Tobracort: Preços , Genéricos e Para que serve?

Tobracort é um medicamento seu princípio ativo é dexametasona + tobramicina , é fabricado por União Química e é necessário apresentar receita no momento da compra.

• Bula do Tobracort para profissionais
• Bula do Tobracort para pacientes

Indicações: TOBRACORT é indicado nas condições inflamatórias oculares sensíveis a esteroide e onde exista infecção ocular bacteriana superficial ou o risco de infecção ocular bacteriana, nas condições inflamatórias da conjuntiva palpebral e bulbar, córnea e segmento anterior do globo ocular, uveíte anterior crônica e traumas na córnea causados por queimaduras químicas, térmicas ou por radiação, e em casos de corpos estranhos.

Contraindicações: Este medicamento é contraindicado para pessoas que tenham sensibilidade (alergia) conhecida a qualquer componente da fórmula, ceratite epitelial por herpes simples, vaccínia, varicela e muitas outras doenças virais da córnea e conjuntiva, infecções oculares por micobactérias, doenças micóticas oculares, uso de lentes de contato se tiver sinais ou sintomas de infecção bacteriana ocular, menores de 2 anos de idade.

Como este medicamento funciona: Os corticoides atuam suprimindo a resposta inflamatória a uma variedade de agentes e, provavelmente, retardam o processo de cicatrização.

Como usar: Aplicar aproximadamente 1,5 cm da pomada no saco conjuntival até 3 ou 4 vezes por dia.

Fonte: Bula Completa do medicamento "TOBRACORT" da União Química Farmacêutica Nacional S.A.

A dexametasona é um medicamento pertencente à classe dos corticosteroides, que são hormônios esteroides produzidos naturalmente pelas glândulas suprarrenais. A dexametasona é uma forma sintética (artificial) do hormônio corticosteroide chamado cortisona. Abaixo estão informações importantes sobre a dexametasona:

Indicações:
A dexametasona é usada para tratar uma variedade de condições médicas devido às suas propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras. As principais indicações incluem:
- Redução da inflamação em condições como artrite, alergias, asma e dermatite.
- Supressão de reações imunológicas excessivas, como alergias graves, doenças autoimunes e rejeição de órgãos transplantados.
- Alívio de sintomas em condições respiratórias, como asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
- Tratamento de edema cerebral, uma condição em que há acúmulo de líquido no cérebro.
- Controle de náuseas e vômitos causados por quimioterapia em pacientes com câncer.

Mecanismo de Ação:
A dexametasona age inibindo a inflamação e suprimindo o sistema imunológico. Ela reduz a produção de substâncias químicas pró-inflamatórias e evita que o sistema imunológico responda a estímulos que desencadeiam inflamação. Isso ajuda a aliviar sintomas como dor, inchaço e vermelhidão.

Formas de Administração:
A dexametasona está disponível em várias formas, incluindo comprimidos, injeções intramusculares ou intravenosas, cremes ou pomadas tópicas, colírios e soluções orais. A forma e dosagem específicas variam de acordo com a condição tratada.

Efeitos Colaterais:
O uso de dexametasona pode estar associado a vários efeitos colaterais, especialmente quando usada em doses elevadas ou por longos períodos. Alguns efeitos colaterais comuns incluem:
- Ganho de peso.
- Aumento do apetite.
- Retenção de líquidos.
- Hipertensão arterial.
- Mudanças de humor, insônia ou irritabilidade.
- Fraqueza muscular.
- Afinamento da pele.
- Aumento do risco de infecções.

Precauções:
- A dexametasona não deve ser usada em caso de alergia à substância ativa ou a outros corticosteroides.
- Seu uso deve ser cuidadosamente monitorado em pacientes com diabetes, hipertensão, úlceras pépticas, infecções fúngicas ou bacterianas não controladas, entre outras condições.
- Não deve ser interrompida abruptamente, pois isso pode levar a sintomas de retirada. A dose deve ser reduzida gradualmente sob supervisão médica.

Contraindicações:
A dexametasona é contraindicada em pacientes com infecções fúngicas sistêmicas não tratadas, hipersensibilidade à dexametasona ou qualquer componente da fórmula, entre outras condições.

É importante que a dexametasona seja usada estritamente de acordo com as instruções do médico ou as orientações da bula, pois seu uso indevido ou prolongado pode estar associado a efeitos colaterais graves. Em caso de dúvidas ou efeitos colaterais indesejados, é fundamental consultar um médico ou profissional de saúde.

A tobramicina é um antibiótico da classe dos aminoglicosídeos amplamente utilizado no tratamento de infecções bacterianas, principalmente infecções oculares e pulmonares. É um princípio ativo eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas, incluindo Pseudomonas aeruginosa.

A tobramicina age inibindo a síntese de proteínas bacterianas, interferindo na leitura do código genético durante a tradução do RNA mensageiro em proteínas. Dessa forma, impede o crescimento e a proliferação das bactérias, levando à sua morte.

No caso das infecções oculares, a tobramicina é frequentemente utilizada na forma de colírio para tratar conjuntivites bacterianas, ceratites e úlceras corneanas causadas por organismos susceptíveis.

Já no tratamento de infecções pulmonares, a tobramicina pode ser administrada por via inalatória por meio de nebulização. É indicada principalmente para pacientes com fibrose cística ou bronquiectasias, que são mais propensos a infecções recorrentes por Pseudomonas aeruginosa.

A tobramicina pode apresentar alguns efeitos colaterais, como irritação ocular, vermelhidão, coceira e inchaço nas pálpebras quando usada como colírio. Em casos mais raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, como dificuldade respiratória e urticária. Quando administrada por via inalatória, pode causar tosse, rouquidão e broncoespasmo em alguns pacientes.

É importante ressaltar que a tobramicina deve ser utilizada apenas sob prescrição médica, respeitando as dosagens e a duração do tratamento indicados. Além disso, o uso inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, tornando os medicamentos menos eficazes no futuro. Portanto, é fundamental seguir corretamente as orientações médicas e evitar a automedicação.

Alergias e infecções são duas condições de saúde distintas, mas ambas podem afetar o bem-estar de uma pessoa. Aqui estão algumas informações sobre cada uma delas:

Alergias:
- As alergias são uma resposta anormal do sistema imunológico a substâncias inofensivas, conhecidas como alérgenos. Os alérgenos podem incluir pólen, ácaros, pelos de animais, alimentos, medicamentos, venenos de insetos e substâncias químicas, entre outros.
- Quando uma pessoa alérgica é exposta a um alérgeno, o sistema imunológico reage exageradamente, liberando substâncias químicas, como histamina, que causam uma variedade de sintomas alérgicos, como espirros, coriza, coceira, inchaço, erupções cutâneas, falta de ar e, em casos graves, anafilaxia.
- O tratamento das alergias geralmente envolve evitar o alérgeno, tomar medicamentos antialérgicos, como anti-histamínicos, e, em alguns casos, imunoterapia (vacinas de alergia) para reduzir a sensibilidade a alérgenos específicos.

Infecções:
- Infecções são causadas pela invasão de organismos patogênicos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, no corpo. Esses patógenos podem causar uma série de doenças, desde infecções leves até infecções graves.
- Os sintomas de uma infecção variam de acordo com o patógeno e a área afetada, mas podem incluir febre, dor, inchaço, inflamação, erupções cutâneas, fadiga, tosse e muitos outros.
- O tratamento de infecções depende do tipo de patógeno envolvido. Para infecções bacterianas, podem ser prescritos antibióticos. As infecções virais geralmente não respondem a antibióticos, mas podem requerer tratamento sintomático. As infecções fúngicas podem ser tratadas com antifúngicos, e as infecções parasitárias podem exigir medicamentos específicos.

É importante distinguir entre alergias e infecções, pois o tratamento e a gestão são diferentes. Alergias são reações do sistema imunológico a alérgenos inofensivos, enquanto as infecções são causadas por agentes infecciosos. Se você estiver sofrendo de sintomas que suspeita serem relacionados a alergias ou infecções, é aconselhável procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

A União Química é uma empresa multinacional com capital 100% brasileiro que atua no setor farmacêutico há mais de oito décadas. Ela é reconhecida como uma das dez maiores e mais sólidas empresas da indústria farmacêutica no Brasil.

A história da União Química remonta a 1936, quando foi fundado o Laboratório Prata. Em 1970, o empreendedor João Marques de Paulo adquiriu o laboratório e deu origem à União Química Farmacêutica Nacional. Desde o início de sua criação, a empresa manteve uma visão voltada para o futuro e o crescimento.

A União Química possui uma estrutura organizacional dividida em duas grandes áreas de atuação:

1. Saúde Humana: Nesta divisão, a União Química desempenha um papel de destaque no mercado farmacêutico, abrangendo quatro unidades de negócio distintas:
- Hospitalar
- Farma (incluindo OTC, Marcas e Genéricos)
- Genom (Prescrição Médica)
- Outsourcing

2. Saúde Animal (Agener): A União Química também atua no mercado veterinário com sua divisão de Saúde Animal, que engloba diferentes segmentos, incluindo Animais de Companhia (PET), Animais de Produção (Bovinos, Ovinos, Caprinos, Equinos e Suínos) e Reprodução Animal.

Durante sua trajetória, a empresa consolidou sua atuação por meio de aquisições significativas, adquirindo diversos laboratórios, marcas e linhas de produtos. Além disso, estabeleceu parcerias estratégicas tanto no Brasil quanto no exterior, o que contribuiu para sua posição de destaque na indústria farmacêutica nacional. A União Química continua a desempenhar um papel importante na promoção da saúde humana e animal por meio de seus produtos e serviços.

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