Livial: Preços , Genéricos e Para que serve?

Livial é um medicamento seu princípio ativo é tibolona , é fabricado por Schering-Plough e é necessário apresentar receita no momento da compra.

• Bula do Livial para profissionais
• Bula do Livial para pacientes

Indicações:
- LIVIAL® é indicado para o tratamento dos sintomas resultantes da deficiência de hormônio (estrogênio) em mulheres na pós-menopausa, com mais de um ano de menopausa. Também é indicado para a prevenção da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com alto risco de fraturas, no caso de intolerância ou contraindicação ao uso de outros medicamentos aprovados para a prevenção da osteoporose.

Contraindicações:
- Não use LIVIAL® se estiver grávida ou achar que pode engravidar; estiver amamentando; tiver ou teve câncer de mama ou se houver suspeita de câncer de mama; tiver ou se houver suspeita de que tenha tumores dependentes de estrogênio, tal como o câncer de endométrio; tiver sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado pelo seu médico; entre outras condições listadas na bula.

Como funciona:
- LIVIAL® pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como Terapia de Reposição Hormonal (TRH). Na menopausa, o organismo da mulher interrompe a produção do hormônio feminino, o estrogênio. Assim, a mulher pode apresentar os sintomas característicos da menopausa como ondas de calor, suores noturnos, irritação vaginal, depressão e perda do desejo sexual. LIVIAL® é um medicamento de reposição hormonal que pode ser utilizado para proporcionar alívio das queixas resultantes da menopausa.

Como usar:
- Dose: tomar 1 comprimido ao dia, com um pouco de água ou outro líquido, e, preferivelmente sempre à mesma hora do dia. As cartelas de LIVIAL® são marcadas com os dias da semana. Inicie tomando o comprimido marcado com o dia certo da semana. Por exemplo, se for segunda-feira, tome o comprimido marcado “SEG” na parte superior da cartela. Siga os dias da semana até que a cartela esteja vazia. Comece a próxima cartela no dia seguinte. Não interrompa o tratamento entre as cartelas ou entre as embalagens. LIVIAL® não deve ser tomado antes que tenham passado 12 meses desde sua última menstruação natural.

A Tibolona é um princípio ativo utilizado em medicamentos hormonais destinados ao tratamento dos sintomas da menopausa. Ela age como um modulador seletivo dos receptores de estrogênio, progesterona e andrógenos, ajudando a regular o equilíbrio hormonal no organismo feminino.

Entre os sintomas mais comuns da menopausa estão os fogachos (ondas de calor), a secura vaginal, a irritabilidade e a insônia. A Tibolona ajuda a reduzir a intensidade e frequência desses sintomas, proporcionando alívio para as mulheres durante esse período de transição hormonal.

É importante destacar que a Tibolona deve ser prescrita por um médico, de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Além disso, seu uso pode apresentar alguns efeitos colaterais, como náuseas, dor de cabeça, alterações no apetite e alterações no padrão menstrual.

Portanto, antes de iniciar qualquer tratamento com Tibolona ou qualquer outro medicamento hormonal, é fundamental buscar orientação médica e seguir corretamente as recomendações prescritas pelo profissional de saúde.

A reposição hormonal é um tratamento médico que envolve a administração de hormônios sintéticos ou hormônios naturais para compensar a deficiência de hormônios no corpo, geralmente relacionada ao envelhecimento ou a condições médicas específicas. A reposição hormonal é frequentemente utilizada para aliviar os sintomas da menopausa nas mulheres e para tratar condições médicas em ambos os sexos. Abaixo, estão algumas informações importantes sobre a reposição hormonal:

Aplicações Comuns da Reposição Hormonal:

1. Menopausa: A reposição hormonal é frequentemente utilizada para tratar sintomas da menopausa, como ondas de calor, suores noturnos, insônia, secura vaginal e alterações de humor. As opções incluem terapia de reposição hormonal (TRH) com estrogênio e progesterona, ou TRH com apenas estrogênio, dependendo da situação de cada paciente.

2. Andropausa: Em homens mais velhos, a reposição de testosterona pode ser usada para tratar sintomas como fadiga, diminuição da libido e depressão associados à diminuição dos níveis de testosterona.

3. Distúrbios da Tiróide: Pacientes com distúrbios da tiróide, como hipotireoidismo, podem receber reposição hormonal na forma de hormônios tireoidianos para normalizar a função da glândula tireoide.

4. Osteoporose: Para mulheres pós-menopáusicas com alto risco de fraturas ósseas, a terapia de reposição hormonal pode ser usada para fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose.

5. Câncer de Próstata: Em alguns casos, a terapia de reposição hormonal é usada para tratar o câncer de próstata, inibindo a produção de testosterona que alimenta o crescimento do tumor.

Formas de Reposição Hormonal:

1. Terapia de Reposição Hormonal (TRH): Envolve a administração de estrogênio e, em alguns casos, progesterona, por meio de pílulas, adesivos, cremes, géis ou injeções.

2. Reposição de Testosterona: Usada principalmente em homens com baixos níveis de testosterona. Pode ser administrada por injeções, géis ou adesivos.

3. Reposição de Hormônio da Tireoide: Envolve a administração de hormônios tireoidianos sintéticos em forma de comprimidos.

Riscos e Considerações:

- A reposição hormonal pode estar associada a riscos e efeitos colaterais, dependendo do tipo de hormônio usado e da dosagem.
- A decisão de iniciar a reposição hormonal deve ser tomada em consulta com um médico, levando em consideração a avaliação do risco-benefício individual.
- A duração da terapia também deve ser discutida com um médico, pois pode variar dependendo da condição médica.

A reposição hormonal é uma opção de tratamento valiosa para muitas condições médicas, mas deve ser usada com cuidado e sob orientação médica. Os benefícios e riscos devem ser cuidadosamente considerados para determinar a abordagem mais adequada para cada indivíduo. É importante discutir suas preocupações e objetivos com um médico especializado em endocrinologia ou ginecologia antes de iniciar qualquer forma de reposição hormonal.

A história da Schering-Plough é interessante e ilustra o desenvolvimento de muitas empresas farmacêuticas no cenário internacional ao longo do tempo. Fundada em 1851, com origens na Alemanha, a empresa inicialmente era chamada de SCHERING. Após o final da Segunda Guerra Mundial, os bens alemães fora do território alemão foram leiloados nos países aliados e do Eixo. A SCHERING manteve seu nome e estrutura societária em muitos desses países, mas nas nações aliadas, principalmente nos Estados Unidos, foi adquirida pelos acionistas americanos e passou a se chamar SCHERING-PLOUGH.

No Brasil, a SCHERING também foi adquirida pelo grupo liderado por Assis Chateaubriand na década de 1960 e, posteriormente, vendida aos americanos, tornando-se uma filial da SCHERING-PLOUGH americana.

Em 2009, a Schering-Plough se fundiu com a Merck & Co., e a empresa foi adquirida pela Merck, tornando-se uma subsidiária. Esse tipo de consolidação e fusão é comum na indústria farmacêutica, pois as empresas buscam parcerias estratégicas e fusões para fortalecer suas posições no mercado global e expandir suas ofertas de produtos. A Merck & Co. continua sendo uma empresa farmacêutica líder em todo o mundo.

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