Princípio Ativo Glimepirida

Glimepirida

Informações Gerais

Categoria Antidiabético Oral (Sulfonilureia de 3ª Geração)
Classe Hipoglicemiante Oral
Mecanismo Estimula a liberação de insulina pelas células β pancreáticas
Indicação Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2)

Dados Farmacológicos

Biodisponibilidade 100% (Absorção completa)
Ligação Proteica >99%
Meia-vida 5–9 horas
Excreção Renal (60%) e Biliar (40%)

Posologia

Dose Inicial 1–2 mg/dia (ajustar conforme glicemia)
Dose Máxima 8 mg/dia
Administração Via oral, 1x/dia (preferencialmente no café da manhã)

Efeitos Adversos (≥1% dos pacientes)

  • Hipoglicemia (⚠️ risco aumentado em idosos e insuficiência renal)
  • Gastrointestinais: Náusea, vômito, diarreia
  • Dermatológicos: Erupções cutâneas, prurido
  • Sistêmicos: Tontura, cefaleia

Interações Medicamentosas

Interação Efeito
β-bloqueadores Mascara sintomas de hipoglicemia
AINEs, Sulfonamidas ↑ Risco de hipoglicemia
Corticoides, Diuréticos ↓ Eficácia da glimepirida

Contraindicações

  • Alergia a sulfonamidas ou sulfonilureias
  • Diabetes Tipo 1 (DM1) ou cetoacidose diabética
  • Gravidez e lactação (Classe C)
  • Insuficiência hepática/renal grave

Monitoramento

  • Glicemia capilar (evitar hipoglicemia)
  • Hemoglobina Glicada (HbA1c) (a cada 3–6 meses)
  • Função renal/hepática (em uso prolongado)

Formas Farmacêuticas

  • Comprimidos: 1 mg, 2 mg, 4 mg

Cuidados Especiais

  • Evitar álcool (↑ risco de hipoglicemia ou reação dissulfiram-like)
  • Pacientes idosos requerem dose reduzida
  • Combinar com dieta e exercícios para melhor controle glicêmico

📌 Nota: Ajustes posológicos devem ser individualizados conforme resposta terapêutica e perfil do paciente.

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Diamellitis é um medicamento Similar seu princípio ativo é glimepirida


A glimepirida é um princípio ativo utilizado no tratamento do diabetes mellitus tipo 2. Ela pertence à classe das sulfonilureias, que são medicamentos que estimulam o pâncreas a produzir insulina. A insulina é responsável por regular os níveis de glicose no sangue, e a glimepirida ajuda a controlar a glicemia.

A glimepirida age principalmente estimulando as células beta do pâncreas a secretarem insulina. Além disso, ela também aumenta a sensibilidade dos tecidos periféricos à ação da insulina e reduz a produção de glicose pelo fígado.

É importante ressaltar que a glimepirida não é indicada para o tratamento do diabetes tipo 1, pois nesses casos o pâncreas não produz insulina. Além disso, seu uso deve ser acompanhado de uma dieta adequada e prática regular de exercícios físicos para obter melhores resultados no controle da glicemia.

Como todo medicamento, a glimepirida pode apresentar efeitos colaterais, como hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), náuseas, vômitos, diarreia, tonturas e reações alérgicas. É importante que o paciente sempre siga as orientações médicas e informe o profissional sobre possíveis reações adversas.

A dosagem da glimepirida varia de acordo com as necessidades de cada paciente, sendo individualizada pelo médico. É importante seguir rigorosamente a prescrição médica e realizar exames de controle da glicemia regularmente.

Em caso de gravidez, aleitamento materno, insuficiência renal ou hepática grave, é necessário avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios do uso da glimepirida, sempre com acompanhamento médico.

A glimepirida pode interagir com outros medicamentos, como alguns antibióticos, antifúngicos, anticoagulantes, diuréticos, entre outros. Por isso, é importante informar ao médico todos os medicamentos em uso antes de iniciar o tratamento com a glimepirida.

Em resumo, a glimepirida é um princípio ativo utilizado no tratamento do diabetes mellitus tipo 2, que atua estimulando a produção de insulina pelo pâncreas e aumentando a sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina. Seu uso deve ser sempre acompanhado e orientado por um profissional de saúde.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.