Princípio Ativo Levodopa copiar link

Levodopa (L-DOPA)

Informações Gerais

🔹 Classe Farmacológica: Precursor da dopamina
🔹 Indicações Principais: Doença de Parkinson, parkinsonismo secundário
🔹 Via de Administração: Oral (comprimidos, cápsulas)
🔹 Disponibilidade: Medicamento de controle especial

Mecanismo de Ação

✅ Conversão em Dopamina:

• A levodopa atravessa a barreira hematoencefálica e é convertida em dopamina no cérebro.
• Repõe os níveis de dopamina, melhorando os sintomas motores.

✅ Combinação com Carbidopa/Benserazida:

• Inibidores da dopa-descarboxilase periférica, aumentando a biodisponibilidade cerebral.

Efeitos Terapêuticos

📌 Melhora dos Sintomas Motores:

• Rigidez muscular
• Tremores
• Bradicinesia (lentidão dos movimentos)

Efeitos Adversos

⚠️ Comuns:

• Náuseas, vômitos
• Hipotensão ortostática
• Discinesias (movimentos involuntários)

⚠️ Graves (com uso prolongado):

• Flutuações motoras ("on-off")
• Alucinações, psicose
• Síndrome de desregulação dopaminérgica

Interações Medicamentosas

🚫 Inibidores da MAO (não seletivos): Risco de crise hipertensiva
🚫 Antipsicóticos típicos: Reduzem a eficácia (bloqueio dopaminérgico)
🚫 Suplementos de ferro: Diminuem absorção da levodopa

Posologia e Administração

📋 Dose Inicial: 50–100 mg, 3–4x/dia (ajustar conforme resposta)
📋 Uso com Alimentos: Evitar refeições ricas em proteínas (reduz absorção)

Monitoramento

🔍 Sinais de Eficácia: Melhora da mobilidade e redução de tremores
🔍 Efeitos Adversos: Discinesias, alterações cognitivas

Considerações Especiais

• Uso Crônico: Pode perder eficácia com o tempo ("fenômeno wearing-off").
• Gestação e Lactação: Categoria C (risco potencial).

Tabela Resumo

📌 Nota: A levodopa é o tratamento mais eficaz para o Parkinson, mas requer ajuste de dose e acompanhamento rigoroso.