiperosmolar e glicosúria (excreção

de glicose na urina), em consequência da hiperglicemia induzida. As reações adversas acima relatadas

são comuns tanto nos recém-nascidos e crianças maiores, como nos adultos submetidos ao tratamento

episódico de hipoglicemia. com soluções de glicose. Se uma reação adversa ocorrer, interrompa a in

fusão, avalie o paciente e institua contramedidas terapêuticas apropriadas. ‘‘Informe ao seu médico,

cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medica

mento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.’’

As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração e incluem respos

ta febril, infecção no ponto de injeção, trombose venosa ( é a formação de um coágulo sanguíneo

‘ trombo’’ em uma veia profunda) ou flebite (inflamação e coagulação numa veia superficial) irradian‘

do-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e hipervolemia (sobrecarga de líquidos - aumento

do volume sanguíneo). Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, aplicar te

rapêutica corretiva apropriada e guardar o restante da solução para posterior investigação, se necessá

rio.

Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de degradação presentes após autoclavação.

A solução e acondicionada em frascos em SISTEMA FECHADO para administração intravenosa

usando equipo estéril. Atenção: não usar embalagens primárias em conexões em série. Tal procedi

mento pode causar embolia gasosa devido ao ar residual aspirado da primeira embalagem antes que

a administração de fluído da segunda embalagem seja completada.

NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO

PRODUTO.

Bula do Solucao de Glicose
Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.